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m QUESTOES 
(XXI Exame de Ordem Unificado / FGV) Em determinada reclamacao trabalhista, o 
empregador foi condenado ao pagamento de diversas parcelas, havendo ainda 
condenagao subsidiaria da Uniao na condigao de tomadora dos servicos. Na execucao, 
depois de homologado o calculo e citado o empregador para pagamento, as tentativas 
de recebimento junto ao devedor principal fracassaram, dai por que a execucao foi 
direcionada contra a Uniao, que agora pretende questionar o valor da divida. 
Diante da situagao apresentada, assinale a afirmativa correta. 
A) A Uniao pode embargar a execugao no prazo legal, apds a garantia do juizo. 
B) A CLT nao permite que a Unido, por ser devedora subsidiaria, ajuize embargos de 
devedor. 
C) A garantia do juizo para ajuizar embargos de devedor é desnecessaria, por se 
tratar de ente publico. 
D) A Unido, por se tratar de recurso, tera o prazo em dobro para embargar a 
execucao. 
RESPOSTA 
A) A Uniao nao precisa garantir o juizo para embargar. 
B) Os embargos podem ser apresentados pelo executado, seja principal ou 
subsidiario. 
FA A Uniao, na qualidade de executada, pode apresentar embargos a execugdo, nos 
termos do art. 884 da CLT, para demonstrar eventual ilegalidade no processo de 
execucgao. A diferenca esta no fato de a Unido nao precisar garantir o juizo, 
conforme a alternativa “C”, uma vez que o art. 910 do CPC dispensa tal requisito 
diante da impenhorabilidade dos bens publicos. Assim, a Uniao podera ajuizar os 
embargos sem garantia prévia do juizo. 
D) Os embargos a execugdo nao possuem natureza juridica de recurso, mas de 
acao, com prazo especifico para a Fazenda Publica, que é de 30 dias. 
(XXI Exame de Ordem Unificado / FGV) O juiz, em agao trabalhista proposta por Carlos 
em face da sociedade empresaria ABCD Ltda., julgou procedente, em parte, o rol de 
pedidos. Nenhuma das partes apresentou qualquer recurso. O pedido versava 
exclusivamente sobre horas extras e reflexos, estando nos autos todos os controles de 
horario, recibos salariais, o termo de rescisao de contrato de trabalho (TRCT) e demais 
documentos inerentes ao contrato de trabalho em referéncia. Todos os documentos 
eram incontroversos. 
Com base no caso apresentado, como advogado(a) de Carlos, assinale a opgao que 
indica a modalidade a ser adotada para promover a liquidagao de sentenga. 
A) Por calculos. 
B) Por arbitramento.
C) Por artigos. 
D) Por execugao por quantia certa. 
RESPOSTA 
A liquidagao sera realizada por calculos, que é a forma mais simples de liquidagao 
de sentenga prevista no art. 879 da CLT. Na situagao em tela, verifica-se que ha a 
necessidade de calculos apenas para se aferir o valor devido, ja que os 
documentos foram juntados aos autos e nao ha qualquer controvérsia em relagao 
aos mesmos. A ideia, que é sempre vista nos processos reais, é verificar a jornada 
de trabalho e o valor pago pela hora normal, calcular o valor das horas extras e 
multiplicar pelas horas extras realizadas, calculando-se os reflexos nas demais 
verbas trabalhistas. N&@o ha necessidade de realizagao de pericia ou a 
apresentagao de qualquer outro documento ou fato novo. A unica alternativa que 
traz a liquidacgao por calculos é a letra “A”. 
B) Nao ha necessidade de realizagao de pericia técnica que justifique a realizagao 
da liquidagao por arbitramento. 
C) Nao ha necessidade de apresentagdo de fatos novos, pois os que constam no 
processo ja sao suficientes para se chegar ao valor devido. 
D) Nao existe a aludida liquidagao no processo do trabalho. 
(XXI Exame de Ordem Unificado / FGV) Um empregado ajuizou reclamagao trabalhista 
postulando o pagamento de vale-transporte, jamais concedido durante o contrato de 
trabalho, bem como o FGTS nao depositado durante o pacto laboral. Em contestagao, 
a sociedade empresaria advogou que, em relagao ao vale-transporte, o empregado nao 
satisfazia os requisitos indispensaveis para a concessao; no tocante ao FGTS, disse 
que os depésitos estavam regulares. 
Em relagao a distribuigao do énus da prova, diante desse panorama processual e do 
entendimento consolidado pelo TST, assinale a afirmativa correta. 
A) O 6nus da prova, em relagao ao vale-transporte, cabera ao reclamante e, no 
tocante ao FGTS, a reclamada. 
B) O 6nus da prova para ambos os pedidos, diante das alegagdes, sera do 
reclamante. 
C) O 6nus da prova, em relagao ao vale-transporte, cabera ao reclamado e, no 
tocante ao FGTS, ao reclamante. 
D) O 6nus da prova para ambos os pedidos, diante das alegagées, sera da 
sociedade empresaria. 
RESPOSTA 
A) O 6nus da prova é da empresa, conforme as Sumulas 461 e 462 do TST. 
B) O 6nus da prova é da empresa, nos termos do entendimento sumulado do TST. 
C) Nas duas hipdteses o 6nus da prova é da empresa, conforme as Sumulas 461 e 
462 do TST. 
A questao trata das duas ultimas Sumulas editadas pelo TST, de n. 461 e 462,
que afirmam ser do empregador o 6nus de provar que o empregado nao faz jus ao 
vale-transporte e que os depdsitos de FGTS foram regulares. Nao sendo tais fatos 
provados, vamos presumir que o vale-transporte era devido e que os depdsitos do 
FGTS nao foram realizados regularmente, culminando provavelmente com a 
condenagao. 
(XXI Exame de Ordem Unificado / FGV) Em pedido de reenquadramento formulado em 
reclamagao trabalhista, foi designada pericia, com honorarios adiantados pelo autor, e 
ambas as partes indicaram assistentes técnicos. Apdés a andalise das provas, o pedido 
foi julgado procedente. 
Diante da situagao, da legislagao em vigor e do entendimento consolidado do TST, 
assinale a afirmativa correta. 
A) O autor, tendo se sagrado vencedor, sera ressarcido pelos honorarios pagos ao 
perito e ao seu assistente técnico. 
B) O autor nao tera o ressarcimento dos honorarios que pagou ao seu assistente 
técnico, porque sua indicagdo é faculdade da parte. 
C) O autor, segundo previsao da CLT, tera o ressarcimento integral dos honorarios 
pagos ao perito e metade daquilo pago ao seu assistente técnico. 
D) O juiz, inexistindo previséo legal ou jurisprudencial, devera decidir se os 
honorarios do assistente técnico da parte serao ressarcidos. 
RESPOSTA 
A) Nao ha ressarcimento de valores pagos ao assistente técnico. 
A situagao é simples, ja tendo sido cobrada em outras provas da OAB. Os 
honorarios do assistente técnico sao de responsabilidade da parte contratante, 
independentemente do resultado da pericia, uma vez que a contratagao é 
facultativa. Quando se tem a nomeagaéo de perito judicial para a realizagao de 
exame judicial, as partes podem indicar assistentes técnicos, caso queiram. Assim 
sendo, o contratante arca com o pagamento da quantia acordada diretamente com 
o expert, nao havendo possibilidade de impor a parte contraria o dever de ressarcir 
o valor pago, mesmo que a pericia seja favoravel, conforme a Simula 341 do TST. 
Assim, nao se pode confundir a regra de pagamento dos honorarios periciais (art. 
790-B da CLT) com os honorarios do assistente técnico, objeto de questionamento. 
C) Nao ha qualquer ressarcimento dos honorarios do assistente técnico, pois 
contratado pela parte, cabendo o seu pagamento de forma exclusiva ao 
contratante. 
D) Nao ha ressarcimento, pois a Sumula 341 do TST diz caber o pagamento de 
forma exclusiva ao contratante. 
(XXII Exame de Ordem Unificado / FGV) Lucas é vigilante. Nessa condigao, trabalhou 
como terceirizado durante um ano em um estabelecimento comercial privado e, a 
seguir, em um orgao estadual da administragao direta, no qual permaneceu por dois 
anos. Dispensado, ajuizou agao contra o ex-empregador e contra os dois tomadores 
/
dos seus servicos (a empresa privada e o Estado), pleiteando 0 pagamento de horas 
extras durante todo o periodo contratual e a responsabilidade subsididria dos 
tomadores nos respectivos periodos em que receberam o servico. A sentenga julgou 
procedente o pedido e os réus pretendem recorrer. 
Em relagao as custas,com base nos ditames da CLT, assinale a afirmativa correta. 
A) Cada réu devera recolher 1/3 das custas. 
B) Havendo participagao do Estado, ninguém pagara custas. 
C) Somente o Estado ficara dispensado das custas. 
D) Cada réu devera recolher a integralidade das custas. 
RESPOSTA 
A) Nao ha previsao legal para pagamento de fragao de custas processuais. 
B) A participagao do Estado nao isenta outros sujeitos do pagamento de custas 
processuais. 
O art. 790-A da CLT prevé a isengao das custas processuais para as pessoas 
juridicas de direito publico, como o Estado, que foi condenado subsidiariamente. 
D) O Estado nao recolhera as custas, por estar isento nos termos do art. 790-A da 
CLT. 
(XXII Exame de Ordem Unificado / FGV) Expedida carta precatéria executéria numa 
demanda trabalhista, o juizo deprecante cita o devedor para pagamento, mas ele 
permanece inerte. Entao, o oficial de justiga retorna e penhora um dos iméveis do 
executado, avaliando-o e garantindo o juizo. Imediatamente o executado ajuiza 
embargos de devedor, alegando que o bem penhorado foi subavaliado, apresentando a 
documentagao que entende provar que o valor de mercado do bem é muito superior 
aquele langado no auto pelo oficial de justiga. 
Sobre a hipdétese apresentada, de acordo com a legislagao em vigor e o entendimento 
consolidado do TST, assinale a op¢ao que, justificadamente, indica o juizo competente 
para apreciar os embargos. 
A) O juizo deprecante é competente, pois dele se origina a execugao. 
B) O julgamento podera competir aos juizos deprecante ou ao deprecado, porque a 
Lei nao traz previsdo. 
C) O juizo deprecado sera competente, porque a matéria se refere a suposto vicio na 
penhora. 
D) A Lei e a jurisprudéncia sao omissas a respeito, dai porque a parte podera 
escolher qual dos juizos apreciara os embargos. 
RESPOSTA 
A) A competéncia nao sera do juizo deprecante, pois, apesar de a execugao se 
originar naquele, o vicio nao foi realizado por ele. 
B) A lei traz a previsao sobre o juizo competente, que é o deprecado, conforme o art. 
20 da Lei n. 6.830/80. 
/
A assertiva esta de acordo com o art. 20 da Lei n. 6.830/80, que é a Lei de 
Execugao Fiscal. A competéncia é do juizo deprecado, ja que o vicio foi por ele 
realizado. Sera discutida a avaliagao realizada no bem pelo oficial de justiga, 
quando da realizagao da penhora. 
D) N&o ha a opg¢ao para a parte apresentar os embargos, ja que a lei define, na 
hipétese, a competéncia do juizo deprecado. 
(XXII Exame de Ordem Unificado / FGV) Jorge foi dispensado e, no dia designado para 
homologagao da ruptura contratual, a empresa informou que nao tinha dinheiro para 
pagar a indenizagao. O TRCT estava preenchido, com o valor total de R$ 5.000,00 que 
Jorge deveria receber. Diante da situagao narrada pela empresa e da extrema 
necessidade de Jorge, o sindicato concordou em fazer a homologagao apenas para 
liberar o FGTS e permitir 0 acesso ao seguro-desemprego, langando no TRCT um 
carimbo de que nada havia sido pago. Jorge, entao, ajuizou agao monitéria na Justi¢a 
do Trabalho, cobrando a divida de R$ 5.000,00. 
Sobre a situag&o narrada, assinale a afirmativa correta. 
A) O comportamento de Jorge é viavel, sendo que, nesse caso, o juiz expedira 
mandado de pagamento, nos moldes do CPC. 
B) Na Justiga do Trabalho, a agaéo monitéria somente é possivel em causas de até 
dois salarios minimos, sendo que da sentenga nao cabera recurso, 0 que nao é a 
hipdtese retratada. 
C) Jorge deveria ajuizar agao de execugdao de titulo extrajudicial, que é a natureza 
juridica do TRCT preenchido, mas nao quitado. 
D) Jorge agiu mal, porque nao cabe agdo monitéria na Justi¢a do Trabalho, em razao 
da incompatibilidade de procedimentos. 
RESPOSTA 
A acgao monitéria é cabivel no processo do trabalho quando a parte possuir um 
documento escrito sem forga executiva, conforme o art. 700 do CPC, que é 0 caso 
em analise: a parte possui o TRCT reconhecendo o direito ao recebimento de R$ 
5.000,00. 
B) Nao ha limitagao em relagaéo ao valor da causa para o ajuizamento da acao 
monitéria. 
C) O TRCT nao possui eficacia executiva, ou seja, nao é um titulo executivo 
extrajudicial. 
D) A agao resciséria é cabivel no processo do trabalho, conforme doutrina e 
jurisprudéncia patrias. 
(XXII Exame de Ordem Unificado / FGV) A sociedade empresaria Sanear Conservacgao 
e Limpeza Ltda. ajuizou agao de consignagao em pagamento em face do ex- 
empregado Pedro Braga, afirmando que ele se negava a receber as verbas resilitérias 
a que faria jus. Citado, Pedro Braga apresentou resposta sob a forma de contestagao e 
reconvengao, postulando diversos direitos alegadamente lesados e incluindo no polo 
/
passivo a sociedade empresaria Réptil Imobiliaria, tomadora dos servicos terceirizados 
do empregado, requerendo dela a responsabilidade subsidiaria. 
Diante da situagao retratada e da norma de regéncia, assinale a afirmativa correta. 
A) Nao é possivel, em sede de reconvengao, ajuizar agao contra quem nao é parte 
na lide principal. 
B) A pretensado de Pedro somente se viabilizara se a sociedade empresaria Réptil 
Imobiliaria concordar em figurar na reconvengao. 
C) N&o ha ébice a se incluir na reconvengao pessoa que nAo figure na lide original. 
D) A Lei processual é omissa a respeito; assim ficara a critério do juiz aceitar a 
inclusao da sociedade empresaria Réptil Imobiliaria. 
RESPOSTA 
A) E possivel a inclusdo de litisconsorte que nao era parte no processo, em sede de 
reconvengao, conforme o art. 343, § 3°, do CPC. 
B) Nao ha necessidade de concordancia do terceiro para ser incluido como réu na 
reconvengao. 
A possibilidade de inclusao de terceiro em reconvengao encontra-se prevista no 
art. 343, § 3°, do CPC, ou seja, pode o réu apresentar a reconvengao em face do 
autor e de terceiro, como no caso em estudo. 
D) N&o ha que se falar em critério do juiz, j4 que o art. 343, § 3°, do CPC, trata da 
questao, possibilitando-a. 
(XXII Exame de Ordem Unificado / FGV) Em reclamacao trabalhista que se encontra na 
fase de execugao, o executado apresentou excegdo de pré-executividade. Apdos ser 
conferida vista a parte contraria, o juiz julgou-a procedente e reconheceu a nulidade da 
citagao e de todos os atos subsequentes, determinando nova citagao para que o réu 
pudesse contestar a demanda. 
Considerando essa situagao e o que dispde a CLT, assinale a opcao que indica o 
recurso que 0 exequente devera apresentar para tentar reverter a decisao. 
A) Apelagao. 
B) Agravo de Petigao. 
C) Recurso de Revista. 
D) Recurso Ordinario. 
RESPOSTA 
A) O recurso de apelagao nao é cabivel no processo do trabalho, estando previsto no 
CPC para impugnar as sentengas proferidas no processo civil. 
A previsao legal do agravo de peti¢ao encontra-se no art. 897, a, da CLT, que 
prevé o recurso contra decis6es proferidas em execugéo trabalhista, como na 
hipdédtese, mesmo que em sede de excecgao de pré-executividade. Sendo a excegao 
acolhida, a parte prejudicada podera interpor o recurso de agravo de petigao para 
contestar a decisao. 
/
C) Por nao se tratar de acérdao do TRT, nao ha que se falar no cabimento do recurso 
de revista, previsto no art. 896 da CLT. 
D) Na hipdtese n&o ha qualquer previsao de utilizagao do recurso ordinario, conforme 
o art. 895 da CLT. 
(XXIII Exame de Ordem Unificado / FGV) Rémulo ajuizou agao trabalhista em face de 
sua ex-empregadora, a empresa Analise Eletrénica Ltda. Dentre outros pedidos, 
pretendeu indenizagaéo por horas extras trabalhadas e nao pagas, férias vencidas nao 
gozadas, nem pagas, e adicional de periculosidade. Na audiéncia, foi requerida e 
deferida a pericia, a qual foi custeada por Rémulo, que se sagrou vitorioso no 
respectivo pedido. Contudo, os pedidos de horas extras e férias foram julgados 
improcedentes. R6mulo também indicou e custeou assistente técnico, que cobrou o 
mesmo valor de honorarios que o perito do juizo. Observados os dadosacima e o 
disposto na CLT, na qualidade de advogado(a) que ira orientar R6mulo acerca do 
custeio dos honorarios periciais e do assistente técnico, assinale a afirmativa correta. 
A) Tendo Rémulo sido vitorioso no objeto da pericia, nado ha que se falar em 
pagamento de honorarios periciais e do assistente técnico, pois a ré os custeara. 
B) Independentemente do resultado no objeto da pericia, como ao final o rol de 
pedidos foi parcialmente procedente, R6mulo custeara os honorarios periciais e do 
assistente técnico. 
C) Em virtude da aplicagao do principio da celeridade, descabe a indicagao de 
assistente técnico no processo do trabalho, nao cabendo a aplicacgdo subsidiaria do 
CPC nesse mister. 
D) Tendo Rémulo sido vitorioso no objeto da pericia, os honorarios periciais serao 
custeados pela parte sucumbente no seu objeto, porém os honorarios do 
assistente técnico serao de responsabilidade da parte que o indicou. 
RESPOSTA 
A) A ré nao pagara os honorarios do assistente técnico de Rémulo. 
B) Os honorarios periciais sao pagos pela parte sucumbente no pedido relacionado a 
pericia, independentemente dos demais pedidos. Ja o assistente técnico sera 
remunerado pela parte contratante. 
C) E possivel a indicagdo do assistente técnico, tanto que a Sumula n. 341 do TST 
fala da sua remuneracaéo. 
Os honorarios periciais sao pagos, conforme art. 790-B da CLT, pela parte que 
perde o pedido relacionado a pericia, ou seja, o sucumbente na pretensado objeto 
da pericia, que na hipdotese foi a ex-empregadora. Ja em relagao aos honorarios do 
assistente técnico, disp6e a Sumula 341 do TST que o valor deve ser pago pela 
parte contratante, na hipdétese, por Rémulo. 
(XXIII Exame de Ordem Unificado / FGV) A sociedade empresaria Arco Iris Limpeza 
Ltda. foi citada para pagar o valor de uma divida trabalhista homologada pelo juiz e, 
sem apresentar guia de pagamento ou arrolar bens, apresentou embargos de devedor, 
nos quais aponta diversas inconsisténcias nos calculos. Diante disso, de acordo com a
CLT, assinale a afirmativa correta. 
A) A Justiga do Trabalho passou a adotar o sistema do CPC, pelo qual nao ha 
necessidade de garantir o juizo para embargar, de modo que os embargos serao 
apreciados. 
B) A CLT prevé que, para o ajuizamento de embargos de devedor, é necessario 
garantir o juizo com 50% do valor da divida exequenda, o que nao aconteceu na 
espécie. 
C) Sem a garantia do juizo, o executado nao podera ajuizar embargos de devedor, 
de modo que as mateérias por ele trazidas nao serao apreciadas naquele momento. 
D) A CLT determina que, havendo ajuizamento de embargos de devedor, o 
executado é obrigado a declarar o valor que entende devido e a depositar essa 
quantia a disposi¢gao do juizo. 
RESPOSTA 
A) O art. 884 da CLT continua a prever a garantia do juizo como um dos requisitos 
para a apresentacao dos embargos. 
B) A garantia do juizo deve ser integral, ja que nao ha a previsao de garantia parcial 
no art. 884 da CLT. 
Os embargos a execugéo somente podem ser apresentados apés a garantia do 
juizo, nos termos do art. 884 da CLT, que podera dar-se com o depésito da quantia 
executada, indicagdo de bens a penhora ou penhora dos bens. 
D) Nao ha tais exigéncias no art. 884 da CLT, devendo o executado depositar a 
quantia objeto da execugao para apresentar os embargos a execucgdo (ou do 
devedor). 
(XXIII Exame de Ordem Unificado / FGV) Rita é engenheira e trabalhou na empresa 
Irmaos Construtores Ltda. por 3 anos. Ao ser dispensada, ajuizou agao trabalhista em 
face da ex-empregadora. Como tinha experiéncia na area de recursos humanos de 
empregos anteriores, decidiu ela prépria fazer sua defesa juridica, nao buscando, 
portanto, a assisténcia de advogado ou sindicato. Elaborou a peti¢ao_inicial, 
compareceu a audiéncia e formulou perguntas para testemunhas e para a parte ré. Ao 
término da instrugao o juiz prolatou sentenga de improcedéncia do petitério de Rita, a 
qual, inconformada, interpds recurso ordinario, que teve provimento negado, sendo 
mantida a sentenga de primeiro grau. Ainda inconformada, adotando o mesmo sistema, 
entendendo ter havido violagao literal de dispositivo constitucional tanto na sentencga de 
primeiro grau como no acérdao, Rita, da mesma forma e desacompanhada de 
advogado, interpde o competente recurso de revista para o TST. Com base na 
jurisprudéncia consolidada do TST acerca da postulagao em causa propria, assinale a 
afirmativa correta. 
A) O recurso devera ser conhecido e provido. 
B) O recurso deveria ser enderegado ao STF, em razao da alegada violacgao 
constitucional. 
C) Nao cabe mais recurso do julgado.
D) O recurso devera ter o seguimento negado por irregularidade de representagao. 
RESPOSTA 
A) N&o sera conhecido e nao ha elementos para se dizer que o mesmo deve ser 
provido, ja que tal expressdo esta relacionada ao julgamento de mérito. 
B) O recurso de revista, previsto no art. 896 da CLT e de competéncia do TST, pode 
ser interposto para alegar a violagao da Constituigao Federal. 
C) Ha cabimento do recurso de revista na hipdtese, conforme art. 896 da CLT. 
O recurso de revista nao pode ser conhecido, por faltar o pressuposto de 
admissibilidade regularidade de representagao, que consiste no caso em estar 
assistida por Advogado, ja que a Sumula 425 do TST restringiu o jus postulandi, 
afirmando que nao se aplica aos recursos dirigidos ao Tribunal Superior do 
Trabalho. 
(XXIII Exame de Ordem Unificado / FGV) Reinaldo, Wilma e Teodoro trabalharam no 
restaurante Fino Paladar Ltda. Todos procuraram 0 mesmo advogado para apresentar 
reclamacao trabalhista: Reinaldo diz que nao recebeu horas extras, Wilma informa que 
nao recebeu as verbas resilit6rias e Teodoro diz que nao recebeu a participacao nos 
lucros. Diante da situagao retratada, e de acordo com a CLT, assinale a afirmativa 
correta. 
A) N&o é possivel o ajuizamento de reclamagao plurima, porque os pedidos sao 
distintos. 
B) A CLT nao traz os requisitos para o litisconsdércio ativo e, por isso, ficara a critério 
do juiz aceitar o ingresso conjunto. 
C) Cabe manejo da reclamagao plurima, porque o empregador 6 o mesmo. 
D) No caso apresentado, cabera 0 ajuizamento de dissidio coletivo. 
RESPOSTA 
O litisconsércio nao pode ser formado na hipdtese, ja que o art. 842 da CLT diz 
que sao requisitos para a reclamagao plurima: pedidos idénticos e mesmos 
empregados, 0 que nao ocorre, ja que sao distintos os pedidos dos reclamantes. 
B) A CLT trata dos requisitos no art. 842 da CLT. 
C) Ser o empregador Unico é apenas um dos requisitos para a formagao do 
litisconsércio ativo, conforme art. 842 da CLT. 
D) O dissidio coletivo nao pode ser ajuizado na hipdtese, pois temos pretensé6es 
individuais a serem levadas ao Poder Judiciario. 
(XXIV Exame de Ordem Unificado / FGV) Um empregado de 65 anos foi admitido em 
10-5-2011 e dispensado em 10-1-2013. Ajuizou reclamagaéo trabalhista em 5-12-2016, 
postulando horas extras e informando, na petigdo inicial, que nao haveria prescrigéo 
porque apresentara protesto judicial quanto as horas extras em 04/06/2015, conforme 
documentos que juntou aos autos. Diante da situagao retratada, considerando a Lei e o 
entendimento consolidado do TST, assinale a afirmativa correta.
A) A prescrigao ocorreu gragas ao decurso do tempo e a inércia do titular. 
B) A prescrigao foi interrompida com o ajuizamento do protesto. 
C) A prescrig&o ocorreu, porque nao cabe protesto judicial na seara trabalhista. 
D) A prescrigao nao corre para os empregados maiores de 60 anos. 
RESPOSTA 
A prescri¢ao bienal ocorreu, uma vez que o protesto judicial nao foi manejado 
dentro do prazo de 2 anos a contar da rescisao do contrato. Logo, nao houve 
interrup¢ao da prescrigao, devendo ser reconhecida diante da inércia da parte. 
B) Nao houve a interrupgao, pois nao houve a apresentagao do protesto no prazo da 
prescrigao bienal. 
C) A OJ 392 da SDI-1 do TST reconhece a possibilidadede utilizagao do protesto 
judicial no processo do trabalho. 
D) Nao ha qualquer regra acerca da matéria envolvendo maiores de 60 anos. 
(XXIV Exame de Ordem Unificado / FGV) Jorge trabalhou em uma _ sociedade 
empresaria francesa, no Brasil. Entendendo que o valor das horas extras nao lhe havia 
sido pago corretamente, ajuizou agao trabalhista. Como impugnara os controles de 
horario, necessitou apresentar prova testemunhal, porém, sua Unica testemunha, 
apesar de trabalhar a seu lado, nao fala portugués. Diante disso, Jorge requereu ao juiz 
a nomeacgao de um intérprete. Nesse caso, nada mais estando em discussao no 
processo, assinale a opgao que indica a quem cabera o custeio dos honorarios do 
intérprete. 
A) A Jorge, que é a parte interessada no depoimento da testemunha. 
B) A Unido, porque Jorge 6 autor da acdo. 
C) Ao réu, ja que era empregador de Jorge e da testemunha, que era de 
nacionalidade igual a da sociedade empresaria. 
D) O depoimento ocorrera fora do processo, por tradutor juramentado, custeado pela 
parte requerente, que depois devera junta-lo ao processo. 
RESPOSTA 
Os custos com o intérprete devem ser pagos pela parte interessada no 
depoimento, no caso, Jorge. A regra consta o art. 819 da CLT e ja havia sido 
cobrada em exame de ordem anterior. 
B) Nao, pois cabe ao interessado o pagamento. 
C) A empresa ré nao é diretamente interessada no depoimento, razao pela qual nao 
deve arcar com o pagamento. 
D) Nos termos do art. 819 da CLT, o depoimento ocorrera no préprio processo, com 
intérprete pago por Jorge. 
(XXIV Exame de Ordem Unificado / FGV) Contra ato de Juiz do Trabalho que 
determinou a antecipagao de honorarios periciais do seu cliente, mesmo nao tendo ele 
condig6ées financeiras para arcar com esse custo, vocé, na defesa dos interesses do 
cliente, impetrou mandado de seguranga contra o ato judicial, mas, por unanimidade,
nao teve a seguranga concedida. De acordo com a CLT, assinale a opc¢do que indica o 
procedimento a ser adotado para tentar reverter a decisao. 
A) Interpor recurso ordinario para o TST. 
B) Interpor agravo de instrumento para o STF. 
C) Interpor agravo interno para o préprio TRT. 
D) Nada mais pode ser feito, porque se trata de decis&o irrecorrivel. 
RESPOSTA 
Na hipétese temos a aplicagao do inciso II do art. 895 da CLT, que trata do 
cabimento do recurso ordinario de acérdao proferido pelo TRT, em processos de 
sua competéncia originaria, como na hipétese, por se tratar de um mandado de 
segurancga. A competéncia para o recurso ordinario sera do TST, uma vez que o 
acérdao foi proferido pelo TRT. 
B) Agravo de instrumento é apenas para a inadmissao de outro recurso, 0 que nao é 
O caso. 
C) Nao se trata de decisao monocratica para se interpor o agravo interno. 
D) Nao se trata de decisdo irrecorrivel, j4 que estamos diante de um acdérdao. 
(XXIV Exame de Ordem Unificado / FGV) Rodolfo Alencar ajuizou reclamagao 
trabalhista em desfavor da sociedade empresaria Sabonete Silvestre Ltda. Em sintese, 
ele afirma que cumpria longa jornada de trabalho, mas que nao recebia as horas extras 
integralmente. A defesa nega o fato e advoga que toda a sobrejornada foi 
escorreitamente paga, nada mais sendo devido ao reclamante no particular. Na 
audiéncia designada, cada parte conduziu duas testemunhas, que comecaram a ser 
ouvidas pelo juiz, comegando pelas do autor. Apés o magistrado fazer as perguntas 
que desejava, abriu oportunidade para que os advogados fizessem indagagées, e o 
patrono do autor passou a fazer suas perguntas diretamente a testemunha, contra o 
que se opés o juiz, afirmando que as perguntas deveriam ser feitas a ele, que, em 
seguida, perguntaria a testemunha. Diante do incidente instalado e de acordo com o 
regramento da CLT, assinale a afirmativa correta. 
A) Correto 0 advogado, pois, de acordo com o CPC, o advogado fara perguntas 
diretamente a testemunha. 
B) A CLT nao tem dispositivo préprio, dai por que poderia ser admitido tanto o 
sistema direto quanto o indireto. 
C) A CLT determina que o sistema seja hibrido, intercalando perguntas feitas 
diretamente pelo advogado, com indagag6es realizadas pelo juiz. 
D) Correto o magistrado, pois a CLT determina que o sistema seja indireto ou 
presidencial. 
RESPOSTA 
A) O CPC nao se aplica subsidiariamente ao processo do trabalho neste ponto, 
conforme IN 39/16 do TST. 
B) A situagao esta prevista em dispositivo da prépria CLT, a saber, o art. 820 da 
/
Consolidagao das Leis do Trabalho. 
C) Nao ha previsao para um sistema hibrido, devendo as perguntas ser formuladas 
pelo Juiz. 
O art. 820 da CLT prescreve que o depoimento das testemunhas sera feito por 
intermédio do Juiz, ou seja, as partes nao formulam perguntas diretamente as 
testemunhas, como ocorre no processo civil. Alias, o art. 459 do CPC nado é 
aplicavel ao processo do trabalho, nos termos da IN 39/16 do TST, ja que nao ha 
lacuna na legislagao trabalhista. 
(XXIV Exame de Ordem Unificado / FGV) Em sede de processo trabalhista, apds o 
transito em julgado da sentenga e elaborada a conta de liquidagao, foi aberto prazo de 
10 dias para que as partes se manifestassem sobre a mesma. Contudo, o réu nao se 
manifestou, € o autor concordou com a conta do juizo, que foi homologada. 
Considerada essa hipdédtese, em sede de embargos a execucao do réu, interposto 05 
dias apés a garantia do juizo, este pretende discutir a conta de liquidagao, aduzindo 
incorregao nos valores. Vocé, como advogado(a) do autor devera, em resposta, 
A) suscitar a preclusao do direito aos embargos a execugaéo e expor as razdes pelas 
quais entende pela validade dos calculos do juizo. 
B) suscitar apenas que a conta esta correta. 
C) suscitar a intempestividade dos embargos. 
D) suscitar apenas que a conta esta correta e requerer o levantamento dos valores 
incontroversos. 
RESPOSTA 
Na hipdtese, por aplicagao do art. 879, § 2°, da CLT, houve preclus&o para a parte 
ré, pois a mesma, apos intimada para manifestagao em 10 dias, nao o fez, ou seja, 
permaneceu inerte. Ja o autor, que apresentou manifestagao concordando com os 
calculos, deve agora reafirmar os seus argumentos, demonstrando que os calculos 
sao validos. 
B) Deve também alegar a preclusao para o réu. 
C) Os embargos sao tempestivos, pois apresentados no prazo do art. 884 da CLT, ou 
seja, em 5 dias a contar da garantia do juizo. 
D) Deve também sustentar a preclusao da parte ré, conforme art. 879, § 2°, da CLT. 
(XXV Exame de Ordem Unificado / FGV) Silvio contratou vocé como advogado para 
ajuizar agao trabalhista em face do empregador. Entretanto, na audiéncia, o juiz 
constatou que nao havia procuragdo nos autos. Diante disso, vocé requereu fosse 
efetivado registro em ata de audiéncia no qual Silvio o constituia como procurador. 
Silvio anuiu com o requerimento. Com base na hipdtese narrada, nos termos da CLT, 
assinale a afirmativa correta. 
A) O mandato, no caso, é valido e os poderes sao apenas para o foro em geral. 
B) O mandato, no caso, é invalido, e seria necessario e obrigatério o requerimento 
de prazo para juntada de procuragao.
C) O mandato, no caso, é valido e os poderes sao para o foro em geral, bem como 
os especiais, dentre eles os poderes para transigir. 
D) O mandato é valido apenas para a representagao na audiéncia, devendo os 
demais atos serem regularizados e juntada a procuragao para atos futuros. 
RESPOSTA 
A questao trata do mandato tacito, previsto no art. 791, § 3°, da CLT, que consiste 
na concessao de poderes ao advogado diante da inclusao do seu nome na ata de 
audiéncia. Assim, diferentemente do mandato expresso, nao ha uma “procuragao” 
juntada aos autos. A espécie de mandato exposto na questao é valida, sendo 
concedidos os poderes gerais ao advogado, que podera realizar todos os atos 
normais do processo, inclusive a interposigao de recurso, conforme autoriza a 
Sumula 383 do TST. 
B) Nao ha qualquer irregularidade que gere a necessidadede juntada da procuragao 
“em papel’, podendo o advogado permanecer no processo tao somente com o 
mandato tacito. 
C) Os poderes especiais nao sao conferidos, mas apenas os gerais, tanto que o 
portador de mandato tacito nao pode substabelecer, nos termos da OJ n. 200 da 
SDI-1 do TST. 
D) N&o ha a necessidade de juntada posterior de procuragao “em papel’, sendo 
valido o mandato tacito para a pratica dos atos processuais. 
(XXV Exame de Ordem Unificado / FGV) Jéssica trabalhou na sociedade empresaria 
Méveis Perfeitos Ltda. por 4 (quatro) anos, quando foi dispensada sem justa causa, 
sem receber as verbas resilitorias. Em razao disso, ajuizou reclamagao trabalhista pelo 
rito ordinario postulando os direitos relativos a sua saida, além de horas extras, 
equiparagao salarial, adicional de insalubridade e indenizagao por dano moral porque 
foi privada da indenizagao que serviria para pagar as suas contas regulares. Na 
audiéncia designada, apds feito o pregao, a sociedade empresaria informou, e 
comprovou documentalmente, que conseguira no més anterior a sua recuperacao 
judicial, motivo pelo qual requereu a suspensdo da reclamagaéo trabalhista por 180 dias, 
conforme previsto em Lei, sob pena de o prosseguimento acarretar a nulidade do feito. 
Diante da situagao concreta e dos termos da legislagao em vigor, assinale a afirmativa 
correta. 
A) A sociedade empresaria esta correta, porque, em havendo concessao de 
recuperagao judicial, a Lei determina a suspensao de todas as agoées. 
B) A Lei n&o traz nenhuma previsao a respeito, dai porque ficara a critério do 
prudente arbitrio do juiz deferir a suspensao processual requerida. 
C) A sociedade empresaria esta equivocada, pois a suspensao da reclamacao 
trabalhista somente ocorreria na fase executéria, o que nao é o caso. 
D) O Juiz do Trabalho, tendo sido deferida a recuperagdo judicial, deve suspender o 
processo, declarar sua incompeténcia e enviar os autos a Justi¢ga Estadual.
RESPOSTA 
A) Nao ha a suspensao de todas as agées, mas apenas da execugao, conforme art. 
6° da Lei n. 11.101/2005. 
B) Nao ha na hip6étese a aplicagao do arbitrio do Juiz, ja que a Lei n. 11.101/2005 
trata do tema especificamente. 
Na hipdétese narrada pela FGV, a empresa reclamada estava errada, pois 
pretendia a suspensao da acao trabalhista — processo de conhecimento, mas o 
que havera, na verdade, é a suspensao da execugao trabalhista. A situagao esta 
prevista no art. 67 da Lei n. 11.101/2005, que trata da faléncia e recuperagao 
judicial. 
D) N&o ha a remessa dos autos a Justi¢a Estadual, mas a suspensdo da execucao 
trabalhista, ou seja, dos atos executdrios. 
(XXV Exame de Ordem Unificado / FGV) Em sede de reclamagoes trabalhista duas 
sociedades empresarias foram condenadas em primeira instancia. A Massa Falida da 
Calgados Sola Dura Ltda. e a Institutos de Seguros Privados do Brasil, sociedade 
empresaria em liquidagao extrajudicial. Acerca do depésito recursal, na qualidade de 
advogado das empresas vocé devera 
A) deixar de recolher o depésito recursal e custas nos dois casos, ja que se trata de 
massa falida de empresa em liquidagao extrajudicial. 
B) deixar de recolher o depésito recursal e as custas no caso da massa falida, mas 
recolher ambos para a empresa em liquidagao extrajudicial. 
C) recolher nos dois casos o depésito recursal e as custas, sob pena de desercao. 
D) deixar de recolher o depdsito recursal no caso da massa falida, mas recolher 
ambos para a empresa em liquidagdo extrajudicial e as custas para a massa falida. 
RESPOSTA 
A) A empresa em liquidag&o extrajudicial nao esta isenta do preparo recursal. 
Mais uma vez a jurisprudéncia sumulada do TST foi utilizada pela FGV na prova, 
especificamente a Sumula 86 do tribunal, que distingue a massa falida e a 
empresa em liquidagao extrajudicial, no que toca a realizagao do preparo recursal. 
Consoante entendimento do Tribunal Superior do Trabalho, a massa falida esta 
isenta de preparo, enquanto que a empresa em liquidagao extrajudicial nao possui 
tal isengao, o que faz com que a assertiva considerada correta afirme o que segue: 
“deixar de recolher o depédsito recursal e as custas no caso da massa falida, mas 
recolher ambos para a empresa em liquidagao extrajudicial”. 
C) N&o ha desergao para a massa falida, uma vez que esta isenta do preparo 
recursal. 
D) A massa falida esta isenta do recolhimento do preparo, o que engloba o depésito 
recursal e as custas processuais. 
(XXV Exame de Ordem Unificado / FGV) Em reclamagao trabalhista ja na fase de 
execucgao, o juiz determinou que o autor apresentasse os calculos de liquidagao, 
/
determinagao esta que foi cumprida pelo exequente em fevereiro de 2018. Entao, o 
calculista do juizo analisou as contas e entendeu que elas estavam corretas, pelo que o 
juiz homologou os calculos ofertados e determinou a citagao do executado para 
pagamento em 48 horas, sob pena de execugao. Considerando a_ narrativa 
apresentada e os termos da CLT, assinale a afirmativa correta. 
A) Agiu corretamente o juiz, porque as contas foram atestadas pelo calculista como 
corretas. 
B) Equivocou-se o magistrado, porque deveria obrigatoriamente conferir vista dos 
calculos ao executado. 
C) Uma vez que o juiz do Trabalho tem amplo poder de diregao e controle do 
processo, sua decisao esta amparada na norma cogente. 
D) O juiz tem a faculdade de abrir vista ao executado por 10 dias, mas nao obrigagao 
de fazé-lo. 
RESPOSTA 
A) Equivocou-se o Magistrado, pois tinha o dever de intimar a parte para 
manifestagao acerca dos calculos. 
A unica questao a tratar diretamente de tema modificado pela reforma trabalhista 
— Lei n. 13.467/2017 — trazia a nova redagao do art. 879, § 2°, da CLT, que alterou 
oO procedimento da liquidagdo por calculos no que toca a necessidade de intimagao 
da parte contraria. Agora, apdéds a reforma trabalhista, o Magistrado é obrigado a 
intimar a parte contraria para manifestagao, o que nao ocorreu no caso concreto. 
Logo, a assertiva correta dizia que: “Equivocou-se o magistrado, porque deveria 
obrigatoriamente conferir vista dos calculos ao executado”. 
C) Nao ha mais a hipdtese de o Juiz escolher entre intimar ou nao a parte, como 
havia antes da reforma trabalhista, nao se aplicando o poder de direcao do 
processo na hipdtese. 
D) O Juiz tem o dever de abrir vista para as partes pelo prazo de 8 dias. 
(XXV Exame de Ordem Unificado / FGV) Em determinada Vara do Trabalho foi 
prolatada uma sentenga que, apés publicada, nao foi objeto de recurso por nenhum dos 
litigantes. Quinze meses depois, uma das partes ajuizou acgao resciséria perante o 
Tribunal Regional do Trabalho local, tendo o acérdao julgado improcedente o pedido da 
rescisoria. Ainda inconformada, a parte deseja que o TST aprecie a demanda. Assinale 
a opcao que indica, na hipdédtese, o recurso cabivel para o Tribunal Superior do 
Trabalho. 
A) Recurso Ordinario. 
B) Recurso de Revista. 
C) Recurso Especial. 
D) Agravo de Instrumento. 
RESPOSTA 
A questao trata do cabimento do recurso ordinario contra acérdao do TRI, 
/
proferido em agao de sua competéncia originaria, conforme prescreve o art. 895, Il, 
da CLT. Tendo sido ajuizada uma agao resciséria perante o TRT, do acérd&o pode 
a parte interpor o recurso ordinario, que sera julgado pelo TST. Assim, a Unica 
assertiva correta tratava do cabimento do recurso ordinario. 
B) Nao se tem um acérdao em grau de recurso ordinario para ser interposto o 
recurso de revista, conforme art. 896 da CLT. 
C) Nao ha o cabimento do recurso especial no processo do trabalho. 
D) O agravo de instrumento 6 utilizado no processo do trabalho para impugnar a 
inadmissao de outro recurso. 
(XXVI Exame de Ordem Unificado / FGV) Gustavo foi empregado da empresa Pizzaria 
Massa Deliciosa. Apés a extingao do seu contrato, ocorrida em julho de 2018, as partes 
dialogaram e confeccionaram um termo de acordo extrajudicial, que levaram a Justicado Trabalho para homologagao. O acordo em questao foi assinado pelas partes e por 
um advogado, que era comum as partes. Considerando o caso narrado, segundo os 
ditames da CLT, assinale a afirmativa correta. 
A) Viavel a homologagao do acordo extrajudicial, porque fruto de manifestagao de 
vontade das partes envolvidas. 
B) N&o sera possivel a homologagaéo, porque empregado e empregador nao podem 
ter advogado comum. 
C) Impossivel a pretensao, porque, na Justiga do Trabalho, nao existe procedimento 
especial de jurisdigao voluntaria, mas apenas contenciosa. 
D) Para a validade do acordo proposto, seria necessario que 0 empregado ganhasse 
mais de duas vezes o teto da Previdéncia Social. 
RESPOSTA 
A) Mesmo sendo vontade das partes, 0 acordo nao pode ser homologado, diante da 
representagao irregular. 
Mais um tema relacionado a reforma trabalhista foi objeto de questionamento pela 
FGV. Desta vez, a homologagao de acordo extrajudicial, prevista no art. 855-B e 
seguintes da CLT, foi questionada, sobretudo em relagado a representagao das 
partes no procedimento. As regras dispostas na CLT afirmam que as partes devem 
ser, obrigatoriamente, assistidas por Advogado, sendo inviavel o Advogado 
comum, ou seja, cada parte deve ser representada por um Advogado especifico. 
Na situagao em tela, a homologagao do acordo nao sera possivel, haja vista que 
as duas partes estao representadas por um Unico Advogado. 
C) O procedimento de jurisdigao voluntaria para homologagao de acordo foi incluido 
pela reforma trabalhista. 
D) N&o ha na CLT qualquer norma relacionando a homologagao do acordo ao valor 
recebido pelo obreiro. 
(XXVI Exame de Ordem Unificado / FGV) Uma sociedade empresaria ajuizou agao de 
consignagao em pagamento em face do seu ex-empregado, com o objetivo de realizar 
0 depésito das verbas resilit6rias devidas ao trabalnador e obter quitagao judicial da
obrigagao. No dia designado para a audiéncia una, a empresa nao compareceu nem se 
justificou, estando presente o ex-empregado. Indique, de acordo com a CLT, 0 instituto 
juridico que ocorrera em relagado ao processo. 
A) Revelia. 
B) Remarcagao da audiéncia. 
C) Arquivamento. 
D) Confissao ficta. 
RESPOSTA 
A) N&o havera a revelia, pois foi o reclamante (empresa, no caso), que estava 
ausente. 
B) Nao ha norma autorizando a remarcagado da audiéncia, pois nao foi apresentada 
qualquer justificativa. 
A questao poderia até gerar alguma duvida no aluno, por se tratar de uma agao de 
consignagao em pagamento ajuizada pelo empregador, mas a resposta é simples: 
a acao trabalhista, até mesmo a consignatdéria em pagamento, sera arquivada, ou 
seja, extinta sem resolugao do mérito, quando o reclamante (no caso, a empresa) 
nao comparecer a audiéncia e nao justificar tal auséncia, nos termos do art. 844 da 
CLT, que ainda fala em revelia e confissa4o quando o ausente é o reclamado. Na 
hipdtese, faltando a empresa reclamante, o feito sera arquivado. 
D) A confissao ficta decorre da revelia, que nao se aplica na hipdtese. 
(XXVI Exame de Ordem Unificado / FGV) Em sede de reclamagao trabalhista, o autor 
forneceu o enderego da ré na inicial, para o qual foi expedida notificagao citatdria. 
Decorridos cinco dias da expedicgado da citagao, nao tendo havido qualquer comunicado 
ao juizo, houve a realizagao da audiéncia, a qual apenas compareceu o autor e seu 
advogado, o qual requereu a aplicagao da revelia e confissao da sociedade 
empresaria-ré. O juiz indagou ao advogado do autor o fundamento para o 
requerimento, jA que nao havia nenhuma referéncia a citagao no processo, além da 
expedicgao da notificagao. Diante disso, na qualidade de advogado do autor, a luz do 
texto legal da CLT, assinale a opgao correta. 
A) Presume-se recebida a notificagdo 48h apds ser postada, sendo o nao 
recebimento 6nus de prova do destinatario. 
B) A mera auséncia do réu, independentemente de citado ou nao, enseja revelia e 
confissao. 
C) Descabe o requerimento de revelia e confissao se nao ha confirmagao no 
processo do recebimento da notificagao citatdria. 
D) O recebimento da notificagao é presungao absoluta; logo, sao cabiveis de plano a 
revelia e a confissao. 
RESPOSTA 
A questao foi respondida pela FGV com base estritamente na Sumula 16 do TST, 
que trata da presungao de recebimento da notificagao, que se da pelo reclamado 
/
em 48 horas apés a sua postagem. Segundo a banca, seria alegada a revelia da 
reclamada por se pressupor que a notificagao havia sido entregue ao destinatario e 
que caberia a ele a quebra da alegada presungao, ja que o entendimento 
sumulado afirma ser 6nus da prova do destinatario. Em nao havendo qualquer 
alegacao, mantém-se a presungao contida no verbete do TST. 
B) A revelia é aplicada quando, citado o réu, o mesmo nao comparece a audiéncia, 
conforme art. 844 da CLT. 
C) Nao ha necessidade, em regra, de comprovagao, diante da presungao de 
recebimento da notificagao e se nao houve prova pelo destinatario, que possuia o 
Onus. 
D) A presung@o é relativa, cabendo prova em sentido contrario, conforme Sdmula 16 
do TST. 
(XXVI Exame de Ordem Unificado / FGV) Uma entidade filantrépica foi condenada em 
reclamagao trabalhista movida por uma ex-empregada, em fevereiro de 2018. A 
sentenga transitou em julgado e agora se encontra na fase de execucao. Apresentados 
os calculos e conferida vista 4 executada, o juiz homologou a conta apresentada pela 
exequente. Em relagao a pretensao da entidade de ajuizar embargos de devedor para 
questionar a decisao homologatéria, assinale a afirmativa correta. 
A) Nao ha necessidade de garantia do juizo, no caso apresentado, para o 
ajuizamento de embargos de devedor. 
B) Se a executada deseja questionar os calculos, devera garantir o juizo com 
dinheiro ou bens e, entao, ajuizar embargos de devedor. 
C) A executada, por ser filantrépica, podera ajuizar embargos a execugaéo, desde que 
garanta a divida em 50%. 
D) A entidade filantr6épica nao tem finalidade lucrativa, dai por que nao pode ser 
empregadora, de modo que a execugao contra ela nao se justifica, e ela podera 
ajuizar embargos a qualquer momento. 
RESPOSTA 
A questao trata de uma das grandes novidades implementadas pela reforma 
trabalhista, que é a dispensa de garantia do juizo para os embargos a execu¢gao 
apresentados pelas entidades filantrépicas, conforme informagao inserida no art. 
884, § 6° da CLT. Os embargos apresentados por tais entidades ou por membros 
de sua diretoria dispensam a garantia do juizo, que é exigida para qualquer outra 
situagao. Logo, a informagao correta consta na alternativa “A”, a mais simples 
dentre todas as demais. 
B) Nao ha necessidade de garantia do juizo, conforme § 6° do art. 884 da CLT. 
C) Ha a isengao da garantia do juizo na hipdtese, por ser entidade filantrépica. 
D) As entidades filantrépicas podem ser empregadoras, conforme art. 2° da CLT. 
(XXVI Exame de Ordem Unificado / FGV) Vando ajuizou reclamagao trabalhista em 
desfavor da sociedade empresaria Cetro Dourado Ltda., na qual trabalhou por 5 anos e 
3 meses, na condigao de vigia noturno. A sociedade empresaria nao compareceu a
audiéncia, dai porque o pedido foi julgado procedente a sua revelia. Contudo, a 
sociedade empresaria interp6s recurso ordinario no prazo legal e efetuou o 
recolhimento das custas e do depédsito recursal, mas com valor inferior ao devido (R$ 
10,00 a menos nas custas e R$ 500,00 a menos no depésito recursal). Com base na 
situagdo retratada, na lei e no entendimento consolidado do TST, assinale a afirmativa 
correta. 
A) O recurso nao pode ser conhecido, porque houve revelia; assim, a sociedade 
empresaria fica juridicamente impedida de recorrer. 
B) Na Justiga do Trabalho, nao existe possibilidade de se sanar vicio referente a 
diferenga no preparo, motivo pelo qual o recurso sera considerado deserto. 
C) O juiz devera assinalar prazo de 5 dias para que a sociedade empresaria efetue o 
recolhimento dadiferenga das custas e do depédsito recursal, sob pena de 
desercao. 
D) Em tese, seria possivel que a sociedade empresaria recolhesse a diferenga das 
custas, mas nao ha previsao jurisprudencial de prazo para complementar o 
depésito recursal. 
RESPOSTA 
A) A revelia nao impede a interposigao de recurso. 
B) Ha sim a possibilidade de complementagao do preparo, conforme entendimento 
do TST. 
Mais uma vez a FGV utilizou o entendimento do TST exposto na OJ n. 140 da 
SDI-1 em sua prova. Atente-se que o Tribunal alterou o entendimento ali exposto 
em 2017, para dizer que o preparo recursal pode ser complementado pela parte 
recorrente, devendo o Magistrado conceder prazo de 5 dias para tal 
complementagao, sob pena de desergao. Assim, no caso, como houve o 
pagamento a menor, nao deve ser decretada a desergao desde logo, mas sim, 
conceder o prazo referido para complementagao. 
D) O entendimento atual do TST é no sentido de ser possivel a complementagao das 
custas e depésito recursal. 
(XXVII Exame de Ordem Unificado / FGV) Seu escritério foi contratado pela empresa 
Aluminio Brilhante Ltda. para assisti-la juridicamente em uma audiéncia. Vocé foi 
designado(a) para a audiéncia. Forneceram-lhe cépia da defesa e dos documentos, e 
afirmaram que tudo ja havia sido juntado aos autos do processo eletrénico. Na hora da 
audiéncia, tendo sido aberta esta, bem como os autos eletrénicos do processo, o juiz 
constatou que a defesa nao estava nos autos, mas apenas os documentos. Diante 
disso, o juiz facultou-lhe a opgao de apresentar defesa. Nos exatos termos previstos na 
CLT, vocé devera 
A) entregar a cépia escrita que esta em sua posse. 
B) aduzir defesa oral em 20 minutos. 
C) requerer o adiamento da audiéncia para posterior entrega da defesa. 
D) requerer a digitalizagao da sua defesa para a juntada no processo.
RESPOSTA 
A) Nao ha tal possibilidade, pois a defesa escrita deve ser apresentada antes da 
audiéncia, conforme o paragrafo unico do art. 847 da CLT. 
A assertiva correta trata da apresentagao da defesa de forma oral, em até 20 
minutos na audiéncia, conforme o art. 847 da CLT, pois na hipdtese é a Unica forma 
de defesa que pode ser apresentada no momento da audiéncia. 
C) Nao ha previsao legal para 0 pedido de adiamento da audiéncia. 
D) Nao ha previsao legal para o pedido de digitalizagao da defesa para entrega em 
audiéncia. 
(XXVII Exame de Ordem Unificado / FGV) Juca ajuizou agao trabalhista em face da sua 
ex-empregadora, empresa privada do ramo de mineracgaéo. Paulo também ajuizou agaéo, 
mas em face de seu ex-empregador, uma empresa de prestagado de servicos, e do 
Municipio de Nova Iguacu, no Rio de Janeiro, para quem prestou servigos, requerendo 
a responsabilizagao subsidiaria. Os respectivos advogados atribuiram o valor 
correspondente a 20 salarios minimos a causa de Juca e de 15 salarios minimos a 
causa de Paulo. Diante disso, assinale a afirmativa correta. 
A) A causa de Juca correra sob o procedimento sumarissimo e a de Paulo, sob o 
ordinario. 
B) Ambas as causas correrao sob o procedimento sumarissimo. 
C) Ambas as causas correrao sob o procedimento ordinario. 
D) A causa de Juca correra sob o procedimento ordinario e a de Paulo, sob o 
sumarissimo. 
RESPOSTA 
Apesar de as duas acdes possuirem valor da causa inferior a 40 salarios minimos, 
apenas a acao ajuizada por Juca é que tramitara no procedimento sumarissimo, 
uma vez que a agao ajuizada por Paulo possui um ente de direito publico no polo 
passivo — o Municipio de Nova Iguacu —, o que o leva para o rito ordinario, nos 
termos do art. 852-A da CLT. Tao importante quanto verificar o valor da causa é 
saber quem esta no polo passivo, se sao apenas entes privados ou se ha algum 
ente publico, como no caso em tela. 
B) A acgdo de Paulo nao pode tramitar pelo rito sumarissimo, conforme o art. 852-A 
da CLT. 
C) A agao de Juca tramitara pelo rito sumarissimo, por possuir valor inferior a 40 
salarios minimos e nao ter nenhum ente publico como réu. 
D) Como ja visto, é€ exatamente o contrario. A agao de Juca seguira o rito 
sumarissimo e a de Paulo, o rito ordinario. 
(XXVII Exame de Ordem Unificado / FGV) A sociedade empresaria Alfa S. A. esta 
sendo executada na Justica do Trabalho e, em 13/03/2018, recebeu citagao para 
pagamento da divida que possui em relagado a um processo. Mesmo citada, a 
sociedade empresaria permaneceu inerte, pelo que, no 10° dia contado da citagao, o 
/
juizo iniciou, a requerimento do exequente a tentativa de bloqueio pelo sistema Bacen- 
Jud e, paralelamente, inscreveu o nome do executado no Banco Nacional de 
Devedores Trabalhistas (BNDT). Diante da situagao apresentada e dos termos da CLT, 
assinale a afirmativa correta. 
A) A atitude do magistrado esta correta, eis que nao houve o pagamento voluntario 
da divida no prazo legal, sendo a insergao imediata no BNDT uma adequada 
medida coercitiva judicial. 
B) A Lei deixa ao arbitrio do juiz determinar a partir de quando 0 nome do devedor 
deve ser inserido em cadastro restritivo de crédito, inclusive no BNDT. 
C) A Justiga do Trabalho nao atua mais com insercao e retirada do nome de 
devedores no BNDT, pelo que a atitude do magistrado é indédcua e contraria as 
regras da CLT. 
D) A decisao que determinou a insergaéo do nome do devedor no BNDT esta 
equivocada, porque somente poderia ocorrer 45 dias depois de ele nao pagar, nem 
garantir o juizo. 
RESPOSTA 
A) Nao é adequada, pois nao basta apenas o inadimplemento, é preciso considerar o 
prazo de 45 dias e a auséncia de garantia do juizo. 
B) Errado, pois o prazo esta estipulado pelo art. 883-A da CLT, que é de 45 dias. 
C) Ha previsao legal para a inclusao do nome do executado no BNDT, conforme art. 
883-A da CLT. 
A inscrigaéo do nome da executada no Banco Nacional de Devedores Trabalhistas 
esta equivocada, ja que nao transcorreu o prazo legal de 45 dias, nos termos do 
art. 883-A da CLT. Além do prazo, frisa-se a auséncia de garantia do juizo como 
outro requisito a ser verificado no caso. 
(XXVII Exame de Ordem Unificado / FGV) Em reclamagao trabalhista ajuizada em 
fevereiro de 2018, os pedidos formulados por Paulo em face do seu ex-empregador 
foram julgados totalmente procedentes. Em relagao a verba honoraria, de acordo com a 
CLT, sabendo-se que o patrocinio de Paulo foi feito por advogado particular por ele 
contratado, assinale a afirmativa correta. 
A) N&o havera condenagao em honorarios advocaticios, porque o autor nao esta 
assistido pelo sindicato de classe. 
B) Havera condenagéo em honorarios de, no minimo, 10% e de, no maximo, 20% 
em favor do advogado. 
C) Havera condenagao em honorarios de, no minimo, 5% e de, no maximo, 15% em 
favor do advogado. 
D) Somente se a assisténcia do advogado do autor for gratuita 6 que havera 
condenagao em honorarios, de até 20%. 
RESPOSTA 
A) Apés a reforma trabalhista nao ha mais necessidade de assisténcia pelo sindicato, 
/
ja que foi instituido o sistema de mera sucumbéncia. 
B) Os percentuais estao inadequados, se comparados com o art. 791-A da CLT. 
A questao trata da condenagao ao pagamento de honordarios advocaticios de 
sucumbéncia, previstos no art. 791-A da CLT, na hipdétese mais simples que existe: 
a total procedéncia dos pedidos, que acarreta a condenagao ao pagamento de 5% 
a 15% em favor do advogado do autor. 
D) N&o ha necessidade de que a assisténcia pelo advogado seja gratuita, e o 
percentual maximo nao é de 20%, mas de apenas de 15%. 
(XXVII Exame de Ordem Unificado / FGV) Em uma reclamagao trabalhista, o autor 
afirmou ter sido vitima de discriminagao estética, pois fora dispensado pelo ex- 
empregador por nao ter querido raspar o prdéprio bigode. Requereu, na peticao inicial, 
tutela de urgéncia para ser imediatamente reintegrado em razao de pratica 
discriminatéria. O juiz, nao convencido da tese de discriminagao, indeferiu a tutela de 
urgéncia e determinou a designagao de audiéncia, com a respectivacitagao. Como 
advogado(a) do autor, assinale a opg¢ao que contém, de acordo com a Lei e o 
entendimento consolidado do TST, a medida judicial a ser manejada para reverter a 
situagao e conseguir a tutela de urgéncia desejada. 
A) Interpor recurso ordinario seguido de medida cautelar. 
B) Nada podera ser feito, por tratar-se de decis&o interlocutéria, que é irrecorrivel na 
Justiga do Trabalho. 
C) Impetrar mandado de seguranga. 
D) Interpor agravo de instrumento. 
RESPOSTA 
A) N&o cabe o recurso ordinario pois nao ha sentenga ainda, ou seja, ainda nao foi 
proferida aquela decisao. 
B) Apesar de ser uma decis&o interlocutéria, o TST autoriza a utilizagao do mandado 
de seguranga, conforme Sumula 414, Il, do TST. 
A situagao retratada na questao consta explicitamente na Sumula 414, Il, do TST, 
que traz a possibilidade de utilizagao de mandado de seguranga contra decisao no 
curso do processo que analisa o pedido de tutela de urgéncia. Na hipdtese, a 
analise ocorreu no curso do processo, nao havendo recurso disponivel no sistema, 
mas a possibilidade de utilizagao do mandado de seguranga. 
D) O recurso de agravo de instrumento nao é utilizado no processo do trabalho para 
impugnar as decisdes interlocutérias, como ocorre no direito processual civil. 
(XXVIII Exame de Ordem Unificado / FGV) Prolatada a sentenga em uma reclamacao 
trabalhista, o autor opde embargos de declaragdo no 3° dia contado da publicagao e 
afirma que existe erro material no julgado, pois o numero do processo encontra-se 
equivocado, assim como o nome das partes. Diante da situagao retratada e dos termos 
da CLT, assinale a afirmativa correta. 
A) O juiz nao precisara dar vista dos embargos a parte contraria, diante da natureza 
/
do erro. 
B) A Lei é omissa a respeito, dai porque o juiz usara da equidade para ver se 6 o 
caso de conferir vista a parte adversa. 
C) Havendo, no caso em exame, possibilidade de efeito modificativo do julgado, a 
parte contraria podera se manifestar em 8 dias. 
D) Independentemente do recurso e seu efeito perante o julgado, é direito da parte 
contraria se manifestar sobre os embargos em 10 dias. 
RESPOSTA 
A hipétese narrada na questao demonstra que foi proferida uma decis&o objeto de 
embargos de declaragao sem qualquer propdsito de modificagao da decisdo, ou 
seja, sem efeito modificativo algum. Assim, nao ha necessidade de intimagao da 
parte contraria para apresentagao de contrarraz6es. Nao se aplica aqui o art. 897- 
A § 2°, da CLT. 
B) A lei nao é omissa, estando a necessidade de intimagao prevista no art. 897-A, § 
2°, da CLT, que nao se aplica na hipdétese por nado haver efeito modificativo. 
C) Nao é caso de apresentagao de contrarrazées, por inexistir efeito modificativo. 
Além disso, 0 prazo para as contrarraz6es é de 5 dias, conforme o art. 897-A, § 2°, 
da CLT. 
D) Somente ha necessidade de manifestagaéo em contrarraz6es se houver efeito 
modificativo nos embargos, sendo o prazo de 5 dias. 
(XXVIII Exame de Ordem Unificado / FGV) No curso de uma agao trabalhista que se 
encontra em fase de execugao de sentenga, a executada, citada para pagar e garantir 
o juizo, apresentou excegao de pré-executividade almejando a nulidade de todos os 
atos, uma vez que nao havia sido regularmente citada. Apdés regular tramite, o juiz 
julgou procedente a excegado de pré-executividade e anulou todos os atos processuais 
praticados desde a citagao, concedendo ainda prazo para a reclamada contestar a 
reclamagao trabalhista. Sobre a hipdtese, assinale a opgao que indica o recurso 
cabivel, a ser manejado pelo exequente, contra a decisfo da excegao de pré- 
executividade. 
A) Apelacao. 
B) Recurso Ordinario. 
C) Agravo de Instrumento. 
D) Agravo de Petigao. 
RESPOSTA 
A) O recurso de apelagao nao esta previsto no processo do trabalho. 
B) O recurso ordinario nao pode ser utilizado no caso, pois nao ha sentenga, acérd4o 
em acao de competéncia originaria do TRT ou decisao interlocutéria da qual caiba 
o referido recurso. 
C) O recurso de agravo de instrumento somente é utilizado quando ha a inadmissao 
de outro recurso.
O cabimento do recurso de agravo de petigao contra deciséo em excegao de pré- 
executividade, conforme doutrina e jurisprudéncia trabalhista, somente ocorre 
quando a excegao é julgada procedente, com anulagao dos atos executdérios, o que 
ocorreu no caso em tela. Assim, por ter sido julgada procedente, cabera o agravo 
de peticao, que é o recurso cabivel contra decis6es na execucao trabalhista, art. 
897, a, da CLT. 
(XXVIII Exame de Ordem Unificado / FGV) Em uma greve ocorrida ha dois dias dentro 
de uma industria metalurgica, o dirigente sindical, que € empregado da referida 
empresa, agrediu fisicamente o diretor com tapas e socos, sendo a agressdo gravada 
pelo sistema de seguranga existente no local. O dono da empresa, diante dessa 
pratica, pretende dispensar o empregado por justa causa. Em razao disso, ele procura 
vocé, como advogado(a), no dia seguinte aos fatos narrados, para obter sua 
orientagao. De acordo com o disposto na CLT, assinale a opgao que apresenta sua 
recomendagao juridica e a respectiva justificativa. 
A) Dispensar imediatamente o empregado por justa causa e ajuizar acao de 
consignagao em pagamento dos créditos porventura devidos. 
B) Apresentar noticia-crime e solicitar da autoridade policial autorizagaéo para 
dispensar o empregado por justa causa. 
C) Suspender o empregado e, em até 30 dias, ajuizar inquérito para apuragao de 
falta grave. 
D) Nao fazer nada, porque a justa causa teria de ser aplicada no dia dos fatos, 
ocorrendo entao perdao tacito. 
RESPOSTA 
A) Nao ha possibilidade de dispensa imediata, pois o TST entende que o obreiro — 
dirigente sindical - somente pode ser demitido por decisao judicial proferida em 
inquérito para apuragao de falta grave. 
B) Nao ha qualquer necessidade de representagado criminal para a dispensa do 
empregado por justa causa, mesmo que a conduta configure crime. 
A hipétese narrada esta enquadrada na Sumula 379 do TST, que prevé o 
cabimento da agao de inquérito para apuragdo de falta grave para o dirigente 
sindical que incorre em uma hipdtese de justa causa. A situagao retratada é de 
justa causa — agressao -, devendo a empresa suspender o obreiro e ajuizar o 
inquérito, conforme o art. 853 da CLT. O prazo para ajuizamento da agdo é de 30 
dias a contar da suspensao do empregado. 
D) Nao ha perdao tacito, pois nao houve demora excessiva na suspensao do obreiro 
para o ajuizamento da agao de inquérito. 
(XXVIII Exame de Ordem Unificado / FGV) Francisco trabalhou em favor de uma 
empresa em Goiania/GO. Apdés ser dispensado, mudou-se para Sao Paulo e neste 
Estado ajuizou reclamagao trabalhista contra o ex-empregador. Este, apds citado em 
Goiania/GO, apresentou petigao de excecao de incompeténcia territorial logo no 
segundo dia. Em razao disso, 0 juiz suspendeu o processo e conferiu vista ao excepto,
Em seguida, proferiu decisao acolhendo a excegao e determinando a remessa dos 
autos ao juizo distribuidor de Goiania/GO, local onde os servigos de Francisco foram 
prestados e que, no entendimento do magistrado, seria o juizo competente para julgar 
a reclamacao trabalhista. Diante da situagao retratada e do entendimento consolidado 
do TST, assinale a afirmativa correta. 
A) O reclamante nada podera fazer por se tratar de decisao interlocutoria. 
B) Francisco podera interpor de imediato Recurso Ordinario no prazo de 8 dias. 
C) Sendo as decisées interlocutérias irrecorriveis, Pedro devera impetrar Mandado 
de Seguranga. 
D) O recurso cabivel para tentar reverter a decisao 6 o Agravo de Peticgao. 
RESPOSTA 
A) Apesar de ser uma decisao interlocutéria, a parte prejudicada podera interpor o 
recurso ordinario, conforme a Stimula 214, c, do TST. 
O recurso a ser interposto na hipdtese é o ordinario, nos termos da Sumula 214, c, 
do TST, ja que a excegao de incompeténcia foi julgada procedente,com a remessa 
dos autos de Sao Paulo para Goiania, ou seja, para outro TRT. 
C) Nao cabe 0 mandado de seguranga, pois o entendimento do TST é de que cabe o 
recurso ordinario. Sendo cabivel um recurso, esta automaticamente excluido o 
mandado de seguranga. 
D) O recurso de agravo de peti¢ao nao é adequado, pois nao se trata de uma 
decisao em execucao, conforme o art. 897, a, da CLT. 
(XXIX Exame de Ordem Unificado / FGV) Em sede de impugnagao a sentenca de 
liquidagao, o juiz julgou improcedente o pedido, ocorrendo o mesmo em relagaéo aos 
embargos a execucgao ajuizados pela executada. A principio, vocé, na qualidade de 
advogado(a) da executada, entendeu por bem nao apresentar recurso. Contudo, foi 
apresentado o recurso cabivel pelo exequente. Diante disso, assinale a afirmativa 
correta. 
A) A parte exequente interpés agravo de peticao, e a executada podera interpor 
agravo de petic¢ao na modalidade de recurso adesivo. 
B) Ambas as partes poderiam interpor agravo de peti¢ado na hipdtese, porém nao 
mais existe essa possibilidade para a executada, pois esta nao apresentou o 
recurso no prazo préprio. 
C) A parte autora interpé6s recurso de revista, e nado resta recurso para a parte 
executada. 
D) A parte autora apresentou recurso ordinario, e a executada podera apresentar 
agravo de peti¢ao. 
RESPOSTA 
O cabimento do recurso adesivo foi lembrado pela banca e esta regulamentado na 
Stumula 283 do TST. Vejam na situagao que houve sucumbéncia reciproca e que a 
vontade de recorrer somente surgiu quando a outra parte recorreu, o que 
/
demonstra o cabimento do recurso adesivo. Um dos recursos que podem ser 
utilizados na modalidade adesiva é o agravo de peticao. 
B) Apesar de n@o ter interposto o recurso de imediato, no prazo de 8 dias, a parte 
pode valer-se do recurso na modalidade adesiva. 
C) Nao ha cabimento do recurso de revista, mas do agravo de peticgao, ja que 
estamos diante de uma decisao no processo de execucao. 
D) Nao ha cabimento para o recurso ordinario, pois nao estamos diante de nenhuma 
hipdtese prevista no art. 895 da CLT. 
(XXIX Exame de Ordem Unificado / FGV) Em margo de 2019, durante uma audiéncia 
trabalhista que envolvia a sociedade empresaria ABC S/A, o juiz indagou a pessoa que 
se apresentou como preposto se ela era empregada da empresa, recebendo como 
resposta que nao. O juiz, entao, manifestou seu entendimento de que uma sociedade 
anénima deveria, obrigatoriamente, fazer-se representar por empregado, concluindo 
que a sociedade empresaria nao estava adequadamente representada. Decretou, 
entao, a revelia, excluiu a defesa protocolizada e sentenciou o feito na propria 
audiéncia, julgando os pedidos inteiramente procedentes. Diante desse quadro e do 
que prevé a CLT, assinale a afirmativa correta. 
A) Nada ha a ser feito, porque uma S/A, por excegéo, precisa conduzir um 
empregado para representa-la. 
B) O advogado da ré devera interpor recurso ordinario no prazo de 8 dias, buscando 
anular a sentenga, pois o preposto nado precisa ser empregado da reclamada. 
C) O advogado da ré devera impetrar mandado de seguranga, porque a exigéncia de 
que o preposto seja empregado, por nao ser prevista em Lei, violou direito liquido e 
certo da empresa. 
D) Uma vez que a CLT faculta ao juiz aceitar ou nado como preposto pessoa que nao 
seja empregada, 0 advogado devera formular um pedido de reconsideragao 
judicial. 
RESPOSTA 
A) Nao existe tal excegao para as empresas S/A. 
Nao ha mais a necessidade de que o preposto seja empregado da reclamada, ja 
que a reforma trabalhista incluiu o § 3° do art. 843 da CLT afirmando que pode ser 
qualquer pessoa que tenha conhecimento dos fatos. Logo, nao mais se aplica a 
Sumula 377 do TST. A sentenga deve ser anulada no julgamento do recurso 
ordinario. 
C) Nao ha que se falar na utilizagao do mandado de seguranga na hipotese, pois foi 
proferida uma sentenga e o remédio processual adequado 6 o recurso ordinario. 
D) Nao ha tal faculdade na lei, que é clara no sentido de nao ser necessario que o 
preposto seja empregado. 
(XXIX Exame de Ordem Unificado / FGV) O réu, em sede de reclamagao trabalhista, 
ajuizada em 20/04/2018, apresentou defesa no processo eletrénico, a qual nao foi 
oferecida sob sigilo. Feito 0 pregdo, logo apés a abertura da audiéncia, a parte autora
manifestou interesse em desistir da agao. Sobre a desisténcia da agao pela parte 
autora, assinale a afirmativa correta. 
A) O juiz devera, imediatamente, homologar a desisténcia. 
B) Nao é possivel desistir da agao apés a propositura desta. 
C) Oferecida a contestagao, ainda que eletronicamente, o reclamante nao podera, 
sem o consentimento do reclamado, desistir da agao. 
D) O oferecimento da defesa pelo réu em nada se relaciona a questao da desisténcia 
de pedidos ou da demanda. 
RESPOSTA 
A) A desisténcia depende do consentimento do reclamado, pois ja foi apresentada a 
defesa. 
B) A desisténcia é possivel, mas somente com o consentimento do reclamado 
quando este ja apresentou defesa. 
Conforme dispde o art. 840, § 3°, da CLT, nao podera o autor desistir da agao 
apos o oferecimento da defesa, mesmo que de forma eletrénica, sem o 
consentimento do reclamado. Na hipdétese, somente se o reclamado concordar é 
que o autor podera desistir a agao. 
D) O oferecimento da defesa vincula a necessidade de consentimento do reclamado 
para a desisténcia da agado. 
(XXIX Exame de Ordem Unificado / FGV) Augusto foi empregado de uma lavanderia 
por 2 anos, tendo sido desligado em setembro de 2018. Apdés receber as verbas da 
ruptura, procurou um advogado com a intengdo de ajuizar reclamagao trabalhista para 
postular horas extras nao recebidas durante o pacto laboral. Apdés a entrevista e 
colheita de todas as informagédes, o advogado de Augusto entrou em contato com a ex- 
empregadora na tentativa de formular um acordo, que, apds debatido e negociado, teve 
sucesso e foi reduzido a termo. Entao, as partes ajuizaram uma homologagao de 
acordo extrajudicial na Justi¢a do Trabalho, em petig¢ao conjunta assinada pelo 
advogado de cada requerente, mas que nao foi homologado pelo juiz, por este 
entender que o valor da conciliagao era desfavoravel ao trabalhador. Desse modo, o 
magistrado extinguiu o feito sem resolugao do mérito. Diante da situagao e dos termos 
da CLT, assinale a afirmativa correta. 
A) Agiu corretamente o juiz, porque nao ha previsao desse tipo de demanda na 
Justiga do Trabalho. 
B) As partes poderao interpor recurso ordinario da decisao que negou a 
homologagao desejada. 
C) Augusto e seu ex-empregador deverao propor novamente a agaéo, que devera ser 
levada a livre distribuigao para outro juizo. 
D) Nada podera ser feito na agao proposta, porque o juiz nao é obrigado a 
homologar acordo. 
RESPOSTA
A) Ha previsdo de tal agao no art. 855-B e seguintes da CLT, inseridos pela reforma 
trabalhista. 
Da decisao que nega a homologagao do acordo extrajudicial 6 cabivel o recurso 
ordinario, na medida em que é proferida uma sentenga, que extingue o 
procedimento de forma total. Apesar de o Juiz nao ser obrigado a homologar o 
acordo, as partes podem interpor o recurso ordinario. 
C) N&o havera a livre distribuigao para outro juizo, pois a Vara do Trabalho esta 
preventa. 
D) Apesar de nao ser obrigatéria a homologagao, as partes podem interpor recurso 
ordinario da sentenga. 
(XXIX Exame de Ordem Unificado / FGV) Considere as situagées a seguir. 
|. Victor 6 um artista mirim e precisa de autorizagao judicial para poder participar de 
uma pec¢a cinematografica como ator coadjuvante. 
ll. A empresa FFX Ltda. foi multada por um auditor fiscal do trabalho e deseja anular 
judicialmente o auto de infragdo, alegando vicios e nulidades. 
lll. O empregado Regis teve concedido pelo INSS auxilio-doenga comum, mas entende 
que deveria receber auxilio-doenga acidentario, dai por que pretende a conversao 
judicial do beneficio. 
IV. Jonilson, advogado, foi contratadopor um cliente para o ajuizamento de uma agaéo 
de despejo, mas esse cliente nao pagou os honorarios contratuais que haviam sido 
acertados. 
Diante da norma de regéncia acerca da competéncia, assinale a op¢ao que indica 
quem devera ajuizar agao na Justi¢ca do Trabalho para ver seu pleito atendido. 
A) Victor e Jonilson 
B) Regis e a empresa FFX Ltda. 
C) Victor e Regis 
D) Apenas a empresa FFX Ltda. 
RESPOSTA 
A) A competéncia é da Justig¢a Comum, conforme decidido pelo STF, que trata do 
trabalho de menores. Além disso, os honordarios de profissionais liberais também 
devem ser cobrados na Justi¢a Comum, conforme a Sumula 363 do STJ. 
B) A demanda de Regis deve ser ajuizada perante a Justiga Comum Federal, para 
discutir com o instituto de previdéncia a modalidade de auxilio-doenga devido a ele, 
se acidentario ou previdenciario. 
C) Como ja visto, as demandas de Victor e Regis devem ser ajuizadas perante a 
Justig¢a Comum, estadual e federal, respectivamente. 
A unica situagao que pode ser inserida no art. 114 da CF, que trata da 
competéncia material da Justi¢a do Trabalho, é a que trata da anulagao do auto de 
/
infragao do Auditor-Fiscal do Trabalho, ja que o inciso VII afirma serem da 
competéncia daquela justiga as acgdes relativas as penalidades administrativas 
impostas pelos érgaos de fiscalizagao do trabalho. 
(XXX Exame de Ordem Unificado / FGV) O juiz, em sede de execugao trabalhista, 
intimou a parte para cumprir despacho, determinando que o exequente desse 
seguimento a execugao, indicando os meios de prosseguimento na execucgao, ja que 
nao foram encontrados bens no patriménio do réu. Com fundamento na legislagao 
vigente, assinale a afirmativa correta. 
A) O processo ficara parado aguardando a manifestagao do exequente por periodo 
indefinido de tempo. 
B) A declaragao de prescrigao somente podera ocorrer por requerimento da parte 
contraria. 
C) A prescrigado intercorrente ocorrera apds dois anos, se a parte nao cumprir com o 
comando judicial. 
D) O juiz devera intimar novamente a parte, a fim de dar inicio ao curso do prazo 
prescricional. 
RESPOSTA 
A) Apés 0 prazo de 2 anos sera reconhecida a prescrigao intercorrente, ou seja, o 
processo nao ficara parado indefinidamente. 
B) O Juiz podera reconhecer de oficio a prescricao intercorrente. 
A alternativa correta leva em consideragao o texto do art. 11-A da CLT, que 
reconhece a prescrigao intercorrente na hipdtese de a parte nao realizar ato 
processual na execugaéo apos o prazo de 2 anos, sendo reconhecido de oficio pelo 
Juiz. 
D) Nao ha previsdao legal de nova intimagao para a parte, mas a aplicagado da 
prescrigao intercorrente. 
(XXX Exame de Ordem Unificado / FGV) Em sede de reclamagao trabalhista proposta 
por Savio, os pedidos liquidados somaram valor inferior a 40 salarios minimos 
nacionais. A agao foi movida em face do ex-empregador e da Unido, em razao de 
alegacao de responsabilidade subsidiaria. Sobre o caso apresentado, assinale a opg¢ao 
que indica 0 procedimento a ser seguido. 
A) A agao correra sob o rito sumarissimo, pois cabivel o rito especial para qualquer 
parte na Justiga do Trabalho, desde que o valor da causa seja compativel. 
B) A agao correra sob o rito ordinario, porque, em que pese o valor da causa, figura 
ente de direito publico no polo passivo. 
C) A agao correra no rito ordinario, mas, caso a primeira ré nao seja encontrada, nao 
sera possivel realizar a citagao por edital, em vista de a segunda ré ser a Uniao. 
D) A agao correra no rito sumarissimo, e, em caso de prova testemunhal, cada parte 
tera direito a ouvir até trés testemunhas. 
RESPOSTA /
A) O rito sumarissimo nao pode ser aplicado quando for parte ente de direito publico. 
Apesar de o valor ser inferior a 40 salarios minimos, a agao nao pode tramitar 
perante o rito sumarissimo, uma vez que o art. 852-A, paragrafo Unico, da CLT 
exclui tal procedimento quando for parte ente de direito publico, como a Unido, 
Estados, DF, Municipios, Autarquias e Fundagédes Publicas. 
C) A assertiva esta totalmente equivocada e confusa. No rito ordinario é possivel a 
notificagao por edital em qualquer hipdtese, mesmo sendo a Unido uma das rés. 
D) Além de a agao tramitar no rito ordinario, a informagao sobre o numero de 
testemunhas no rito sumarissimo esta errada, pois sao até 2 testemunhas para 
cada parte. 
(XXX Exame de Ordem Unificado / FGV) No decorrer de uma reclamagao trabalhista, 
que transitou em julgado e que se encontra na fase executoria, o juiz intimou o autor a 
apresentar os calculos de liquidagao respectivos, o que foi feito. Entéo, o juiz 
determinou que o calculo fosse levado ao setor de Contadoria da Vara para 
conferéncia, tendo o calculista confirmado que os calculos estavam adequados e em 
consonancia com a coisa julgada. Diante disso, 0 juiz homologou a conta e determinou 
que o executado depositasse voluntariamente a quantia, sob pena de execugdo 
forgada. Diante dessa narrativa e dos termos da CLT, assinale a afirmativa correta. 
A) Equivocou-se o juiz, porque ele nao poderia homologar o calculo sem antes 
conceder vista ao executado pelo prazo de 8 dias. 
B) Correta a atitude do magistrado, porque as contas foram conferidas e foi impressa 
celeridade ao processo do trabalho, observando a duragao razoavel do processo. 
C) A Lei nao fixa a dinamica especifica para a liquidagao, dai por que cada juiz tem 
liberdade para criar a forma que melhor atenda aos anseios da justi¢a. 
D) O juiz deveria conceder vista dos calculos ao executado e ao INSS pelo prazo de 
5 dias uteis, pelo que o procedimento adotado esta errado. 
RESPOSTA 
A situagao esta prevista no art. 879, § 2°, da CLIT, alterado pela reforma 
trabalhista, que prevé a necessidade de intimagao obrigatéria das partes para 
manifestagao sobre os calculos, no prazo de 8 dias, sob pena de preclusao. Assim, 
se o Magistrado homologa sem a intimagao, esta agindo de forma equivocada. 
B) Totalmente equivocada, pois a intimagao das partes é obrigatdria. 
C) A dinamica da liquidagao esta prevista no art. 879 da CLT. 
D) A intimagao das partes é para manifestagao no prazo de 8 dias, e a Unido é 
intimada também para manifestagao em 10 dias. 
(XXX Exame de Ordem Unificado / FGV) Wilma foi dispensada sem justa causa e 
recebeu a indenizagao correspondente do ex-empregador. Ela, no entanto, alega ter 
direito a uma equiparagao salarial com um colega que realizava as mesmas atividades. 
Em razao disso, Wilma procura vocé, como advogado(a), e, com sua assessoria, da 
inicio a um acordo extrajudicial com o ex-empregador. O acordo é materializado em 
documento, especificando o valor e a identificagao da parcela, sendo assinado pelas
partes e seus respectivos advogados, e levado a Justi¢a do Trabalho para 
homologagao. Contudo, a juiza do caso nega-se a homologar o acordo, argumentando 
que ele seria lesivo a trabalhadora, proferindo decisao nesse sentido. Diante disso, e 
de acordo com a norma legal, assinale a op¢ao que indica a medida processual 
adequada para buscar a reforma da decis&o proferida. 
A) Nao ha medida cabivel, por se tratar de decisdo interlocutdria. 
B) Recurso Ordinario. 
C) Mandado de Seguranga. 
D) Novo pedido de homologagao de acordo extrajudicial idéntico, mas agora dirigido 
para outra Vara. 
RESPOSTA 
A) Nao se trata de decisao interlocutéria, pois o procedimento sera finalizado por 
uma sentenga, que, no caso, indeferiu a homologagao. 
Sendo o pedido de homologagao de acordo extrajudicial indeferido, deve ser 
interposto o recurso ordinario, na medida em que a decisao proferida € uma 
sentenga. 
C) Se 6 cabivel o recurso ordinario da sentenga, esta afastada a utilizagao do 
mandado de seguranga. 
D) Nao pode ser formulado novo pedido dirigido a outra Vara do Trabalho. Inclusive, 
se for apresentado outro pedido, a Vara do Trabalho sera preventa para a analise. 
(XXX Exame de Ordem Unificado / FGV) Considere as quatro situagdes juridicasa 
seguir. 
|. A Instituigao ABCD é uma entidade sem fins lucrativos. 
ll. Rosemary é uma empregadora doméstica. 
Ill. O Instituto Sonhar é uma entidade filantrdépica. 
IV. Mariana é uma microempreendedora individual. 
Considere que todas essas pessoas sao empregadoras e tém reclamagées trabalhistas 
ajuizadas contra si e que nenhuma delas comprovou ter as condigdes para ser 
beneficiaria de justiga gratuita. Assinale a opgao que indica, nos termos da CLT, quem 
estara isento de efetuar o depdsito recursal para recorrer de uma_ sentencga 
desfavoravel proferida por uma Vara da Justica do Trabalho. 
A) A Instituigao ABCD e o Instituto Sonhar, somente. 
B) Todos estarao dispensados 
C) Instituto Sonhar, somente. 
D) Mariana e Rosemary, somente. 
RESPOSTA 
A) As entidades sem fins lucrativos nao sao isentas, mas efetuam o pagamento do
depésito recursal pela metade. 
B) A Unica dispensada é a entidade filantrépica Instituto Sonhar. Todas as demais 
efetuam o pagamento pela metade, conforme o art. 899, § 9°, da CLT. 
Prevé o art. 899, § 10, da CLT a isengao do depédsito recursal para alguns entes, 
dentre eles as entidades filantrépicas, como o Instituto Sonhar. As demais isengdes 
alcangam os beneficiarios da Justica Gratuita e as empresas em recuperacao 
judicial. Vejam que as entidades sem fins lucrativos nao estao isentas, mas 
efetuam o pagamento do valor pela metade, conforme o § 9° do mesmo artigo. 
D) O empregador doméstico e o microempreendedor individual ndo estao isentos do 
depdsito recursal, mas efetuam o pagamento pela metade.

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