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Cinesiologia: Estudo dos Movimentos

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Definição 
A cinesiologia é a ciência que tem como objetivo a análise dos 
movimentos. De forma mais específica, estuda os movimentos do corpo 
humano. 
 Objetivos 
Reabilitar ou reequilibrar as forças mecânicas atuantes no organismo humano 
como um todo, proporcionando melhor qualidade de movimento, e melhora na 
qualidade de vida. Fazer uma avaliação criteriosa! 
Fisioterapeuta 
Deve estar a par das indicações e contraindicações dos recursos terapêuticos 
escolhidos para evitar complicações. Deve conhecer o grau de debilidade, 
potencial de recuperação, complicações e precauções. 
Fundamentos 
‘’ o tratamento das doenças através do movimento’’. Descrevia como a 
cinesioterapia o movimento provocado pela atividade muscular ou paciente 
com finalidade terapêutica. 
Técnicas 
Dentre as técnicas, podemos destacar o alongamento assistido, facilitação 
neuromuscular proprioceptiva (FNP/Kabat), fisioterapia na reabilitação 
vestibular, Mckenzie, Williams, Bobath, Klapp, Meziéres, RPG (Souchard), 
Isostreching, Pilates, GDS, entre outras muitas técnicas. As técnicas de 
mobilização e manipulação, como Maitland, Mulligan, Soulier, Osteopatia, entre 
outras também se incluem dentro da cinesioterapia. Muitos recursos 
terapêuticos manuais ou técnicas de alongamentos, reposicionamento, 
mobilizações, trações, massagens, fortalecimentos e demais técnicas podem 
ser consideradas como recursos cinesioterapêuticos. 
 
 
 
https://www.infoescola.com/educacao-fisica/pilates/
Mobilização ativa 
Movimento dentro da AM livre, que é produzida por uma contração ativa dos 
músculos que cruzam aquela articulação. Pode ser do tipo isotônica, onde 
pode ocorrer a aproximação das fibras musculares (estão no sentido de um 
centro único) denominada de contração concêntrica, ou ocorrer o afastamento 
das fibras musculares denominada de contração excêntrica. Nas contrações 
isométricas ocorre a contração muscular, porém não há arco de movimento. 
 
Exercícios isométricos 
Consiste em contração muscular sem movimento articular. A técnica consiste 
em usar os músculos do corpo contra um objeto imóvel ou manter o corpo em 
uma posição fixa por um determinado tempo. 
 
 
 
 
 
 
Exercícios isotônicos 
Produzem contrações longas, é quando a gente executa um exercício e existe 
movimento, é um exercício comum na musculação. Neste tipo de exercício há 
o encurtamento e o alongamento do músculo através do movimento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Exercícios Isocinéticos 
Neste tipo de exercício a máquina controla a velocidade do movimento que é 
fixa, controlada e pré-selecionada. Nos Estágios iniciais a velocidade mais 
baixa gera menos força, e nos Estágios tardios: contrário. 
Os equipamentos mais utilizados são as bicicletas estacionária, esteira, 
máquinas de remo... 
As vantagens desse tipo de exercícios isocinéticos são: menos lesões e 
demora de se fadigar. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Mobilização passiva 
A mobilização passiva consiste no movimento de uma articulação em todas as 
direções possíveis sem contração muscular por parte do paciente. 
Pode ser realizada por um fisioterapeuta ou por uma máquina como o Kinetec. 
 
Quando você precisa da mobilização passiva? 
Na maioria dos casos, você precisa da mobilização passiva quando o 
movimento de uma articulação é limitado, por exemplo: 
• Devido a cirurgia 
• Uma inflamação grave 
• Espasmo muscular (torcicolo) 
No pós-operatório de reconstrução do ligamento cruzado anterior, a 
mobilização passiva precoce reduz a taxa de complicações graves, tais como a 
rigidez muscular ou hipotrofia, e também favorece a fixação do neoligamento. 
Os resultados são obtidos através da colocação do peso do corpo inteiro em 
pé, durante o primeiro mês. 
Em pacientes acamados por doença grave, é usada para manter a amplitude 
de movimento, bem como a prevenção de aderências e de retração. 
 
 
Quais são os efeitos biológicos da mobilização passiva? 
As células perisinoviais fazem parte da membrana sinovial, ou seja, uma 
estrutura articular que produz um líquido para a lubrificação da articulação. 
Este ‘líquido (sinovial) é necessário para um movimento fluido e sem dor. 
O movimento passivo estimula a secreção de fluido sinovial. O paciente contrai 
seus músculos para reação de defesa. 
Com a mobilização passiva, se relaxam também os tecidos moles (retraídos), 
melhora a circulação sanguínea e, especialmente, a nutrição da cartilagem 
articular. 
A dor diminui especialmente para os pacientes em pós-operatório ou com uma 
lesão na fase aguda. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
tipos de contrações 
musculares 
Os tipos de contrações dividem-se em: 
Contração isométrica ocorre quando o músculo se contrai, produzindo 
força sem mudar seu comprimento. 
 
A contração isotônica caracteriza-se como uma contração em que as 
fibras musculares se encurtam ou alongam, esse tipo de contração se divide 
em: 
Contração Concêntrica: As inserções musculares se aproximam uma da outra. 
 
Contração Excêntrica: As inserções musculares se distanciam e os músculos produzem 
força enquanto se alongam. 
 
Contração isocinética o músculo se contrai e encurta, em velocidade 
constante, através dos aparelhos. 
EXERCÍCIOS ATIVOS 
 
 
São realizados voluntariamente pelo paciente. Nesse caso, a musculatura afetada precisa 
estar apta, em condições para realizar os movimentos. 
O objetivo dos exercícios ativos é manter ou aumentar a amplitude do movimento, 
estimular o fortalecimento ósseo, a flexibilidade muscular, desenvolver a coordenação 
motora, aumentar a força e melhorar o funcionamento dos sistemas cardiovascular e 
circulatório. 
Dentre os equipamentos podemos citar: 
Aparelhos de mecanoterapia: le press, cadeira flexora e extensora e cross-over; Aparelhos 
para exercícios aeróbios: bicicleta ergométrica, elíptico e esteira; Sistemas de elásticos; 
Trampolim; Bosu; Bolas terápêuticas; Caneleiras e stride ; Cones, hastes, medicine ball 
Contraindicações: Quando as condições cardiovasculares são instáveis e o exercício 
pode trazer complicações; imediatamente após cirurgias de músculos, tendões ou ligamentos, 
mesmo que o paciente consiga fazer os movimentos (salvo em algumas exceções) 
 
 
EXERCÍCIOS PASSIVOS 
 
 
O fisioterapeuta realiza as movimentações no corpo do paciente, ou seja, o paciente não 
ajuda ativamente. Geralmente, é utilizado em pacientes impossibilitados de se 
movimentar, seja por terem sido submetidos a cirurgias ou por apresentarem inflamações 
ou hipotrofias musculares agudas. 
O objetivo dos exercícios passivos: 
 - Prevenir contraturas musculares 
- Prevenir aderências capsulares 
- Manter a integridade articular 
- Manter a integridade de tecidos moles 
- Manter a elasticidade muscular 
- Estimular o sistema circulatório (auxiliando o processo cicatricial) 
Alguns exemplos de exercícios passivos: alongamentos e manobras de terapia 
manual. 
Estimula: O sistema circulatório. 
. 
 
 
 
EXERCÍCIOS ATIVOS ASSISTIDOS 
É a junção do ativo com o auxílio do fisioterapeuta. O objetivo é reeducar o 
movimento, melhorar a função e ganho de amplitude de movimento. 
 
O exercício no qual o paciente realiza o movimento com auxílio do terapeuta; 
Este auxílio vai ser dado somente depois que o paciente realizar o que 
consegue, e de acordo com a capacidade do músculo solicitado. 
Indicações 
- Músculos espásticos após relaxamento 
- Músculos com grau de força 2. 
Obs: As indicações e as contraindicações para a execução (ou para o uso) 
deste tipo de exercício são as mesmas do exercício ativo, além das já citadas, 
considerando-se que sempre haverá alguma limitação e então o paciente 
necessitará de auxílio. 
 
 
 
 
 
 
 
 
EXERCÍCIOS RESISTIDOS 
Exercício resistido é o treinamento contra resistência, geralmente realizado com a 
utilizaçãode pesos e elásticos. 
 
 
Tem como benefícios: o desenvolvimento de potência, força e resistência muscular, 
diminuição de gordura corporal, e aumento de massa magra e deste modo favorece 
uma melhor aptidão física e qualidade de vida por facilitar atividades do cotidiano 
como por exemplo carregar pesos, subir escadas, entre outros 
Indicações: 
- Aumentar o volume do músculo; 
- Melhorar a função geral; 
- Aumentar a força muscular e a massa muscular; 
- Aumentar a resistência a fadiga. 
Contraindicações: 
- Inflamação e edema; 
- Dor (quando houver dor, diminuir a resistência ou suspender o exercício; 
- Quando não houver uma ADM adequada. 
 
 
 
 
 
 
 
O alongamento é um exercício voltado para o ganho da flexibilidade por meio 
de um estiramento das fibras musculares 
 
O objetivo de dar mais agilidade e aumentar a amplitude do movimento muscular e da 
elasticidade. 
Seus benefícios são: 
1. Aumenta a flexibilidade, deixando os movimentos mais soltos e leves e 
melhorando a aptidão física; 
2. Alivia a tensão muscular responsável por dores nas costas, no pescoço e até 
dores de cabeça; 
3. Relaxa o corpo e a mente, ajudando a aliviar o estresse; 
4. Aumenta a consciência corporal, melhorando também a habilidade para 
aprender e executar movimentos finos; 
5. Melhora a postura; 
6. Previne lesões esportivas e as dores musculares após o exercício físico; 
7. Previne tendinites e LER (lesão por esforço repetitivo); 
8. Ativa a circulação sanguínea; 
9. Prepara o músculo para a atividade física; 
10. Produz ótimos resultados no tratamento de dores na coluna (lombalgia e 
cervicalgia). 
 
OBS: Vale destacar que uma vez executado errado, pode provocar efeitos 
deletérios (prejudicial) no desempenho muscular. 
https://www.minhavida.com.br/fitness/tudo-sobre/31909-alongamento
Existem alguns tipos de alongamentos, os mais comuns são: 
- Alongamento Estático: a pessoa permanece numa posição estática 
e alonga o músculo até um ponto tolerável sustentando por cerca de 
30 segundos. 
 
Ainda não há um consenso em relação ao tempo ideal. É o método 
que apresenta o menor risco de lesão. 
 
- Alongamento Balístico: utiliza oscilações controladas para atingir 
uma determinada amplitude de movimento. 
 
Foi mais utilizado por pessoas que possuem um bom condicionamento 
físico, como os atletas. Porém, por apresentar alto risco de lesão já 
caiu em desuso mesmo nessa população. 
 
 
 
 
 
 
 
- Alongamento por Facilitação Neuromuscular Proprioceptiva 
(FNP): método que promove ou acelera a resposta de um mecanismo 
neuromuscular pela estimulação de proprioceptores. 
 
 A pessoa permanece na posição de alongamento estático enquanto o 
profissional realiza e sustenta o movimento e envolve também a 
contração isométrica. Requer um profissional para aplicá-la. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Exercícios respiratórios 
A respiração é algo de natural, mas em algumas situações de doença pode 
tornar-se muito difícil. 
A sua respiração pode melhorar através dos exercícios de Cinesioterapia 
Respiratória. Praticando estes exercícios, aprenderá a aproveitar ao máximo a 
capacidade dos seus pulmões. Também aprenderá a controlar a sua 
respiração. Assim, aliviará a sua dificuldade respiratória. Também existem 
técnicas para tornar mais fácil a expulsão da expetoração. 
 
Exercícios para o controle da respiração 
Posição deitado de barriga para cima 
 
• Coloque-se deitado de barriga para cima, com as pernas fletidas; 
o Procure ficar confortável com a ajuda de almofadas 
o Coloque as palmas das mãos sobre o abdómen e relaxe. 
o Inspire tranquilamente pelo nariz (com a boca fechada). As suas mãos notarão o 
aumento do volume do abdómen. 
o Sustenha o ar 1 a 2 segundos. 
o Expire lentamente pela boca, com os lábios em posição de sopro. 
• Mantenha-se deitado; 
o Mude a posição das mãos. Coloque-as sobre as últimas costelas, à volta da 
cintura. 
o Inspire tranquilamente pelo nariz. As suas mãos devem notar como aumenta de 
volume o tórax. 
o Sustenha o ar 1 a 2 segundos. 
o Expire lentamente pela boca, com os lábios em posição de sopro. 
Exercícios na posição sentado 
 
 
• Sente-se numa cadeira com as costas direitas e as pernas ligeiramente 
afastadas. 
o Coloque cada mão no joelho contrário. 
o Inspire pelo nariz. Ao mesmo tempo vá levantando os braços até ficarem 
abertos por cima da cabeça, em forma de «V». 
o Expire pela boca, com os lábios em posição de sopro. Enquanto isso, vá 
baixando os braços até voltar a colocar as mãos cruzadas sobre os 
joelhos. 
• Continue sentado. 
o Ponha a mão direita sobre o ombro direito, dobrando o cotovelo. 
o Enquanto expulsa o ar, soprando com os lábios, baixe o tronco até apoiar 
o cotovelo no joelho esquerdo. 
o Ao inspirar pelo nariz, levante o cotovelo para cima e para trás. 
• Repita este exercício várias vezes com o seu braço direito. Depois, faça-o, 
também, com o seu braço esquerdo. 
 
Repita estes exercícios tantas vezes quantas lhe forem possíveis! 
Pratique todos os dias! 
 
Exercícios para o controle da respiração 
 
• Concentre-se: a inspiração acontece quando o ar entra nos pulmões; deve fazê-la pelo 
nariz. A expiração acontece quando o ar sai; deve fazê-la com os lábios em posição de 
sopro, como para assobiar, sem encher as bochechas. 
 
 
Limpeza de secreções 
 
• É através da tosse que se expulsam as secreções e desta forma se limpam 
as vias respiratórias. 
• Para que a tosse seja eficaz, siga estas instruções: 
o Sente-se direito e inspire lenta e profundamente pelo nariz. O abdómen 
deve aumentar de volume. 
o Expulse o ar fortemente em dois movimentos de tosse seguidos. 
• Faça este exercício 3 a 4 vezes por dia, meia hora antes das refeições e ao 
deitar. 
 
Mantenha-se ativo dentro das suas possibilidades. 
O exercício físico evitará que os seus músculos se debilitem. 
 
Quando consultar o médico? 
 
• Quando se cansar muito com os exercícios. 
• Quando se tornar difícil expulsar as secreções. 
• Quando as secreções se tornarem amareladas ou esverdeadas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
método inovador da fisioterapia que consiste em ajustamentos na postura para 
reorganização dos segmentos do corpo humano, permitindo o reequilíbrio dos músculos 
que firmam a postura. 
 
 Desse modo, RPG identifica e alonga os músculos considerados responsáveis pela 
alteração postural. 
Veja as principais doenças que podem se beneficiar no tratamento com a 
RPG: 
• Dores lombares, cervicais e dorsais; 
• Dores nos pés e nas mãos; 
• Lesões por esforço repetitivo (LER); 
• Hérnias de disco; 
• Asma e bronquite; 
• Estresse; 
• Distúrbios digestivos e circulatórios; 
• Artrite, artrose, bursite e tendinite; 
• Estrabismo; 
• Incontinência urinária. 
A técnica se fundamenta em três princípios: 
Individualidade: Não é indicado nenhum tratamento padrão por sintoma ou 
idade. Cada pessoa reage de modo diferente. 
Causalidade: O tratamento não consiste em tratar, apenas, o local da dor, mas 
o paciente como um todo. 
Globalidade: Tratamento corporal ativo levando em conta oito posições que 
colocam o corpo todo em estreitamento para que sejam verificadas quais 
tensões se relacionam. 
https://www.biocentro.net.br/especialidade/rpg/
https://www.biocentro.net.br/especialidade/rpg/
 
Cinemática aberta - Quando a extremidade distal, livre do corpo humano, se 
movimenta este movimento é denominado cadeia cinemática aberta. 
Muitos movimentos funcionais envolvendo a elevação de objetos e movimentos realizados 
na vida diária são movimentos de cadeia cinemática aberta. 
Por exemplo: o antebraço flexiona em direção ao braço através de uma flexão do 
cotovelo em cadeia cinemática aberta, e o braço flexiona em relação ao tronco pela flexão 
do ombro, também em cadeia cinemática aberta. 
Nestes movimentos, a origem fica fixa e a inserção se movimenta. 
Cadeia fechada - No movimento de flexão de braço, por exemplo,as mãos ficam fixas 
e o tronco se movimenta em relação ao membro superior. 
A diferença entre cadeia fechada e de cadeia aberta é a função da extremidade distal da 
cadeia. Em cadeias abertas, os músculos se contraem para movimentar segmentos com 
extremidades distais que se movimentam livres no espaço. Os mesmos músculos 
contraem-se, através das mesmas articulações, para produzirem movimentos de cadeia 
fechada, quando as extremidades distais estão estáticas. 
CCA utiliza uma ou poucas articulações e tem influência mínima nas demais, a 
CCF faz um trabalho mais global. 
 
O pé cavo-varo (supinado) é um pé com menos flexibilidade (mais rígido). Ao 
combinar esta característica com o formato do pé, algumas pessoas 
desenvolvem problemas como 
• Entorses de repetição do tornozelo 
• Sobrecarga do tendão de Aquiles e dos tendões fibulares 
• Fraturas por stress e dor na região lateral do pé 
• Dedos em garra, metatarsalgia, fasceite plantar 
O pé plano é um pé mais flexível. Sendo assim, há maior mobilidade nas 
pequenas articulações com algumas consequências, como por exemplo: 
• Artrose e dor no tornozelo 
• Sobrecarga das estruturas mediais (parte de dentro) do tornozelo: 
tendão tibial posterior, ligamento deltoide 
• Encurtamento muscular da panturrilha causando fadiga muscular, dores 
no tendão de Aquiles e na fáscia plantar. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tipos de 
marchas 
 
MARCHA TABÉTICA (TALONANTE): 
. 
Esse tipo de marcha ocorre por perda das 
informações sensoriais dos membros 
inferiores (MMII), principalmente da 
propriocepção.Pode ocorrer por lesão do 
cordão posterior da medula ou 
neuropatia periférica sensorial. A marcha 
é realizada com a base alargada, com o 
olhar para o solo, e a perda da noção da 
proximidade do solo em relação aos pés, 
faz com que ele arremesse o pé para 
diante e bata com força no solo. Essa 
marcha foi descrita primeiramente nos 
pacientes com neurossífilis (Tabes 
Dorsalis). 
 
Marcha Escarvante 
Típica do paciente com neuropatia. 
Também conhecida em decorrência disso 
de marcha neuropática. Quando o doente 
tem paralisia do movimento de flexão 
dorsal do pé, a ponta do pé toca o solo 
ao caminhar e tropeça. Para evitar isso, 
levanta acentuadamente o membro 
inferior. 
 
Marcha Ceifante Bilateral 
Também conhecida como marcha em 
tesoura. Os dois membros inferiores 
estão enrijecidos e espásticos, 
permanecendo semifletidos. Os pés 
se arrastam, com as pernas se cruzando 
na frente durante a marcha, lembrando 
uma tesoura. É freqüente nas formas 
espásticas da paralisia cerebral, mas 
também podem ser vistas em pacientes 
com Esclerose Múltipla ou AVC dos 2 
hemisférios cerebrais. 
 
MARCHA HEMIPLÉGICA (Ceifante, 
Helicoidal ou de Tood) 
Durante a marcha, o paciente adquire 
uma postura em flexão do membro 
superior e extensão do membro inferior 
no dimídio acometido, dessa forma, o 
paciente não consegue fazer a flexão da 
coxa, extensão da perna e dorsiflexão do 
pé, que normalmente é realizado durante 
uma marcha típica. O caminhar é 
realizado fazendo um semicírculo do 
quadril, com o membro inferior em 
extensão, o pé em inversão e o braço em 
flexão e rígido. Bastante comum nos 
pacientes hemiplégicos. 
 
A marcha parkinsoniana é bem 
caracteristica: Em pé, o paciente tende a 
inclinar o tronco para frente, sendo 
incapaz de realizar movimentos 
compensatórios para readquirir o 
equilíbrio. Durante a marcha há a 
dificuldade de transferir peso de um pé 
para o outro, tornando assim, seus passos 
curtos e cambaleantes (marcha 
festinante). Há dificuldades específicas 
para iniciar o movimento da marcha e 
virar-se, e também pode ocorrer a 
interrupção súbita da marcha 
(congelamento) frente a obstáculos. 
 
MARCHA MIOPÁTICA 
Também chamada de Anserina, essa 
marcha típica dos pacientes portadores 
de miopatia como Duchenne ou Becker 
por exemplo. Nela, há oscilações da 
bacia, as pernas estão afastadas, há 
hiperlordose lombar, como se o paciente 
quisesse manter o corpo em equilíbrio, 
em posição ereta, apesar do déficit 
muscular. A inclinação do tronco para um 
lado e a para o outro confere á marcha a 
semelhança da marcha de um ganso, daí 
o nome anserina. Este tipo de marcha 
pode ser encontrado em qualquer 
processo que cause fraqueza dos mm. 
pélvicos, como nas polineuropatias 
pseudomiopáticas, miosites e 
poliomiosites. 
 
 
 
 
 
Marcha atáxica 
O indivíduo apresenta seu padrão instável 
tem a base larga e cambaleante, suas 
passadas são incertas, ora muito amplas 
com abdução exagerada da coxa, ora 
pequenas e sem excesso de abdução; os 
pés geralmente são separados e com 
desvio lateral; o tronco desloca-se em 
blocos com oscilação lateral, com desvio 
para esquerda, o que impede a marcha 
em linha reta e caracteriza a marcha 
ebriosa. 
Em lesões unilaterais do cerebelo, 
geralmente ocorre um desvio para o lado 
afetado durante a marcha. Como 
equilíbrio altera-se bastante é preciso 
manter a base alargada para sustentação. 
 
MARCHA CORÉICA 
Associada a várias patologias do sistema 
nervoso, sendo as mais comuns a Coréia 
de Sydenham e a Coréia de Huntington. 
Durante o andar o corpo oscila ou para a 
direita ou para a esquerda, para frente ou 
para trás. Os passos são irregulares e 
desordenados, simulando queda iminente 
e obrigando o doente a parar para 
equilibrar-se. Os dois membros inferiores 
enrijecidos e espásticos permanecem 
semifletidos, os pés se arrastam, e as 
pernas se cruzam uma na frente da outra 
quando o paciente tenta caminhar. O 
movimento das pernas lembra uma 
tesoura. 
Anotações 
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Fases da marcha 
 
Como ocorre o ciclo da marcha? 
A literatura apresenta que o ciclo da marcha é constituído por duas fases, ou seja, a 
fase do apoio e do balanço: 
– FASE DO APOIO: é a atividade que ocorre quando o pé está em contato com o solo. 
Essa fase inicia-se quando o calcanhar de um pé toca o solo e termina quando esse pé 
sai (eleva-se) do solo. A literatura apesenta que essa fase constitui por volta de 60% do 
ciclo da marcha; 
– FASE DO BALANÇO: essa atividade ocorre quando o pé não está em contato com o 
solo. Inicia-se assim que o pé sai do solo e termina quando o calcanhar do mesmo pé 
toca o solo novamente. Essa fase constitui cerca de 40% do ciclo da marcha. 
Contato inicial: O toque do calcanhar tem como característica sinalizar o início da fase 
de apoio, o momento em que o calcanhar faz contado com o solo. Nesse ponto, a 
articulação do tornozelo estará em posição neutra, ou seja, entre uma dorsiflexão e 
flexão plantar, e inicia-se aflexão do joelho. Essa leve flexão do joelho absorverá 
parcialmente o choque quando o pé tocar ao solo. 
Resposta a carga: Nesse momento o peso do corpo começará a ser transferido para o 
membro inferior de apoio. 
Apoio completo: No momento do apoio completo do pé, quando esse segmento está 
totalmente em contado com o solo, ocorre logo após o calcanhar tocar o solo. 
Aproximadamente 15° de flexão plantar do pé na articulação talocrural, com contração 
excêntrica dos músculos dorsiflexores para evitar que o pé “bata” com força no solo. 
Apoio terminal: Ocorrerá a saída ou elevação do calcanhar. Nesse momento o 
calcanhar sai do solo, há leve dorsiflexão do pé (aproximadamente 15°) e em seguida, 
início da flexão plantar do pé. Esse é o início da fase de impulso, que é também as 
vezes denominada de fase de propulsão, porque os músculos flexores plantares do pé 
empurram o corpo ativamente para frente. 
Pré-balanço: Ponto que somente os dedos da extremidade ipsilateral estão em 
contato com o solo 
 
Movimentos do corpo 
humano 
ABD = ABDUÇÃO 
AD = ADUÇÃO 
ROT MED = ROTAÇÃO MEDIAL 
ROT LAT = ROTAÇÃO LATERAL 
FLEX = FLEXÃO 
EXT = EXTENSÃO 
ELEV = ELEVAÇÃO 
DEPR = DEPRESSÃO 
SUP = SUPINAÇÃO 
PRON = PRONAÇÃO 
CIRC = CIRCUNDAÇÃO 
DEPLEX = DORSIFLEXÃO 
PFLEX = FLEXÃO PLANTAR 
EV = EVERSÃO 
INV = INVERSÃO 
RETR = RETRUSÃO 
PROTR = PROTUSÃO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Anotações 
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MOVIMENTOS ARTROCINEMÁTICOS 
 
 
Os movimentos artrocinemáticos são os movimentos que ocorrem no interior da 
articulação e, eles descrevem a distensibilidade na cápsula articular permitindo 
que os movimentos fisiológicos ocorram ao longo da amplitude de movimento 
sem lesar as estruturas articulares. 
Estes movimentos não podem ser realizados ativamente pelo paciente, 
geralmente são muito utilizados para restaurar a biomecânica articular normal 
diminuindo a dor , alongando ou liberando com menos trauma determinadas 
estruturas. 
São cinco os movimentos artrocinemáticos: giro, rolamento, tração, compressão 
e deslizamento. 
Rolamento: Durante o rolamento um osso rola sobre o outro com a seguintes 
características: 
– As superfícies são incongruentes. 
– Novos pontos de uma superfície encontram novos pontos na superfície 
oposta. 
– Nas articulações com a biomecânica normal o rolamento só ocorre em 
combinação com os movimentos de deslizamentos e giro, porém quando o 
rolamento ocorre sozinho causa compressão nas superfícies do lado que o osso 
está se movendo, o que pode provocar uma lesão articular, e uma separação no 
outro lado. 
– A superfície que se move seja ela convexa ou côncava não influencia a direção 
do movimento ósseo. 
https://cristianearruda.files.wordpress.com/2010/04/imagem22.jpg
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Deslizamento: Durante o deslizamento um osso desliza sobre o outro com as 
seguintes características: 
– As superfícies articulares são congruentes. 
– O mesmo ponto em uma superfície faz contato com novos pontos na 
superfície oposta. 
– O deslizamento não ocorre sozinho devido as superfícies articulares não 
serem totalmente planas, ou seja, completamente congruente. 
– Diferentemente do rolamento, a superfície articular que se move influência a 
direção do deslizamento, o que é chamado como regra convexo-côncava . 
– Quando a superfície articular que se move é convexa o deslizamento ocorre 
na direção oposta à do movimento angular do osso. 
– Quando a superfície que se move é côncava o deslizamento ocorre 
na mesma direção do movimento angular do osso. 
 
Compressão: Durante a compressão uma superfície articular se aproxima uma 
da outra com as seguintes características : 
– A compressão causa diminuição no espaço articular entre as partes ósseas, 
– Ocorre normalmente nos membros inferiores e na coluna durante a 
sustentação do corpo, 
– Ocorre compressão com a contração muscular gerando estabilidade articular, 
impedindo lesões articulares, 
– Com a compressão o líquido sinovial move-se para as estruturas articulares 
avasculares nutrindo-as e lubrificando-as, 
– Cargas excessivas de compressão causam lesões articulares, principalmente 
na cartilagem articular. 
 
Tração: Durante o movimento de tração as superfícies articulares afastam-se 
uma da outra com as seguintes características . 
– Ocorre separação das superfícies articulares quando são puxadas 
distalmente uma da outra. 
– Pode ocorrer tração no eixo longo do osso resultando em deslizamento 
caudal . 
– Pode ocorrer tração em ângulo reto onde resulta na separação articular 
propriamente dita. 
 
 
 
 
 
 
MOVIMENTOS OSTEOCINEMÁTICOS 
Os movimentos osteocinemáticos são os movimentos fisiológicos ou clássicos 
da diáfise óssea. Estes movimentos podem ser realizados voluntariamente pelo 
paciente de acordo com os planos cardeais do corpo e seus eixos. Os eixos 
unem as partes que os planos separam. 
Plano Sagital ou Mediano / Eixo Frontal: Divide o corpo em lados direito e 
esquerdo. Os movimentos realizados neste plano são os de flexão e extensão. 
Plano Frontal / Eixo Sagital: Divide o corpo em partes anterior(ventral) e 
posterior(dorsal). Os movimentos realizados neste plano são os 
de abdução e adução. 
Plano Transversal / Eixo Longitudinal: Divide o corpo em partes superior e 
inferior. Os movimentos que ocorrem neste plano são as rotações 
interna e externa. 
 
 
 
Plano transversal 
Divide o corpo em 2 metades: superior e inferior. 
O eixo: longitudinal, estende-se de cima para baixo, possibilita movimentos de rotação 
lateral e medial. 
Plano frontal 
Paralelos à sutura coronal, anterior e posterior. 
Eixo: ântero-posterior possibilita movimentos de abdução e adução. 
Plano sagital 
Orientação paralela à sutura sagital, direita e esquerda. 
Eixo: Látero-lateral, perpendicular ao plano. 
Possibilita movimentos de flexão e extensão.

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