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Anatomia Interna e Acesso

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Resumo Pré-Clínica II 
Endodontia - Anatomia Interna e Acesso 
Aluna: Andressa Venancio Rodrigues – 18.2.000095 
 
Métodos de estudo da anatomia do sistema dos canais radiculares 
- Diferentes métodos foram desenvolvidos para permitir a melhor visualização da anatomia interna. 
- A tomografia computadorizada é considerada o meio de estudo mais importante da anatomia interna dos dentes. 
- A micro-tomografia computadorizada também é uma excelente escolha. 
- Radiografia interproximal e periapical são escolhas também. 
Anatomia da cavidade pulpar 
- Espaço que abriga a polpa dentária. 
- Dividida em câmara pulpar e canal(is) radicular(es). 
Câmara Pulpar 
- Cavidade única, geralmente volumosa, que aloja a polpa coronária e ocupa internamente o centro da coroa 
- Dentes anteriores: é contígua ao canal radicular. 
- Dentes posteriores: geralmente apresenta o formato de um prisma quadrangular irregular com seis lados → teto, 
assoalho e as quatro paredes axiais, as quais recebem seus nomes de acordo com a face do dente. 
Teto da câmara pulpar 
- Tem forma côncava e está localizado abaixo da superfície oclusal → em dentes posteriores ou da margem incisal nos 
dentes anteriores. 
- Pode apresentar reentrâncias que correspondem as cúspides, mamelões, tubérculos ou outras saliências na coroa, 
chamados de divertículos pulpares. 
Assoalho 
- Estão localizadas as entradas dos canais, os orifícios e aberturas que conectam a câmara pulpar aos canais 
radiculares. 
 Canal Radicular 
- Parte da cavidade pulpar localizada na porção radicular do dente. 
- Se afunila progressivamente em direção ao ápice. 
- Segue o contorno externo da raiz. 
- Geralmente tem a forma cônica e oval 
- Pode ser dividido em três porções: cervical, médio e apical. 
Configuração do Sistema de Canais Radiculares 
▪ Tipo I: um canal se estende da câmara pulpar ao ápice (configuração 1). 
▪ Tipo II: dois canais distintos deixam a câmara pulpar, mas convergem perto do ápice para formar um canal radicular 
(configuração 2-1). 
▪ Tipo III: dois canais distintos se estendem da câmara pulpar ao ápice (configuração 2). 
▪ Tipo IV: um canal deixa a câmara pulpar e se divide perto do ápice em dois canais distintos (configuração 1-2). 
 
Canais Acessórios 
- São ramificações diminutas que comunicam a superfície externa da raiz → depende do grupo dentário. 
- Canal lateral: está localizado no terço cervical ou médio da raiz → estende-se na horizontal a partir do espaço do 
canal principal. 
 
Istmos 
- Área estreita, em forma de fita que conecta dois ou mais canais radiculares. 
- Os métodos de desinfecção têm ação limitada nessas regiões. 
- ´Podem apresentar diferentes configurações. 
- Sua prevalência depende do grupo dentário, do nível da raiz e da idade do paciente. 
- Classificação dos istmos: 
▪ Tipo I: dois canais sem comunicação evidente. 
▪ Tipo II: conexão extremamente estreita entre dois canais principais. 
▪ Tipo III: difere do tipo II pela presença de três canais. 
▪ Tipo IV: os canais principais se estendem para a área do istmo. 
▪ Tipo V: há uma conexão mais larga entre os dois canais principais. 
Canal Radicular Apical 
- Compreende a porção apical do canal principal, o forame apical e ramificações, como canais acessórios e delta 
apical. 
- Região com variabilidade e imprevisibilidade. 
- O forame apical é a principal abertura do canal radicular na região apical através do qual os tecidos da polpa e do 
ligamento periodontal se comunicam e por onde penetram os vasos sanguíneos que vão suprir a polpa dentária, 
enquanto o ápice anatômico é a ponta ou a extremidade da raiz. 
 
Inclinação dos dentes nos arcos 
- Deslocamento do eixo longitudinal da raiz em relação ao da coroa. 
- É importante que se tenha conhecimento dessa inclinação, pois se tem implicação direta na prática. 
 
Morfologia da cavidade pulpar nos grupos dentários 
- Cada dente tem uma função definida e morfologia variável. 
- Informações como a média de comprimento dos dentes, número de canais radiculares, frequência de canais 
acessórios, direção e o ângulo de inclinação no arco dentário, direção apical da curvatura radicular, variações no ângulo 
de curvatura do canal, diâmetro dos canais a 1mm do forame principal, além de anomalias de forma mais frequente → 
essas informações ajudam na prática clínica. 
 
Anatomia dos Dentes 
Incisivo Central Superior 
- Comprimento médio de 23,7 mm – na prática se ver um pouco menor, 21 mm. 
- Raiz única com canal reto e amplo 
- Câmara pulpar estreita no sentido vestíbulo palatino 
- O ápice radicular pode apresentar uma leve curvatura abrupta para a vestibular – não da pra ver na radiografia. → se 
percebe-se pela remoção da lima. 
- Terço apical circular 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Incisivo Lateral Superior 
- Comprimento médio de 23,1 mm 
- Proximidade com a cavidade nasal → ter cuidado durante os procedimentos 
- Raiz única com a porção apical com curvatura distopalatina 49,2% 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Incisivo Central Inferior 
- Comprimento Médio de 21,8 mm 
- Menores dentes da arcada 
- Raiz única, dois canais, (vestibular e lingual) unem no terço apical 
- Curvatura da porção apical da raiz no sentido disto-lingual → segue o sentido vásculo-nervoso. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Incisivo Lateral Inferior 
- Comprimento médio de 23,3 mm 
- Raiz única e canal único 
- Frequência de dois canais (vestibular e lingual) que se unem no terço apical → índice de insucesso menor. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Caninos 
- Dentes volumosos → principalmente no terço cervical e médio do canal radicular 
Canino Superior 
- Comprimento médio de 27,3 mm 
- É o maior dente permanente 
- Canal radicular → maior diâmetro vestíbulo-palatino 
- Raiz única e canal único → canal radicular reto e longo 
- O ápice radicular se aproxima muito da cavidade nasal → TER CUIDADO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Canino Inferior 
- Comprimento médio de 26 mm 
- Raiz única e canal único 
- Raiz achatada na porção mesiodistal com canal oval ou achatado na direção mesiodistal 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Pré-molares 
Superiores 
 
Primeiro Pré-molar 
- Terço apical → condutos em forma circular totalmente separados 
- Terço médio → condutos em forma circular separados por uma ponte de dentina 
- Terço cervical → dois condutos de forma elíptica, unidos por um pequeno istmo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Segundo Pré-molar – 1 canal 
- Terço apical → forma elíptica ou circular 
- Terço médio → forma elíptica, alongada de vestibular para palatino. 
- Terço cervical → conduto de forma elíptica alongada de vestibular para palatino, com achatamento proximal 
Segundo Pré-molar – 2 canais 
- Terço apical → condutos em forma circular, totalmente separados 
- Terço médio → condutos em forma circular separados por uma ponte de dentina 
- Terço cervical → dois condutos de forma elíptica, unidos por um pequeno istmo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Inferiores 
Primeiro Pré-molar 
- Terço apical → forma circular 
- Terço médio → forma ovalada, porém de menor calibre que o cervical 
- Terço cervical → forma ovalada com base para vestibular → ou elíptica, devido o achatamento proximal, podendo 
determinar a bifurcação do conduto e mesmo da raiz 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Segundo Pré-molar 
- Terço apical → forma circular 
- Terço médio → forma ovalada, porém de menor calibre que o cervical 
- Terço cervical → forma ovalada com base para vestibular → ou elíptica, devido o achatamento proximal, podendo 
determinar a bifurcação do conduto e mesmo da raiz 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Acesso Coronário e Localização dos Canais Radiculares 
- Três etapas: acesso coronário, preparo químico-mecânico e obturação do sistema de canais radiculares. 
- Acesso coronário → preparo de uma cavidade que inclui a porção da coroa do dente removidapara se ter acesso à 
cavidade pulpar – câmara pulpar e canal radicular. 
- Abertura Coronária → acesso à câmara pulpar, obtenção da configuração final da cavidade pulpar, sua limpeza, 
antissepsia e localização dos orifícios de entrada dos canais radiculares. 
- Trepanação da câmara pulpar → exposição da câmara pulpar 
- Forma de Contorno → remoção completa do teto da câmara pulpar e preparo das paredes vestibular e palatina com 
a broca de dente para fora. 
- Forma de Conveniência → desgaste compensatório em paredes de esmalte e dentina. 
▪ Acesso livre e direto ao canal radicular, facilitando a instrumentação e obturação 
- Uso das pontas diamantadas → numeração de acordo com seu diâmetro. Ex: 1011, 1012 = 1.1, 1.2 
- A função das pontas diamantadas é trepanar a câmara pulpar e remover o teto da câmara pulpar. 
- Broca tronco-cônica de ponta inativa → 3082 – 3083 
▪ Função de finalizar a remoção do teto da cavidade pulpar; 
▪ Alisamento de todas as paredes; 
▪ Desgaste compensatório e remoção do ombro palatino → acesso livre ao canal radicular 
- Remoção do teto da cavidade pulpar → pode levar o escurecimento da coroa pela retenção de restos pulpares, 
sangue ou resíduos. 
 
*Os erros de diagnóstico e plano de tratamento são as principais causas de falhas do tratamento endodôntico → falta 
de conhecimento da anatomia da cavidade pulpar. 
*A permanência do teto da câmara pulpar pode levar ao futuro escurecimento da coroa dentária pela retenção de restos 
pulpares, sangue e resíduos. 
 
Princípios Básicos Gerais 
- Exame Clínico 
- Tomadas radiográficas periapical, na técnica do paralelismo, preferencialmente em dois ângulos; radiografia 
interproximal pode complementar. 
 
Medidas básicas antes de iniciar o acesso 
a) Verificar a inclinação do dente e das raízes no arco dentário. 
b) Remoção de toda dentina cariada e das restaurações que impeçam o adequado acesso 
aos canais radiculares. 
c) Alisar as superfícies pontiagudas dos dentes, que possam interferir na colocação do lençol 
de borracha e facilitar a realização do isolamento absoluto. 
d) Remover todos os planos inclinados da coroa que possam interferir no estabelecimento 
correto de referências externas, para a futura instrumentação e obturação dos canais 
radiculares. 
e) Estabelecer a área de eleição adequada de acordo com as características anatômicas do 
elemento dentário. 
 
Etapas Operatórias 
- São comuns a todos os dentes, independentes do seu grupo. 
 
Acesso à Câmara Pulpar 
- Se inicia com o estabelecimento de uma área de eleição, confecção de uma forma de contorno inicial e direção de 
trepanação. 
- Área de eleição → ponto escolhido para ser iniciado o desgaste do dente. 
- Incisivos e Caninos Superiores → fica na face palatina, 1 a 2 mm abaixo do cíngulo. 
- Incisivos e Caninos Inferiores → fica na face lingual, 1 a 2 mm acima do cíngulo. 
- Pré-molares e molares → na face oclusal, junto à fossa central em ambos os arcos 
- A forma de contorno inicial → é obtida partindo do ponto de eleição, normalmente utilizando brocas 1557 ou similar, 
usando um motor de alta rotação 
 
Acesso – Incisivos e caninos 
- Área ou ponto de eleição: central da superfície língua, próximo ao cíngulo → por estética e mais fácil. 
- Direção de trepanação → dente angulado em 45º 
▪ Inicia-se o desgaste e inclina-se a broca obliquamente ao longo eixo do dente até cair na câmara pulpar. 
▪ Depois, paralela o longo eixo do dente → trepanação: sensação de cair no vazio. 
- Forma de contorno: triangular regular, com base voltada para a incisal e o vértice voltado para o cíngulo. 
▪ Caninos são mais ovalados do que incisivos. 
- Verificar se ao lado tem teto → uso da sonda exploradora nº5 ou nº5 modificada. 
- Preparo da câmara pulpar → remoção completa do teto e preparo das paredes laterais. 
- Configuração final da câmara pulpar (forma de conveniência) → regularização e alisamento dos ângulos mesial e 
distal do vértice da câmara pulpar, remoção de projeções dentárias e obro lingual → objetivo: acesso livre e amplo ao 
canal. 
▪ Facilitar o acesso dos instrumentos endodônticos ao canal radicular 
▪ Visualização → acesso direto e reto aos canais 
▪ Cavidade com paredes lisas e planas 
- Limpeza e antissepsia da cavidade →gaze estéreo, embebida em hipoclorito de sódio (2,5% ou 5,25%) 
Descontaminação do campo operatório, incluindo lençol de borracha, grampo e dente 
Pré-molares – Superiores 
- Ponto de eleição → área central da superfície oclusal, junto à fossa central 
- Direção de Trepanação → Vertical, paralela ao longo eixo do dente. 
- Forma de contorno → Forma cônico-ovoide, achatada no sentido mesiodistal, com extensões maiores de preparo no 
sentido vestibulopalatino. 
- Broca operando paralelamente ao longo eixo do dente. 
- Trepanação do teto da câmara pulpar no sentido do canal palatino 
- No caso da presença de um único canal, o local será central, ligeiramente inclinado em direção ao corno pulpar 
palatino. 
- Realiza-se a remoção completa do teto e o preparo das paredes laterais da câmara pulpar. 
- Forma de conveniência → com o auxílio de uma sonda endodôntica tipo Rhein ou de um instrumento endodôntico 
tipo K de diâmetro compatível com o do orifício de entrada do canal (06, 08, 10 ou 15), observa-se a direção e a 
inclinação com a sua exploração inicial. 
▪ Logo após, verifica-se a necessidade de realização de desgastes compensatórios, a fim de permitir um acesso reto 
e direto ao canal ou canais radiculares.

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