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Acúmulo de líquido na cavidade pleural 
 Normal: 10-20ml 
É constituída pelo mesotélio pleural, o qual é composto pelas células mesoteliais que possuem propriedades imunorreguladoras 
e fagocíticas 
Especialmente a pleura visceral é extremamente compacta do ponto de vista celular para exercer sua função de proteção do 
pulmão 
Na cavidade pleural há o líquido pleural (10 a 20ml normalmente), que permite a lubrificação da cavidade para os movimentos 
respiratórios, evitando o atrito 
As células mesoteliais são grandes de citoplasma volumoso que podem ser confundidas com macrófagos e células neoplásicas 
malignas 
 Aumento da pressão hidrostática do plasma 
 Diminuição da pressão oncótica do plasma 
 Aumento da permeabilidade da microvasculatura pleural 
 Presença de líquido intersticial no parênquima pulmonar 
 Comprometimento da drenagem linfática da cavidade tóracomediastinal ou do próprio pulmão 
 Qualquer processo que leve o movimento de líquido de outras cavidades como os espaços peritoneal, retroperitoneal 
ou subaracnóide ou cateteres 
 Pneumotórax e atelectasias, onde ocorre o aumento da pressão negativa do espaço pleural, provocando o acúmulo de 
líquido 
 Traumatismo contuso da cavidade pleural 
 Dano de parede torácica 
 Dano vascular da pleura 
 Comprometimento do ducto torácico 
Pietra Rosa TXIX 
Transudato 
 O transudato ocorre me todas as patologias onde ocorre o aumento da pressão hidrostática do plasma ou diminuição 
da pressão oncótica do plasma 
 Qualquer patologia não inflamatória e não neoplásica 
 Qualquer patologia relacionada com insuficiência hepática, renal ou desnutrição 
Exsudato 
 Qualquer patologia inflamatória, infecciosa, neoplásica, traumática que aumenta a permeabilidade dos vasos 
sanguíneos da região, provocando a saída de líquido, fibrina e hemácias 
Exsudato quinoso 
 Se deve a alteração da drenagem linfática da cavidade tóracomediastinal 
 Líquido de aspecto leitoso (semelhante a leite de soja) 
Hemorrágico 
 Neoplasia maligna de pulmão e pleura ou traumatismo importante de pleura ou vasos sanguíneos 
Transudatos 
 Insuficiência cardíaca (geralmente derrame pleural bilateral) 
 Cirrose (derrame pleural associado a ascite) 
 Tromboembilismo pulmonar 
 Síndrome nefrótica 
 Hipoalbuminemia 
Exsudatos 
 Pneumonias 
 Neoplasias malignas 
 Câncer de pulmão (1º) 
 Câncer de mama (2º) 
 Linfoma (3º) 
 Outros tumores como melanoma, tumores gastrointestinais, etc. 
 A maioria dos derrames pleurais a partir do comprometimento primário a partir do pulmão apresenta 
principalmente como causa metástase 
 Tromboembolismo pulmonar (pode estar presente quando provoca alguma resposta inflamatória pleural secundária) 
 Pneumonias virais 
 Doenças do colágeno (doenças reumáticas, colagenoses, ou doenças do tecido conectivo que causam derrame pleural: 
primeiramente LES e artrite reumatoide em segundo lugar) 
Efeitos locais do tumor 
 Obstrução linfática 
 Obstrução bronquica com atelectasia 
 Pulmão atrapado ou sequestro pulmonar (neoplasia envolve o pulmão que fica restrito circundado pelo tumor) 
 Quilotórax (extensão da neoplasia ao ducto comum torácico provocando o quilotórax) 
 Síndrome da veia cava superior (compressão dos vasos mediastínicos pelo tumor) 
Efeito sistêmico do tumor 
 Embolia pulmonar 
 Hipoalbuminemia 
 Fibrose do parênquima pulmonar na pelura ou na cavidade tóracomediastinal podendo fibrosar tanto o pulmão quanto 
a região, comprometendo a circulação linfática ou estimular a pleura à formação do exsudato 
Complicações do tumor 
 Radioterapia 
Livre no espaço pleural 
 Curda de damoiseau: característica de derrame livre 
Septado na cavidade, cissuras, interlobos 
 Processo fibrótico sequestra o líquido 
 Área restrita (aspecto de folha, arredondado, fusiforme) 
Derrame subpulmonar (localizado abaixo do pulmão, simulando elevação do diafragma) 
 
 
 
 
 
 
 
 
Derrame pleural causado por insuficiência cardíaca 
 Geralmente bilateral 
 Transudato 
 História anterior de insuficiência cardíaca, edema, hipóxia, etc. 
Derrame pleural causado por câncer 
 Exsudato 
 História anterior de câncer (pulmão, linfoma, etc.) ou metástase 
Derrame causado por pneumonia bacteriana 
 Exsudato 
 História de febre, tosse, escarro, etc. 
Derrame causado por embolia pulmonar 
 Transudato ou exsudato 
 História de TVP, insuficiência respiratória súbita e dor torácica de ordem pleurítica 
Empiema 
 Líquido de aspecto purulento (doce de leite) 
Bactérias anaeróbicas 
 Líquido com cheiro pútrido, de aspecto purulento turvo 
Quilotórax ou pseudoquilotórax 
 Liquido com aspecto leitoso (leite de soja) 
Urinotórax (raro) 
 Líquido com creatinina 
Amebiose ou abcesso de amebas 
 Líquido de aspecto acastanhado 
Infecção por aspergilos ou melanoma 
 Líquido de aspecto enegrecido 
Fístula esofágica ou ruptura esofágica 
 Líquido com partículas de conteúdo alimentar 
Traumatismo torácico, embolia pulmonar, pneumonia 
 Líquido hemorrágico 
Processo inflamatório/ infeccioso grave do parênquima pulmonar devido a pneumonia 
 Líquido hemorrágico purulento 
Líquidos 
 Etiologia 
 Tuberculose 
 Pneumonia 
 Neoplasia 
 Caráter 
 Serofibrinoso 
 Hemorrágico 
 Purulento 
 Derrame pleural seroso (parepneumônico) 
 Líquido ambarino 
 Ainda não apresenta um importante evento de neutrófilos e bactérias 
 Empiema 
 Líquido pleurar turvo com aspecto de doce de delite 
 Derrame pleural sero-hemático 
 Neoplasias 
 Não possui aspecto enegrecido do sangue 
 Hemotórax 
 Sangue puro 
 Neoplasias de pulmão e traumatismos torácicos com rompimento de pleura 
 Quilotórax 
 Líquido de aspecto leitoso e macrófagos carregados de lipídeos 
Localização (líquidos puros) 
 Grande cavidade 
 Interlobar 
 Mediastínico 
Mistos 
 Hidropneumotórax (ar + líquido pleural) 
 Hemopneumotórax (ar + sangue) 
 Piopneumotórax (ar + pus) 
 
Xantocrômia só ocorre na centrifugação laboratorial dos líquidos corporais 
Líquido puro gera a parábola/ linha/ curva de Damoideau-Ellis 
 Imagem em “menisco” (concavidade para cima) 
No evento misto não há a curva: observa-se uma linha reta (nível hidroaéreo) 
Geralmente se realiza na linha torácica média na altura da 8ª costela 
Deve-se retirar 3 frascos e 1 uma seringa heparinizada(esta para analisar o pH) 
Análise bioquímica 
 Glicose 
 Proteínas 
 Desidrogenase lática (LDH): exsudatos 
 Adenosina desaminase (ADA): tuberculose 
 Amilases (presente em pancreatites) 
Diferenciação entre transudato e exsudato 
 Critérios de Light 
 Transudato não apresenta nenhum critério 
 Exsudatos devem ter pelo menos um dos critérios 
 Critérios 
 Relação pleural- sérica de proteínas > 0,5 
 Relação pleural- sérica de DL > 0,6 
 DL pleural> 2/3 do valor de referência sérico 
Análise citológica 
 Hemácias (sero-hemático ou hemotórax) 
 Células inflamatórias 
 Linfócitos: viral ou tuberculose 
 Neutrófilos/ polimorfonucleares: bacteriano 
 Macrófagos e linfócitos: tuberculose 
 Macrófagos: quilotórax 
 Células mesoteliais: aumentadas no mesotelioma 
 Citologia neoplásica 
Análise microbiológica 
 Análise microbiológica direta e culura 
 BAAR (tuberculose) 
 Pesquisa de fungos e vírus 
Outros exames 
 Toracoscopia 
 Biópsia: se tiver lesão de pleura 
Marcadores tumorais 
 CA-125: 
 Adenocarcinoma de ovário (pode estar presente em endometriose também) 
 CYFRA-21: 
 Mesotelioma 
 Neoplasias epiteliais 
 Antígeno carcinoembrionário (CEA): 
 Carcinoma de células escamosas 
 Carcinomas embrionários 
 Adenocarcinomas

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