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3 - Fecundação, semana 1 e 2

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Fecundação
	Fecundação: ocorre no meio da tuba uterina. Os espermatozoides se encontram com o ovócito secundário, mas apenas um penetra na corona radiata, utilizando do ácido hialuronidase, localizado em seu acrossomo, O espermatozoide libera os ácidos hialuronidase, neuroaminidase e acrosina (principal), localizados, também, no acrossomo, para degradar a zona pelúcida, que por sua vez libera a passagem para a membrana plasmática.
		Estágios da fecundação
1 – Passagem: O espermatozoide passa pela corona radiata, degradando ela com a enzima hialuronidase, liberada pelo acrossoma.
2 – Penetração: O espermatozoide libera enzimas do acrossomo, hialuronidase, neuroaminidase e acrosina, na zona pelúcida, degradando ela e modificando sua composição glicoproteica para impedir a passagem de outros (reação da zona), fazendo com que ela se torne impermeável a ação das mesmas enzimas.
3 – Fusão: A membrana do plasmatica do espermatozoide se funde com a do ovocito (Plasmogamia) , ele então libera seu conteudo citoplasmático e deixa sua membrana para trás. 
4 - Término da segunda divisão meiótica do ovócito: Formação do ovócito maduro (pronúcleo feminino) e o segundo corpo polar.
5 – Formação do pronúcleo masculino: Dentro do citoplasma do ovócito, o núcleo do espermatozoide aumenta para formar o pronúcleo masculino, enquanto que a cauda do espermatozoide se degenera. Durante o crescimento, os pronúcleos replicam seu DNA. Nessa fase os núcleos se fundem para formar o Zigoto (Cariogamia). O Zigoto é diploide (2n) e possui 46 cromossomos, 23 da mãe e 23 do pai.
Primeira semana
Clivagem: Sequência de divisões mitóticas sofrida pelo zigoto, que se inicia 30 horas após a fecundação. O zigoto, ainda com a zona pelúcida, passa então por divisões em suas células embrionárias (blastômeros) até atingir um número de células de 12-32, nesse estágio ele então passa a ser chamado de Mórula. O processo de clivagem ocorre a caminho do útero, partindo da tuba uterina.
Formação e implantação do Blastocisto: Dentro de 4 dias após a fecundação, a mórula chega na cavidade uterina (ainda envolta na zona pelúcida). A mórula passa então passa a ser preenchida com fluido da cavidade uterina, fazendo com que os blastômeros se separem em duas partes:
	Trofoblasto: Localizado na camada periférica da zona pelúcida e que futuramente irá gerar a placenta.
	Embrioblasto: Massa polarizada de células que futuramente irá gerar o embrião.
	Cavidade Blastocística: Cavidade preenchida com líquidos nutritivos.
A partir desse ponto a mórula recebe o nome de blastocisto e a zona pelúcida já foi completamente perdida.
Implantação: Se inicia cerca de 6 dias depois da fertilização, o blastocisto adere ao endométrio, sempre se ligando na direção voltada ao embrioblasto. A região do trofoblasto ligada ao endométrio começa a se proliferar rapidamente e gera o sinciciotrofoblasto, que penetra a parede do útero e serve para ancorar o embrião e o citotrofoblasto, a camada do trofoblasto que sobrou.
Eventos que definem a primeira semana: Clivagem, Formação e início da implantação do blastocisto.
Segunda semana
	Formação da camada amniótica, do disco embrionário e do saco vitelino: Conforme a implantação avança, o embrioblasto se divide em 2 camadas que formam o disco embrionário bilaminar.
		Epiblasto – Camada voltada para a parede do útero. Formada por células espessas e colunares. Irá gerar a cavidade amniótica.
		Hipoblasto – Camada voltada para a cavidade uterina. Formada por células delgadas e cuboides. Irá gerar o saco vitelino.
	Durante o processo de formação do implantação, uma cavidade começa a surgir no epiblasto, a cavidade amniótica. As células que revestem essas cavidade são denominadas de amnioblastos. Os amnioblastos passam a secretar o líquido amniótico (responsável por proteger o embrião de choque mecânicos) para preencher a cavidade amniótica.
Células do hipoblasto migram para o citotrofoblasto e passam a revestir seu interior, formando a membrana exocelômica, a partir desse momento, a cavidade blastocística passa a ser chamada de cavidade exocelômica ou saco vitelino primitivo.
Conforme o tempo passa, o blastocisto acaba por entrar por completo no endométrio.
O sinciciotrofoblasto passa a desenvolver lacunas para acumular o sangue proveniente dos vasos sanguíneos da mãe, que são rompidos pelo sinciciotrofoblasto. Esse sangue irá levar oxigênio e nutrientes para o embrião, formando assim a respiração uteroplacentária. 
Entre a membrana exocelômica e o citotrofoblasto, se forma uma região chamada de mesoderma extraembrionário, está por sua vez se divide em mesoderma extraembrionário esplâncnico (a parte em que está ligada a membrana exocelômica) e mesoderma extraembrionário somático (a parte que está em contato com o citotrofoblasto).
Eventualmente, começam a surgir cavidades no mesoderma extraembrionário (cavidades extraembrionárias). Essas cavidades acabam se juntando e formando uma única grande cavidade, a cavidade coriônica. A cavidade coriônica é completamente oca exceto por uma estrutura, o pedículo do embrião (futuramente irá se tornar o cordão umbilical).
Após esse ponto, o saco vitelino primitivo passa a se chamar de saco vitelino secundário ou saco vitelino definitivo.
A estrutura onde tudo isso ocorre e estão localizadas as lacunas com sangue que executam a respiração uteroplacentária, é chamada de córion.
Ao final da segunda semana, surge a placa precordal (que marca onde ficará a boca), formada por células do hipoblasto que se tornam colunares. Também surge uma membrana chamada de membrana cloacal (que define onde será a região caudal).

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