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TESTE DE EFICÁCIA DE ANTI-SEPSIA DAS MÃOS

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UNIVERSIDADE VILA VELHA - UVV
CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA
Amanda Correa Gama
Brenda Ferraz Nascimento 
Catarina Stein Sasso
Julia da Silva Santos
TESTE DE EFICÁCIA DE ANTI-SEPSIA DAS MÃOS
Disciplina: Microbiologia Geral
Turma: MV3V
Professor: Marcus Alexandre V. Beltrame
 
 
 
 
VILA VELHA - ES
JUNHO, 2018
UNIVERSIDADE VILA VELHA - UVV
CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA
Amanda Correa Gama
Brenda Ferraz Nascimento 
Catarina Stein Sasso
Julia da Silva Santos
TESTE DE EFICÁCIA DE ANTI-SEPSIA DAS MÃOS 
 
 
Relatório de aula prática apresentado à Universidade Vila Velha – UVV, como parte das exigências da Disciplina de Microbiologia Geral, sob orientação do professor Marcus Alexandre V. Beltrame.
 
 
VILA VELHA - ES
JUNHO, 2018
INTRODUÇÃO
As mãos são consideradas as principais ferramentas dos profissionais que atuam nos serviços de saúde, pois é através delas que eles executam suas atividades. Assim, a segurança dos pacientes, nesses serviços, depende da higienização cuidadosa e frequente das mãos desses profissionais (UFMT, 2015). 
Há décadas, a lavagem das mãos com água e sabão é considerada uma medida de higiene pessoal; o conceito de limpeza das mãos com agentes antissépticos provavelmente surgiu no início do século XIX (NETO et al., 2005). A lavagem das mãos é considerada o procedimento mais importante na prevenção das infecções hospitalares devido a sua simplicidade de execução, baixo custo e eficácia na remoção dos microrganismos da flora transitória (SOARES e SILVA, 2002).
Entende-se como antissepsia o processo de eliminação ou crescimento dos microorganismos na pele ou mucosas, por meio de antissépticos. Estes podem ser classificados como agentes bactericidas, devido a capacidade de destruir as bactérias nas formas vegetativas, e como agentes bacteriostáticos porque inibem o crescimento dos micro-organismos (ROSADO, 2015). 
A microbiota normal da pele é a população de microrganismos comensais constantemente presentes na pele de pessoas sadias; apesar de não serem essenciais a nossa vida, frequentemente desempenham funções importantes na manutenção da saúde (NETO et al., 2005). A pele possui dois tipos de microbiota: transitória e residente, a flora transitória é composta por alguns microrganismos gram-negativos, tais como Escherichia coli. e pode ser removida através da degermação das mãos (MAGROFILHO, 2000). A microbiota residente é composta por Staphylococcus, Streptococcus, Pseudomonas, E. coli, Klebsiella e Corynebacterium (SILVA, 2000).
A Higienização Simples das Mãos (HSM), consiste em lavar as mãos com água e sabão, tem como finalidade remover a microbiota transitória que coloniza as camadas superficiais da pele, assim como o suor, a oleosidade e as células mortas, retirando a sujidade propícia à permanência e à proliferação de microrganismos; Já a Higienização Antisséptica das Mãos (HAM), é semelhante à de HSM, substituindo-se o sabão comum por um antisséptico de preparação alcoólica, tendo como finalidade a redução da carga microbiana, pela fricção das mãos (SIQUEIRA et al., 2012). 
A análise microbiológica dos antissépticos nas mãos tem como importância verificar a eficiência dos produtos utilizados, a fim de obter um controle sobre as infecções, causada pela higienização das mãos incorreta, e ineficiência dos mesmos (ANVISA, 2007).
OBJETIVOS
O presente relatório buscou, na prática laboratorial, apresentar a eficácia dos anti-sépticos rotineiramente utilizados por profissionais de saúde, tendo como objetivo geral avaliar a eficácia de anti-sépticos nas mãos.
MATERIAIS
· Ágar;
· Placa de Petri;
· Alça bacteriológica;
· Bico de Bunsen;
· Álcool Etílico 70%;
· PVPI - Povidona-iodo;
· Swab;
· Papel filtro;
· Água corrente;
· Sabão.
METODOLOGIA
Para testar a eficácia de diferentes métodos anti-sépticos, foram utilizadas quatro alunas; de forma que uma não foi imposta a nenhum tipo de tratamento, e as outras passaram por três diferentes formas, nas quais foram utilizadas sabão, álcool 70% e PVPI (iodo).
O método consistia em lavar as mãos com a substância em questão por determinado tempo, de forma que a aluna do sabão apenas o passou, esfregou bem e lavou em seguida; a aluna que utilizou o álcool 70%, permaneceu com o álcool agindo em suas mãos, lavando-a após 1 minuto e a do iodo lavando após 3 minutos.
Após essa inoculação de substâncias e lavagens, as quatro garotas, incluindo a que não foi exposta a nenhum tratamento, com a utilização do swab, fizeram um esfregaço em suas mãos e este foi inoculado em ágar nutriente, que havia sido cortado anteriormente com a alça bacteriológica, que foi flambada, no bico de bunsen, antes e após o corte.
A placa contendo os esfregaços foi incubada à temperatura de 35 – 37°C por 48 horas, em aerobiose, havendo uma multiplicação intensa de microorganismos e a formação de colônias fúngicas, as quais cada uma representa uma Unidade Formadora de Colônia (UFC).
A aluna isenta de tratamento serviu como base às outras, sendo denominada “grupo controle”, e a partir da quantidade de medida do UFC advindo de sua mão, foi retirada a porcentagem de eficácia de cada um deles, sendo esta o quanto a substância consegue destruir dos microorganismos, e seu número é transformado e lido em porcentagem.
RESULTADOS
A prática laboratorial foi composta por 4 indivíduos que realizaram o teste de anti-sepsia das mãos. Dentre as medidas implementadas no controle de surtos de infecção relacionada à assistência à saúde, a higienização das mãos sempre exerceu um papel preponderante (ANVISA, 2007).
Averiguando as técnicas do teste de anti-sepsia das mãos, obteve-se após alguns dias, a unidade formadora de colônias (UFC) e, realizando certo cálculo, a eficácia.
	GRUPO
	UFC/MÃO
	EFICÁCIA (%)
	Sem tratamento
	136 colônias
	----//----
	Sabonete
	93 colônias
	31,6%
	Álcool 70% (1 min.)
	5 colônias
	96,3%
	PVPI (3 min.)
	31 colônias
	77,2%
Tabela 1: Representação do teste de anti-sepsia das mãos.
A análise da contagem das UFC antes da higienização e após a lavagem com água e sabão não foi significante. Encontrou-se uma variedade grande de morfotipos, antes da lavagem (CARVALHO, 2010).
O álcool apresenta um maior poder de volatilização e permite um maior tempo de contato com o microrganismo, assim, o álcool a 70% apresenta melhor ação bactericida (SIQUEIRA et al., 2012).
DISCUSSÃO
No grupo controle obteve-se número de 136 colônias refletindo 100% da carga microbiana presente nas mãos dos voluntários. O efeito imediato dos agentes antissépticos na diminuição dos microrganismos isolados nas mãos demonstrou que o maior crescimento de UFCs ocorreu no sabão líquido com 31,6% (93 UFCs), sendo recomendado na lavagem simples das mãos para remoção de sujidades (BUCHAIM, 2009). 
 Já tratamento com clorexidina obteve 77,2% (31 UFCs) de redução, comprovando sua grande eficácia como produto antisséptico, devido a forte afinidade que possui com a pele e sua boa atividade contra bactérias, sendo o segundo melhor nos resultados. 
 
 Com o percentual de 96,3% (5 UFCs), na redução das UFCs de microrganismos, o álcool foi o melhor tratamento antisséptico comprovando sua excelente atividade germicida, devido sua atividade antimicrobiana ser atribuída à sua habilidade de desnaturar proteínas; soluções contendo 60-95% de álcool são as mais eficazes (concentrações maiores 3 tem menor potência) (ANVISA, 2007).
 Vale ressaltar que o simples ato de higienização das mãos de maneira correta, permite o controle de micro-organismos, e que mesmo com a alta porcentagem de redução dos tratamentos com clorexidina ou álcool não se exclui a indicação da higiene prévia com água e sabão para remoção da sujidade das mãos.
CONCLUSÃO
A partir dos fundamentos de microbiologia aplicados, houve um maior aprendizado por parte dos alunos, de forma que puderam ter uma noção teórica e prática mediante o processo de anti-sepsia das mãos. Esse processo resultou no uso de agentes físicos e/ou químicos, com o intuito de analisar qual destes métodos anti-sépticos,sem tratamento, com sabonete, com álcool 70% ou povidona-iodo (PVPI), apresentou uma melhor eficácia no controle microbiano.
Assim, a análise final obtida, na prática laboratorial, foi que o álcool 70% apresentou maior eficácia anti-séptica.
REFERÊNCIAS
AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA. Segurança do paciente: Higienização das mãos. Brasília: ANVISA, 2007.
CARVALHO, Irineide T. Microbiologia Básica. Pernambuco, PE: UFRPE/CODAI, 2010. 115p.
MAGRO-FILHO, O. et al. Lavagens das mãos com soluções de PVP-I, Clorexidia e Sabão Líquido: estudo microbiológico. Revista da Associação Paulista de Cirurgiões Dentistas. Cidade, v.54, n.1, p.25-28, jan./fev. 2000.
NETO, J. et al. Antissépticos e técnicas de antissepsia: Atualização. Universidade Federal de Juiz de Fora, Juiz de Fora, Minas Gerais, 2005. 
ROSADO, A. SILVA, F. A avaliação da eficácia de anti-sépticos nas mãos dos profissionais de saúde. Rev. Saúde em Foco. Teresina, v. 3, n. 1, art. 1, p. 01-19, jan./jun. 2016. 
SILVA, E.J. da Silva. Avaliação microbiológica da eficácia imediata de quatro agentes anti-sépticos utilizados na degermação das mãos. Revista Brasileira de Cirurgia e Implantodologia. Cidade, v.7, n.27, p.21-27, jul./ago./set. 2000.
SIQUEIRA, S. et al. Comparação entre duas técnicas de higienização das mãos em pacientes de diálise peritoneal. FAENFI-PUCRS - Faculdade de Enfermagem, Nutrição e Fisioterapia - Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, Rio Grande do Sul, 2012. 
SOARES, V.S. Remoção da Serratia marcescens (enterobacteriácea) das mãos pelo uso de diferentes agentes degermantes. Revista Acta Scientiarum. Cidade, v.24, n.3, p.719- 725, junho, 2002. 
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO. Higienização das mãos. Hospital universitário Júlio Muller, serviço de controle de infecção, Cuiabá, Mato grosso, 2015.
Buchaim, V. et al. Avaliação microbiológica da eficácia imediata de agentes antissépticos utilizados na degermação das mãos. Departamento de Medicina Veterinária do Centro Universitário de Maringá – CESUMAR, Maringá – PR, 2009.

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