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Apostila de Bioquímica

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BIOQUÍMICA
Sofia Azevedo ATM 25 
Sofia Azevedo - PUCRS - ATM 25
Manual de sobrevivência à Bioquímica:
1. Introdução ao metabolismo
2. Processos Metabólicos 
	 A. Respiração celular
	 B. Via das Pentoses
	 C. Glicogênio (síntese e degradação)
	 D. Gliconeogênese
3. Metabolismo dos carboidratos
4. Metabolismo do lipídeos
	 A. Lipogênese
	 B. Lipólise 
	 C. Corpos cetogênicos
	 D. Colesterol 
	 E. Lipoproteínas de transporte
	 F. Revisão Lipídeos
5. Metabolismo do aminoácidos
	 A. Patologias envolvidas
	 B. Metabolismo de Purinas e Pirimidinas
6. Diabete Melito
7. Metabolismo do músculo em exercício e repouso
8. Toxicidade do oxigênio
9. Vitaminas
	 

2
Sofia Azevedo - PUCRS - ATM 25
Introdução ao metabolismo
• Retiramos energia química de macromoléculas: Carboidratos, proteínas e 
gorduras. Uma vez que não produzimos glicose.
• Micronutrientes auxiliam o metabolismo e as suas funções, podem agir 
como co-fator de algumas reações.
• Transformamos esse macronutrientes em ATP que é usada nas reações de 
biossíntese, ex as ligases gastam energia química para sintetizar. 
Transporte ativo e termogênese também utilizam.
• Destoxificação é um tipo de reação de biotransformação, por exemplo de 
fármacos, também usa ATP.
• ATP -> ADP+ P. Ele é um nucleotídeo de 3 fosfatos, sua quebra libera 
energia química. A produção de ATP no organismo é constante, porque 
sempre precisamos ter ATP. Mas a conversão dos alimentos em energia 
química não é 100%, perdemos muito para o calor. Assim, temos 33% só 
que vira ATP.
• Reações: Ocorrem por meio de enzimas e constituem as vias metabólicas, 
as quais são classificadas como catabólicas ou anabólicas. Catabólicas: 
aquelas que quebram moléculas complexas liberando energia - quebra do 
glicogênio- e anabólicas sintetizam moléculas consumindo energia -síntese 
de proteínas. 
Como produzir ATP? 
	 -> Glicólise Aeróbica: transformar macromoléculas em Acetil-CoA (oxidação do piruvato), que em 
seguida vai para o Ciclo de Krebs que remove sua energia química, e a energia vai ser utilizada para 
sintetizar o ATP na cadeia de transporte de elétrons e na fosforilação oxidativa.
	 -> Glicólise Anaeróbica: gera 2 ATP, conversão do piruvato em lactato. & Fosfocreatina (gera 1 ATP)
• O que comemos em excesso transformamos em Glicogênio e Triacelglicerol. O glicogênio é uma reserva 
de glicose e triacilglicerol de ácidos graxos. O glicogênio representa 0,6% da reserva de energia, já o 
triacilglicerol 85%que é a principal reserva energética.
• Glicogênio: glicoses alfa 1,4 linear e as ligações alfa 1,6 formam as ramificações do glicogênio. Isso 
aumenta a capacidade de armazenamento e se fosse linear demoraria muito tempo para metabolizar. 
Armazenamos no músculo e no fígado. Glut-4 e Glut-2
	 -> O 2 pode exportar além de receber a glicose, o que determina seu papel essencial para a 
glicemia.
	 -> O músculo não ajuda na glicemia pois não têm Glut exportador de glicose nem a enzima G6F 
(regula a gliconeogênese)
	 -> A quebra de glicogênio no fígado é responsável pela manutenção da glicose sanguínea ou seja 
a glicemia.
 
• Gliconeogênese: aminoácidos, glicerol e lactato. Fígado ( 90%) e os rins transforma em glicose. 
• Ela é a única que consegue converter em glicose livre: glucose6-phosphatase enzima regulatória. No 
fígado temos essa enzima, podendo manter a glicemia estável. Os rins também são importante para a 
gliconeogênese. 
• Tecido adiposo: principal do triacilglicerol no organismo, saturados.
• Reserva de proteína é nos músculos.
Controle das rotas bioquímicas e equilíbrio:
1) Nível sanguíneo de nutrientes (glicose)
2) Hormônios (insulina e glucagon)
3) Impulso nervoso
Hormônios: 
• Normalmente, esses últimos 3 são opostos as reações que a 
insulina estimula.
• Adrenalina ativa a quebra do glicogênio, forma rápida de aumentar a glicemia. 
Inibe a secreção de insulina pelo pâncreas e estimula a liberação de glucagon.
3
Todas reações que 
geram e usam ATP são 
coletivamente 
chamadas de 
metabolismo.
(ADP + HPO4 ) NAD+ 
NADP+ FAD: 
descarregados de energia 
química, produtos do 
anabolismo.
ATP NADH NADPH 
FADH2 moléculas que 
armazenam energia 
química retirada das 
macromoléculas.
Jejum -> Glucagon
Alimentado -> Insulina
Insulina X
 Glucagon Adrenalina e Cortisol
Paciente 
hipoglicêmico: Libera 
adrenalina então sinais 
como palidez e pupila 
dilatada. 
Sofia Azevedo - PUCRS - ATM 25
• Cortisol a gliconeogênese, forma mais demorada de aumentar a glicemia.
• Glucagon: ativador é a hipoglicemia. Estimula a glicogenólise e a 
gliconeogênese.
• Insulina: principal estímulo é a hiperglicemia. 1) Estimula a entrada de glicose 
na célula dos Glut 4 nos músculos e no adiposo. 2) Inibe a glicogenólise e a 
gliconeogênese. Assim, corrige a glicemia.
Enzimas 
• São proteínas que catalisam as reações, diminuindo a energia de ativação necessária para ativar o 
complexo substrato-enzima. Logo, elas agilizam (speed up) as reações, e no processo não sofrem 
nenhuma alteração.
• Enzimas regulatórias: Controlam a velocidade das reações bioquímicas 
Tipos 
A. Oxirredutases: catalisam reações de oxirredução (ex: lactato em piruvato). 
B. Transferases: a transferencia de grupos C- N- P- como passagem de 
serina para glicina. 
C. Hidrolases: catalisam as quebras de ligação pela adição de água, como 
a ração da ureia que é hidrolisada em gás carbônico e amônia. 
D. Liases: catalisam as quebras de ligações c-c, c-n e c-p, como a que 
ocorre na transformação de pirulito em acetaldeído.
E. Ligases que são responsáveis por catalizar a formação de ligações de 
C com O,S,N , juntamente com essa ligação as Ligases fazem a 
desforforilação do ATP em ADP.
Velocidade 
• A temperatura, o PH e concentração do substrato alteram a velocidade das enzimas.
A. Temperatura: Todas as enzimas tem uma temperatura ótima que é onde a enzima melhor funciona, a 
maioria das enzimas do corpo humano não ultrapassam de 40º e se ultrapassar podem desnaturar. 
Entretanto, além da temperatura ótima com o aumento em geral da temperatura há uma melhora na 
atividade enzimática uma vez que mais moléculas atingem assim a energia mínima necessária para 
atingir a energia de ativação. 
B. PH: Toda enzima tem o seu Ph ótimo e variando dele há uma diminuição da sua atividade, pois nos 
sítios A para que a enzima funcione é preciso que o sítio esteja no seu estado ionizado ou não.
C. Concentração: ela influência de modo que quanto maior a sua concentração maior o poder da enzima, 
entretanto até certo ponto em que se atinge o platô dessa forma a enzima já está no seu máximo, a 
curva que determina a razão substrato/atividade pode ser hiperbólica para enzimas normais, ou 
sigmoides para enzimas alostéricas. 
Constante de Michaelis-Menten (Km) 
• A Km é numericamente igual a concentração de substrato 
necessária para atingir a metade da Vmáx. É própria de cada 
enzima e substrato.
• Já a Vmáx, é a velocidade máxima da reação com um quantidade
• Quanto maior a Km menor a afinidade, uma vez que maior a 
concentração de substrato necessária para atingir essa 
velocidade.
Regulação covalente 
• A regulação covalente pode ser a adição ou remoção de um grupo fosfato, por exemplo a 
fosforilação da glicogêniofosforilase (enzima que degrada o glicogênio) tem um efeito positivo 
sobre esta, estimulando o processo. Já a desfosforilação da Glicogeniosintase (que faz a 
síntese) diminui sua atividade, sendo um regulador negativo.
4
Incretinas também 
influenciam a 
secreção de insulina 
e glucagon pelo 
pâncreas.
Fosfatases removem 
grupo fosfato.
Kinase adiciona grupo 
fosfato.
Km é inversamente 
proporcional a afinidade 
da enzima pelo substrato
Vmáx é proporcional a 
quantidade de enzima. 
Aumentando a enzima 
temos um aumento da 
Vmáx.
Sofia Azevedo - PUCRS - ATM 25
• Exemplo fosforilação/desfosforilação -> mecanismo rápido
Controle Alostérico 
• Causam mudança conformacional.(T/R - tensionada/reativa) -> Rápido
• Refere-se a qualquer alteração na estrutura terciária ou quaternária de uma enzima protéica 
induzida pela ação de uma molécula ligante, que pode ser um ativador, um inibidor, um 
substrato, ou os três. Podendo ser homotrópico, que é quando o próprio substrato faz o 
controle (normamente é positivo). Ou heterotópico que é quando outra substância faz isso.
Inibição competitiva e não-competitiva e acompetitiva 
• A inibição competitiva é quando algo se liga no sitio para onde iria o substrato sendo assim o 
acréscimo de substrato reverte a situação. Esse tipo de inibidor aumenta o KM, pois será 
preciso mais substrato para que seja atingida a Vmáx. 
• O inibidor não competitivo se liga a um outro local da enzima e não permite que essa funcione, 
sendo assim, adicionar substrato não reverte o quadro, portanto o Km permanece igual no fim 
das contas. Diminuí a Vmax.
Retroinibição
• Retroinibição é um tipo de controle alostéricos heterotrópico, o qual confere as células as 
quantidades adequadas do produto. O produto final da reação se em alta quantidade por ser 
um regulador, tem um sítio na enzima que o formará, assim se em altas quantidade ocorre a 
inibição. 
• Ex: D vira E vira G, G é o produto final que também tem se liga a um sítio em D , se G em alta 
quantidade isso inibira a transformação de D em E e por fim terá menos G. A fosfofrutocinase é 
alostericamente inibida assim.
5
Sofia Azevedo - PUCRS - ATM 25
Processos Metabólicos: 
ATP: 3 principais formas de produzir 
1) Degradação da fosfocreatinina
2) Respiracão aneróbica (ácido lático)
3) Respiração aeróbica
Respiração celular: 
• É a produção de ATP, pode ser obtido através de um caminho anaeróbico ou aeróbico. Ciclo de Krebs = 
passagem pela cadeia respiratória + síntese associada de ATP é o que denominamos RC.
Para o ATP o grupo de alta energia é o fosfato, para o 
NAD e para o FAD o componente altamente energético é 
o H e elétrons.
A hidrólise de ATP faz um transformação para energia 
química. Entretanto, obtemos mais energia com a fosfocreatina. Esse são exemplos básicos de 
anabolismo. A formação de ATP que ocorre na respiração é um exemplo de catabolismo. 
Quanto mais reduzido o carbono inicial, mais energia livre será liberada. Por isso que lipídios são 
energeticamente mais eficientes que os carboidratos.
66% da energia livre da Respiração celular será liberada na forma de calor, eficiência de 34%.
Coenzima A precisa de Vitamina B5 -> o FAD precisa de vitamina B2 (riboflavina) não sintetizada por 
animais -> NAD de niacin vitamina B3
Aeróbica: 
1.Glicólise 
2.Oxidação do piruvato 
3. Ciclo de Krebs 
4. Fosforilação oxidativa (cadeia transportadora de elétrons) 
Produção energética: 38 ou 32 ATP 
1.Glicólise: Processo comum da anaeróbica e aeróbica!
• O que é? Glicose -> 2 Piruvato + 2 NADH
• Onde? Todos os tecidos - Citoplasma
• Ganho energético: 2 ATP - produz 4 gasta 2 
• Enzimas regulatórias: glicokinase, phosphofructokinase-1 e a 
piruvato-kinase.
Glicokinases 
-> A glicose ao entrar na célula é convertida em Glicose-6-Fosfato 
pela glicokinase. A forma fosfatada não consegue sair da célula. 
Esse é uma mecanismo utilizado para prender a glicose dentro da 
célula. Aqui é parte que gasta ATP, pois o fosfato vem da sua 
quebra. 
-> As glicokinase são duas: Hexokinase e glucokinase . A 
hexokinase existe em todas as células e a glucokinase, que é 
induzida pela insulina, no fígado e células ß-pancreáticas 
Piruvatokinase 
-> A piruvato-kinase é a enzima final. Ela é estimulada por e inibida por ATP e Alanina (vem da quebra do 
tecido muscular no jejum para gliconeogênese). Se está havendo gliconeogênese, queremos construir 
glicose, não quebrar. Por isso, inibe a glicólise.
-> PFK-1 estimula para dar continuidade a glicólise. 

6
Moléculas carreadoras de energia: 
ATP, NADH e NADPH, FADH2, Coenzima A. 
A ingestão de glicose seguida da liberação de 
insulina estimula a glicólise (+). O jejum e o 
glucagon inibe(-) 
Esse afetam a enzima regulatória 
Fosfofrutokinase-1, que é quem determina a 
velocidade da reação. 
Anemia hemolítica: mutações no gene da Piruvato-kinase (PK), podem levar a uma deficiência dessa enzima. Assim, temos 
(-) hemácias já que temos menos energia total proveniente da glicólise. Comum em áreas de malária, pois fornece uma 
vantagem competitiva.
Aumento de glicose sanguínea -> Aumento de 
insulina -> estimula a enzima PFK2 -> produz 
2,6 FBP -> que estimula a produção de PFK 1 
-> Acelerando toda a glicólise, pois é ela que 
determina a velocidade.
O glucagon inibe a PFK2.
ATP e Citrato inibem PFK-1 -> :( glicólise
Frutose-2,6-Bifosfato e AMP estimulam PFK1 
-> :) glicólise
Sofia Azevedo - PUCRS - ATM 25
2. Oxidação do Piruvato:
• O que é? Piruvato -> Acetil-CoA + CO2 +NADH + H+
• Onde? na matriz da mitocôndria
• Catalisador: Complexo piruvato-desidrogenase (PDH)
• Outros substratos também podem virar Acetil-CoA -> todas fontes energéticas acabam sendo 
metabolizadas em Acetil-CoA
• Não é parte nem da glicólise nem do CK!
-> A enzima é fica ativa quando não esta conectada ao P, quem faz isso é a PDH fosfatase. Já quando está 
com o P fica inativa, ação da PDH kinase. Kinase é inibida por NAD+, ADP e Piruvato. E a Fosfatase é 
estimulada por Ca+, pois sua ativação significa formação de Acetil-CoA que é um precursor energético.
Deficiência de PHD 
• As deficiências do piruvato-desidrogenase estão entre as doenças 
mais comuns levando à lactacidemia 
• Em sua fase grave, apresenta-se com acidose láctica devastadora 
no período neonatal
• Os sintomas surgem porque o cérebro tem uma habilidade muito 
limitada para utilizar ácidos graxos como substrato energético e é, então, dependente do metabolismo de 
glicose para seu suprimento de energia = falência energética celular. -> Causa comprometimento 
intelectual total, ocorre aumento do ácido láctico devido à interrupção da oxidação do piruvato.
• Erro inato do metabolismo que pode ser tanto autossômico quanto ligado ao sexo. 

! P a c i e n t e s c o m F e n i l c i t o n ú r i a ( P K U ) 
apresentaram menor taxa de PDH no hipocampo 
(importante na relação da memória). A inibição da 
atividade da PDH no hipocampo aumenta o dano 
cognitivo dessa doença. 
3. Ciclo de Krebs
• O que é? Acetil-Coa -> 2CO2- 3NADH - 1FADH2 - 
GTP - CoA
• Onde? na matriz da mitocôndria
• Via final comum da oxidação, produção de blocos 
de construção pra biossíntese -> Caráter 
anfibólica /reações catapleróticas. 
• Pouca produção de ATP. 
• 8 elétrons nos seus carreadores disponíveis para a 
fosforilação
• Enzimas alostéricas reguladoras: Isocitrato 
desidrogenase, Complexo alfa-cetoglutarato e 
Citrato sintase.
7
Esse CO2 pode ir para o Ciclo de 
Krebs ou para incorporação de 
lipídeos
Em estado de jejum, o Acetil-CoA 
vem da AG e pode vir de proteínas. 
Em estado alimentado, da glicose, 
frutose e galactose. Além disso, o 
álcool pode gerar Acetil-CoA no 
fígado.
O Ca+ estimula porque vem da 
contração muscular que necessita 
de energia, assim serve para 
estimular o Ck que a produz.
Laura de Castro e Garcia | ATM 2024 
inibem a quinase (impedindo inibição da 
PDH), e maiores concentrações NADH 
ativam a quinase (inibindo a PDH); à 
seguir essa mesma lógica daqui em 
diante em todos os processos. 
2. Piruvato desidrogenase 
fosfatase 
Estimulada por Ca2+ à estimula 
a oxidação do piruvato 
 
Coenzimas 
àA CoA-SH, ou Coenzima A apresenta 
uma parte cuja origem é o ácido 
pantotênico/pantotenato (vitamina B5). 
à NADH é a forma reduzida (que tem os 
elétrons), enquanto NAD+ é a forma 
oxidada. 
 
**extremidade SH livre significa 
coenzima A livre 
Deficiência de PDH 
à As deficiências do complexo 
piruvato-desidrogenase estão entre as 
doenças mais comuns levando à 
lactacidemia 
à Em sua fase grave, apresenta-se com 
acidose láctica devastadora no período 
neonatal 
à Os sintomas surgem porque o 
cérebro tem uma habilidademuito 
limitada para utilizar ácidos graxos 
como substrato energético e é, então, 
dependente do metabolismo de glicose 
para seu suprimento de energia = 
falência energética celular 
à Erro inato do metabolismo que pode 
ser tanto autossômico quanto ligado ao 
sexo. 
à Causa comprometimento intelectual 
total, ocorre aumento do ácido láctico 
devido à interrupção da oxidação do 
piruvato. 
à Pacientes com Fenilcitonúria (PKU) 
apresentaram menor taxa de PDH no 
hipocampo (importante na relação da 
memória). A inibição da atividade da 
PDH no hipocampo colabora para o 
dano cognitivo dessa doença. 
 
CICLO DE KREBS 
à Acetil-CoA vem dos ácidos graxos, 
aminoácidos, glicose. 
Diversas reações: 
àAcetil-CoA (2C) e oxalacetato (4C) são 
conjugados formando o citrato (6C) 
Enzima: citrato sintase 
 *Sai CoA 
àCitrato (6C) sofre isomerização e 
transforma-se em isocitrato (6C) 
Enzima: aconitase 
àIsocitrato (6C) sofre oxidação e 
transforma-se em alfa-cetoglutarato 
(5C) 
Enzima:isocitrato 
desidrogenase 
*Entra NAD+ e libera NADH 
*Libera CO2 (descarb. Oxidat.) 
àAlfa-cetoglutarato (5C) sofre 
oxidação formando succinil-CoA (4C) 
Enzima:alfa-cetoglutarato 
desidrogenase 
*Entra NAD+ e libera NADH 
*Libera CO2 
*Entra CoA 
Regeneração do Oxalacetato 
àSuccinil-CoA é transformada em 
succinato (4C) 
Enzima: succinil-CoA sintetase 
(sintetase = gasta energia) 
*Libera um GTP 
*Libera CoA 
Laura de Castro e Garcia | ATM 2024 
àSuccinato sofre oxidação formando 
fumarato (4C) 
 Enzima: succinato 
desidrogenase 
*Entra FAD e libera FADH2 
àFumarato é transformado em Malato 
(4C) 
 Enzima: fumarase 
àMalato é oxidado a oxalacetato (4C) 
 Enzima: malato desidrogenase 
 *Entra NAD+ libera NADH 
Produtos (precisa saber): 
à 1 FADH2 
à 3 NADH 
à 2 CO2 
à 1 GTP 
à 1 CoA 
Enzima regulatórias do ciclo 
(irreversíveis): 
- Citrato sintase (acetil-CoA + 
oxalacetato à citrato) 
- Isocitrato desidrogenase (isocitrato em 
à alfa-cetoglutarato) 
- Alfa-cetoglutarato desidrogenase 
(alfa-cetoglutarato à succinil-CoA) 
 
Regulação do Ciclo de Krebs 
à O2 - é o aceptor final dos elétrons (na 
cadeia respiratória). Se não houver O2, 
começam a acumular NADH e FADH2 
(do Ciclo de Krebs), bem como faltam 
NAD+ e FAD para ocorrerem as reações 
intermediárias do ciclo. OU SEJA, o ciclo 
de Krebs acontece na matriz 
mitocondrial em situações de 
aerobiose. 
à Disponibilidade de substrato – 
quanto mais Acetil-CoA, mais rápido o 
ciclo até que ocorra a saturação, quando 
a velocidade de regeneração do 
oxalacetato não é suficiente para 
reiniciar o ciclo de Krebs. 
à Estado redox das coenzimas - quanto 
mais oxidadas as coenzimas, maior a 
velocidade do ciclo. NADH/NAD+ e 
FADH2/FAD 
à Estado energético celular – é uma via 
central do metabolismo energético. Por 
isso, quanto maior a quantidade de ATP, 
menor a velocidade do ciclo. 
à Regulação alostérica de enzimas 
regulatórias (importante, ver a 
regulação de cada enzima abaixo) 
 
1.Citrato sintase: 
 NADH inibe (é produto do ciclo, 
então alta taxa significa muita energia) 
 Succinil-CoA inibe (é um 
intermediário do ciclo, então alta taxa 
significa que o ciclo ta funcionando 
demais. Ao mesmo tempo, CoA ligada 
ao succinil significa pouca CoA livre, o 
que impede que o acetil-CoA seja 
sintetizado) 
 Citrato inibe (feedback negat.) 
2.Isocitrato desidrogenase: 
 ATP inibe (muita energia, ciclo 
trabalhando muito. Guarda pra depois!) 
 NADH inibe (idem) 
Sofia Azevedo - PUCRS - ATM 25
Regulação do Ciclo: 
 
A. Nível de oxigênio: A falta de oxigênio faz com a fosforilação oxidativa seja prejudicada. Então, o NADH 
e FADH2 do CK acumulem e NAD+ e FAD+ faltem. 
B. Disponibilidade de substrato: quanto mais Acetil-CoA, mais rápido o ciclo até que ocorra a saturação. 
Momento em que a velocidade de regeneração do oxalacetato não é suficiente para reiniciar o ciclo de 
Krebs. 
C. Estado redox das coenzimas - quanto mais oxidadas as coenzimas, maior a velocidade do ciclo. 
NADH/NAD+ e FADH2/FAD 
D. Estado energético celular – é uma via central do metabolismo energético. Por isso, quanto maior a 
quantidade de ATP, menor a velocidade do ciclo. 
E. Regulação alostérica de enzimas regulatórias (importante, ver a regulação de cada enzima abaixo)
 
Regulação das Enzimas: 
1. Citrato Sintase: NADH, Succini-CoA e Citrato inibem.
2. Isocitrato desidrogenase: ATP e NADH inibem, já o Ca++ ativa 
(explicação em cima), o ADP também.
3. Alfa-Cetoglutarato desidrogenase: Ca+ ativa, Succinil-CoA e 
NADH inibe.
-> Oxaloacetato: produzido na gliconeogênese a partir do piruvato. Se 
carga energética alta: convertido em glicose. Se a carga for baixa volta 
para o ciclo de Krebs. 
-> A enzima Alfa-Ketoglutarato desidrogenase e a Piruvato 
desidrogenase (do tópico 2) precisam de 5 co fatores (ao lado). NAD e 
CoA ficam livres, não conectado a enzima. 
4. Fosforilação Oxidativa
• O que é? Oxidação de NADH e FADH pelo O2
• Ganho energético: 26ATP
• Onde? na membrana interna da mitocôndria
• A cadeira respiratória (FO) é uma série de grupos 
prostéticos que doam/recebem elétrons do NADH e FADH 
para reduzir oxigênio. 
• NADH produz 3 ATP & FADH2 produz 2 ATP. Esses NADH e 
FADH podem vir do CK, direto da glicólise, ou da ß-
oxidação de Ácidos Graxos.
A. Complexo proteicos são pares redox ou conjugados de 
oxirredução. 4 complexos proteicos.
B. Complexos I III IV bombeiam prótons para a matriz da 
mitocôndria. Gradiente de pH, que ocasiona a força 
próton-motriz 
C. Complexo II não bombeia. Produção do FADH no Ciclo de 
Krebs, única enzima do CK que é embebida na 
membrana. Forma menos ATP se comparado ao NADH. 
D. “Complexo” V complexo bombeia H+ de volta fazendo a 
síntese do ATP (ATPsintase)
• Reciclagem do ATP!
• Oxigênio último aceptor de elétrons -> H2O (4 elétrons necessários). Estritamente aeróbica. Complexo IV 
é a razão pela qual respiramos
• A ATPsintase só se conecta com os complexos I II III e IV pela força próton-motriz, que é o que permite a 
criação de moléculas energéticas. Quando não estão conectados dissemos que esta desacoplado -> 
8
Complexos:
I ) NADH-coenzima Q oxidoredutase
II ) Succinato - coenzima Q redutase 
III) Coenzima Q -citocromo C oxidoredutase
IV) Citocromo C oxidade
V) ATPsintase
5 Co-fatores: 
1. Tiamina (B1)
2. Lipolic Acid
3. Coenzima A (B5)
4. FAD (B2)
5. NAD (B3)
T-rex Loves & Cares For Nachos
Citrate Is Krebs Starting Substrate For Making Oxaloacetato
-> Citrato / Isocitrato / Alfa-Ketoglutarato / Succinil-CoA / Succinato / Fumarato / Malato/ Oxaloacetato
Em casos de hipoxia, a Fosforilação 
oxidativa é interrompida, pois não temos 
oxigênio que é o aceptor final de elétrons -> 
assim não teremos a produção de ATP.
ATP inibe a Fosforilação oxidativa e ADP 
estimula
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isso é causado por “uncoupling agents” que criam seus próprios transportadores de H+. Assim, a porção 
F1 não consegue fosforilar o ADP em ATP.
5. ATP-ADP Translocase:
- F0/F1 ou Complexo V
- H+ não consegue se difundir através da membrana interna da mitocôndria sozinho, por isso fazem por 
aqui. Quando isso ocorre, temos a transformação de ADP, que está dentro na mitocôndria, em ATP.
- Para manter os estoques de ADP interno, para que seja convertido em ATP pelo complexo V. Temos um 
antiporter, que ao mesmo tempo que traz novos ADPs para dentro, transporta os ATP para fora para 
serem usados.
- O potencial de membrana positivo favorece
Lançadeiras: 
-> Servem para fazer com o NADH e FADH formados no citoplasma pela glicólise entrem na mitocôndria e 
sirvam para a Fosforilação oxidativa. Por causa das lançadeiras, o substrato para a FO pode vir da 
glicólise.
 
1. Glicerol-Fosfato:
- Presente nos músculos
- Realiza a entrada do FADH2
2. Malato-Aspartato
- Presente no coração e fígado
- Os elétrons do NADH em NAD+ são trazidos pra a mitocôndria por essa lançadeira.
- Malato -> Oxaloacetato -> Aspartato
- O aspartato sai da matrix da mitocôndria e o Malatoentra.
Produção de Calor: O desacoplamento da fosforilação oxidativa para a produção de ATP resulta na 
geração de calor.
1. Manutenção da temperatura corporal
2. Tecido adiposo marrom (rico em mitocôndrias e multilocular)
3. UCP1= proteína desacopladora = termogenina (na membrana mitocondrial interna)
4. Fluxo de H+ no citoplasma para a matriz libera calor (dissipa o gradiente de prótons -> como um curto 
circuito na bomba)
5. Queda da temperatura corporal, + liberação de ácidos graxos a partir de TAG, ativam a termogenina.
GLUT: São proteínas transportadoras específicas para glicose.
-> GLUT 1: todos os tecidos
-> GLUT 2: fígado e células B do pâncreas. ** controla a glicemia por ser capaz de exportar glicose para o 
sangue.
-> GLUT 3: alta afinidade por glicose (cérebro)
-> GLUT 4: músculos e células adiposas. Precisa ser externalizado pela insulina. Mas, o Cálcio também 
pode fazer essa translocação do GLUT-4, esse seria um modo insulino-independente para o tecido 
muscular apenas. Lembrar que o Ca++ é liberado na contração muscular, assim, exercício físico promove 
atividade do GLUT-4.
->GLUT 5: intestino pequeno. Primariamente, transportador de frutose.
9
Inibição da FO:
1.Substâncias que inibem os complexos: Rotenona e Amobarbital (C1) - Antimicina A (C2) - Cianeto, CO e Azida 
(C4)- Oligomicina e DDC (C5)
2. Desacoplamento do transporte de elétrons na síntese de ATP -> dissipa a força próton-motriz, C5 não consegue 
produzir ATP -> energia dissipada em forma de calor. Ex.: Termogenina (tecido adiposo marrom de bebês) e Aspirina 
(pode causar acidose 1º metabólica depois respiratória)
3. Inibição da exportação do ATP: atractilosídeo e ácido e bongkréquico inibem a ATP-ADP translocase.
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Via das Pentose-fosfato e NADPH: 
• Todos os organismos. Tecidos: adrenais, eritrócitos, fígado, testículos, tecido adiposo, ovário, glândulas 
mamárias. -> muitos usam na síntese de esteróides e ácidos graxos.
• Onde? Citosol da célula.
• A glicose é convertida em glicose-6-fosfato pela hexokinase. A partir daí essa molécula pode ir para a 
glicólise e produzir ATP. Mas e se o organismo não está precisando de ATP? Temos um caminho 
alternativo chamado Via das Pentose-Fosfato!
 Objetivo: 
A. Produzir NADPH para biossínteses redutoras, como as de ácidos graxos, esteroides e colesterol. E para 
proteção contra o estresse oxidativo, doando elétrons para a glutationa que é capaz de reduzir o 
peróxido de hidrogênio que é uma molécula tóxica.
B. Ribose-5-fosfato compõem ácido nucleicos e coenzimas.
Fase 1: Oxidativa 
- Glicose-6-fosfato + 2NADP+ -> 2NADPH + ribulose-5-fosfato + 2H+ + CO2
- Enzima reguladora: glicose-6-fosfato desidrogenase G6PD. Com poucas quantidades de NADP+ 
reduzem a atividade da enzima, ela que regula velocidade da reação.
Fase 2: Não Oxidativa
- É a interconversão de açucares de 5 carbonos. Presente em todas as células que sintetizam ácidos 
nucleicos.
- Ribulose-5-fosfato -> Ribose-5-Fosfato -> síntese de nucleotídeos.
- Se não precisamos formar DNA ou RNA, Ribulose-5-Fosfato é catalisada pela transcetolase e 
transaldolase -> Frutose-6-Fosfato e Glicerolaldeído-3-fosfato são parte da glicólise! 
- Excesso de Ribose-5-fosfato e qualquer ribose ingerida pode ser convertidos em intermédios da via 
glicolítica e ácidos nucleícos. Assim, se estiver no meio da via e precisar de energia pode voltar para o 
caminho da glicólise.
• A glicose-6-fosfato é parte das reações de glicólise. Essa molécula pode ser convertida de volta em 
glicose livre para a corrente sanguínea e também processada pela via das pentose-fosfato produzindo 
NADPH e derivados da ribose.
• Para onde ela vai é determinado pela necessidade de ATP, NADPH e Ribose-5-fosfato
	 
1º Caso: (necessidade de) Ribose-5-fosfato > NADPH. Altas taxas de replicação celular. G6F será 
convertida em R5F. Usando ATP
2º Caso: R5F = NADPH. Reação que predomina é a via das pentoses com a formação de 2 NADPH e 1 
R5F na fase oxidativa.
3º Caso: R5F < NADPH. Tecido adiposo precisa para a seintese de ácidos graxos. Ocorre a fase oxidativa 
da VDP, depois a R5F é convertida em frutose-6-fosfato pela transcetolase e transaldolase que entra na 
gliconeogênese. 
4º Caso: NADPH E ATP são necessários. Conversão da R5F da fase 
oxidativa para piruvato que vai ser oxidado para produção de ATP ou 
substrato para biossíntese, concomitante temos a produção de 
NADPH. 
Para que serve o NADPH? Protege as células contra as espécies reativas de oxigênio (ROS) , que 
causam danos a todas as classes de macromoléculas e estão associadas com diversas doenças. 
-> GSH (glutiona reduzida): combate o estresse oxidativo. Reduz as ROS para formas inócuas formando 
GSSG. Aí entra o NADPH, pois a GSSG só volta a ser GSH com a presença dele.
-> Em eritrócitos o estresse oxidativo é agudo, porque a via das pentoses é a única forma de gerar NADPH, 
pois não possuí mitocôndrias.

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Tecidos que precisam do 
NADPH para biossíntese: Tecido 
adiposo, glândulas mamárias e 
fígado
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Glicogênio 
• O que é? O glicogênio é uma forma de armazenar a glicose -> altas 
concentrações de glicose perturbam o equilíbrio osmótico -> lesão 
celular ou morte.
• Onde? MEE e fígado. Mais concentrado no fígado e maior quantidade 
no músculo. 
	 -> Fígado é usado para regular a glicemia. Glut2 
-> Músculo: como fonte energética. 
• Polímero de 12 glicoses. Ligações entre elas alfa1,4 e alfa1,6 (ramifica)
• Grânulos no citoplasma
• A glicose pode ser convertida anerobicamente e aerobicamente.
Glicogenólise 
-> Glicogênio ajuda a regular a glicemia entre refeições -> pronta 
mobilização da glicose -> o combustível principal do cérebro é a 
glicose. Apenas em jejum prolongado se utiliza os corpos cetônicos. 
Portanto, precisamos ter glicose circulando.
• Metabolismo/Quebra do glicogênio gera: glicose-6-fosfato
	 1. Respiração anaeróbica ou aeróbica (músculo e cérebro)
	 2. Convertida em glicose p. corrente sanguínea (fígado)
	 3. Via das Pentoses ( ribose + NADPH)
• Enzimas:
	 1. Glicogênio fosforilase 
	 -> Ativa quando esta com fosfato. Regulada por efeitos 
alostériocos e pela insulina e glucagon positivos. Insulina negativo. 
-> Muscular: existe a ativa (T) e a inativa (R), que estão em 
equilíbrio. A R é a enzima padrão no músculo. Ela é ativada na 
contração muscular - graças as altas taxas de AMP cíclico . O ATP 
portanto é um efeito negativo. A própria glicose-6-fosfato faz feedback 
negativo também.
	 -> Fígado: A forma T é a padrão, glicose sempre produzida a 
não ser que receba sinalização contrária. Controlada pela glicemia. 
	 
	 2. Glicogênio Kinase
	 -> Forma ativa ( b ou T) e inativa ( a ou R) 
	 -> Músculo: é ativada pela PKA e pelo Ca+. Liberação de Ca+ na contração muscular, complexo 
calmodulina.
• Hormônios:
	 1. Epinefrina: liberada pela adrenal -> estimula a glicogenólise no músculo e menos no fígado.
	 2. Glucagon: células alfa do pâncreas -> estimula a glicogenólise do fígado para regular a glicemia 
(jejum). Ambos ativam a proteína G que transforma ATP-> AMP cíclico.
Glicogênese: 
• Formado através de ligações glicosídicas da Glicose (alfa1,4 e a alfa1,6)
• Ramificações são importantes -> aumentam a solubilidade e geram terminais para ação das enzimas. 
Portanto, aumentam a velocidade de síntese e degradacão. 
• Enzima : glicogênio sintase 
-> Forma ativa ( a ou T) e inativa (R ou b). É ativa quando não esta fosforilada.
• Hormônios:
	 -> Glucagon e Adrenalina: Do mesmo modo que o glucagon e adrenalina ativam a glicogênio 
fosforilase (enzima da glicogenólise), esse hormônio inativa a glicogênio sintase (da glicogênese).
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Lipídeos são mais eficientes 
energeticamente que os 
carboidratos -> possuem mais C 
reduzidos.
A glicose pode ser obtida de 3 
principais jeitos: dieta, 
gliconeogênese e degradação do 
glicogênio
Fígado + glicose: controlam a 
quantidade de glicogênio fosforilase 
(degradação)e a glicogêno sintase 
(síntese). Aumento de glicose -> 
Menos glicogênio fosforilase e mais 
glicogênio sintase no fígado
Estoque de glicogênio em jejum 
dura 12-24h depois disso para 
manter a glicemia é utilizado a 
gliconeogênese
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	 -> Insulina: estimula a síntese de glicogênio quando a glicemia está alta. Se liga no seu receptor na 
membrana e inativa a glicogênio quinase sintase, essa inativação causa a produção de glicogênio 
sintase a (forma ativa) e síntese de glicogênio.
Gliconeogênese:
• Lactato, aminoácidos e glicerol -> Piruvato -> 
Oxaloacetato -> GLICOSE.
• Importante para períodos prolongados de Jejum e 
inanição. É o que mantém a glicemia nesses períodos.
• Não é o reverso a glicólise.
• Fígado (90%), rins e células epiteliais do intestino -> para 
manter a glicemia. 
• A gliconeogênese é favorecida quando a célula se 
encontra rica em precursores biossintéticos (Acetil-CoA, 
ATP)
1) Lactato: formado pela lactato desidrogenase do 
músculo em exercício e hemácias -> respiração 
anaeróbica 
2) Aminoácidos: das proteínas vindas da dieta e da 
degradação das fibras MEE (inanição). 18 aminoácidos 
(os 20 menos leucina e lisina) são glucogênicos. 
Principalmente alanina.
-> Estômago (peps ina ) , Pâncreas , In tes t ino (N-
aminipeptidas)
-> Vitamina B6 é necessária
3) Glicerol: vem da hidrólise de TAG (lipólise) nos 
adipócitos. * Não conseguimos converter AG em glicerol. 
Pode i r pa ra gl icó l ise (p roduto : p i ruva to ) ou 
gliconeogênese (produto: glicose).
Enzimas: Piruvato Carboxilase (PC) e Glucose-6-fosfatase (G6F)
• Piruvato -> Oxaloacetato… 
- Conversão na mitocôndria -> pela PC. 
	 - O Oxaloacetato está preso dentro da mitocôndria -> Só consegue ser transportado para fora 
como Malato (lançadeira). No citosol é reoxidado de volta a Oxaloacetato pela malato desidrogenase.
	 - Quando Oxaloacetato -> Malato ganhamos NADH dentro da mitocôndria.
• … Fructose-1,6-Bifosfato -> Fructose-6-Fosfato ….
	 - A enzima Fructose-1,6-bifosfatase faz o processo contrário da PFK-1. É estimulada pelo 
glucagon e inibida pela insulina. Também é estimulada pelo citrato, sendo inibida pela F26BP e AMP.
	 - Esse passo que determina a velocidade da gliconeogênese.
• … Glicose-6-Fosfato -> Glicose 
- A Glicose-6-fosfatase (enzima) só é produzida em tecidos que regulam a glicemia (fígado + rins)
	 - A Glicose-6-fosfato também pode se converter em glicogênio (glicogênese), assim conseguimos 
controlar a glicemia sanguínea.
	 - Essa etapa é no RE.
	 - Inibida do ADP
Acúmulo de Lactato
• Os músculos em exercício produzem ácido lático -> lactato + 
H+ 
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Manutenção da glicemia importante para: 
1) Principal composto energético do cérebro 
2) e único das hemácias
Acidose metabólica: Teremos um acúmulo 
de H+ -> pH acido -> músculos não 
conseguem funcionar na alta presença de H+ 
-> Fadiga muscular dores
Álcool: o álcool por ser processado no fígado 
aumenta gradualmente a sua concentração de 
NADH e de ATP.
O NADH sinaliza para as desidrogenases não 
realizarem o caminho da gliconeogênese. 
Por outro lado, muito ATP diminuí a ß-oxidação de 
ácidos graxos e acusam um acúmulo de gorduras 
no fígado.
Ambos diminuem a gliconeogênese.
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• Ciclo de Cori : 
1. O lactato é fornecido para o fígado 
2. Convertido pela lactato desidrogenase em piruvato
3. Convertido em glicose no fígado ou rins (Gliconeogênese) 
4. A glicose vai para os músculos 
5. Glicose -> ATP+ Piruvato -> Lactato ( glicólise e respiração anaeróbica) 
6. Lactato volta para o fígado
Glucose-6-phosphato Desidrogenase Deficiency (G6PD) 
• É uma desordem genética, em que temos baixos níveis de G6PD. Isso leva a destruição de células 
vermelhas.
• É ligada ao X recessiva e quase exclusivamente em homens.
Processo 
• Nosso corpo produz radicais livres que causam danos celulares. A glutationa é capaz de neutralizar esse 
radicais, reduzindo os seus danos. Mas para funcionar, ela precisa estar reduzida, doando elétrons para o 
radical livre. 
• A G6PD entra no processo pois é ela que transforma o NADP+ em NADPH para que esse possa fazer a 
Glutationa voltar a forma reduzida, que é a que funciona.
• Sem a enzima G6PD, não teremos NADPH para reduzir a glutationa. Assim, radicais livres se acumularão 
causando danos celulares.
• Como para as hemácias o único jeito de conseguir NADPH é pela G6PD isso a torna mais sensível. -> 
Hemólise. Os radicais livres também prejudicam a hemoglobina, que precipita. Formando algo que 
chamamos de Heinz Bodies
Sintomas 
• Após a destruição das hemácias teremos que a hemoglobina se divide em Heme e globina. Assim, 
teremos que o excesso de heme será processado pelo fígado em Bilirrubina. Se tivermos muito heme 
teremos excesso de bilirrubina -> Icterícia.
• Urina escura devido ao aumento de bilirrubina -> Danos aos rins, podemos ver como dor nas costas.
• Anemia: hipotensão, fatiga, taquicardia e confusão
Tipos 
1. Variante Mediterrânea: apresenta uma meia-vida mais reduzida da enzima. 
2. Variante Africana: muito comum uma vez que é um continente com altos índices de Malária
Malária e G6PD Deficiency 
• Pode ser uma vantagem adaptativa em ambientes com Malária, pois as hemácias desse indivíduo tornam 
o parasita mais suscetível a oxidantes, os matando.
Exames de Sangue 
• Achados de anemia com Heinz Bodies e “Bite cells”
• Baixa contagem de células vermelhas
• Alta contagem de Reticulócitos (Células vermelhas imaturas) e de LDH (enzima intracelular)
• Alta Bilirubina e baixa Haptoglibinas.
-> Coombs test será negativo, teste para anemia.

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Metabolismo dos carboidratos 
• Principal fonte de glicose
• Não existem vias catabólicas para metabolizar frutose nem 
galactose. Estratégia? Convertê-las em um metabólito da glicose, 
pois podem convergir para a via glicolítica. 
Funções biológicas de carboidratos: 
• Reserva de energia e fonte de energia, 
• Intermediáriosmetabólicos, 
• Componentes estruturais do DNA (desoxirribose) e RNA (ribose), 
• Elementos estruturais das paredes celulares de bactérias e plantas 
(celulose é um dos compostos orgânicos mais abundantes na 
biosfera), 
• Associados à proteínas e lipídeos: possuem papéis cruciais na 
comunicação célula-célula e nas interações entre células e 
elementos no meio celular. 

Enzimas 
• Alfa-amilase pancreática e salivar (em menor grau) hidrolisam as ligações Alfa-1,4 do amido e do 
glicogênio (mas não as ligações Alfa- 1,6) produzindo dissacarídeos, trissacarídeos, maltose e 
maltotriose. 
• A maltase cliva maltose em 2 moléculas de glicose. A sacarase cliva a sacarose em frutose glicose. A 
lactase a lactose em glicose e galactose. 
-> A Alfa-glicosidase, sacarase, a lactase e a maltase estão localizadas na superfície externa das células 
epiteliais que revestem o intestino delgado. 
Intolerância à lactose 
• A deficiência em lactase é a causa mais comum de intolerância à lactose que causa distúrbios gastro-
intestinais em humanos após a ingestão de leite. 
• A lactose é fermentada em ácido lático pelos microorganismos no colon liberando metano (CH4) e gás 
hidrogênio (H2), os quais são responsáveis pela flatulência e aumento de volume dos intestinos. 
• O ácido lático produzido pelos microorganismos, assim como a lactose não digerida, aumenta 
(osmoticamente) o conteúdo de água nos intestinos resultando em diarréia. 
Galactosemia 
• Distúrbio do metabolismo da galactose. 
• Galactosemia clássica: deficiência hereditária na atividade da 
galactose 1-fosfato uridil transferase (enzima da cascata).
• A galactose é acumulada no sangue e urina na galactosemia 
clássica. A formação de catarata é uma complicação, e também são 
comuns letargia e retardo mental.
• Em mulheres, também ocorre insuficiência ovariana. 
• Em crianças: retardo de crescimento, vômito ou diarreia após 
consumo de leite, hepatomegalia e icterícia,podendo progredir para 
cirrose. 
• Tratamento: remoção da galactose (e lactose). 
Catarata 
• Devido ao distúrbio do metabolismo da galactose. A catarata consiste da opacificação do cristalino que 
normalmente é transparente. Se a transferase não for ativa no cristalino, a aldose redutase converte a 
galactose acumulada em galactitol. O galacticol é osmoticamente ativo resultando na entrada de água no 
cristalino e, consequentemente, catarata. 
• A incidência da formação de catarata com a idade é elevada em populações que consomem muito leite 
na fase adulta. 
• Várias causas possíveis: envelhecimento, trauma, radiação (raios-X, UV, microondas), genética, cigarro, 
medicação com corticosteróides, diabetes, pressão alta. 

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Tipos: 
A. Monossacarídeos: 
– Glicose 
– Frutose 
– Galactose


B. Dissacarídeos: 
– Sacarose: Glicose + Frutose 
– Lactose: Glicose + Galactose 
– Maltose: Glicose + Glicose 
C. Polissacarídeos:
– Amido (vegetais)

– Glicogênio (animais) 
Enigma: A exclusão de 
alimentos contendo galactose 
evita doença hepática e 
catarata, mas a maioria dos 
pacientes com galactosemia 
ainda sofre de disfunção do 
sistema nervoso central (atraso 
na aquisição de habilidades de 
linguagem).
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Metabolismo dos lipídeos 
• Metabolismo dos lipídios, como sintetizamos triacilgligerol -> nossa própria reserva energética.
• A circulação dos lipídios é através dos HDL e 
LDL
• Eicosanoides: derivados de ácidos graxos 
essenciais (ômega 3 e 6). Formados por 20 C, 
resposta alérgica e inflamatória. -> ácido 
aracdônico.
• Obtenção de lipídeos: Dieta ou biossíntese
• Fígado é o principal produtor de gordura.
• Lipoproteína de transporte: pois os lipídios são 
insolúveis e não vão livres para o sangue. 
Quilomícron.
• P o d e m o s c o n v e r t e r c a r b o i d r a t o s e m 
triacilglicerol.
Ácidos Graxos 
- São anfipáticos: têm uma região hidrofóbica e uma hidrofílica.
- Saturados (sem duplas entre carbonos) ou Insaturados (cis e trans) .
- Essencias: Ácido Linolênicos (ômega 3) e Linoléico (ômega 6), não são 
produzidos, necessariamente da dieta (oleoginosas e peixes de água 
fria).
- O ácido linoléico -> ácido araquidônico -> Eicosanoides -> mediação 
da resposta alérgica e inflamatória.
- Gordura animal: saturados ou monoinsaturados
- Gordura vegetal: poliinsaturados de cadeia longa.
Anabolismo de Ácidos graxos: LIPOGÊNESE 
• precursor é acetil-Coa
• É um processo redutivo (Requer NADH e ATP)
• Ocorre no citoplasma
• Ácidos graxos, Triacilglicerol e Colesterol.
Catabolismo de Ácidos graxos: LIPÓLISE 
• O produto é Acetil-Coa
• Processo oxidativo (Produz NAD+ e ATP)
• Mitocôndria
• Se tiver mais de 12C precisa da Carnitina para ser transportado para 
dentro da membrana mitocondrial e se tiver 24C precisa antes ficar mais 
curto -> peroxissomos.
• B-oxidação e produção de corpos cetônicos
Doença de Lorenzo: os pacientes nascem sem o transportador de ácido graxos longos para dentro dos 
peroxissomos -> o acúmulo acaba se tornando tóxico para o SNC, destruição da mielina. 
Lipogênese:
• Síntese de Ácidos Graxos: incopora C a partir do Acetil-CoA
• Consumo de ATP e NADPH
• Onde? Fígado, adipócitos e glândulas mamárias em lactação.
• Intermediário é a Glicerol Fosfato só produzido no Fígado e 
Adipócito. 
1) A partir de DHAP (rota da glicólise) e do próprio Glicerol (glicerol 
cinase) 
2) Só do DHAP, pois não possuí a enzima glicerol cinase.
• TAG sintetizados no fígados -> acumulados no tecido adiposo.
1. Produção de Acetil-CoA: 
- Oxidação do piruvato (dentro da mitocôndria)
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Lipídeos: 
• Insolúveis em água
• São a principal energética do organismo (TAG)
• São componentes das membrans do organismo 
(fosfolipídios, colesterol e glicolipídeos)
• Mediadores químicos (eicosanoides e hormônios 
esteroides)
• Vitaminas lipossolúveis
• Isolamento térmico e proteção mecânica
• Obtidos a partir da dieta ou biossíntese
Vitaminas: 
A -> retinol
D-> metabolismo do Cálcio
E-> antioxidante
K -> coagulação
Inflamação: 
1. Dor
2. Calor
3. Edema
4. Rubor
5. Perda de função
Contagem - Ác.Grax.Ins: 
nº carbonos: nº de duplas, e posição 
das duplas.
 20:4; 5,9,12,16
Nos ômegas
Contar de trás pra frente, a metila é o 1.
LIpoproteínas de transporte: 
Quilomícrons
VLDL
IDL
LDL
HDL
***Albumina também transporta 
ácidos graxos no plasma
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- Catabolismo de AG (B-oxidação dentro da mitocôndria)
- Catabolismo de corpos cetônicos
- Catabolismo de aminoácidos
A combinação do Oxaloacetato + Acetil-CoA -> Citrato no Ciclo de Krebs dentro da mitocôndria pela 
enzima piruvato-desidrogenase. Pois, o Acetil-Coa não consegue sair da mitocôndria sozinho, mas o 
citrato consegue! No citosol a citratoliase converte Citrato -> OAA + Acetil-CoA. 
	 -> O piruvato não pode ser convertido em Acetil-CoA no citosol, uma vez que só temos a 
piruvato-desidrogenase na mitocôndria.
2. Produção de NADPH
- Via das pentoses-fosfato (desvio da glicose)
- Reciclagem do Oxaloacetato
- A reciclagem do OAA é quando no citosol, depois do catabolismo do citrato, o OAA sobra. Então o OAA 
-> Malato, daí a enzima malato converte NADP + Malato -> Piruvato + NADPH 
3. Síntese de ácidos graxos e TAG:
- Acetil-CoA-carboxilase (1) e ácido graxo sintase enzimas - (1) é a principal regulatória.
- O NADPH é necessário para alongar o Malonil-CoA -> Palmitato
- O Malonil-CoA veio da carboxilação (1) do Acetil-CoA no citosol. Pela ACC
- DHAP que vêm da glicólise será convertido no Fígado em TAG, a existência de DHAP é outro caminho 
da glicólise para quando estamos com excesso energético.
- A saída não é em forma de TAG, mas sim em LDL.
- A enzima ácido graxo-sintase requer como coenzima NADPH, que é sintetizado(a) no nosso organismo 
através  da via das pentoses (um desvio da glicólise) ou da reciclagem do oxaloacetato. Assinale a 
alternativa que melhor completa as lacunas.
Regulação da síntese de AG:
• No fígado: AG novos -> Acetil-CoA (B-oxidação) malonil-CoA vai regular 
esse processo para não termos um ciclo fútil. 
• CPT1 (carnitina), enzima que ajuda no transporte de ácidos graxos de cadeia 
longa para dentro da mitocôndria, é inibida pela malonil-CoA e a Malonil-
CoA está em níveis elevados durante a síntese de AG. Ou seja, não teremos a 
produção e degradação de novos AG ao mesmo tempo.
Fígado:
• Consegue transformar DHAP -> TAG e Glicerol -> TAG - glicerol-
cinase. Estado alimentado. Ou seja, conseguimos produzir TAG a 
aprtir do glicerol e da glicólise. 
• Pega glicerol do sangue que estava sobrando, depois da quebra de 
VLDL em ácidos graxos (AG ou FT) e Glicerol.
• O TAG-> AG + Glicerol no sangue através do estímulo da Insulina 
pela LPL (lipoproteinalipase) digere o TAG dentro da VLDL. 
• A saída de TAG só na forma de VLDL. 
Tecido adiposo:
• Armazena AG.
• Aqui é necessário a absorção de glicose e a glicólise para a 
produção de TAG, não entra nessa forma só AG. Isso porque para a 
produção de TAG no adipócito só usamos o DHAP, não temos a glicerolcinase. 
• AG -> TAG no adipócito.
16
Regulação da Acetil-CoA-carboxilase: 
1. Dietas hipercalóricas ativam a transcrição gênica da enzima, e o inverso.
2. Regulação alostérica: + Citrato -ácidos de cadeia longa
3. Modificação covalente: Glucagon e adrenalina estimulam a fosforilação (inativando a enzima), Insulina 
estimula a desfosforliacão (ativando a enzima)
Ácidos graxos: 
Substrato energético 
pros músculos que 
transformam em CO2 e 
água
Diabetes: 
Carência de insulina, seja por 
resistência( 2) ou falta de 
produção (1). Não teremos a 
internalização de glicose no 
tecido adiposo e a formação de 
TAG, polifagia. O nível de TAG 
nos adipócitos controla a fome, 
ex: Leptina. Além disso, perdem 
muita massa muscular, então 
comem muito mas emagrecem.
Sofia Azevedo - PUCRS - ATM 25
• Só teremos lipogênese no tecido adiposo no estado alimentado, a insulinaestimula a entrada de glicose 
no tecido adiposo (Glut-4) e ela só é secretada na glicemia alta.
Lipólise e Cetogênese: 
• É a degradação/catabolismo de TAG. Depois podemos ter a ß oxidação de AG na matriz mitocondrial 
com a produção de corpos cetônicos.
• Na degradação de TAG do tecido adiposo temos a liberação de TAG -> 3AG + 1glicerol.
• O destino do AG é se ligar a albumina plasmática e ser transportado pros tecidos, onde produzirão 
energia através da sua oxidação. 
	 -> No músculo: o Acetil-CoA formado da ß-oxidação dos AG vai para o Ciclo de Krebs. Ou seja, 
usados para a produção de ATP.
	 -> No fígado o acetil-CoA também pode ser utilizada para sintetizar corpos cetônicos. 
• O destino do glicerol: gliconeogênese (fígado).
• Enzima: Lipase sensível ao hormônio, é ativada pelo glucagon 
( jejum ) e adrenalina (atividade física) 
• Transforma TAG -> 3 AG + 1glicerol. (dentro do adipócito na 
mitocôndria)
• Os ácidos graxos menores de 12C não precisam da Carnitina para 
atravessar a membrana interna para a matriz da mitocôndria e 
serem ß oxidados -> Maiores precisam de um sistema de 
transporte. (Citosol-> Matriz mitocondrial)
	 -> Deficiência de carnitina: prejudica o metabolismo dos AG, 
não conseguem usar como fonte energética. Ela é obtida a partir da 
dieta (carnes vermelhas) ou através do aa lisina. Veganos podem 
apresentar baixa de carnitina. Tecido muscular sofre grande impacto 
(sinal caimbra ou fadiga muscular).
	 -> CPT I e CPTII são genes, se possuíram defeitos teremos 
prejuízos para o metabolismo de AG. Erros inatos.
• Se o AG for muito longo (24 a 26C) os peroxissomos precisam quebrar ele ->antes que eles possam 
entrar na mitocôndria pelo sistema da carnitina. Relação com Adenoleucodistrofia (óleo de Lorenzo)
	 
ß oxidação de AG na matriz da mitocôndria: 
• Remove fragmentos de 2C. Sempre vamos “quebrando” em unidades de 2 carbonos.
• Par: 1 AG de 16 carbonos-> 8 Acetil-CoA + 7 NADH + 7 FADH 
• Se for ímpar: sofrem oxidação até sobrarem 5C na sua cadeia. Quando 
atinge esse tamanho, uma molécula de Acetil-CoA é liberada e o restante é 
convertida em succinil-CoA —> reação anaplerótica -> entra no CK, a 
partir daí desvia pelas lançadeiras para gliconeogênese (lançadeira 
malato-aspartato -> oxaloacetato). 
• A acetil-CoA vai direto para o Ciclo de Krebs. Gera mais de 38 ATP, pois 
alimentamos o CK com mais Acetil-CoA.
17
Jejum intermitente: Fazer com que o Glucagon predomine na corrente sanguínea para ter mais Lipólise. 
Entretanto, também estimula a gliconeogênese que usa de substrato aminoácidos, então temos perda de 
tecido muscular. Cada vez mais usaremos menos as calorias basais, por isso é difícil emagrecer depois 
de um tempo de dieta.
O lactato é captado pelo fígado 
e é transformado em glicólise 
(gliconeogênese). Forma de 
reciclagem
Carnitina supostamente ajudaria 
a emagrecer, mas o suplemento 
é caro.
Aminoácidos de cadeia 
ramificada (BCAA) 
também entram no CK 
como succinil-CoA
Adrenoleucodistrofia: Desordem nos peroxissomos, que causa desmielinização progressiva dos axônios 
e da substância branca do SN, do córtex da adrenal e dos testículos. Elevados níveis de cadeias muito 
longas de ácidos graxos saturados no organismo.
-> Terapia baseada na ingestão de ácidos graxos insaturados para inibir a produção de saturados, 
inibição competitiva da AG-sintase (enzima)
Sofia Azevedo - PUCRS - ATM 25
Porque as gorduras queimam quando ingerimos carboidratos? Para a primeira reação do CK precisamos 
do Oxaloacetato ( produzido a partir da glicose) + Acetil-CoA ( a partir da ß-oxidação dos AG). 
-> Dieta das proteínas: restringe o consumo de carboidratos e predomínio de glucagon -> Para não 
estimular a lipogênese e a insulina. Não é tão eficaz, pois temos que ter Oxaloacetato para ß-oxidar os AG, 
porém o oxaloacetado do CK na hipoglicemia só é obtido pela gliconeogênese. Perda massiva de massa 
muscular, pois os aa são precursores, e produz muito corpos cetônicos. Então, só teremos a oxidação de 
AG, e consequente perda de gordura, com perda da massa muscular pela gliconeogênese.
Corpos cetônicos: 
• + Lipólise de TAG -> + AG -> + C. Cetônicos. A ß-oxidação no fígado tem 
a capacidade de converter o Acetil-CoA produzido em corpos cetônicos. 
Podemos observar isso em casos de jejum de muitos dias.
• 2 Acetil-CoA -> Acetoacetato -> ß-hidroxibutirato e Acetona.
• A acetona não é substrato energético. Sinal clínico importante, liberamos 
na expiração. Por isso, diabéticos podemos sentir o ácido e doce do 
hálito.
• A oxidação de aminoácidos também produz corpos cetônicos.
• Excesso de Acetil-CoA leva a produção de corpos cetônicos.
Importância:
1. Solúveis em meio aquoso -> conseguem penetrar em tecidos que os AG não conseguem. (ex: cruza a 
barreira hematoencefálica) 
2. Produzidos no fígado quando quantidade de Acetil-CoA excede a capacidade oxidativa.
3. Substrato energético para tecidos periféricos e tecidos extra-hepáticos (cérebro e músculos, cardíaco 
principalmente.)
-> Economia de Glicose! Teremos menos gliconeogênese e menos perda de massa muscular.
Jejum e uso de substratos energéticos:
1. Sistema nervoso ->		 (+)	 	 	 (-)	 	 	 (++)
2. M. esquelético -> 		 (-)	 	 	 (++)	 	 	 (++)
3. M. cardíaco -> 	 	 (-)	 	 	 (++)	 	 	 (++)
4. Fígado ->	 	 	 (-)	 	 	 (++)	 	 	 (-) 
5. Hemácia ->		 	 (++)	 	 	 (-)	 	 	 (-)
• Fígado: Embora ele produza os CC ele não pode utilizá-los, pois não possuí a enzima tioforase. 
• Sistema nervoso não usa AG porque não passam na barreira hematoencefálica. 
• Músculo não usa a glicose, porque o GLUT-4 só exteriorizado na presença de insulina. O glicogênio 
também não é usado, pois para a glicogenólise no músculo precisa de adrenalina e glucagon não serve 
porque não há receptores no músculo.
• Hemácia só faz glicólise, pois todos outros processos são na mitocôndria.
Paciente diabético: como saber se desmaiou por excesso de insulina ou cetoacidóse? 
Cetoacidose diabética: coma causado por hiperglicemia e aumento de CC sanguíneos -> Deficiência de 
insulina.
• Odor de acetona no hálito
• Respiração relativamente rápida (respiração de Kussmaul) -> 
ativação do centro respiratório no cérebro.
• Diurese osmótica (a glicose na urina carrega junto água)
• PA baixa
• FC rápida
Sinais são importante para diferenciar de um coma por 
diminuição súbita da glicose sanguínea (coma hipoglicêmico) 
18
Aminoácidos cetogênicos: 
leucina, triptofano, lisina, 
treonina, isoleucina, tirosina 
e fenilalanina
Glicose Ácidos Graxos Corpos cetônicos
Cetogênese: 
1. Jejum (prolongado)
2. Exercício físico
3. Dietas ricas em gorduras
4. Diabetes descompensado
Sofia Azevedo - PUCRS - ATM 25
induzido por injeção inadvertida de insulina em excesso.
Gliceroneogênese no adipócito: 
• Síntese de glicerol -> a partir de compostos gliconeogênicos (alanina, aspartato e malato). TAG é 
intermediário.
• Gliceroneogênicos -> Glicerol -> TAG
• Evita a produção de Corpos Cetônicos
• Cortisol induz esse processo.
Metabolismo do Colesterol:
• Dieta (30%) e Biossíntese (70%) 
• Biossíntese: ocorre no fígado e intestino principalmente. além de tecidos extra-hepáticos 
• Acetil-CoA -> Colesterol
• Colesterol ingerido freia biossíntese do mesmo -> feedback negativo. Portanto, só diminuição da ingesta 
não vai necessariamente melhorar os níveis. Ovo, frutos do mar, frango
• A síntese é estimulada pelo catabolismo de qualquer composto que gere Acetil-CoA. Entretanto, 
gorduras trans e gorduras saturadas estimulam mais ainda. 
• Não conseguimos degradar o colesterol -> através de fezes
• É transportado por VLDL (empacotado no fígado) ou quilomícrons (empacotado no intestino). Essas 
também carregam TAG junto, que ao ser convertido pela lipase hormônio sensível transforma o VLDL -> 
LDL. Assim, o LDL é endocitado. Colesterol intracelular obtido através das lipoproteínas
Funções: 
• Flexibilidade da membrana plasmática 
• Ácidosbiliares pelo fígado 
• Síntese de vitamina D, que impacta a absorção de Cá+ -> Precisa de luz solar
• Hormônios esteroides: mineralocorticóids e glicocorticóides 
	 - Córtex da suprarrenal -> Aldosterona, Cortisol e Estradiol 
	 - Gônadas-> Testosterona
Enzima regulatória - HMG-CoA redutase.
• Estatinas inibem essa enzima por competição -> menos colesterol.
1. Esteroides (inibem a transcrição gênica) 
2. Proteólise (esteroides) -> diminuição a concentração da enzima na célula 
3. Modificações covalentes (fosforilação/desfosforilação) -> glucagon e esteroides inativa a enzima & 
insulina ativa
Reabsorção de Colesterol: 
Saís biliares são produzidos a partir de colesterol, 95% são reabsorvidos pelo sistema de circulação 
enterohepatica, voltando para o fígado. Cerca de 5% perdemos nas fezes.
Bilirrubina é o que dá cor para as fezes. -> obstrução não vai secretar bile (fezes barrancas) ou hepatite não 
produz direito (fezes claras). 
Placas ateroscleróticas 
• Níveis elevados de colesterol no sangue podem causar aterosclerose. O que oclui os vaso sanguíneos, 
causando ataque cardíaco e derrame. Principalmente com a LDL.
Lipoproteínas de transporte:
• Serve para transportar as gorduras hidrofóbicas pelo sangue.
19
Dieta cetogênica: pode ser tratamento de epilepsia refratária em crianças e DDA. -> induz essa rota 
metabólica, dando maior aporte energético para o cérebro. ER: paciente possuí um defeito no Glut-1 pela 
falta de aporte energético no sistema nervoso. Bem rigorosa.
Sofia Azevedo - PUCRS - ATM 25
• Membrana externa: camada única, muito parecida com MP. Apolipoproteinas para os receptores das LPL 
reconheçam e para que a célula possa endocitar o lipídio para ser usado.
• Núcleo: TAG + ésteres de colesterol 
-> O que são ésteres de colesterol? Servem para prender o lipídeos dentro dessa proteína. Diferença de 
ésteres de colesterol e o próprio colesterol, é que o primeiro possuí um ácido graxo acoplado nele. Uma 
enzima ACAT transfere esse AG pro colesterol formando o Éster de colesterol. 
• HDL, LDL, VLDL e Quilomicrons. Quanto menos proteínas em relação a quantidade de gordura, menos 
densa. Tamanho inversamente proporcional a densidade. 
• LPL secretada no sangue sobre estímulo da insulina -> TAG vira AG e glicerol
• É importante saber o tipo de colesterol. + HDL não tem tanto risco de desenvolver problema 
cardiovascular ( VR: > 30). Já o LDL até 100mg/dL e o Valor Total ( < 200mg/dL)
• Estrogênio e exercício físico estimula a síntese de HDL -> proteção contra essas doenças. 
1. HDL:
• Fígado e Intestino
• Menos TAG mais colesterol
• Transporte colesterol para o fígado para eliminar o colesterol em excesso, com ajuda dos lissosomos -> 
consegue diminuir os níveis.
• Transporte reverso. “Bom colesterol”
2. LDL:
• VLDL produz o LDL no sangue pela LPL (lipoproteína lipase), que é estimulada pela 
insulina.
• Menos TAG e Maior quantidade de Colesterol
• Transporte para o fígado e tecidos periféricos (distribui colesterol)
• Endocitose pela MP, aqui as ALP ajudam no acoplamento. Dentro da célula ocorre a 
lipólise com ajuda dos lisossomos, conversão em AG, Colesterol e AA.
• Se tiver em níveis elevados pode contribuir para aterosclerose.”Mal colesterol”
3. VLDL
• Sintetizado no Fígado, quando a lipogênese está ativa (AG -> TAG -> VLDL). 
• Muito TAG menos colesterol
• A LPL (lipoproteína lipase) transforma: 1) Lipólise: TAG -> AG + Glicerol 2) VLDL em 
LDL. 
• Ou seja, faz o transporte dos TAG sintetizados de novo no fígado para os tecidos 
adiposo e muscular, dando lhes substrato energético ou para estoque nos 
adipócitos.
4. Quilomícrons
• Maior TAG e pouquíssimo colesterol
• Sintetizados a partir dos lipídios da DIETA pelas células endoteliais do Intestino.
• A lipoproteína lipase (LPL) vai digerir os TAG -> AG + Glicerol -> Vai sobrar o remanescente de 
quilomícron que vai para o fígado. 
• Transporte TAG da dieta para os tecidos periféricos (no sangue)
Doenças: 
• Aterosclerose e o LDL: a LDL se acumula nas paredes do vaso e será oxidada. Assim, desencadeia uma 
resposta inflamatória -> vai ser endocitado pelos macrófago. Logo, o vaso vai 
começar a calcificar e a não responder as dilatações e contrações, vai se tornar 
ocluído e pode chegar 100% se a placa aterosclerótico se romper. 
-> Pacientes com excesso de AG devem reduzir o seu consumo, porque a insulina 
estimula a lipogênese.
• Diabetes e as lipoproteínas: 
A. A lipoproteína lipase LPL não é secretada, porque é dependente de insulina. Logo, 
temos acúmulo de VLDL e quilomícrons. 
B. Porque diabético tem aumento de LDL? Na diabetes, a LDL não é endocitada, 
porque o seu receptor foi glicosilado. Assim, não teremos a sua endocitose-> 
aumento de LDL no sangue.
• Ácido acetilsalicílico -> antiagregador plaquetário -> previne a aterosclerose. “Afina o 
20
Diabético pode ter 
excesso de LDL 
na corrente 
sanguínea, 
problemas 
cardiovasculares 
nesses pacientes 
n1 de óbito.
Exame imunoglobulina 
glicada -> 
acompanhamento do 
tratamento do 
diabético. Hemácia se 
liga espontaneamente 
na glicose (glicolização 
não enzimática). Esse 
percentual aumentado 
de quanto está ligado 
pode indicar picos de 
hiperglicemia.
VLDL <-> HDL
através da Proteína 
transferidora de éster 
colesterol (CETP)
Sofia Azevedo - PUCRS - ATM 25
sangue”. Inibidor irreversível de uma parte da cascata ácido aracdônico. Não permite a conversão de de 
ácido aracdônico em prostaglandina que eh um mediador inflamatório ( anti inflamatório). E como a 
aterosclerose se dá por um processo inflamatório que obstrui o vaso ela não ocorrerá. Age como 
antiagregante plaquetário ao inibir a síntese do tromboxano A2 e impede a dislipidemia (aumento de 
gorduras no sangue).
• Esteatose hepática: fígado gorduroso. Pode ser decorrente de uma cirrose, em que o VLDL fica 
acumulado. 
Eucosanóides: 
• Prostaglandinas, tromboxanos e leucotrieno. 
• São produzidos em todas as células do corpo.
• Participam dos processos inflamatórios. O processo inflamatório é a soma de esforços do corpo para 
destruir algum invasor e repara dano. 
• Regulam a contração do músculo liso + a pressão sanguínea + e a excreção de H2O e Na+. 
• Meia vida curta.
• O ácido aracdônico também pode ser adquirido pela dieta.
• A sua conversão em Prostaglandina ou tromboxanos ou leucotrienos depende de enzimas, uma 
específica para cada.
• Corticoesteróides são anti-inflamatórios, porque inibem a fosfolipase A2. Enzima responsável pela 
conversão de um precursor em Ácido Aracdônico. Fármacos anti-inflamatórios esteroidais.
Enzimas: 
1. Cicloxigenase transforma em Prostaglandinas e Tromboxanos. Pode ser inibida por drogas anti-
inflamatórios não esteróides -> Aspirina (ácido salicílico). Assim, a enzima é inibida e novas moléculas 
também não serão produzidas.
2. Lipoxigenase em Leucotrienos. Inibidor da enzima -> Zileutona
3. O citocromo P450 em epóxidos (novo grupo de eucosanóides)
Revisão Lipídeos
A. Cite as principais funções dos lipídeos no nosso organismo. 
B. Faça um esquema diferenciando o anabolismo do catabolismo dos ácidos graxos. Cite as principais 

enzimas envolvidas nestas rotas metabólicas, como elas são reguladas e em que compartimento 
celular elas se localizam. 
C. Qual o papel do sistema da carnitina no metabolismo dos lipídeos? 
21
Ácido linoleico -> Ácido Aracdônico -> Eicosanoides
1) TAG principal reserva energética (Lipogênese) 2) Colesterol -> Bile, Vit. D, componente da membrana. 3) 
Vitaminas lipossolúveis -> D, K e E 4) Produção de hormônios esteroides e Eucosanoides. 4) Isolamento térmico e 
proteção mecânica
Anabolismo: Formação de TAG -> Lipogênese. Fígado, adipócitos e glândulas mamárias em lactação.
 No Citosol -> Precursor: Acetil-CoA -> Requer: ATP e NADPH.
O TAG saí do fígado como VLDL e apenas no adipócito volta a se TAG. No fígado precisamos de Glicerol Fosfato 
para produção de TAG 1) quebra de VLDL pela LPL 2) GlicóliseExcesso de alimento -> insulina estimula-> Acetil-Coa Carboxilase e inibe Lipase Hormônio sensível
Catabolismo: Quebra -> Lipólise é no Adipócito: TAG -> 3AG + Glicerol (LPL) 
2) Fígado e outros tecidos: AG -> Acetil-Coa. Mitocôndria. -> Requer: NAD+-> Produz: ATP. 
Lembrar que: A. Carnitina que transporta os AG para dentro da mitocôndria para ß-Oxidação. B. Se o AG for muito 
longo (24 a 26C) os peroxissomos precisam quebrar ele. Relação com a Adrenoleucodistrofia.
Jejum e exercício -> Glucagon e adrenalina -> inativa Acetil-Coa Carboxilase e estimula a Lipase Hormônio 
sensível
Carnitina: Faz o transporte de ácidos graxos maiores de 12C para dentro da mitocôndria -> para ß-oxidação. 
Carnitina-palmitol-transferase (CPT1) enzima que auxilia esse transporte. 
Lembrar que se eu estou produzindo AG eu não quero oxidar eles, então enzima Malonil-Coa entra em ação e inibe a 
CPT1.
Sofia Azevedo - PUCRS - ATM 25
D. Qual é o produto final da ß-oxidação de ácidos graxos de cadeia ímpar? Ele é direcionado para qual 
rota bioquímica? 
E. Durante o jejum, os triacilgliceróis, que estão estocados no tecido adiposo, são quebrados liberando 

glicerol e ácidos graxos. Qual o destino de cada um destes compostos (rotas metabólicas)? 
F. Quais são os precursores para a síntese de corpos cetônicos? Qual deles é o principal? Em que 
situações metabólicas os corpos cetônicos são formados? 
G. Por que nós sintetizamos corpos cetônicos? Existe alguma vantagem adaptativa para o organismo? E 

alguma desvantagem? 
H. Como os lipídeos são transportados no nosso organismo? 
I. Qual o tipo de lipoproteína de transporte que transporta os lipídeos provenientes da dieta para a 

circulação linfática e sanguínea? 
J. Qual o tipo de lipoproteína de transporte que transporta os triacilgliceróis recém-sintetizados no fígado 

para a circulação sanguínea? 
K. Um paciente que tenha um tipo de hiperlipidemia familiar que seja causada por um defeito no gene que 

codifica para a enzima lipoproteína lipase (LPL), deverá ter aumento de qual(is) lipoproteína(s) na 
corrente sanguínea? 
22
Em casos de cadeia ímpar, vamos ter um produto de 5C-> Acetil-CoA. + Propionil CoA. A Propionil-CoA-> Succinil-
CoA (reação anaplerótica). A Succinil-CoA é parte do Ciclo de Krebs, ou seja estamos regenerando.
 Estado alimentado: O destino do glicerol: gliconeogênese (fígado). e o destino do AG é se ligar a 
albumina plasmática e ser transportado pros tecidos, onde produzirão energia através da sua oxidação.
 -> No músculo: o Acetil-CoA formado da ß-oxidação dos AG vai para o Ciclo de Krebs. Ou seja, 
usados para a produção de ATP. -> No fígado o acetil-CoA também pode ser utilizada para sintetizar 
corpos cetônicos. 
Aminoácido cetogênicos e Ácidos Graxos. Os AG são os principais, por isso dietas cetôgenicas, alternativa de 
substrato energético pro cérebro, são ricas em gorduras. Produção: 1) Jejum prolongado (predomínio de glucagon e 
lipólise mais AG disponívels) 2) Exercício físico (adrenalina + lipólise) 3) Dietas cetogênicas (perda de peso e transtorno 
dos transportadores de glicose pro cérebro) 4) Diabetes compensado (não consegue usar glicose por falta de 
insulina, não inibe glicogenólise e a lipólise)
Fonte de energia para os tecidos periféricos -> solúveis em meio aquoso, transporte mais fácil. Produzidos no fígado 
quando temos muito Acetil-CoA. Substrato energético para tecido muscular e encéfalo. Economia de Glicose -> 
utilizamos menos glicose -> evitamos a gliconeogênese -> não tem perda de massa muscular.
Desvantagem : pode levar a uma acidose , pois são ácidos, principalmente na diabetes compensada.
HDL, LDL, VLDL, Quilomícrons (TAG e ésteres de colesterol) - Albumina (AG de cadeia mais curta).
Para esse transportadores serem endocitados (LDL) para entregar a gordura pro tecido que precisa temos as 
Apolipoproteínas, que ajudam nesse processo, uma vez que são identificadas pelo receptor. Defeitos na produção 
dessa proteína pode levar a um aumento de hipertrigliceremia.
Quilomícrons. Maior quantidade de TAG de todos e menor de colesterol
VLDL. Bastante TAG e pouco colesterol. 
Aumento de VLDL e Quilomícron, pois a LPL depura essas moléculas da corrente sanguínea, através da reação
TAG-> AG (pros tecidos) + Glicerol (pro fígado). LPL é estimulado pela Insulina.
Sofia Azevedo - PUCRS - ATM 25
L. Qual a principal função da HDL? 
M. Por que pacientes com diabetes tendem a ter um elevado nível de LDL-colesterol e de triacilglicerois? 
N. O que são ácidos graxos essenciais? Descreva como eles participam da síntese dos eicosanoides. 
23
A função é “limpar’’ o excesso de colesterol. Consegue captar também nos tecidos periféricos e pode levar de volta 
para o fígado pra ele, por exemplo, sintetizar sais biliares. Importante pois não existe uma via de degradação
O excesso é devido a hiperglicemia crônica, esse excesso de glicose começa a se ligar em várias proteínas 
(glicosilação) -> se liga aos receptores de LDL nas células, que não consegue ser endocitada e se acumula na 
corrente sanguínea. O triglicerídio aumenta porque não temos a secreção de LPL devido a falta de insulina, não 
depuraremos as VLDL e quilomícrons em AG e glicerol -> Acúmulo de TAG (dietas sem carboidratos)
Existem dois o ácido linolênico (ômega-6) e o ácido linoleico (ômega-3). Darão origem ao ácido aracdônico, que fica 
associado a fosfolipídeos que formam a MP. Injurias a células temos a ativação da cascata e formação de 
Leucotrienos, Tromboxanos e Prostaglândinas. Resposta inflamatória e anti-alérgicas
O. Para que servem os eicosanoides? 
Participam dos processos inflamatórios. O processo inflamatório é a soma de esforços do corpo para destruir 
algum invasor e repara dano. 
Regulam a contração do músculo liso + a pressão sanguínea + e a excreção de H2O e Na+. 
Sofia Azevedo - PUCRS - ATM 25
Metabolismo dos aminoácidos
• A estrutura química interfere no metabolismo: todo aa deve ter um C (que chamamos de carbono alfa) 
com seus ligantes-> Grupo carboxila (COO-) + H + Amina (H3N+) + Cadeia Lateral
• O que os difere é a cadeia lateral. Diferentes grupos de átomos -> diferentes aminoácidos.
• O nitrogênio é um diferencial dos aminoácidos para outras macromoléculas como carboidratos, 
lipídeos… Como não somo fixadores de N, o consumo protéico é o que nos permite adquiri-los do 
nitrogênio. Dieta. 
• Mais de 300 tipo de aa, só possuímos código genético para 20. Os essenciais são os que derivam da 
dieta. E os não essenciais são sintetizados pelo corpo.
• São importantes para -> 1) Síntese de proteínas e compostos que contêm N 2) Fonte de energia 
(gliconeogênese e corpos cetogênicos) 3) Aminoácidos têm um efeito tamponamento graças ao seu 
grupo carboxila e grupo amina.
• Excretamos uréia, e um pouco de ácido úrico e amônia.
-> Ex: Albumina da clara do ovo. Digerimos a albumina em aa e no fígado sintetizaremos a nossa, como o 
gene humano que codifica para. Pois, não ingerimos peptídeos inteiros, pois são muito grandes.
-> Todos nucleotídeos precisam de nitrogênio, pois tem base nitrogenada (DNA, RNA, NAD e FAD). O 
grupo heme é um grupo prostético que necessita de nitrogênio, presente na hemoglobina.
•Fenilalanina é ligada a doença fenilcetonúria, 
detectado no teste do pezinho. É essencial.
•Tirosina também da origem a melanina. O 
albinismo é relacionado a tirosina. É produzido a 
partir da Fenilananina.
•O tratamento da depressão pode estar associado 
com tentar aumentar a serotonina, para qual 
precisamos do triptofano. Banana, leite integral e 
aveia -> essencial.
•Histidina é essencial. Histamina + Leucotrienos 
resposta inflamatória.
Ao contrário dos carboidratos e ácidos graxos, os aminoácidos não possuem uma forma de 
estoque/armazenamento. 
• A partir da dieta
• A partir da degradação de proteínas que havíamos sintetizados (em jejum)
• A partir da síntese de novo (que é a síntese de aminoácidos não essenciais)
-> Quando em excesso são rapidamentedegradados, em relação as necessidades biossintéticas da célula. 
Ou seja, se no momento ingerimos muita proteína e a célula não precisar de tanto vamos excretar elas, 
pois não há reservatório.
24
Sofia Azevedo - PUCRS - ATM 25
-> Balanço nitrogenado é a diferença de nitrogênio ingerido e excretado na forma de uréia. É positivo 
quando N da dieta > N excretado, podemos encontrar em crianças e mulheres grávidas. que sintetizam 
muita proteína. O normal, que é o saudável, temos a quantidades iguais do N vindo da dieta e o N 
excretado. E por fim, um balanço negativo seria quando excretamos mais que ingerimos -> situações de 
stress, catabolismo protéico aumentado -> perda bruta de massa muscular, aqui é indicado o uso de 
anabolizantes.
1. Obtenção a partir da dieta:
• As proteínas são quebradas ao longo do TGI por enzimas e as célula borda em escova absorvem na 
forma de aminoácidos. Existem transportadores responsáveis pelo transporte de AA para dentro da 
célula e da célula pro sangue, maioria dependente de Na+.
2. Obtenção a partir da degradação:
• Proteínas são constantemente sintetizadas e degradadas, o que 
permite a remoção de proteínas anormais ou desnecessárias.
• Degradação -> via da ubiquitina-proteossomo e enzimas 
lisossimais. 
• O proteossomo é um complexo que degrada proteínas, para a 
proteínas ser degradada por ele precisa estar ligada a ubiquitina, 
como uma etiqueta que vai marcar qual sim qual não. Dessa estrutura, sairá a ubiquitina integra e 
peptídeos em fragmentos para depois serem convertidos em aminoácidos pelas enzimas.
• As enzimas lissosomais podem degradar, por exemplo, a LDL que é endocitada.
Para onde vão os produtos da degradação de aa: o Nitrogênio e o Carbono? 
A. Destino da cadeia carbonada
• Ao retirar um grupo amino do aminoácido o que forma é um cadeia de carbono.
• No estado alimentado: Oxidada no CK + armazenada na forma de TAG no tecido adiposo.
• Jejum: Vai para o fígado onde teremos gliconeogênese ou cetogênese.
B. Destino do nitrogênio:
• Em excesso: O grupo amino que foi retirado irá para a Síntese de Uréia para excreção. -> No fígado
• Se não utilizado para sintetizar outras coisas.
• Uréia: um dos nitrogênios vem da amônia livre (NH4) e o outro do Aspartato.
Remoção de nitrogênio dos aminoácidos: 
• A presença do grupo amino mantém os aa a salvo da degradação -> Sua remoção é 
um passo obrigatório para o catabolismo dos aa. -> Se removido pode ser 
incorporado em outros compostos ou excretado.
25
Muitas doenças neurodegenerativas 
são relacionadas com falha na 
degradação. Alzeihmer acúmulo do 
peptídeo Beta-amiloide. Parkinson 
corpúsculos de Levi, ocorre acúmulo 
de um tipo de peptídeo.
O acúmulo de 
amônia tem efeito 
tóxico.
Deficiência de B6 
interfere o 
metabolismo de 
aminoácidos
Sofia Azevedo - PUCRS - ATM 25
-> Transaminação: é quando transferimos um grupo amina de um composto para outro.
• O aspartato ao ser convertido em oxaloacetato faz esse processo. Em que transfere o grupo amina para 
o Glutamato.
• As transaminases são responsáveis por essas transferências. Mas precisam do piridoxal-fosfato PLP 
como co-fator, derivado da vitamina B6.
• O Oxaloacetato por aderir o Ciclo de Krebs.
-> Desaminação oxidativa: o grupo amina inteiro é liberado
• Ocorre no fígado para conversão do íon amônio (NH4+) em uréia.
• O glutamato pode perder uma amônia inteira (livre). Glutamato -> Alfa-cetoglutarato, que é um 
intermediário do CK. A amônia através do NAD+ vai virar íon amônio.
• Enzima: glutamato-desidrogenase. 
Outras formas de obter o íon amônio 
• O intestino possuí várias bactérias liberadoras da amônia.
• Heliobacter pylorica -> é patogênica para nós mas graças a sua 
produção de amônia, essa bactéria virá resistentes a pH muito ácidos, podendo colonizar o estômago. 
Teste da urease para calcular a quantidade de enzimas que quebram a uréia em amônia.
Produção de ureia no fígado 
 
• O grupo amino então precisa sair do tecido periféricos e chegar ao 
fígado para ser convertido em uréia, que é uma forma menos 
tóxica para ser eliminado na urina. 
• O fígado também expressa glutamina sintetase. Que converte 
Glutamato + amônia -> glutamina, amônia que tenha escapado 
da produção de ureia, de tal forma que a amônia livre não deixe o 
fígado e entre na circulação.
-> Pela alta toxicidade da amônia não podemos deixar que ela 
percorra o sangue solta. Para tanto, é preciso ter transportadores:
 
1. Glutamina 
• Pode circular no sangue. 
• É a forma da maioria dos tecidos. Cérebro e tecidos periféricos.
• Glutamina (-) NH4 -> Glutamato (-) NH4 -> Alfa-cetoglutarato. No fígado para tornar-se uréia.
• Nos tecidos periféricos o processo é ao contrário.
2. Alanina 
• É especial para o tecido muscular, pelo uso da gliconeogênese.
• Temos uma reação de transaminação no músculo, em que agora a alanina que carrega esse grupo 
nitrogênico. O piruvato irá receber do glutamato esse íon amônio. Piruvato + NH4 -> Alanina
• A Alanina vai para o sangue e chega no fígado. Alanina -> Carbono + Nitrogênio
• É do músculo que vem os aminoácidos necessário para a gliconeogênese.
Ciclo da Ureia 
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Para diagnóstico de doença hepática testa as enzimas TGP (ALT) e a TGO (AST) no sangue. Níveis elevados podem 
significar danos ao tecido hepático. Por serem enzimas intracelulares, na morte celular elas extravasam para o sangue. 
Durante o uso de Rocutan é testado. Hepatite medicamentosa e viral aumenta os níveis. Cirrose induzida pelo 
consumo crônico de de etanol.
Íon amônio: NH4+ 
Amônia: NH3
A amônia consegue atravessas as 
membranas livremente. O NH4 não.
Pacientes com dano hepático podem 
não conseguir fazer o ciclo da uréia 
corretamente. -> Assim, o fígado 
começa a produzir muita glutamina, 
para não ter amônia livre no sangue. 
Indicativo de problemas hepáticos
Sofia Azevedo - PUCRS - ATM 25
• Uréia: um dos nitrogênios vem da amônia livre (NH3) e 
o outro do Aspartato. E o CO2 fornece o átomo de 
carbono.
• É a principal forma de eliminação dos grupos aminos.
• Produzida no fígado e levada até os rins onde é 
excretada na urina
• A produção é uma medida de degradação proteica.
• O aspartato carrega segundo nitrogênio para o ciclo 
da uréia.
• Parte é na mitocôndria e parte no citosol hepatócito.
• NH3 + CO2 - é o primeiro passo e ocorre na 
mitocôndria. Enzima: Carbamonil-fosfato-sintetase I 
 Regulação: 
A. Disponibilidade de substrato (amônia)
B. Ativação alostérica da enzima carbamoil-fosfato-
sintase I (CPSI) é ativada pela N-acetil-glutamato
C. Indução de dietas ricas do ciclo da ureia (em 
resposta a dieta rica em proteínas e jejum - gliconeogênese) 
-> Excretamos mais uréia em um jejum de 12 horas do que em uma dieta rica em proteínas, pois na 
segunda muito do nitrogênio usamos para síntese que ocorrem em estados alimentados.Mas se se 
prolongar como temos corpos cetônicos não precisaremos de tanto aminoácido dos músculos para 
gliconeogênese.
Ciclo da Ureia X Jejum: 
• Durante o jejum, o fígado mantém os níveis de glicose no sangue através da glicogenólise e da 
gliconeogênese. 
• Os aminoácidos das proteínas musculares são a maior fonte de carbono para a produção de glicose pela 
via da gliconeogênese. Por isso, o + da gliconeogênese provoca um + da excreção urinária de ureia. 
• Além disso, durante o jejum, o organismo também está degradando os triacilgliceróis liberando glicerol 
(gliconeogênese) e ácidos graxos (cetogênese). 
• Com o progresso do jejum, o cérebro começa a utilizar os corpos cetônicos como substrato energético, 
poupando a glicose do sangue. - da degradação de proteína muscular = - da excreção urinária de ureia. 
Hiperamonemia: 
• Pode levar a morte, pois é extremamente neurotóxica. 
• Pode ser genético, como deficiência de uma das enzimas do ciclo da ureia. orinitina-
transcarbamoilase. Ou pode ser causa ambiental como lesão hepática.
Uremia: acúmulo de ureia no sangue. 
• Proteínas-> amônia -> uréia.

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