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1 Metabolismo de Nucleotídeos

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Tanto em relação à biossíntese como em relação ao catabolismo, esse metabolismo 
nucleotídico vai ter seus impactos, sejam eles na biossíntese de ácidos nucléicos, bem 
como o impacto a nível de catabolismo. 
Vamos ver que no catabolismo das ​purinas​, vamos ter como principal produto final da 
quebra o ​ácido úrico​. Esse elemento vai ser norteador, pois pode servir como importante 
marcador bioquímico de algumas doenças. 
Com relação às ​pirimidinas, ​durante a sua quebra, ​a importância vai se refletir na 
produção de alguns dos intermediários do ciclo do ácido cítrico ou ciclo de krebs. 
A importância dos nucleotídeos 
● São importantes para a síntese de DNA e RNA, que impactam diretamente 
na síntese de proteínas e na proliferação celular 
● São elementos formadores de Coenzimas, como CoA, FAD 
● Também podem fazer parte da composição de transportadores 
intermediários ativados, como a UDP-glicose e UDP-diacilglicerol 
● Atuam como sinalizadores intracelulares, como o AMP cíclico, AMP e ADP 
● Também podem atuar no fornecimento de energia das reações metabólicas 
como ATP e GTP 
 
Composição do DNA e RNA 
 
NUCLEOTÍDEOS DE PURINA 
 
Com relação aos nucleotídeos de purina, tanto a Guanosina quando a Adenosina 
apresentam as seguintes características gerais: 
● A presença de um açúcar 
● Uma base nitrogenada 
● Grupo fosfato 
Então, para ser nucleotídeo, quimicamente é preciso ter esses três elementos. 
 
 
NUCLEOTÍDEO DE PIRIMIDINAS 
 
O nucleotídeo de pirimidina é mais simples, mas não menos importante. Em relação à base 
púrica, as bases de pirimidinas são mais simples, com apenas um anel. 
Como todo e qualquer nucleotídeo, esses também terão ​fosfato, açúcar e a base 
nitrogenada. 
Pode-se observar que na timidina há a presença de um grupo metila. A diferença em 
relação ao nucleotídeo que vai estar presente no RNA é a ausência desse grupo metila, que 
vai caracterizar a Uracila 
Quando o elemento é isento de 
grupo fosfato, recebe o nome de 
nucleosídeo​. 
A ligação fosfodiéster que liga o 
grupo fosfato à pentose é muito 
importante. As outras duas ligações 
(circuladas em vermelho) são 
chamadas de ligações 
anidrido-fosfóricas. 
Da quebra de uma dessas ligações, 
vamos ter uma liberação de energia 
livre útil e suficiente para que a 
célula possa utilizar como combustível para realizar trabalho. É essa energia que vai 
direcionar os processos metabólicos de nosso organismo. 
BASES PÚRICAS E PIRIMÍDICAS 
Para a produção das bases 
púricas e pirimídicas e 
conseguinte termos a construção 
dos seus nucleotídeos e, por fim, 
esses nucleotídeos poderem 
fazer parte da constituição de 
ácidos nucleicos (DNA ou RNA), 
precisamos de algumas fontes. 
Essas fontes podem vir do 
processo metabólico e da dieta, 
onde vamos evidenciar rotas de 
recuperação que vão permitir a 
reutilização das bases 
pré-formadas. 
Em relação às bases púricas e pirimídicas podem ser produzidas endogenamente num 
processo que chamamos de síntese de novo. 
A maior parte dos constituintes dos ácidos nucleicos são sintetizadas pelo nosso 
organismo. 
Alguns elementos vão ter um papel de destaque na síntese de nucleotídeos, como é o caso 
da coenzima ​tetrahidrofolato. ​Consequentemente, haverá a necessidade de se obter ácido 
fólico (vitamina B9) na dieta. ​A forma de coenzima (forma ativa) do ácido fólico é o 
tetrahidrofolato. 
Deficiências nessa enzima irão acarretar em baixos níveis de tetrahidrofolato e isso vai 
impactar na biossíntese de nucleotídeos 
 
 
 
METABOLISMO DE NUCLEOTÍDEOS MARCOS FERREIRA ENFERMAGEM · UFPE 
Na nossa dieta, consumimos 
alimentos de origem animal 
que são fontes de DNA e RNA 
para nós. 
Esse DNA e RNA vão passar 
por um processo de quebra, 
inicialmente se faz necessário 
a desnaturação em pH ácido. 
Isso vai favorecer a ação das 
enzimas ​ribo ​e 
desoxirribonucleases 
pancreáticas (a nivel de 
intestino delgado) que vão se 
encarregar de quebrar as 
ligações fosfodiester (dentre 
outras) para que possa ocorrer a liberação de oligonucleotídeos de DNA ou RNA. 
Em seguida, vamos ter o ataque feito pelas ​fosfodiesterases pancreáticas que nesse caso 
começam a liberar monodesoxirribonucleotideos ou monorribonucleotideos. 
Então, pode-se ter ação das ​fosfatases ou ​mononucleotidases intestinais que vão liberar 
desoxirribonucleosídeos ​e ​ribonucleosideos. 
Se tivermos pirimidina nucleosídeo, ela pode passar por um ataque (especificamente 
hidrólise) de pirimidinas nucleosidases e, nesse processo, pirimidinas serão liberadas e por 
conseguinte o açúcar (seja ele a Deoxirribose ou D-ribose) no sistema. 
Se tivermos purina nucleosídeo, ela pode passar por um ataque (especificamente hidrólise) 
de purinas nucleosidases e, nesse caso, vamos ter a ação de um fosfato inorgânico 
necessário para o processo de quebra que vai culminar na liberação de purinas e de 
Deoxirribose 1-P (1 fosfato) ou da D-ribose 1-P. 
Esta é uma forma de termos bases púricas e pirimídicas em nosso organismo vindas da 
dieta. 
As purinas, se não forem utilizadas para biossíntese, serão catabolizadas e o produto final 
será o ácido úrico. 
 
 
CONSTRUÇÃO DE BASES PÚRICAS 
Síntese de nucleotídeos de purina 
O primeiro elemento a ser 
destacado é a molécula 
ribose-fosfato. As bases púricas 
são formadas em cima desse 
esqueleto de ribose-fosfato.→→ 
→ → → → 
Então, essa ribose-fosfato vem da 
via das pentoses fosfato, que faz 
parte do metabolismo de 
carboidratos. 
 
Um dos elementos que são formados na via glicolítica é a glicose 6-fosfato, a partir da 
reação de fosforilação de glicose pela hexokinase à glicose 6 fosfato. 
Parte dessa Glicose 6-fosfato segue pela via glicólise normalmente, gerando piruvato 
(energia). 
Outra parte, será direcionada para a via das pentoses, uma via importantíssima na 
produção de NADPH (coenzima redutora importante para a produção de ácidos graxos) e 
também importante para a produção de ribose 5 fosfato. 
A ribose 5-fosfato vai servir como esqueleto para construção dos nucleotídeos púricos da 
base púrica. ​Mas como vai acontecer isso? 
A glicose 6-fosfato inicialmente precisa ser desidrogenase pela glicose 6-fosfato 
desidrogenase para gerar o composto 6-fosfogluconato. Nesse processo, quem vai atuar 
como aceptor de oxigênio vai ser o NADP, formando o NADPH. Aí já temos a demonstração 
da produção de NADPH pela via pentose fosfato. 
A seguir, temos a descarboxilação do 6-fosfogluconato para gerar a ribulose 5-fosfato. 
Desse processo de descarboxilação, associado com desidrogenação também temos 
produção de NADPH 
Essa ribulose 5-fosfato pode ser isomerizada pela fosfopentose isomerase e formar a 
ribose 5-fosfato. 
A partir daí, essa ribose 5-fosfato pode ser utilizada para a formação de nucleotídeos, pode 
atuar na formação de coenzimas de DNA e RNA. 
Para que ela sirva para a síntese 
de nucleotídeos, essa ribose 
5-fosfato ainda precisa passar por 
uma ativação. 
Ela precisa ser ativada às custas de 
ATP pela enzima fosforribosil 
pirofosforilase, conhecida como 
PRPP sintetase. 
Essa enzima participa de várias 
ações de ribosilação. 
No exemplo da imagem, a enzima vai fosforilar a ribose 5-fosfato de forma bem simples. 
No entanto, essa fosforilação vai ser a adição de um grupo PPI(Pirofosfato no carbono 1 
do açúcar). 
Agora, com o composto ativo, ele receberá o nome de 5-fosforibosil 1-pirofosfato. É a 
partir daí que vamos ter a construção da base púrica. 
O anel de purina é sintetizado ​de novo em células de mamíferos (síntese endógena) 
utilizando aminoácidos como doadores de carbono e nitrogênio e formil tetrahidrofolato e 
CO2 como doadores de carbono. Em adição, precisaremos do 5-fosforribosil 1-pirofosfato. 
No homem, todas as enzimas da síntese de purinas são citosólicas. 
SÍNTESE DO ANEL PÚRICO 
Vários substratos são necessários para a 
construção do anel púrico. Como: 
● a doação de N pelo AA Aspartato 
● Doação de C pelo CO2 
● Glicina, que vai ser fonte do esqueleto 
● Metileno H4-Folato (metileno 
tetrahidrofolato) que vai ser fonte de C 
● AA Glutamina, que vai ser fonte de 
Nitrogênios do grupo amida 
● Outro Metileno H4-folato que vai doar outro carbono para o anel purico 
Obviamente, qualquer deficiência em um desses elementos irá impactar na construção do 
anel púrico. 
Essa via de biossíntese de purinas inicia com a produção de ​inosina 5’-monofosfato (IMP). 
A partir da construção do IMP é que vamos ter a formação dos nucleotídeos púricos 
propriamente dito. Para gerar a ​inosina 5’-monofosfato (IMP)​, haverá a necessidade de 10 
passos metabólicos (10 reações) até chegar no IMP. Gasto de energia por meio de 
hidrólise do ATP será essencial para direcionar várias reações nesta via. 
 
Temos na imagem a representação passo a passo das 10 reações síntese ​de novo de 
purinas. 
Inicialmente, o fosforribosil pirofosfato chega após o processo de ativação e recebe um 
grupamento amino da Glutamina PRPP amidotransferase. 
Isso vai culminar em uma aminação, gerando agora o 5-fosfo-beta-d-ribosil-amino. 
Na próxima etapa, temos a participação da Glicina, que vai doar uma parte do esqueleto. 
Agora podemos evidenciar a construção do esqueleto da base púrica em cima do açúcar. 
A glicinamida-ribonucleotídeo vai ser o produto dessa reação catalisada pela GAR 
sintetase. Nesse processo ocorrerá gasto de ATP, por isso foi dito que as quebras de ATP 
serão essenciais para o direcionamento da via. 
A seguir, essa glicinamida-ribonucleotídeo vai passar por N-Formil-Tetrahidrofolato, que 
vai doar o grupo formil. A enzima GAR transformilase irá transferir esse grupo formila, 
formando a formilglicinamida-ribonucleotideo. 
Na próxima etapa, mais uma unidade de glutamina participará do processo. Durante esse 
evento, vamos ter gasto de energia e também a transferência do grupamento amina da 
glutamina. 
 
Tendo sido formada a formilglicinamida-ribonucleotideo, vamos ter o evento de 
fechamento do anel. 
A formilglicinamida-ribonucleotideo (ou FGAM Ciclase/AIR sintetase), vai se encarregar de 
fechar o anel e, quando fecha-se, o composto terá o nome de 5-aminoimidazole 
ribonucleotídeo (AIR). 
Vamos ter agora uma reorganização do processo de modo a favorecer a construção do 
outro esqueleto do segundo anel que compõe as purinas. 
Teremos a participação da enzima N​5​- CAIR SINTETASE que vai adicionar grupo carboxílico 
à um extenso gasto de ATP e adicionar grupo carboxílico ao grupamento amino do 
primeiro anel. 
Uma mutase irá transferir esse grupo carboxílico para o próximo carbono, gerando então o 
carboxiamino-imidazol ribonucleotídeo (CAIR). 
 
Consequentemente, o carboxiamino-imidazol ribonucleotídeo vai receber a contribuição 
do aminoácido aspartato, que vai doar boa parte de seu esqueleto carbonado e parte do 
nitrogênio que o compõem. 
Então, a enzima SAICAR sintetase vai ser responsável pela síntese do composto 
N-Succinil-5-aminoimidazol-4-carboxamida ribonucleotídeos), 
A seguir, teremos a quebra e liberação do esqueleto chamado de Fumarato, que vai 
nutrir o ciclo de krebs, atuando como um intermédiario do mesmo. 
Agora nós temos o composto intermediário 5-aminoimidazol-4-carboxamida 
ribonucleotideo (AICAR) 
Já próximo de fechar o segundo 
anel de purina, o grupo formil 
do Fomil Tetrahidrofolato vai ser 
inserido e, em seguida, o 
composto terá a denominação 
de N aminoimidazol-4 
carboxamida. 
A seguir, vamos ter uma ação de 
desidratação com saída de H2O, 
favorecendo a formação de uma 
ligação covalente e finalizando a 
construção do anel púrico. 
Essa formação do anel púrico 
em cima do açúcar pentose vai 
gerar o primeiro nucleotídeo, 
que vai ser chamado de Inosina 
Monofosfato ou IMP 
 
 
A partir da IMP, tem-se a possibilidade de formar agora o AMP e/ou o GMP. 
O IMP, para formar AMP vai precisar da ação da enzima adenil-succinato-sintetase e nesse 
evento vai ter gasto energético do GTP e vamos necessitar do equeleto carbonado do 
Aspartato, que vai entrar numa porção do anel substituindo o Oxigênio, formando 
momentaneamente o composto adenilsuccinato que, por meio meio da enzima de quebra 
adenilsuccinato-liase vai liberar fumarato e então vamos ter a Aminação do IMP, que será 
convertido em outro tipo de nucleotídeo purico: AMP 
O IMP, para formar GMP, vai usar a enzima IMP desidrogenase que vai desidrogenar e o 
NAD vai captar o oxigênio e após isso, vai formar o composto chamado Xantosina 
Monofosfato. Parte da água vai participar da modificação do anel. Quando formar a 
Xantosina Monofosfato, a Glutamina vai doar seu grupo amino e a enzima que vai facilitar 
esse processo é Xantosina-Glutamina Amidotransferase e, por fim, teremos a formação do 
GMP 
 
 
REGULAÇÃO DA SÍNTESE DAS PURINAS 
Alguns elementos (em vermelho) estão 
sinalizando pontos de regulação que podem ser 
inibidores. 
P.ex.: em excesso de ADP, isso vai dar um 
indicativo de que o organismo está nutrido de 
ADP. 
Então, podemos ter inibições momentâneas 
sempre que houver excesso de algum produto, 
pode ocorrer uma parada momentânea. 
 
 
 
 
 
 
Uma coisa importante a se destacar é o processo de regulação da enzima PRPP 
amidotransferase. Esse processo se dá por meio de modulação alostérica. 
A enzima PPRP em sua forma ativa, quando na presença de grande quantidade de IMP ou 
GMP vai sofrer uma inativação, só que essa inativação corresponde à geração de um 
dímero, que vai sofrer transformações e passar por um processo de ativação quando 
tivermos um outro elemento que vai favorecer esse processo de ativação. 
O ativador da amidotransferase vai ser o PRPP. Via das pentoses muito ativa vai gerar 
muita ribose 5-fosfato. Por sua vez, a grande quantidade de de ribose 5-fosfato vai ser 
direcionada para vias de ativação. Ou seja, formação do fosforribosil pirofosfato e 
conseguinte para as rotas de biossintese de nucleotideos 
DEGRADAÇÃO DE NUCLEOTÍDEO PÚRICO 
 
Começando com o IMP, ele pode ser quebrado por uma nucleotidase, sai um fosfato 
inorganico, libera inosina no meio, que por sua vez pode passar por ação da enzima purina 
nucleosideo fosforilase, enzima essencial para a retirada do açucar na forma de ribose 
1-fosfato e o intermediário que vai restar é a hipoxantina. 
A hipoxantina, por sua vez, vai passar pela ação da enzima xantina-oxidase. Nesse 
processo, vamos ter a geração de peróxido de hidrogenio e formação de Xantina. Xantina 
continua sofrendo ataques da xantina-oxidase e como resultado, sobra acido urico. ​Oprocesso do AMP é muito semelhante​. 
Com relação ao ​GMP​, será quebrado pela nucleotidase, liberando agua e fosfato 
inorganico. Resultado é a guanosina liberada, que vai ser atacada por uma fosforilase que 
vai liberar Ribosina 1-fosfato (um açucar), tendo como composto intermediario a Guanina. 
A guanina sera atacada por uma Aminohidrolase, que vai liberar xantina, que com a 
xantina-oxidase vai gerar acido urico 
XMP: ​Nucleotidase age liberando fosfato inorganico, liberando xantosina, que será 
fosforilada pela fosforilase, também vai liberar açucar ribose 1-fosfato e vai liberar xantina. 
REAÇÃO DA XANTINA OXIDASE 
 
A xantina oxidase age em duas etapas na conversão para ácido úrico. Ela tanto converte a 
hipoxantina oxidando ela inserindo um oxigênio em um anel, liberando peróxido de 
oxigênio. Em seguida, adiciona outro oxigenio na xantina e a transforma em ácido úrico. 
A importância desses processos de oxidação feitos pela Xantina Oxidase é tornar a 
hipoxantina/xantina mais solúvel para poder ser eliminada mais facilmente a nível de 
urina. 
ALOPURINOL: Inibidor da Xantina Oxidase 
Alguns pacientes possuem um decréscimo 
na produção de ácido úrico. Então, esses 
pacientes são denominados pacientes 
hiperuricêmicos por apresentarem 
hiperuricemia, um aumento da 
concentração plasmática de ácido úrico. 
Alguns tratamentos são feitos porque o 
excesso de ácido úrico pode favorecer a 
criação de depósitos e formações de 
cristais nas articulações. 
Um dos tratamentos para diminuir essa 
concentração, é o uso do alopurinol. O 
alopurinol é muito similar à hipoxantina. O 
alopurinol vai atuar como um inibidor 
competitivo competindo com a 
hipoxantina pela enzima xantina-oxidase 
Como o alopurinol está chegando em grande concentração, ele vai deslocar a hipoxantina 
do centro ativo da xantina-oxidase. Assim, a xantina-oxidase, em vez de converter a 
hypoxantina em ácido urico, vai converter o alopurinol em oxipurinol. E, nesse caso, esse 
composto será excretado facilmente, diminuindo os niveis de ácido úrico. 
REAÇÕES DE SALVAMENTO DE PURINAS: importante em tecidos extra-hepáticos 
● Catabolismo de ácidos nucleicos e dieta que vai produzir bases livres; 
● Síntese de novo 
● Transferência de base livre ao PRPP: corresponde ao evento de salvamento 
dessas bases que ficaram livres. Enzimas responsáveis por favorecer esse 
salvamento: ​hipoxantina-guanina fosforribosil transferase e adenina 
fosforribosil transferase. 
● Essas reações são muito importantes e a deficiencia principalmente da 
hipoxantina-gauanina fosforribosil transferase vai acarretar na Síndrome de 
Lesh-Nyhan 
 
 
 
 
Pacientes que não apresentam a Adenosina desaminase não vão conseguir converter 
adenosina em inosina. ​Essa adenosina vai se acumular e passar por modificações. 
Vamos ter acúmulo dessa adenosina e ela também pode se converter em 
2-deoxi-adenosina e 2-o-metil-adenosina ou também, pode ser metilada. Esses produtos 
vão levar direta ou indiretamente à apoptose de linfócitos, resultando em ausência de Linf 
B, T e células NK, ou comprometimento de função dessas células. 
Essa deficiência vai levar à uma síndrome que é a Imunodeficiência Severa Combinada 
(ADA) 
 
ORIGEM DO ANEL PIRIMIDÍNICO 
 
Para a formação desse anel, há a necessidade de substratos. Para isso, 
● o aminoácido glutamina irá ceder seu grupo amida; 
● o aspartato vai doar seu esqueleto carbonado para a região correspondente 
aos carbonos 4 5 6 e Nitrogênio 1; 
● e também será necessário o gás carbônico advindo do bicarbonato. 
Porém, para que tenhamos o início desse processo, além dos substratos, haverá a 
necessidade do composto ​Carbamil fosfato. 
 
Para a formação do carbamil fosfato, haverá a necessidade de utilizarmos bicarbonato e 
amônia. Todo esse processo para formar carbamoil fosfato corresponde ao evento de 
condensação, de forma geral, de gás carbônico e grupamento amino. 
Inicialmente o bicarbonato será ativado através do expensa de ATP, só que nesse caso o 
ATP vai doar o fosfato inorgânico e, quando tivermos a inserção desse fosfato inorgânico 
ao oxigênio, vamos ter a conversão de bicarbonato no composto intermediário 
denominado ​carboxifosfato 
Na próxima etapa, vamos ter o processo de aminação do carboxifosfato. Para isso, vamos 
ter a saída do fosfato inorgânico para entrada do grupo amino. Essa entrada do fosfato 
intermediário é necessária para deixar o oxigênio mais reativo e suscetível a receber o 
grupo amino. Então, ácido carbamico será formado no processo. 
Observemos que, quando a glutamina doar o grupo amina, será transformada em 
aminoácido. 
O ácido carbamico, a seguir, vai passar por mais uma interferencia do ATP, que vai doar 
acicionar fosfato inorgânico na porção da hidroxila do ácido carbamico, formando o 
composto de interesse que é o carbamoil fosfato. 
 
Tendo-se o carbamoil trifosfato, vamos ter agora condições de realizar a síntese de novo 
de pirimidina. Agora que temos carbamoil, vai entrar agora o elemento que vai doar o 
esqueleto carbonado ao primeiro nucleotídeo pirimidino, que é o aspartato. 
Da condensação de aspartato com carbamil fosfato, vamos ter a geração do composto 
N-Carboxamil aspartato. A enzima aspartato trans-carbamoilase vai se encarregar de 
transferir carbamoil para o aspartato, formando o N-Carboxamil Aspartato 
A seguir, ocorrerá uma reação de desidratação, saindo água para proporcionar a formação 
de ligação covalente entre o nitrogênio e o carbono. Esse composto intermediário é 
chamado de Diihidroorotato. A enzima chave desse processo de desidratação é a 
diihidroorotase. 
Diihidrooratato está suscetível a perder hidrogênio e vai perder. Agora, temos a 
possibilidade de algum elemento captar esse hidrogenio, de modo que vamos ter a 
conversão de NAD a NADH. Quando o hidrogênio sair do Diihidroorotato teremos mais 
uma formação de ligação dupla (onde está a setinha amarela) então, forma-se o Orotato. 
Agora, tem-se a seguinte situação: estamos prestes a formar o primeiro nucleotideo 
pirimidinico que dará origem aos outros. Como precisamos construir um nucleotideo como 
todo, precisamos adicionar a base ao açúcar pentose e adicionar em seguida o fosfato. O 
que precisamos agora é transferir o Orotato ao PRPP (em vermelho). 
Quando isso acontecer, ocorrerá a formação de um nucleotídeo denominado Orotidilato 
ou OMP (Oritidina 5’-monofosfato). 
 
A seguir, o orotidilato vai ceder seu grupo carboxilico e, quando perdê-lo, vai ser 
convertido ao Uridilato (ou UMP Uridina Monofosfato). Da saída do grupo carboxil, 
forma-se uma dupla ligação. Quem participa desse evento de descarboxilação é a enzima 
orotidilato descarboxilase 
A seguir, a UMP vai passar por ação de kinases que realizarão fosforilações do uridilato, 
formando a uridina 5’-trifosfato (ou UTP). A seguir, podemos ter a conversão dessa 
pirimidina à CTP (Citidina 5’-trifosfato). Para esse processo, será necessário a chegada de 
mais um substrato, que no caso será a glutamina, que libera glutamato, aminando esse 
composto. passando de UTP para CTP. 
 
 
 
 
Se temos a formação de um nucleotídeo pirimidínico, consequentemente esse nucleotídeo 
fará parte dos ribonucleotídeos. No entanto, temos a seguinte situação: Formou-senucleotídeos que dão origem à nucleotídeos, consequentemente agora eles podem ser 
convertidos a desoxirribonucleotídeos. 
 
Pela ação da enzima ribonucleotídeo redutase, a ribose dos nucleotídeos vai ser convertida 
em desoxirribose. Então, agora, teremos a conversão de CDP, UDP, GDP ou ADP podendo 
agora converter em sua versão desoxi (dCDP, dUDP, dGDP, dADP). 
Para que tudo isso aconteça, a enzima precisa ter elementos que auxiliam essa catálise, 
como (Fe, Mn, Enzimas, etc) 
 
Observemos que o timidilato pode ser obtido tanto a partir de CDP quanto de UDP. Para 
chegar ao produto que nos interessa, há a necessidade da ação de ribonucleotídeo 
redutase, em seguida, ação da nucleosídeo difosfato kinase, que favorece o processo de 
fosforilação e, a seguir, se tivermos o dUTP, ele seguirá para formar o timidilato. No 
entanto, se for o dCTP, precisaremos da desaminação, formação de dUTP, depois a 
dUTPase vai realizar a conversão de dUMP, que passa pela ação da timidilato sintase, que 
vai formar o nucleotídeo dTMP 
Para que tenhamos essa produção 
desse timidilato, será necessário a 
presença do folato. Então, a coenzima 
metileno tetrahidrofolato vai 
participar desse processo de 
biossíntese pq vai ser essencial para a 
ação da enzima timidilato sintetase. 
Então, dUMP vai ser convertido em 
dTMP. Essa conversão se dá devidp à 
metilação, transformando o 
nucleotídeo uridilato em timidilato. A 
enzima timidilato sintase é a enzima 
chave desse processo e é dependente 
do metileno tetra hidrofolato. 
Parte importante para destacar é o seguinte: quando o metileno tetrahidrofolato perde 
esse grupamento metila, ele vai ser convertido ao 7,8-diihidrofolato. Entretanto, há a 
necessidade de restabelecermos então o metilenotetrahidrofolato. 
 
 
 
 
 
O diitrofolato (circulado em amarelo) 
vai sofrer ação da diihdrofolato 
redutase, utilizando H do NADPH, que 
deixará como resultado NADP+. 
O hidrogenio vindo do NADPH vai 
formar o tetrahidrofolato. 
Para restaurar, precisa da adição do 
grupo metila, que virá do aminoácido 
Serina, que vai doar com ação da 
serina hidroximetil transferase e, 
como parte da sua composição tá 
sendo doada, a serina vai ser 
transformada no aminoácido glicina. 
Logo, o metilenotetrahidrofolato foi regenerado e está apto a ser utilizado em outras 
reações. 
 
A nível de terapêutica, existem os inibidores de timidilato (em rosa). 
A ​aminopiterina inibe a reconversão de diidrofolato à tetrahidrofolato, fazendo com que 
não tenhamos disponível o metileno tetrahidrofolato tão necessario para disponibilizar 
bases ou nucleotideos ativos para biossintese e genese do DNA. 
O ​fluorouracil, que quando entrar no organismo vai ser convertido em 
fluorodeoxyuridylato, que é um inibidor suicida e vai inibir em cheio a timidilato sintase, 
impedindo a conversão de dUMP para dTMP. 
DEGRADAÇÃO DO NUCLEOTÍDEO PIRIMIDÍNICO 
 
Na degradação do nucleotídeo púrico, o produto final é o ácido úrico. Já aqui, o resultado 
final não será descartado e tem grande importância energética, que pode ser Acetil-CoA ou 
Succinil-CoA. 
Acetil-CoA pode se juntar ao oxaloacetato para formar o citrato para dar inicio ao ciclo 
de Krebs 
 
 
 
aaa

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