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PARASITAS DO SISTEMA CARDIOVASCULAR

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PARASITAS DO S. 
CARDIOVASCULAR 
O objetivo dessa aula atual é a identificação dos 
parasitas do sistema cardiovascular. 
Os grandes parasitas se subdividem em dois tipos 
diferentes: os PROTOZOÁRIOS e os HELMINTOS 
(subdivididos em cilíndricos e achatados). 
O mais importante é saber identificar o ciclo das 
doenças citadas e saber correlacionar os 
sintomas, a profilaxia, o desenvolvimento da 
doença, os locais de epidemia e o tratamento 
adequado dessas enfermidades. 
É importante saber que ocorrem em muitas 
regiões apresentam diferentes espécies de 
agentes etiológicos, como no caso da malária, 
com os diferentes tipos de plasmódio. 
No Brasil, o grande desafio da saúde passa pelas 
doenças causadas por vermes, tanto cilíndricos 
quanto achatados devido as péssimas condições 
sanitárias do país. 
1. FILARIOSE OU ELEFANTÍASE 
A. AGENTE ETIOLÓGICO 
A filariose linfática ou elefantíase é causada pelo 
helminto Wulchereria Bancrofti, afetando 
principalmente os vasos linfáticos, vasos 
sanguíneos, e em menos proporções o tecido 
subcutâneo e a cavidade peritoneal. 
 
 
B. CICLO DA DOENÇA: 
O agente transmissor da doença é o invertebrado 
do gênero Culex. E o ciclo inicia pela 
contaminação desse mosquito. 
O Culex infectado pelas microfilárias, nesse caso, 
o mosquito fêmea dessa espécie, inocula junto 
com substancias anticoagulantes e anestésicas, 
as microfilárias presentes nas suas glândulas 
salivares. 
As larvas passam por estágios de maturação 
dentro do invertebrado apresentando diferenças 
morfológicas e aumentam seu tamanho e 
capacidade de infecção. 
No caso das larvas do Wulchereria, as 
microfilárias L1 e L2 não completam o ciclo de 
infecção, já que a maturação ocorre somente no 
Culex, e apenas em L3, a microfilária torna-se 
infectante e deve ser inoculada para iniciar o 
ciclo no hospedeiro. 
Após a fêmea de o Culex inocular as microfilárias 
muito minúsculas caiem na corrente sanguínea 
até atingirem a corrente linfática, onde dão 
origem aos helmintos, tanto machos como 
fêmeas, por isso temos diferentes manifestações 
clinicas da doença. 
Geralmente afetam os membros inferiores, 
membros superiores, seios e até escrotos. A 
intensidade depende muito da quantidade de 
machos e femeas que conseguiram sobreviver 
durante esse processo de infestação. 
Após se fixarem em um local, já que as 
microfilárias são as formas mais moveis desse 
parasita. Os adultos helmintos produzem essas 
microfilárias que dependendo do parasitismo 
podem afetar a corrente sanguínea, muito além 
apenas do sistema linfático. 
A principal importância da existência dessas 
microfilárias na circulação sanguínea é completar 
o ciclo da doença. O ciclo encerra quando a 
femea do mosquito Culex não infectado inocula 
as microfilárias e contamina-se. 
As microfilárias começam a se desenvolver 
novamente no mosquito, passando por L1, por 
L2, até atingir o estagio larval L3 e ser inoculada, 
recomeçando o ciclo da doença. 
 
 
C. MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS 
A enfermidade da filariose linfática como o 
próprio nome já diz afeta principalmente o tecido 
linfático, em que os sintomas estão centrados. 
A ADENITE que consiste em linfonodos 
hipertrofiados muitos sensíveis ou mesmo 
dolorosos em torno das microfilárias onde se 
desenvolve granulomas com eosinófilos e 
histócitos. As presenças dos helmintos fazem 
com que a resposta inflamatória seja muito 
estimulada. 
Ocorre a inflamação e dilatação dos vasos 
linfáticos (LINFANGITES) formando varizes já que 
os helmintos estão obstruindo a luz dos vasos 
linfáticos. Essa manifestação de varizes é muito 
comum no inicio da doença. 
Com a obstrução dos vasos linfáticos, ocorre o 
acumulo de linfa devido ao retardo venoso, e a 
tendência é só piorar o LINFOEDEMA se os casais 
de helmintos não forem eliminados. 
Pode ocorrer ainda um DERRAME LINFÁTICO 
formado por cavidades serosas, e em casos mais 
raros, a eliminação de linfa pela urina ou pelas 
fezes juntamente com INFECÇÕES SECUNDÁRIAS 
associadas ao aumento do linfoedema. 
Outra manifestação clinica é a EPT ou 
EOSINOFILIA PULMONAR TROPICAL que é uma 
síndrome causada pela migração de microfilárias 
para o pulmão devido a uma infestação muito 
severa da doença. 
No pulmão, as microfilárias desencadeiam uma 
resposta inflamatória muito grande do sistema 
imunológico comandada por eosinófilos que 
causam sintomas respiratórios como tosse. 
 
OBS: a manifestação clínicas assim como a 
evolução da doença pode piorar caso os 
helmintos morram na circulação linfática devido 
à resposta imunológica exagerada que ira 
proporcionar no organismo do hospedeiro, 
podendo levar a choques. 
D. DIAGNÓSTICO DA DOENÇA 
A chance de diagnosticar as microfilárias 
depende do horário do dia e da temperatura 
corporal. Geralmente entre as 23 horas até as 2 
horas da manha. 
O melhor horário para se diagnosticar a filariose 
seriam nas horas iniciais da manha já que é o 
horário que essas microfilárias tendem a ir para a 
corrente sanguínea. 
 
O diagnostico laboratorial de Wulchereria é 
geralmente realizado pela demonstração da larva 
em biopsia, sangue ou linfa. 
O método mais usual para diagnostico 
laboratorial é a GOTA ESPESSA. Diferente do 
ESFREGAÇO (utilizado na malária), a GOTA 
ESPESSA mantem as estrutura mais juntas e 
menos espaçadas do que o ESFREGAÇO. 
2. ONCOCERCOSE 
A. AGENTE ETIOLÓGICO 
A oncocercose é provocada pela filaria 
Onchocerca volvulus que parasitam o tecido 
subcutâneo. 
Já é identificado no Brasil e em cerca de mais de 
35 países. O vetor associado a essa doença é o 
borrachudo, como é denominado na região 
Norte do país, principalmente na beira de rios. 
 
B. CICLO DA DOENÇA. 
O ciclo da Oncocercose é muito semelhante ao 
ciclo da filariose. O ciclo se inicia com a 
inoculação das larvas em estagio L3 em que 
penetram no hospedeiro. 
A diferença básica entre as doenças é que na 
Oncocercose, pode afetar o tecido subcutâneo, 
as larvas permanecem no local da picada onde 
foram inoculadas. 
As larvas se desenvolvem naquele local e formam 
os machos e fêmeas adultos da doença, que 
posteriormente darão origem a inúmeras 
microfilárias. 
Algumas dessas microfilárias podem atingir a 
corrente sanguínea e a corrente linfática 
essencial para completar o ciclo da doença. 
Quando inoculada pelo BORRACHUDO ou 
SIMULIUM GUIANENSE, as microfilárias se 
desenvolvem no intestino do vetor as etapas 
iniciais L1 e L2 e migra para a faringe quando 
atinge o estagio de L3 em que é inoculada em 
outro hospedeiro, reiniciando o ciclo. 
 
 
C. MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS 
A principal manifestação clinica consiste no 
ONCOCERCOMA já que os helmintos são 
envolvidos por uma capsula de tecido fibroso, 
formando os nódulos subcutâneos 
(oncocercomas) que medem desde alguns 
milímetros ate 3 centímetros. 
O tecido fibroso formado é uma resposta 
imunológica do organismo na tentativa de 
bloquear a disseminação do parasita. A formação 
dos nódulos subcutâneos enquanto os parasitas 
adultos estão vivos é apenas um problema 
estético. 
Quando os parasitas morrem no interior do 
hospedeiro, desencadeia uma intensa resposta 
inflamatória naquele local, causando dor, 
calcificação, aparecimento de fibrose e em casos 
mais graves, até a necrose do tecido. 
Outro problema é a ONCODERMATITE que 
ocorre quando as microfilárias saem do tecido 
subcutâneo e migram para o tecido conjuntivo da 
pele. É uma dermatite eczematóide 
extremamente pruriginosa seguida de 
liquenificação, perda de pigmento e atrofia da 
pele. Essas lesões na pele só ocorrem após a 
morte das microfilárias, enquanto estão vivas, 
não apresentam lesões na derme evidente. 
E por fim, podem ocorrer manifestações 
OCULARES mais graves. São lesões irreversíveis 
dos segmentos anterior e posterior do olho, 
resultando em serio comprometimentoda visão, 
podendo levar a cegueira completa. 
Antes da cegueira total podem aparecer outros 
distúrbios como cegueira noturna, redução do 
campo visual periférico e diminuição da acuidade 
visual. 
 
D. DIAGNÓSTICO DA DOENÇA. 
O diagnostico consiste simplesmente em realizar 
a biopsia da filaria presente no tecido 
subcutâneo. 
Na maioria das vezes a Onchocerca é identificada 
e já removida do tecido subcutâneo, é possível 
identificar o parasita macroscopicamente a olho 
nu. 
E. MAPA DA DOENÇA 
Essa doença também é denominada de 
CEGUEIRA DOS RIOS, afeta no Brasil 
principalmente a região Norte, populações 
indígenas e ribeirinhas que vivem isoladas ou em 
meio às matas. 
 
 
3. TRIQUINOSE 
A. AGENTE ETIOLÓGICO 
A triquinose é uma enfermidade pouco comum 
causada pelo helminto Trichinella spiralis em que 
os cistos afetam principalmente a musculatura 
esquelética. 
Apresenta baixo grau de letalidade e é pouco 
usual, mas que se associada a outras doenças 
pode acarretar em complicações mais graves. 
 
 
B. CICLO DA DOENÇA. 
Essa doença apresenta dois tipos de ciclo 
diferentes, o primeiro nos animais silvestres e o 
outro no homem, que pode ser tanto HD como 
HI da doença. 
Essa doença infecta principalmente porcos e 
ursos, além de lobos. O homem acaba entrando 
no ciclo quando ingere a carne desses animais de 
maneira mal passada ou mal cozida em que está 
presentes o cisto do helminto na musculatura. 
O cisto possui uma capsula fibrosa que protege a 
larva presente dentro dele contra a ação do PH 
estomacal. Ao passar pelo estomago, essa 
capsula é desintegrada pelas enzimas 
estomacais, mas a larva segue seu percurso até o 
intestino. 
No intestino, essa larva já liberada possui uma 
capacidade de penetrar a mucosa intestinal com 
grande facilidade e cai na corrente sanguínea. 
Na corrente sanguínea, atinge o fígado, o coração 
e pulmão, chegando até ser encontrada na 
vesícula. No entanto, localiza-se principalmente 
na musculatura. 
Na musculatura, ocorre a diferenciação para 
macho e para fêmea, iniciando uma fibrose de 
tecido ao redor resultado da resposta 
imunológica. 
A reprodução desses parasitas é pouca, não 
ocorre à ampla disseminação dessas larvas 
formadas pelos vermes adultos. O ciclo se 
encerra nesse momento, não se completa. 
Não ocorre a transmissão de pessoa a pessoa, em 
casos muito raros, pode haver uma disseminação 
ampla da doença, apenas em casos muito graves 
de imunossupressão. 
 
 
C. MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS 
Os sintomas podem ser classificados conforme o 
caminho do parasita no organismo do 
hospedeiro. 
Em um primeiro estagio da doença quando ele 
penetra no intestino ocorre náuseas, diarreia, 
vômitos, fadiga, febre e dor abdominal. 
Após percorrer os outros órgãos e musculaturas 
ocorrem cefaleia, febre, olhos vermelhos e 
lacrimejantes, dor muscular, hemorragias e 
manifestações na pele. 
Ao afetar o coração, pode ocorrer fibrose do 
miocárdio, a presença de infiltrado celular e 
necrose tissular. 
 
Observa-se na imagem na parte mais externa, a 
presença de um infiltrado celular muito grande 
com inúmeras células de defesa do organismo 
(maioria de eosinófilos) que produzem grânulos 
tóxicos no combate ao verme. 
A capsula fibrosa forma-se próximo a larva 
presente na musculatura, circundando essa 
estrutura. E mais internamente, identificamos a 
larva em forma de espiral. 
Após a ação dos eosinófilos EM CONJUNTO 
liberando uma grande quantidade de toxinas que 
promovem a morte dos parasitas a partir da 
destruição da capsula externa que protege o 
parasita, os fagócitos limpam os restos do 
parasita, desencadeando uma resposta 
imunológica exacerbada que provoca uma 
elevada destruição celular também. 
Em casos de morte natural do parasita, ocorre 
uma destruição maior do tecido circundante já 
que ate as células chegarem ao local, já ocorreu o 
extravasamento de substancias do parasita que 
lesaram todo o tecido em sua volta. Essa é a 
grande diferença entre os tipos de morte citadas 
acima. 
 
 
 
4. TOXOPLASMOSE 
A. AGENTE ETIOLÓGICO 
A toxoplasmose é causada pelo protozoário 
Toxoplasma Gondii que aflige o mundo todo 
chegando a 80% de incidência em alguns países e 
com alta prevalência sorológica positiva que 
indica que o individuo já teve contato com a 
doença, não necessariamente estando doente. 
Os casos de doença clínica são menos 
frequentes, com infecção crônica geralmente 
assintomática. Os grupos de risco para essa 
doença são gestantes e imunossupressores. 
Em casos de gestantes, as formas infectantes do 
parasita podem atingir a corrente sanguínea e 
colonizar o feto, promovendo um amplo quadro 
de infecção. O mesmo ocorre em 
imunossupressores. 
Podem ate causar falência múltipla de órgãos 
dependendo do grau de infecção no organismo 
do hospedeiro infectado. 
 
 
B. CICLO DA DOENÇA. 
O parasita apresenta inúmeras formas de larvas. 
A principal forma é a de TAQUIZOITOS que é 
responsável por invadir a corrente sanguínea, 
podendo afetar os órgãos e o feto em caso de 
gestantes. 
Um conjunto de taquizoitos começa a se agrupar 
em um tecido, formando uma esfera de 
taquizoitos que denominamos de BRADIZOITOS. 
Em períodos de imunossupressão ocorre a 
liberação dos taquizoitos na corrente sanguínea 
atingindo outros órgãos e provocando infecção 
grave. 
 
NA TOXOPLASMOSE, O HOMEM NÃO É O HD, 
MAS SIM HI DA TOXOPLASMOSE. O GATO É O 
GRANDE VILÃO DA DOENÇA, SENDO O HD EM 
QUE OCORRE A REPRODUÇÃO SEXUADA DO 
PARASITA. 
O ciclo se inicia quando o gato ingere as formas 
larvais do parasita, seja os bradizoitos ou 
taquizoitos (sangue) presentes no tecido de 
outros animais como ratos, bois, carne de porco 
ou se entrar em contato com o OOCISTO 
MATURO. 
Todas essas três formas vao sobreviver ao PH 
estomacal do felino e chegarão ao intestino do 
gato. As três formas vao penetrar e entrar no 
intestino e consequentemente entrar nas células. 
Dentro das células, se transformam em 
merozoítos que irão se diferenciar em 
macrogametas e microgametas. 
Ocorre a fusão dentro do epitélio intestinal do 
felino, formando o zigoto ou oocisto imaturo que 
é liberado pelas fezes do gato. 
Em condições ambientais favoráveis do meio, 
esses oocistos com cerca de 8 a 12 dias, tornam 
se maturos por um processo denominado de 
ESPOROGONIA. 
Esse OOCISTO MATURO é a forma infectante 
para o ser humano, o OOCISTO IMATURO não é a 
forma infectante para o homem. Por isso as 
recomendações de limpar as fezes do gato, evitar 
entrar em contato com areia e tomar cuidado 
para a não inalação dos cistos do parasita. 
Esse OOCISTO dentro do homem pode provocar 
a toxoplasmose, sobrevive dentro do homem, 
perfura a mucosa intestinal dando origem aos 
TAQUIZOITOS que se espalham através da 
corrente sanguínea por varias partes do corpo. 
Os taquizoitos da corrente sanguínea entram nos 
tecidos, formam os bradizoitos e alojam-se nos 
tecidos e musculatura. Em casos graves de 
imunossupressores podem provocar infecção 
grave e em gestantes provocando até riscos 
fatais para o feto. 
 
Portanto, a transmissão para o homem pode 
ocorrer ingerindo ou inalando os oocistos 
maturos presente em fezes felinas, areia, 
moscas, formigas e baratas. 
Pode ingerir a partir do consumo de bradizoitos 
em carnes cruas ou mal passadas de porco ou 
carneiro que entrou em contato com o oocisto 
maturo. Orientar gestante para evitar consumo 
de carnes cruas ou mal passada. 
C. TRANSMISSÃO CONGÊNITA 
A ultima forma de transmissão para o homem é 
via materna sendo necessário a mãe estar em 
uma fase aguda da doença ou que tenha havido 
uma REAGUDIZAÇÃO da mesma durante a 
gestação. 
As alterações ou lesões fetais mais comuns 
devido a toxoplasmose na gravidez variam 
conforme o período gestacional: 
Durante o primeiro trimestre de gestaçãoocorre 
o aborto. No segundo trimestre pode ocorrer o 
aborto ou nascimento prematuro, podendo 
apresentar ou não anomalias graves. 
Se ocorrer no terceiro trimestre de gestação a 
criança pode nascer normal e apresentar 
evidências da doença alguns dias, semanas ou 
meses após o parto. Nessa situação, a 
toxoplasmose pode ser multiforme, mas em geral 
há um comprometimento ganglionar 
generalizado, hepatoesplenomegalia, edema, 
miocardite, anemia, trombocitopenia e lesões 
oculares. 
PORTANTO, A TOXOPLASMOSE CONGÊNITA É 
UMA DAS FORMAS INFECTANTES MAIS GRAVES 
DA DOENÇA, EM GERAL, PROVOCANDO 
SINTOMAS VARIADOS, MAS COMUMENTE 
ENQUADRADOS DENTRO DA “SINDROME OU 
TETRADE DE SABIN” CARACTERIZADA POR: 
CORRIORETINITE, CALCIFICAÇÕES CEREBRAIS, 
PERTURBAÇÕES NEUROLÓGICAS, 
RETARDAMENTO PSICOMOTOR E ALTERAÇÕES 
NO VOLUME CRANIANO, MICRO OU 
MACROCEFALIA.