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Nucleotídeos e Ácidos nucleicos

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Nucleotídeos e Ácidos nucléicos 
@julyanayaras
 
Bases nitrogenadas 
Componentes químicos 
 
 Complexo: DNA e RNA 
 São constituídos por vários grupos químicos 
Duas famílias de bases nitrogenadas: 
- Bases nitrogenadas Pirimidínicas: derivadas da 
Pirimidina 
- Bases nitrogenadas Purínicas/Purânicas: derivadas 
da Purina 
Esses elementos são cíclicos, ricos em nitrogênio. 
São analisadas considerando o nome: 
 Estruturas maiores – nome menor 
 Estruturas menores – nome maior 
Purínicas 
 
Bases nitrogenadas comuns, fazem parte do DNA e do 
RNA (macromoléculas). Nosso organismo usa para a 
construção de moléculas maiores. 
➢ São: Adenina e Guanina 
Macete: AGua é Pura 
Pirimidínicas 
 
São pirimidínicas. 
➢ Citosina – comum tanto ao DNA quanto ao RNA 
Bases específicas, ou do DNA ou do RNA: 
➢ Timina - DNA 
➢ Uracila – RNA 
Timina e Uracila são bases nitrogenadas exclusivas 
Incomuns 
 
As bases nitrogenadas não fazem parte nem do RNA 
nem do DNA. 
Encontradas na nossa dieta e em alguns 
medicamentos. 
Exemplo: Hipoxantina – faz parte de um grupo 
chamado de Xantinas, esse grupo é super importante 
e alguns deles são muito comuns na nossa dieta: 
cafeína. Hipoxantina é encontrada durante a nossa 
metabolização. 
Outra xantina: teobomina – xantina encontrada no 
chocolate 
Dois exemplos: Os de cima: purínicas, os de baixo 
pirimidínicas 
Hipoxantina N3-dimetiladenina – são purínicas (nome 
menor, estrutura maior). 
5-Metilcitosina e Diidrouracila – são pirimídicas (nome 
maior, estrutura menor). 
NucleoSídeos 
 
Associação de uma base nitrogenada com um açúcar 
(Açúcar do tipo pentose – 5 carbonos na 
constituição) 
NucleoSídeo: Pentose (Açúcar) ligado a uma Base. 
 
Esse açúcar, que é sempre uma pentose com 5 
carbonos, pode ser de dois tipos: 
• Ribose 
• Desoxirribose 
A Ribose é um açúcar que tem na sua posição de 
Carbono 2 uma hidroxila (OH). (Oxigenada) 
A desoxirribose é um açúcar que não possui O no C2. 
(Deoxyribose – em inglês) (Desoxigenada) 
O Açúcar Ribose é encontrado no ácido nucleico RNA. 
Já a Desoxirribose está presente no DNA. 
Independente é sempre uma pentose, porque possui 
5 carbonos na sua constituição. 
A desoxirribose é reduzida em relação a ribose por 
conta da falta de oxigênio. 
NucleoTídeos 
 
Formado pela associação de uma base (purínicas ou 
pimidínicas), um açúcar (ribose ou desoxirribose) e um 
grupo fosfato. 
Pode se ter um grupamento, dois grupamentos ou até 
pode chegar a ter três grupos fosfatos interligados. 
 
Este açúcar é do tipo desoxirribose, presente no DNA. 
Ele não se liga a base nitrogenada Uracila, por ela ser 
exclusiva do RNA. 
Pode ser Adenina, Guanina, Citosina e Timina. 
Grupo fosfato pode ter de 1, 2 ou até no máximo 3 
elementos. 
 
Para diferenciar de quem se está falando numera os 
números cheios (bases nitrogenadas). E, números linhas 
no caso do açúcar. 
Entre a estrutura da base nitrogenada com a 
estrutura do açúcar há uma ligação glicosídica, neste 
caso uma ligação n-glicosídica porque acontece entre 
o nitrogênio da base com o açúcar (carbono do 
açúcar). 
Presença de fosfato 
1 Fosfato: monofosfato 
2 Fosfatos: difosfato 
3 Fosfatos: trifosfato 
Exemplo da imagem: ATP – junção da base Adenina 
com o açúcar ribose formando um nucleosídeo. Esse 
nucleosídeo muda de nome e a gente chama de 
Adenosina em homenagem a base Adenina. E, 
acrescenta-se o número de fosfato. Ex: Adenosina 
Monofosfato/Difosfato/Trifosfato – famoso ATP. 
Nomenclatura 
 
Sempre é feito em homenagem a base. 
 Acrescenta-se a terminação “sina” ou “dina” no 
NucleoSídeo. 
 Acrescenta-se a terminação “ato” nos NucleoTídeos. 
Quase nunca se chama os NucleoTídeos assim, 
normalmente olha-se o nome do NucleoSídeo e a partir 
dele acrescenta a quantidade de fosfato, 
monofosfato para um, difosfato para dois e 
trifosfato para três. 
É muito comum encontrar a Adenosina Trifosfato 
(ATP) ou a Citidina Trifosfato (CTP) ou a Timidina 
Trifosfato (TTP) do que com o nome dos 
NucleoTídeos. 
NucleoSídeos e Nucleotídeos 
Funções Biológicas 
Para que servem estes compostos? 
 Pode-se utilizar como moeda energética. 
Exemplo clássico: ATP – principal moeda energética. 
(Não é a única). 
Exemplo da imagem: NucleoTídeo. 
 
 Podem funcionar como elementos de transdução 
de sinais (transmissão de sinais). 
 
As células se comunicam liberando um hormônio, 
neurotransmissor. O que eles fazem para a célula 
responder? Através da transdução de sinais 
(transformação de uma informação química para um 
ato, resposta). 
Exemplo da imagem: NucleoTídeo. Ribose. 
Fosfato fazendo uma ligação cíclica com o açúcar – 
não é tão comum – quando isso acontece é chamado 
colocando a terminação cíclica. 
Base: Purínica – Guanosina + 1 fosfato 
(monofosfato) + Ligação cíclica 
GMPc – GMP cíclico 
Grande exemplo de transdutor de sinal. 
 
 Estão presentes nas principais coenzimas 
Exemplo da imagem: NADH – coenzima que tem uma 
grande porção formada por um NucleoTídeo. (Ribose) 
 
Outro exemplo: FADH – coenzima importante no 
carreamento de elétrons – NucleoTídeos 
 
 Podem ser utilizados na indústria farmacêutica. 
Exemplo da imagem: Quimioterápico 
 
 Constituem o DNA e o RNA 
DNA – Fita dupla 
RNA – Fita única 
Nucleotídeo – é a base / monômero que usamos para 
fazer o polímero (DNA ou RNA) 
 
Ácidos nucleicos 
 
Tem 2 tipos de ácidos nucleicos: o Ácido 
desoxirribonucleico (DNA) e o Ácido ribonucleico (RNA). 
Eles possuem características muito parecidas quando 
se analisa uma única fita. As características das 
fibras são muito parecidas entre si. 
Imagem: DNA – Timina (exclusiva do DNA) 
Ausência de O no açúcar – na posição 2’ 
Faz-se ligações entre os NucleoTídeos juntando o 
carbono 5’ de um com o 3’ do outro. 
- Deve-se ler da extremidade livre 5’ e leia em direção 
a extremidade livre do carbono 3’. 
- A leitura do nosso código genético vai sempre nessa 
mesma direção. 
Exemplo: sequência de DNA é – ACGT 
Ligação entre o carbono 5’ e o carbono 3’ é chamada 
de Fosfodiester. E, a carga elétrica desses elementos 
em pH 7 é uma carga elétrica negativa. São 
considerados elementos que em pH fisiológico tem 
carga elétrica negativa. 
DNA 
Estrutura 
 
São moléculas gigantescas. 
Elas cabem na célula porque estão enroladas. 
Organização celular 
 
O material genético é condensado em dupla fita e 
essas fitas são enoveladas entre si e essas fitas 
enovelas faz-se o enovelamento (enrolamento) em 
proteínas chamadas de Histonas. 
Em cada uma dessas Histonas faz-se várias voltas, 
organizando o que no primeiro momento é 
Nucleossoma. Esses nucleossomas por sua vez são 
enrolados por cima de si mesmos formando a 
Cromatina e essa cromatina por sua vez é enrolada 
em cima de si mesmo formando o Cromossomo. 
Armazena-se dentro da célula na forma de 
cromossomos (23 pares de cromossomos) e eles 
armazenam uma sequência gigante de genes 
(pedacinhos que carregam a informação genética). 
Organização celular 
 
DNA – dupla fita – Sequência determina os nossos 
genes - Genes armazenados nos cromossomos – 23 
pares de cromossomos – todas as células tem o 
mesmo material genético e formam nosso organismo. 
Parte central da célula – a partir das determinações 
que vêm dos genes conseguimos controlar a 
fabricação de enzimas e proteínas usando o 
intermediário que é outro ácido nucléico que é o RNA. 
RNA 
Generalidade 
 
Pode ser subdivido de acordo com a função. 
Três tipos clássicos: RNA mensageiro (leva a 
informação genética do núcleo para o citoplasma), 
RNA ribossômico e RNA transportador (transporta os 
aminoácidos para que se faça síntese proteica). 
A maior parte forma os nossos ribossomos. 
Outros tipos – MicroRNAs – frações pequenas e de 
baixíssima quantidade em cada célula. Podemos ter de 
dois tipos: heterogêneo nuclear e pequeno nuclear. 
Esses dois tipos estão sendo muito investigados 
atualmente, sabe-se que algumas patologias estãointerligadas a presença de algum deles. 
Existem diagnósticos baseados em microRNAs. 
São os responsáveis de transportar o RNAmensageiro 
de dentro do núcleo para fora do núcleo. (Auxiliam o 
RNA mensageiro). 
Estrutura 
 
RNA mensageiro 
Faz a transcrição. Recebe a informação genética 
diretamente dos genes e carrega. 
 
RNA ribossômico 
Ribossomo – praticamente é só RNA e se consegue 
separar partes desses ribossomos, pelo menos em 
duas frações (uma fração maior e uma menor) – 
diferente em células eucarióticas e procarióticas. 
Separa por centrifugação. 
Essas frações possuem velocidade de sedimentação 
que é mensurada em valores chamados de straight 
bags onde essas velocidades são diferentes e tem 
frações. 
Ex: Bactéria – fração de 50 e outra fração que é a 
30s. 
Nossa fração maior é 60s e a menor é 40s. 
 
RNA transportador 
Transporta aminoácidos no braço 3’. Na transcrição 
final da síntese proteica a gente vai juntar 
aminoácido com aminoácido sendo transportados por 
essa terminação do RNAt. 
 
Rosa claro e Rosa escuro – RNA ribossômico 
RNAr – ancora todo o processo. 
Por dentro do RNAr vai passar a informação genética 
provinda do DNA através do RNAm. 
RNAt carregando o aminoácido e dependendo da 
sequência ele vai lendo e depositando, fazendo a 
síntese proteica. 
Dogma central da Biologia 
 
Misturando tudo se tem o dogma central da biologia 
A partir do DNA produz-se novo DNA e é assim que as 
nossas células conseguem fazer mitose. A partir de 
DNA nós fazemos transcrição genética (produzimos 
RNA – quem faz a ligação é o RNA mensageiro). Os 
RNA (m,t e r) se juntam para fazer a tradução do 
que está escrito no DNA para sintetizar proteínas. 
É chamado de dogma central da biologia porque todo 
os animais fazem esse processo dessa forma. Com 
exceção de alguns vírus que fazem transcrição 
reversa. 
Transcrição reversa: são vírus que tem uma enzima 
chamada de transcriptase reversa, como o vírus do 
HIV que a partir do RNA ele fabrica DNA. 
 
União 
DNA - Enzima fazendo a RNA polimerase que tá 
fazendo RNA mensageiro – observa-se a ajuda dos 
microRNA e dos outros RNA. Todos eles precisam 
passar para o citoplasma e no citoplasma cada um 
assume o seu papel, ele vai se ligar a algumas proteínas 
para virar o Ribossomo (organela citoplasmática), que 
vai receber o RNAm e com a ajuda do RNAt vai 
sintetizando as nossas proteínas. 
Atenção: Observa-se o vírus na figura – não é ser 
vivo e não faz essa relação de DNA e RNA, porque eles 
só têm um tipo predominante de material genético (ou 
eles têm DNA ou RNA) 
Eles precisam da maquinaria celular para sobreviver, 
para se reproduzir. 
Por isso se diz que eles são parasitas específico, 
restritos, só fazem parasitar a nossa célula. 
Metabolismo dos nucleotídeos 
Biossíntese 
Fabricação feita em duas vias: Via de novo (síntese 
nova desses elementos) e Via de salvação ou 
recuperação (reutiliza-se o que já se produziu em 
outro momento). 
Ex 1: Quando a gente degrada o ATP (uso energético) 
pode-se pegar aquilo que sobra e em cima do que 
sobra pode fazer o restabelecimento de volta do 
nucleotídeo. 
Ex 2: Dieta – quando a gente come, comemos células, 
de origem animal, vegetal e podemos captar tanto as 
bases nitrogenadas quanto nucleosídeos e até 
nucleotídeos que podemos utilizar eles e produzir. 
Biomoléculas que gerenciam e coordenam todo o 
funcionamento celular. O nosso organismo ao longo do 
tempo se preocupou em ter boas vias metabólicas 
para ter viável, o tempo inteiro, esses elementos na 
nossa célula. Por isso, é relativamente mais comum 
produzir de novo (novos nucleotídeos) – o nosso 
organismo prioriza essa síntese - do que recuperar, 
reutilizar aquilo que já foi usado ou ganhamos pela 
dieta. 
As duas vias são importantes, mas a gente prioriza a 
via de novo. 
VIAS 
• De novo 
• De salvação 
Vias de novo: pirimidinas 
As bases nitrogenadas são montadas a partir de 
compostos mais simples. (As bases purínicas por serem 
mais complexas precisam de mais elementos). 
As pirimidinas precisam de elementos como esqueletos 
de aminoácidos, ribose (precisamos do açúcar), amônio 
(nitrogênio), gás carbónico. 
Primeiro se forma o anel primitivo da pirimidina e 
depois junta na ribose. (1° base nitrogenada em 
seguida se correlaciona com o açúcar para formar o 
nucleosídeo e depois coloca fosfato e assim ele vira 
nucleotídeo). 
 
Bases nitrogenadas pirimidinas: Timina, Citosina e 
Uracila. 
Elementos por via dos quais produzimos as bases 
pirimidinas, nesse caso, exclusivamente o anel, a base 
nitrogenada propriamente dita: 
- Ácido aspártico (aspartato) – aminoácido 
Um carbono vem do gás carbônico (que produzimos 
constantemente durante as nossas etapas 
metabólicas, principalmente durante o ciclo de Krebs). 
O outro nitrogênio vem de um aminoácido que é a 
glutamina (A glutamina tem na sua cadeia lateral – 
grupamento R – um nitrogênio – uma amina – em sua 
composição). 
É uma relação muito grande entre as etapas do 
metabolismo. 
Todo metabolismo está interligado, não tem como 
dissociar. Uma cascata metabólica influencia a outra. 
A partir do momento que forma o anel pirimidínico da 
estrutura da base nitrogenada que pode ser timina, 
citosina, uracila correlaciona-se isso com a ribose. 
Biossíntese: nucleotídeos pirimidínicos 
Resumo 
Nessa figura mostra-se de onde vem o N e C, que seria 
o gás carbônico que vem transitado pelo bicarbonato 
e o nitrogênio da Amônia que era o grupamento lateral 
da glutamina. 
O processo gasta energia para formar uma parte do 
Carbarnoil fosfato e a outra parte toda vem do 
aminoácido chamado de Aspartato. Correlaciona-se e 
forma-se o Anel Pirimidínico inicialmente primitivo (base 
nitrogenada inicialmente primitiva) chamado de 
Orotato ou ácido orínico. É a esse anel primitivo que 
vai se associar a ribose (que já vem preparada, está 
na forma de PRPP – um doador de ribose para 
primeiro formar um nucleosídeo para ser fosforilado 
e aí dar origem aos nossos nucleotídeos). 
 Depois que a gente conjuga o anel primitivo com a 
ribose formando o nucleosídeo, fosforila e dá 
origem ao primeiro nucleotídeo pirimidínico: 
1° é o UTP – Uidinatrifosfato. 
A partir do UTP é que se dá origem aos outros. 
CTP - citosinatrifosfato, TTP – timinatrifosfato 
 
Conseguimos produzir todos os nucleotídeos de bases 
pirimidínicas. 
 
De onde vem a ribose? 
A ribose 5 fosfato nasce de uma via metabólica 
interligada a glicólise (feita para produzirmos energia). 
Uma das estratégias de manter a glicose dentro das 
nossas células é fazer com que ela seja fosforilada 
(coloca-se fosfato no carbono 6). É o primeiro passo 
que acontece na glicólise e segue a rota se precisar 
de energia. Se tiver energia suficiente desvia-se as 
rotas, para produzir lipídios, glicogênio, ribose. Essa 
ribose é produzida na cascata chamada de via das 
pentoses fosfato, é essa ribose que vai ser 
incorporada no PRPP para formar o nosso 
nucleosídeo. 
Observa-se que boa parte do processo pode voltar 
para a via glicolítica. Quando se precisa de energia 
volta para a via glicolítica. O organismo regula de 
acordo com a sua taxa metabólica. 
A via da pentose-fosfato é avia mais importante que 
a gente tem para produzir NADP reduzido (NADPH), 
que é o principal redutor metabólico. Quando for 
fazer rotas de síntese, inclusive nucleotídeo, vai se 
precisar de elementos redutores. 
É o NADPH que funciona para manter o nosso sistema 
de detoxicação (sistema que nos protege contra 
radicais livres, sistema que mantem o nosso fígado 
metabolizando substâncias estranhas que entra no 
nosso organismo com os fármacos), é ele que mantém 
viável a nossa glutationa (principal sistema de 
proteção contra radicais livres e pra metabolização 
de substâncias estranhas). Quem mantém a glutationa 
estável? O NADPH. 
Ele participa do processo de detoxicação, além de 
participar como agente redutor nas vias de síntese. 
1ª enzima: glicose-6-fosfato-desidrogenase– 
chamada de G6PD – Quem sofre de deficiência de 
G6PD não consegue fazer a via da pentose-fosfato 
e quem não consegue fazer isso não consegue 
produzir esse agente redutor, o NADPH e tem um 
problema sério de T-oxidação (não consegue 
controlar os radicais livres produzidos quase que 
constantemente na respiração celular, nem consegue 
produzir enzimas necessárias para fazer o 
metabolismo de substâncias estranhas no fígado, por 
exemplo, os fármacos (que precisam ser 
metabolizados e excretados). 
A deficiência é séria, uma enzimopátia, o paciente tem 
que ter um acompanhamento muito particular para 
não usar fármacos oxidantes, como por exemplo, 
dipirona, paracetamol, sulfa, etc. 
(Teste do pezinho novo – diagnostica a doença de 
G6PD) 
Deficiência de G6PD – o indivíduo tem um quadro tão 
severo que não pode comer se quer fava (feijão) 
porque tem hemólise e as hemácias não aguentam 
porque não conseguem suportar o stress oxidativo 
produzido por esse tipo de feijão. (Conhecida como 
Doença de favismo) 
Incidência alta no Nordeste – relacionada a aspectos 
genéticos de afrodescendentes. 
 
1° é o UTP – Uidinatrifosfato. 
A partir do UTP é que se dá origem aos outros. 
CTP - citidinatrifosfato, TTP – timinatrifosfato 
Para produzir a partir da Uridina a Citidina usa-se o 
grupamento de nitrogênio residual (da cadeia lateral) 
da glutamina que é convertida em glutamato e com 
isso coloca-se um grupamento nitrogênio no que era 
U para virar C. 
UTP e CTP prontos para irem para o RNA, ele já tem 
o açúcar, a ribose, eles já estão formados com o 
fosfato (3 fosfatos) e já podem ser utilizados para 
a confecção do RNA. 
Se precisarmos fazer DNA vamos ter que promover 
uma redução, tirar o oxigênio da ribose, e quando se 
tira o oxigênio para representar que ele é 
desoxirribose coloca-se um d na frente do nome para 
dizer que o CTP é uma desoxirribose e vai para o DNA. 
Não tem o d no TTP porque quando tem Timina 
como base nitrogenada só entra no RNA. Reduz-se o 
próprio U que fica dUTP. 
dUTP não é incorporado em DNA é apenas um 
marcador, intermediário para que se produza a partir 
dele o dTTP – que só entra em DNA. 
Processo de metilação 
- Entre o U e o T a diferença de um para o outro é 
um grupamento metil e esse grupamento metil (CH3) 
vem do tetrahidrofolato (THF) que é um derivado do 
ácido fólico (um micronutriente que pode também ser 
chamado de vitamina B9). 
Nós consumimos ácido fólico frequentemente na 
nossa dieta boa, quando se come todos os tipos de 
alimentos, principalmente vegetais de cor verde 
escura. 
O ácido fólico, vitamina B9, é considerado por muitos 
como a vitamina mais eficiente para o processo de 
mitose, porque é a partir dele, com a ajuda dele, que 
se consegue produzir o nucleotídeo que tem timina 
que vai incorporado para se construir o DNA. 
Por isso ele é um pró-mitótico, a favor da glicose. 
O ácido fólico participa tanto da formação de bases 
pirimidínicas quanto da formação de bases purínicas. 
Dieta inadequada faz muitas vezes as gestantes 
terem que usar reposição de ácido fólico. 
Pessoas abaixo do nível de pobreza – deficiência 
mitótica – crianças pequenas, adultos magros. – Falta 
de consumo de ácido fólico. 
RNA e DNA – Polímeros de nucleotídeos 
Vias de novo: purinas 
As bases nitrogenadas são montadas a partir de 
compostos mais simples. 
Diferença: a base nitrogenada é mais complexa, tem 
vários outros elementos na formação. 
Diferença: Pega o PRPP e monta em cima da ribose o 
anel purínico. Na pirimidina, primeiro se faz o anel 
pirimidínico primitivo e depois em cima dele 
correlaciona a glicose no PRPP. 
 
Diferença: Quantidade de elementos que dá origem ao 
anel purínico. Usa-se aminoácidos (glutamina, 
aspartato, glicina). 
Observa-se a presença do tetra-hidrofolato – 
derivado do ácido fólico (que é um elemento pró-
mitótico pois a partir do ácido fólico temos condições 
de fazer a produção das bases nitrogenadas dos 
nucleotídeos e manter o nosso material genético 
adequadamente formado). 
 
Imagem: estrutura já sendo montada sobre a ribose. 
Elemento primitivo: IMP (monofosfato de iosina) – 
percursor das nossas bases nitrogenadas – Adenina e 
Guanina 
Percursor dos nossos nucleotídeos trifosfatatos 
(Adenosina trifosfato) e (Guanosina trifosfato). 
Sem o d encaminhados para o RNA – RIBOSE 
Quando precisa de desoxirribose esses elementos vão 
ter que passar por uma redução para formar a 
desoxirribose. 
Com o d encaminhados para o DNA - DESOXIRRIBOSE 
 
 
IMP – Monofosfato de iosina / Inosinato 
Intermediário percursor da Adenosina trifosfato 
quanto da Guanosina mono fosfato que depois vira 
trifosfato). 
Para ser transformado o IMP precisa ser conjugado 
ainda com outros aminoácidos, o aspartato no caso 
da adenosina e a glutamina no caso da guanosina 
trifosfato. 
Vias de recuperação 
 
Degradação 
Leva em consideração também as bases nitrogenadas, 
além de todo o resto, a exemplo dos fosfatos que 
vão ser conjugados para produzir ATP. 
Os fosfatos da cadeia respiratória para produzir ATP 
vêm dessa degradação. 
A ribose entra no metabolismo chamado de via 
pentose e pode acabar virando energia nas reações 
de glicólise. 
Bases pirimidínicas 
As bases nitrogenadas pirimidínicas elas são abertas 
durante a degradação para serem eliminadas. 
 
Observa-se na imagem como se faz a abertura dessa 
estrutura em anel. Quando ela se abre forma 
elementos butíricos e forma esqueletos de carbonos 
como o alfa-cetoglutarato. 
Os elementos butíricos podem ser utilizados como 
rota de síntese de corpos cetônicos ou podem ser 
eliminados como são os corpos cetônicos. 
O cetoglutarato pode ser utilizado tanto para o ciclo 
de Krebs (pro metabolismo de carboidrato) ou pro 
metabolismo de aminoácidos e consequentemente 
produzir ureia ou ser produzido gás carbônico no ciclo 
de Krebs. 
Como as bases pirimidínicas são eliminadas do nosso 
organismo? 
Na forma de ureia (ciclo da ureia) – compostos 
nitrogenados - ou na forma de gás carbônico. 
Bases purínicas 
Possuem o metabolismo um pouco mais complexo, 
porque ele não consegue se quer abrir a estrutura 
dos anéis da estrutura purínica. Tem que se eliminar 
ainda na forma de anel purínico. 
 
Para a Adenosina a gente tem a formação de um 
elemento chamado de Hipoxantina (IMP – pode 
depois participar da síntese dependendo da 
necessidade do organismo). 
Logo, fabrica-se Hipoxantina a partir da Adenosina. 
 
 
Da Guanina fabrica-se Xantina e da Hipoxantina 
também fabrica Xantina. Portanto, independente de 
ser Adenosina, independente de ser Guanina a 
eliminação ocorre na forma de Xantina. 
A xantina por sua vez é convertida em ácido úrico 
que no pH fisiológico funciona na forma de Urato 
(base conjugada) ou ácido úrico (dá na mesma coisa 
porque tem-se a oxidação desse ácido úrico na forma 
de urato. 
O ácido úrico não é o excreta nitrogenado principal, 
o excreta nitrogenado principal é a Ureia. 
Em quantidades normais o ácido úrico não traz 
problemas, é facilmente excretado pelo rim em 
quantidades normais. 
 
Existem pessoas que sofrem de problemas 
principalmente com a forma de excreção do ácido 
úrico, a forma mais comum de uma patologia chamada 
Gota é a diminuição da capacidade de excretar o 
ácido úrico. 
O ácido úrico por sua vez não consegue ser excretado 
e fica no sangue produzindo o que a gente chama de 
hiperuricemia (hiper= alto, uri= ácido úrico, emia= 
sangue). 
A hiperuricemia não causa grandes problemas, mas 
toda vez que se tem por muito tempo hiperuricemia 
pode-se precipitar com mais facilidade o surgimento 
de Gota. 
O ácido úrico em excesso pode invadir os tecidos e 
quando isso acontece ele começa a cristalizar 
formando como se fosse pequenos alfinetes. 
Poucos cristais – gera lesão celular no tecido mole 
principalmente nas articulações, gerando um processo 
inflamatório e isso gera uma inflamação 
extremamente dolorosa. 
Com o passar do tempo e a falta de tratamento 
essescristais começam a se ligar entre si formando 
um tufo (tofo – artrite gotosa tofásia) que vai 
causando atrofia provocando um quadro de artrite 
extremamente doloroso nos pacientes. 
Fármacos uricosúricos – aumentam a excreção de 
ácido úrico pela urina. O mais famoso é o probenicida. 
Existem pessoas que sintetizam em excesso e podem 
ter hiperuricemia – aumento de ácido úrico no sangue 
e risco de formar gota. 
Fármaco: Alopurinol – substância derivada do ouro – 
inibição da enzima chantinaoxidade e com isso a 
produção de xantina diminui e o paciente acumula 
hipoxantina – até vai para os tecidos – mas é 
hidrossolúvel e não forma cristais e não causa artrite 
gotosa. 
Medidas de controle: diminuição do consumo de carnes 
vermelhas e frutos do mar

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