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N1 Arte Ludicidade e Aprendizagem

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Aluno: 2020302816 - PEDRO HENRIQUE RAMOS CARNEIRO 
Curso: ESPECIALIZAÇÃO EM COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA 
Disciplina: Arte, Ludicidade e Aprendizagem 
N1 – Resolução do caso 
 
Projeto de Arte para o Ensino Médio 
 
• Introdução: 
A partir da nova Base Nacional Comum Curricular (BNCC), nosso Centro 
Educacional no Paraná, passou por um grande desafio no processo de adaptação da nova 
base. Partindo das competências gerais da BNCC e do conceito de Transdisciplinaridade 
elaborado no novo Ensino Médio que devem ser comtemplatadas, especificamente na 
matéria de Arte, pois a mesma foi incorporada na disciplina de Língua Portuguesa de 
forma transdisciplinar. Ou seja, a matéria de Arte para os estudantes do Ensino Médio 
não é lecionada por um professor especialista. Neste contexto, este projeto foi elaborado 
e pensando o resultado desta nova mudança e se os objetivos da disciplina de Arte vem 
sendo comtemplados de forma efetiva com a mudança no novo Ensino Médio. 
 
• Problema: 
Tendo como ênfase a mudança causada pela adequação no novo Ensino Médio, o 
professor Pedro de Artes elaborou este projeto para que os estudantes atinjam as 
competências e habilidades necessárias na disciplina de Artes, não perdendo de vista as 
novas diretrizes da BNCC. Em suma, o problema é trazer um projeto de Arte, partindo da 
Ludicidade na Aprendizagem a partir da realidade dos estudantes, para que a BNCC e 
suas competências gerais sejam colocadas em prática, e também a disciplina de Arte de 
maneira específica por meio de um Projeto, que nesta nova realidade/desafio em nossa 
escola, englobe as demais disciplinas. Como consta no documento oficial “ o trabalho 
com a Arte no Ensino Médio deve promover o entrelaçamento de culturas e saberes, 
possibilitando aos estudantes o acesso e a interação com as distintas manifestações 
culturais populares presentes na sua comunidade.” 
• Justificativa: 
Desenvolver o protagonismo juvenil, a autonomia dos alunos durante a realização do 
Projeto, tendo a Arte como instrumento para trabalhar a Ludicidade, conceito este que 
abarca essencialidade humana em seus aspectos antropológicos. Segundo Luckesi: 
 
Usualmente, quando se fala em ludicidade, se compreende, no senso 
comum cotidiano, que se está fazendo referência às denominadas 
“atividades lúdicas”, tais como brincadeiras infantis (comumente 
ampliadas – de modo impróprio – para “brincadeiras de adultos”, de 
modo comum, sob a forma de “mal gosto”, tais como “pegadinhas”, 
“tirar um sarro do outro”, ou como essa conduta vem sendo denominada 
mais recentemente, bullyng), entretenimentos, atividades de lazer, 
excursões, viagens de férias, viagens para grupos (usualmente para 
aposentados e idosos)... (LUCKESI, 2014, P. 13) 
 
Durante a Aprendizagem existe um processo complexo que envolve diversos meios 
da Ludicidade: a criatividade, a razão, emoção, sensibilidade, não perdendo de vista a 
questão da aprendizagem. Em nossa vida desde a nossa infância vamos perdendo a 
espontaneadade em nossa forma expressar, de refletir o mundo a nossa volta, sendo assim, 
a Arte nesta perspectiva Lúdica nos trás estas ações e sentimentos que fazem parte da 
vida. Como afirma Cipriano Luckesi as brincadeiras, o lúdico deve partir da nossa 
realidade, o Pesquisador e Professor dá o exemplo de uma aluna que quando criança 
brincava de cabra cega, fato este que marcou sua infância, pois durante a brincadeira os 
colegas cassoavam dela, com chincamentos, nisto esta brincadeira não seria efetiva para 
ela, por isto devemos pensar em cada aluno em sua realidade para que o Lúdico possa ser 
trabalhado através da Arte. 
 
Nossos estados emocionais e as circunstâncias em que vivenciamos 
uma determinada experiência possibilitam sua qualificação como 
positiva ou negativa. No caso dessa estudante, era impossível qualificar 
a brincadeira da cabra cega como “lúdica”, em decorrência de episódios 
existenciais passados (LUCKESI, 2014, P. 15) 
 
Afinal, o Conhecimento só tem verdadeiro valor quando está ligado à nossa vida, na 
realidade existêncial do sujeito, como por exemplo, o jogo que é uma representação da 
existência, dando mais forma a este exemplo podemos refletir sobre o jogo de xadrez que 
possui sua origem na idade média e sua visão existêncial sobre os papéis sociais daquele 
período, o Rei e a Rainha representantes da Nobreza, o Bispo que representava a Igreja, 
os peões que seriam os servos (camponeses) etc. 
 Contudo, partindo do sujeito que vivencia criaremos um projeto que comtemple 
determinados conhecimentos da Arte através da Ludicidade visando envolver cada vez 
mais nossos estudantes pensando o espaço, materiais, ou seja, um Planejamento da Aula 
de forma mais minunciosa para não negligenciar ou generalizar às ações pedagógicas. A 
principal questão para atingirmos o nosso objetivo é de como planejar a aula neste 
contexto. 
 
• Proposição: 
Em um projeto conjunto com o professor especialista de Artes e Português a primeira 
medida é o planejamento da aula diário, ou seja, alinhar os objetivos, avaliação 
(verificação da aprendizagem) e atividades para produzir os melhores resultados para o 
aluno com base na sua vivencia. Os objetivos planejados devem ser avaliados com o 
mesmo foco, técnicas que qualificam a elaboração do planejamento. Dentre estas 
técnicas, retirados do livro Aula Nota 10 de Doug Lemov nos trás um ponto de partida 
para nosso projeto e na sua execução, com base em exemplos vivenciados em sala de 
aula. 
A primeira técnica é o Deixe Claro, ou seja, o objetivo da aula deve ser claro e visível 
para os alunos, que assim eles possam compreender o que se espera deles. Nesta 
perspectiva, uma atividade lúdica que deixa livre os educandos para que possam expressar 
o que se espera deles de forma diversa, se o objetivo é entender as diversas manifestações 
artísticas do contemporâneo, o resultado de um trabalho em grupo pode ser a apresentação 
ou conclusão em forma de teatro, cartaz, fotos, vídeos, danças, jogos, paródias, música 
etc. Tudo isto contextualizado com o tema estudado e o que se espera dos estudandes. 
Nisto, ressalta Lemov: 
 
No caso dos alunos, deixar claro seu objetivo é importante porque eles 
devem saber o que estão tentando fazer: isto os ajudará a trabalhar mais 
intencionalmente em direção ao objetivo. Você pode ir mais além ao 
introduzir o objetivo na própria conversa em aula e enfatizando a sua 
importância ao pedir que os alunos discutam, revisem, copiem ou leiam 
o objetivo como um hábito cotidiano, no início ou fim de cada aula. 
Você pode ainda criar o hábito de pedir que seus alunos contextualizem 
o objetivo, expliquem por que ele é importante, associem com o que 
aconteceu no dia anterior e assim por diante. (LEMOV, 2018, p. 118) 
 
 A importância de saber o que fazer, o seu objetivo e intencionalidade resulta em 
maior êxito na execussão do Projeto com seus alunos, pois através do diálogo entre os 
pares, engajamento nas atividades lúdicas propostas desenvolvem o chamado 
protagonismo juvenil, enfatizado na BNCC. Ademais, na aplicação desta proposta vemos 
que o planejamento é primordial, e a presença do professor especialista quando a ênfase 
é na disciplina de Artes, o ato de planejar faz maior sentido com os demais professores, 
de diversas áreas, no caso discutido, o professor de português, este trabalho em conjunto 
se torna viavel e mensurável no contexto em que os estudantes enquando sujeitos 
vivenciam, tornando a aprendizagem de modo geral definidora e prioritária. 
 
• Conclusão: 
Os ganhos através da execussão deste Projeto se realizam nos objetivos alcançados, 
são eles: o protagonismo juveniel a partir do objetivo de cada aula que fica claro em 
evidência, as competências da BNCC que contemplam não só a Arte, mas as demais 
disciplinas de forma Transdisciplinar, e por fim, uma Escola aberta a maturidade de seus 
alunos no Ensino Médio que entrarãono mercado de trabalho, irão para uma universidade 
e acima de tudo se tornarão cidadãos ativos e conscientes na sociedade. 
 
 
• Bibliografia: 
 
• BRASIL. Base Nacional Comum Curricular. Ensino de Linguagens. Ensino 
Médio. Brasília, 2018 [recurso online]. Disponível em: 
http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_versaofin
al_site.pdf. 
 
• LUCKESI, Cipriano. Ludicidade e formação do educados. Revista Entre Ideias, 
Salvador, v. 3, n. 2, p. 13-23, jul./dez. 2014. 
 
• LEMOV, Doug. Aula Nota 10: 62 técnicas para melhorar a gestão da sala de aula. 
2 ed. Porto Alegre: Penso, 2018. 
http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_site.pdf
http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_site.pdf

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