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Técnica de Hoffman e Exame coproparasitológico

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Materiais necessários para sua realização:
 Cálice parasitológico de 300-500ml 
 Peneira/coador 
 Gaze cirúrgica 
 Amostra de fezes 
 Becker de vidro de 250-500ml 
 Canudo de plástico 
 Bastão de vidro 
 Um pouco de água – no vídeo ele tem 400 ml 
 Lâmina para observação 
Como é feita essa técnica? Abaixo temos listados os passos dessa técnica: 
 Para iniciarmos a técnica de Hoffman → separaremos 3-5 gramas de fezes, retirando as fezes com o bastão de 
vidro da amostra coletada, e colocando-a no Becker de vidro. E adicionaremos um pouco de água. Após adicionar 
a água na amostra do Becker, vamos homogeinizá-la. É importante que a amostra seja muito bem homogeinizada, 
evitando que permaneçam grandes porções da amostra. 
 Ao terminarmos a homogeinização da amostra → partiremos para a filtração da amostra. Isso será feito com a 
peneira e a gaze cirúrgica. Colocamos a peneira em um cálice parasitológico, e a gaze cirúrgica dentro da peneira, 
e então despejamos a amostra homogeinizada na peneira. Isso é feito para filtrar as amostras grandes e resíduos 
alimentares que permaneceram nas fezes, mesmo após a homogeinização. 
 Feito a filtração, ainda com a peneira com o filtrado da amostra → vamos despejar água para completar o cálice 
parasitológico. 
 Após completarmos o cálice parasitológico → reservamos a amostra de 2-24 horas para procedermos com a 
montagem da lâmina. 
 Após as 24 horas → colocaremos o canudo no fundo do sedimento do cálice e pegaremos uma pequena amostra 
desse sedimento (colocar apenas 1 gota na lâmina de vidro). Pode ser colocado uma gota de lugol (opcional). 
 Com o mesmo canudo utilizado para pegar uma pequena amostra do sedimento → podemos utilizá-lo para 
homogeinizar a gota do sedimento e o lugol adicionado. O uso de lamínula pode ser feito, mas, é opcional. 
 
 
 
 
 
 
 
As técnicas de diagnóstico coproparasitológico também são chamadas de: técnica de exame de fezes, se dividem em 
algumas categorias na Medicina Veterinária e, no auxiliam ao diagnóstico mais corretos das enfermidades parasitárias. 
De maneira geral, devemos entender que para um bom exame de fezes é necessária uma coleta adequada!!! 
Como deve ser feita essa coleta? 
 Horário preferencial para a coleta: devem ser coletadas nas horas mais frescas do dia, de preferencia de manhã. 
Mas não são obrigatórias, porém, recomendadas devidas as temperaturas serem mais amenas e não haver 
possibilidade de alteração na amostra ou desenvolvimento das fases parasitárias. 
 Fezes frescas de preferência coletadas diretamente do reto do animal → Quando não há a possibilidade de 
coletar a amostra diretamente do reto, podemos recolher as fezes das gaiolas, canil, desde que, não haja 
contaminação com o solo ou outros agentes etiológicos, ou seja, a amostra retirada deve ser a parte superior das 
fezes. 
 O exame prévio da amostra do meu paciente também deve ser analisado → Portanto, devemos relembrar que 
cada animal tem fezes com formatos diferenciados. 
Exemplo: 
 Cavalo – fezes em formato de síbala. 
 Pequenos ruminantes – fezes em formato de pequenas síbalas. 
 Bovinos – fezes em formato de bolo fecal. 
 Cães, gatos e suínos – fezes com formato peletizados (cilíndricos). 
Em relação a amostra que deve ser coletada deve ser: 
 Fezes com textura considerada “normal” para aquela determinada espécie que foi coletada, não podem ser fezes 
ressecadas, nem adulteradas !!! 
 Com menor chance de contaminação. 
 Deve ser coletado em frasco limpo → não há necessidade de utilizar frasco esterilizado visto que não serão 
analisadas as partes microbiológicas da amostra, só serão analisadas as partes que interessam ao exame 
coproparasitológico (helmintos, protozoários etc). Ou saco plástico limpo. 
 Identificar a amostra contendo: nome do animal, espécie, raça, nº do animal, data e hora de coleta, nome do 
proprietário, 
 Enviar imediatamente ao laboratório dentro de 1-2 horas → caso haja possibilidade de enviar dentro de 1-2 
horas, a amostra deve ser armazenada no frio para evitar alteração nas formas parasitárias que foram 
coletadas.(Temperatura+deslocamento até o laboratório = podem alterar a amostra). 
 Armazenar a amostra em caixa térmica, isopor com gelo ou caixa refrigerada → para conservar a amostra fecal. 
 Armazenar no frio de 2-3oC – PORÉM, NÃO CONGELAR!!! Caso o Médico veterinário for permanecer num tempo 
superior a 4 horas em uma propriedade (fazenda, sítio, clínica de pequenos animais) essa amostra deve ser 
refrigerada em caixa térmica, caixa refrigerada ou isopor com gelo para conservar a amostra fecal evitando assim 
alteração da mesma. Sendo refrigerada a amostra pode ser enviada ao laboratório em até 24 horas!!! 
 Mas se eu não possuo refrigeração, podemos conservar no formol a 10%, ou MIF. 
Pesquisa de ovos, cistos e larvas 
O exame de fezes tem um objetivo: pesquisa de ovos, cistos e larvas, que vão refletir o que o parasito tem de 
reprodução/desenvolvimento, atividade biológica do parasito dentro do hospedeiro. Ex: Ovos de helmintos, cistos de 
protozoários, larvas de helmintos (lavíparas). 
 Técnicas qualitativas → visam a identificação do parasito, sem mensuração da carga parasitária. 
 Técnicas quantitativas → mensuram a carga parasitária através de codificação de números a carga parasitária 
estimada do parasito. 
Técnicas qualitativas 
 São técnicas que visam apenas detectar a presença de ovos ou helmintos nas fezes, independente da avaliação 
dos níveis de infecção. E são bastante utilizadas em animais de companhia (Cães, gatos), pois neles independente 
da carga parasitária, pela relação de afetividade dos donos, esse animal deverá ser tratado. Principalmente pela 
possibilidade de algumas enfermidades parasitárias terem caráter zoonótico. 
 Pesquisa de ovos → 
1. Exemplo: Nematódeos (vermes cilíndricos) → Técnicas de Hoffman, Willis e Direto. 
 Pesquisa de larvas → 
2. Exemplo: Nematódeos → Técnicas de Baermann (Strongyloides), Ohishi – técnica parasitária utilizando 
coleta de sangue para pesquisa de Dirofilaria – “verme do coração do cão”. (Microfilaria). 
 
Técnicas quantitativas 
 São técnicas que tem como objetivos detectar não apenas a presença de helmintos parasitos, através da pesquisa 
de ovos ou larvas, mas também vai avaliar seu número e, deste modo, o grau de infecção, permitindo o 
estabelecimento das ocasiões recomendadas para o tratamento dessas Helmintoses. 
 Estimar a carga parasitária!!! 
 Contagem de ovos de → 
1. Nematódeos: Técnica de MacMaster – OPG desenvolvida em 1940 (Gordon e Witlock). 
2. Trematódeos: Watanabe. 
3. Mista : Técnica de Vester (OPG para fascíola), Técnica de Ueno (larvas de Dictyocaulus).

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