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GRANULOMA PERIAPICAL PATOLOGIA BUCAL- MATHEUS DUARTE GUERRA Massa de tecido de granulação crônico ou agudamente inflamado na região de ápice de um dente desvitalizado. Bom ressaltar que o granuloma periapical não se trata de um granuloma verdadeiro e que a nomenclatura periodontite apical seria mais correta apesar de causar uma confusão para o clínico. A formação de lesões periapicais é resultado de uma reação defensiva secundária a presença de infecção microbianas no canal radicular e a dimensão dos produtos tóxicos para região apical. PERIODONTITE APICAL AGUDA: representa os estágios iniciais da infecção,na qual há uma predominância de neutrófilos e ainda não é possível observar alterações radiográficas. As células envolvidas são principalmente os neutrófilos e as prostaglandinas que são responsáveis por ativar osteoclastos que irá causar uma reabsorção óssea na região do osso circundante. Acredita-se que essa reabsorção é uma tentativa do corpo de evitar que a infecção se espalhe e que as células especiais de defesa chegue com mais facilidade. Com um tempo a resposta inflamatória passa a ser crônica o que reduz a atividade dos osteoclastos enquanto estimulam os fibroblastos e a microvascularização o que torna a lesão crônica mais assintomática. CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS E RADIOGRÁFICAS Na sua fase inicial se caracteriza como uma dor forte e pulsátil não localizada e constante. TESTE DE VITALIDADE: negativo ou um positivo retardado A maioria dos granulomas periapicais são assintomáticos, mas pode gerar dor ou sensibilidade se ocorrer uma exacerbação aguda. Grande parte das lesões são diagnosticada através de exames radiográficos de rotina apresentando uma área radiolúcida na região do ápice, além disso os dentes acometidos apresentam a perda da lâmina dura periapical. Embora as lesões maiores que 200 mm muitas vezes trata-se de um cisto periapical , ainda não se dá para diferenciar o diagnóstico através dessa informação. CARACTERÍSTICAS HISTOPATOLÓGICAS Consistem em um tecido de granulação circundado por uma cápsula de tecido conjuntivo. O tecido de granulação é formado por um infiltrado de linfócitos densos que por muitas vezes é permeado por neutrófilo, plasmócito, histiócitos e menos frequentemente, mastócitos e eosinófilos. TRATAMENTO E PROGNÓSTICO Primeiramente deve se eliminar o fator causal que por muitas vezes pode ser realizado através de um tratamento endodôntico, apesar de se acreditar que esse procedimento apenas diminui a carga microbiana. Caso o dente não possa ser mantido o mesmo deve ser extraído e após realizar a curetagem de todo tecido mole apical. Em casos de sintomatologia pode ser empregado o uso de AINES.
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