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Choque – Aula 3 de LATRAEM – 12/11 O que é choque? • Oferta inadequada de oxigênio aos tecidos • Expressão clínica da falência circulatória • Condiçao comum na medicina intensiva 1/3 dos pacientes na UTI • Qualquer alteração em qualquer coisa relacionada aos 3 componentes vsai alterar o volume sistólico • Frankstarling- dostensao da fibra à energia gerada pela distensão à maior energia o quanto MAIOR o estiramento à maior a contratura muscular caso esteja na curva ascendente Como diagnosticar? • Dados clínicos • Dados hemodinâmicos - Pulso, pele, perfusão periférica, PA • Dados bioquímicos – lactato (marcador de perfusão tecidual) Tipos de choque: Distributivo • Não séptico • séptico – principal tipo de choque no paciente na UTI o Nuerogenico – trauma raquimedular à perde o tônus do SN simpático à vasculatura fica vasoplégica à hipovolemia relativa à não adianta dar soro porque. Não vai dar pressão suficiente à droga vasoativa o Anafilaxia: reação histamínica muito grande à vasodilatação e vasoplegia à choque séptico o Choque séptica: vasoplegia periférica (perde o poder de vasoconstrição) à não fica pálido, fica quente, bem irrigada à quebra um piouco do raciocínio do choque hipovolemico • o SEPSE = infecção + disfunção orgânica • o Essa nova classificação (SOFA) enterra a SIVS como porta de entrada para diagnosticar sepse o Mostra a disfunção orgânica como um processo contínua, avaliação sequencial, avalia grau de cada órgão de maneira isolada, coletado todos os dias, avaliar a evolução do paciente (favorável ou desfavorável o § Quick sofá positivo maior ou igual a 2 • AB em até 1h à AB precoce aumenta a sobrevida • Deve iniciar precocemente medicamentos vasoativos Hipovolêmico– • Queda do retorno venoso: o Ferimento penetrante à hemorragia à diminui pré carga = diminui retorni venoso à diminui volume sistólico à primeiro mecanismoo de compensação: taquicardia à Aumenta frequência cardíaca + vasoconstriçao periférica (para manter funcionamento dos órgãos vitais) à palidez, perfusão reduzida, pele fria e pegajosa • Choque hemorrágico é acausa mais comum de choque no trauma • • Outros: dengue, desidratação profunda, diarreia • Frio e taquicárdico = choque • Adulto: vol. De sangue = 7% DO PESO • Crianças: 8% do peso o o Classe 1 – perdeu até 15% da volemia, FC aumentada ou normal, FR/PA normais o Déficit de base (novo marcador de choque – quanto mais negativo maior grau de acidemia de sangue e mais grave o grau de choque) o PA começa a diminuir só no grau 3, não dá pra se basear pela PA para dizer que está em choque à Hipotensão não é sinal de choque o Redução da diástole e aumento da sístole = pressão de pulso (indicador) Cardiogênico – problema na contratilidade miocárdica • infarto: Diminui a fração de ejeção à diminui a contratilidade à diminui o volume sistólico à diminui débito cardíaco • Cirurgias cardíacas: pós-operatório difícil à grau de choque cardiogênico • o Para casos refratários: balão intra-aórtico Obstrutivo – • Lesoes podem induzir uma perda grande sanguínea (volemia) Na prática, como abordar? • A • B • C o Hemorragia o Pele (fria, sudoreica) o Pulso (provavelmente, fino e rápido) o Perfusao (maior que 10 seg) • D • E Para iniciar reposição volêmica à ter um aceso venoso adequado • Não necessariamente precisa ser central à acesso venoso curto, calibroso e periférico à Fossa cubital • Caso não consiga à função intraóssea: opção para o paciente com falência periférica 3:1: quanto que ele perdeu de sangue e quanto vou ter que repor Resposta vai ajudar a entender qual o tipo de choque Pode ser: Se continua sangrando? Pode ser do tórax., algo fechado no abdômen, fratura de osso longo à precisa aguçar mais o exame clínico à ou o choque não hemorrágico à obstrutivo • Tamponamento cardíaco – colisões com trauma frontal à principalmente, quando não tem nenhum ponto hemorrágico aparente o Tríade de Beck: • Pneumotórax hipertensivo SANARFLIX – Choque: Fisiopatologia: Etiologias: Diagnóstico Manejo Tratamento específico: Avaliação inicial do coma – Aula 2 de LATRAEM – 05/11 Objetivos • Diagnosticar o paciente em coma • Realizar abordagem rápida e focada • Saber solicitar os exames pertinentes para o quadro • Conhecer as principais causas de coma Caso de emergência O que faremos? Primeiro atendimento • Monitorizar, oferecer oxigênio e acesso venoso • Realizar avaliação primária – ABCD e estabilizar clinicamente • Exames point-of-care • Buscar e tratar causas reversíveis • Buscar informações do quadro atual e antecedentes Causas reversíveis primárias • Hipoglicemia à fazer teste de hipoglicemia • Hiperglicemia à estado de cetoacidose • Intoxicação exógena – antídotos o Opióides à naloxone o Benzodiazepínicos à flumazenil • Desnutrição grave/ etilistas o Tiamina Exame físico neurológico • Buscar sinais de trauma (cranioencefálico e no corpo) • EF completo o CV, Respiratório, abdominal e pele o Pele - Procurar sinais de uso de medicamentos injetáveis/ adesivos • EF Neurológico FOCADO: o Consciência § Glasgow/FOUR o Pupilas o Reflexos de Tronco § Corneopalpebral/oculocefálico/oculovestibular o Padrão respiratório/motor § Cheyne-Stokes § Estimulo de retirada a dor presente ou ausente Outras causas • Descartamos causas estruturais: o Traumáticas/neurológicas (AVCi ou AVCh)/lesões expansivas • Causas metabólicas: o Infecciosas o Endocrinológicas o Toxicológicas o Estado de Mal Convulsivo Exames importantes: Principais causas não estruturais: • Infecções o sepse e choque séptico à principal porta de entrada no pronto socorro à sepse = o atendimento tem que ser rápido o meningites o encefalites o Abcessos cerebrais • Epiléptica: o Estado de Mal Convulsivo e não convulsivo • Intoxicações agudas: o Alcool e SPA o Medicamentos o Agrotóxicos • Metabólicas: o Choque o Disglicemias o Hipoxemia ou hipercapnia o Uremia o Distúrbios hidroelétricos o Encefalopatia hepática o Encefalopatia hipertensiva o Eclampsia o Púrpura Trombocitopênica trombótica Exames de imagem: • Tomografia o Avaliar lesões estruturais o Exame realizado no início de abordagem § RNM pode ser complementar no diagnóstico • EEG o Na emergência será difícil a realização Voltando ao caso: • Movimentação de membros diminuída • Glasgow 9 • Tinha alguma movimentação pupilar • O colega anotou como intoxicação • Verificar os eletrólitos • Hemograma poderia utilizar • Pupila isocórica e fotorreagente • Não verbalizava mas colocava a mão na cabeça e fazia face de dor • Paciente transferido para um hospital terciário Admissão no hospital terciário • Primeiro estabilizar o paciente antes de levar para fazer a tomografia • Caso tenha uma ultrassom no OS à sobre o globo ocular à medida da bainha do nervo ótico à > 0,5 = sinais de hipertensão intracraniana à distinção da bainha do nervo óptico • Tomou o remédio pois não estava conseguindo dormir Tomografia • HSA - Hemorragia subaracnóidea • Iniciado avaliação de morte encefálica Mensagem • A história é parte primordial do atendimento • Fechamento precoce de diagnósticos pode mudar o desfecho do paciente • Saiba fazer um exame focado Redes sociais do palestrante: Palavra-Chave: Glasgow ASPECTOS EPIDEMIOLOGICOS DO TRAUMA AULA 1 – LATRAEM – 26/08/2020 Uma das principais causa de trauma é a violência interpessoal - Brasil tem 13 das 50 cidades mais violentas - Violencia interpessoalà doença social (drogas, álcool...) Brasil tem alta taxade homicídios à entre os 10 paises violentos Homicidios dolosos em piracicaba vem caindo ao longo das décadas - índice de 6,90 por 100 mil hab. Outra causa importante de trauma são os acidentes de trânsitos - acidentes envolvem uma doença cultural 15 000 mortes por dia: tânsito ou de violência interpessoal A cada 12 minutos uma pessoa morre por acidente de transito OMS: a cada 1 obito tem 30 vitimas hospitalizadas 23 obitos por 100 mil hab em acidentes de transito Vitimas mais afetadas são jovens Epidemiologia serve para direcionar a intervenção AULA DA LIDA DE TRAUMA – 05.11.2020 AVALIAÇÃO INICIAL DO COMA Paciente em coma, são pacientes que vão chegar diariamente no OS Tempo para o paciente em coma é muito importante Lavagem gástrica é até uma hora depois da ingestão Fazer exame físico completo e direcionado Muita da nossa avaliação vai ser complementar ao que o o pessoal do pré hospitalar trouxe Importante ver se i oaciente não esta em como por causa de uma sepse Sepse precisa ser rápido AULA LATREM – CHOQUE CHOQUE à oferta inadequada de O2, toda vez que chega pouco O2 Pré cargaà retorno venoso Pós carga à resistência da vasculatura Quando altera qualquer um desses 3 componentes vai afetar o volume sistólico Paciente só é responsivo quando esta na curva ascendente de Franklin sltarling à momento que vai se beneficiar do volume Na região descendente já não se beneficia Diagnóstico de choque é clínico Lactato é um excelente marcador de perfusão tecidual A principal causa de choque em paciente de UTI é o choque séptico Choque hipovolêmico à tem queda do retorno venoso Queda de volume sistólico à Aumento da FC Esse paciente também vai fazer vasoconstrição periférica à pele à ficando pálido, perfusão reduzida, pele fria e sudoreica, pele pegajosa, enchimento capilar maior que 2 segundos Choque hipovolêmico no trauma à choque hemorrágico Atls à todo paciente frio e taquicardico esta em choque até que se prove o contrário Hipotensão à classe 3 que ele começa ter Não da para falar que ele esta em choque só quando estiver hipotenso è Hipotensão não é sinônimo de choque è Pressão de pulso convergente ou pinsada - Classe 3 vai precisar de hemoderivados Lesões de ossos longos também podem causar hemorragia à fraturas expostas Cateter curto e calibroso Surge como uma grande solução hipotensão permissiva Ser muito agressivo logo de cara pode aumentar a hemorragia Sonda urinaria da para marcar o debito urinário Necessidade de sangue imediata à cristaloide e soro não é igual a sangue Pode ter sangrametos em outros lugares que ainda não vimos Ou pode ter outro tipo de choque relacionado ao trauma Trauma frontal Tamponamento cardíaco comhecido pela tríade de beck TRÍADE DE BECK Hipofonese de bulhas cardíacas Turgência jugular Hipotensão Arterial Pode ser acompanhada ou não de taquicardia CHOQUE CARDIOGENICO PROBLEMA NA BOMBA à SOFREU UM INFARTO Inotropico de escolha à dobutamina Choque cardiogênico é algo bem clínico Cho que séptico é o principal na uti Choque neurogênico à trauma raquimedular Perde o tônus no SNS Toda a vasculatura fica vasoplégica Anafilaxia causa choque por causa de mediadores inflamatórios Reação istaminica Choque sépitico à vasoplegia É ym choque quente à paciente não fica pálido Fica quente SEPSE é infecção + disfunção orgânica Resposta imune desregulada do hospedeira SEPSE = INFECÇÃO + SOFA ALTERADO Lactato à respiração anaeróbica INICIO PRECOCE DE VASOPRESSOR!!! ABCDE DO TRAUMA – AULA DA LIGA DE TRAUMA A maioria das vítimas de trauma são jovens São os principais grupos pelos potenciais de vida perdidas Grupo extretamamente importante Quando se fala de trauma o sexo masculino é mais presente Sistematização diminui a morbimortalidade do trauma Curva trimodal da morte Grande parte dos pacientes morrem no local do trauma, primeiro pico - o que fazemos para evitar? Prevenção Segundo pico tem que atender muito rapidamente à Golden our Tem que atender rapidamente No segundo pico são mortes evitáveis No terceiro pico à a morte é por sepse que também pode ser evitada Sala de trauma ATLS ABCDE à SEQUENCIA DE ATENDIMENTO LOGICO VITIMA DE TRAUMA: - ACIDENTE AUTIMOBILISTICO, AFOGAMENTO, QUEDA DE ALTURA, QUEDA DA PROPRIA ALTURA... - via área do paciente: Oximetria de pulso (abaixo de 93 precisa de suplementação de O2), ver se a via área esta obstruída Manobra para desobustruir a via área, mas só faz se não tiver suspeita de fratura na coluna Canula de guedel para paciente que não esteja tão consciente Outra estrtura que ajua desibistruir Fratura de base de crânio não pode passar nenhum dispositivo Coloca colar cervical apenas em pessoas que tenham passado por cinemática do trauma que tenha risco de lesão - acidentes automobilísticos, idosos, acidentes com óbitos no local, pacientes embregados Qualquer trauma acima do tórax coloca colar Intubação orotraqueal à depois que todos os outros não da certo Trauma de fase, traumatismo de colua, traumatismo de pescoço à dificulta intubação Tentou 2 vezes ventilar e não da certo à passa para o protocolo de via área difícil à cricotireidectomia Mecanimo de via área difícil à mascara laríngea pneumotórax hipertensivo empurra o mediastino --> leva a um quadro de choque obstrutivo - precisa fazer torocosentese Fazer um curativo de 3 pontas Explora com dedo esse orifício à tem que fazer um curativo de 3 pontas Outra complicação no B é o hemotórax Área importante de hemodensidade è Arma de fogo, arma branca, capotamento ... Fratura de 2 ou mais segmentos TRIADE DE BECK, ABAFAMENDO DE BULHAS .... TEM QUE FAZER A PUNÇÃO DE MARFAM O que no C pode mantar o paciente --> choque hipovolemico TRIADE LETAL DO TRAUMA= Coagulopatia, hiportermia e acidose
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