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SISTEMA GENITAL MASCULINO ANATOMIA C 14

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ANATOMIA DOS ANIMAIS DOMÉSTICOS C 
 
SISTEMA GENITAL MASCULINO 
 
 Os dois testículos estão envolvidos por muitas 
camadas de tecido dentro do escroto e produzem os 
espermatozoides. Inserido no testículo encontramos 
o epidídimo que estoca e transporta os 
espermatozoides após estes deixarem o testículo. Do 
epidídimo vão ao ducto deferente que entra 
na uretra próximo ao colo da vesícula urinária. A 
uretra passa caudalmente no assoalho da pelve e na 
saída desta se incorpora ao pênis. As glândulas 
genitais acessórias consistem das glândulas 
vesiculares, próstata e bulbouretrais, que estão 
localizadas ao redor da porção pélvica da uretra, onde 
se abrem. Durante a ejaculação, as secreções destas 
glândulas se juntam aos espermatozoides formando 
assim um fluído denominado de sêmen. Durante o 
coito, o pênis, um órgão de grande complexidade, 
deposita o sêmen no trato genital feminino. 
 
TESTÍCULOS 
 São órgãos pares que produzem as células 
germinativas masculinas e também andrógenos 
(testosterona) e estão contidos num divertículo do 
abdome denominado de escroto, juntamente com o 
epidídimo. Dependendo da espécie a forma dos 
testículos variam de oval para esférico e variando 
também consideravelmente de tamanho. Os 
testículos do carneiro, bode e cachaço são 
relativamente grandes, onde os dos carnívoros são 
relativamente pequenos. As alterações sazonais no 
tamanho testicular observado em espécies selvagens 
estão ausentes nos mamíferos domésticos. Cada 
testículo apresenta duas extremidades, duas bordas e 
duas superfícies. 
 
Extremidade capitata: é a extremidade do testículo 
associada com a cabeça do epidídimo. 
 
Extremidade caudata: é a extremidade associada com 
a cauda do epidídimo. 
 As extremidades capitada e caudada são 
arredondadas. 
 
Margem de inserção ou epididimária: margem na 
qual o epidídimo está inserido, e onde o testículo está 
suspenso no escroto pelo funículo espermático 
(prende o testículo ao anel inguinal). 
 
Margem livre: margem oposta a de inserção, é 
ventral e convexa. 
 
Faces lateral e medial: as superfícies são convexas, 
sendo que a medial é um pouco achatada pelo 
contato com o septo escrotal. A orientação do 
testículo dentro do escroto varia com a espécie. A 
extremidade caudada pode estar caudal (equinos), 
ventral (bovinos) ou mesmo levemente dorsal (suínos 
e carnívoros). 
 O tamanho no equino é de 10 a 12 cm de 
comprimento, 6 a 7 cm de altura e 5 cm de largura. 
Variam bastante de tamanho entre os diferentes 
animais, sendo que normalmente o esquerdo é maior. 
 
 
 
 
 
 
EPIDÍDIMO 
 É uma estrutura alongada que se insere na 
margem epididimária do testículo e encontra-se 
dividido em cabeça, corpo e cauda. A cauda do 
epidídimo está inserida por um tecido firme que é 
o ligamento próprio do testículo na extremidade 
caudada do testículo e pelo ligamento da cauda do 
epidídimo na camada parietal da túnica vaginal. 
 O parênquima testicular consiste em 
emaranhados de túbulos seminíferos (rede testicular) 
que se reúnem para formar os dúctulos eferentes. A 
cabeça do epidídimo consiste de um número variável 
de dúctulos eferentes conforme a espécie. Estes 
dúctulos passam da rede do testículo para a cabeça 
do epidídimo, perfurando a túnica albugínea na 
extremidade capitata. No epidídimo, os ductos 
começam muito tortuosos e estão arranjados em 
lóbulos em forma de cunha os quais estão separados 
por tecido conjuntivo. Os túbulos dos lóbulos se unem 
para formar um único tubo que se denomina de ducto 
do epidídimo. Este ducto passa para cauda do 
epidídimo onde é contínuo com o ducto deferente. 
O testículo e o epidídimo estão cobertos por duas 
túnicas: 
 
1. Camada visceral da túnica vaginal: é serosa e mais 
externa. 
 
2. Túnica albugínea: camada composta por tecido 
fibroso branco e denso, e por fibras musculares lisas. 
Esta emite numerosas trabéculas e septos para o 
interior do órgão formando a estrutura do testículo. 
 
O suprimento sanguíneo do testículo e do epidídimo é 
feito pela artéria testicular (espermática) e veia 
testicular. Esta veia testicular se enrola ao redor da 
sinuosa artéria testicular constituindo o plexo 
pampiniforme, indo desembocar na veia cava caudal. 
 
 
 
ESCROTO 
 É um divertículo da cavidade abdominal que 
contém o testículo, epidídimo e parte do funículo 
espermático. Normalmente é assimétrico. Apresenta 
na sua parede camadas que correspondem as da 
parede abdominal, sendo de fora para dentro: 
 
1. Pele: é relativamente fina e elástica; contém muitas 
glândulas sudoríparas e sebáceas. Dependendo da 
espécie pode ser pigmentada e mais ou menos 
coberta com pêlo. Centralmente apresenta uma rafe 
que se continua cranialmente no prepúcio e 
caudalmente no períneo. Essa rafe escrotal delimita 
externamente o septo escrotal. 
 
2. Túnica dartos: possui uma coloração avermelhada 
e está firmemente aderida à superfície profunda da 
pele, não pode ser separada desta. É uma 
modificação do tecido subcutâneo e consiste de feixes 
de músculo liso conectado por fibras elásticas e 
colágenas. Forma o septo escrotal que é a divisão 
média do escroto em dois compartimentos, um para 
cada testículo. A posição do septo é marcada 
externamente pela rafe escrotal. A túnica dartos 
contrai com influência do frio ou como resultado da 
estimulação mecânica, enrugando a pele escrotal e 
assim acomodando o escroto na posição dos 
testículos, embora o músculo cremaster seja o 
principal responsável por isso. 
 
3. Fáscia do escroto: deriva-se dos músculos 
abdominais e se subdivide em fáscia espermática 
externa, túnica cremastérica e fáscia espermática 
interna. A túnica cremastérica cobre o músculo 
cremaster que é derivado do músculo oblíquo 
interno. 
 
4. Camada parietal da túnica vaginal: é a continuação 
do peritônio parietal. No anel vaginal, esta camada é 
contínua como peritônio parietal da cavidade 
abdominal e os vasos testiculares, linfáticos, nervos e 
ductos deferentes passam através do anel para 
dentro da cavidade abdominal. 
 
A irrigação do escroto deriva-se da artéria e veia 
pudenda externa e a inervação dos nervos ilioinguinal 
e genitofemural. 
 
 
 
 
DUCTO DEFERENTE 
 É a continuação do ducto do epidídimo que 
conecta este com a porção pélvica da uretra. Começa 
na cauda do epidídimo e corre inicialmente flexuoso 
ao longo da face medial do testículo. Após passar pelo 
epidídimo continua-se com os vasos e nervos 
testiculares os quais juntos vão formar o cordão 
espermático, passa pelo canal inguinal entrando na 
cavidade abdominal. Na porção cranial da pelve, o 
ducto deferente direito e esquerdo entra na prega 
genital, uma folha de peritônio inserida entre o reto e 
a vesícula urinária. Dentro desta prega os ductos 
junto com os ureteres convergem através do colo da 
vesícula urinária. A parede da porção final do ducto 
deferente apresenta um engrossamento devido à 
presença de glândulas denominada de ampola do 
ducto deferente. No garanhão a ampola pode chegar 
a um diâmetro de 2 cm. Além da ampola, o ducto 
decresce em tamanho e se UNE com o ducto 
excretório da vesícula seminal, formando o 
curto ducto ejaculatório, o qual se abre na parede 
dorsal da uretra no óstio ejaculatório. Este orifício é 
uma pequena elevação da mucosa denominado 
de colículo seminal, o qual é contínuo caudalmente 
com a crista uretral. 
 
FUNÍCULO ESPERMÁTICO 
 Preenche a porção proximal estreita da túnica 
vaginal parietal. Lembra um cone delgado e se insere 
na extremidade dorsal do testículo e sua extremidade 
proximal estreita é o anel vaginal. Apresenta os 
seguintes componentes: 
1. Artéria testicular 
2. Veia testicular 
3. Vasos linfáticos 
4. Plexo testicular do sistema nervoso autônomo 
5. Fibrasmusculares lisas (cremaster interno) 
6. Ducto deferente 
7. Camada visceral da túnica vaginal 
8. Músculo cremaster externo. 
 
 A artéria e veia testiculares originam-se da aorta 
abdominal e da veia cava caudal, respectivamente e 
passam envolvidas por uma prega serosa (mesórquio) 
para o anel vaginal e entram no cordão espermático. 
A artéria testicular em seu trajeto extra-abdominal é 
muito tortuosa e forma numerosas espirais. A veia 
testicular forma uma rede, o plexo pampiniforme, que 
envolvem as espirais da artéria. Esta convolução de 
vasos forma o tronco do cordão espermático. 
 
Comparada: 
 
Ruminantes: Eixo longo do testículo é vertical. 
Escroto é pendular e situado mais cranialmente. A 
abertura do ducto deferente é igual a do equino. 
 
Suíno: testículos são muito grandes 
comparativamente. O escroto localiza-se a pequena 
distância do ânus e não se separa muito das partes 
adjacentes. O ducto deferente não forma uma ampola 
distinta. O ducto deferente abre-se na uretra 
separadamente do ducto excretório da glândula 
vesicular usualmente, mas podem se abrir juntas num 
pequeno recesso da mucosa da uretra. O eixo longo 
do testículo é oblíquo. 
 
Caninos: os testículos são relativamente pequenos e o 
epidídimo é grande e arqueado. O escroto situa-se na 
metade da distância entre o ânus e a região inguinal. 
Eixo longo testicular é oblíquo. 
 
Felinos: os testículos localizam-se abaixo do ânus, 
eixo longo oblíquo. Não apresenta ampola do ducto 
deferente. 
 
GLÂNDULAS GENITAIS ACESSÓRIAS 
 Estão agrupadas ao redor da uretra pélvica e 
diferem grandemente de espécie para espécie. Seu 
crescimento e função são influenciados pelos 
hormônios sexuais. Nos animais castrados cedo, as 
glândulas não se desenvolvem inteiramente, se os 
animais são castrados depois da maturidade sexual, 
elas atrofiam e param a secreção. As glândulas podem 
ser palpadas por via retal, com maior facilidade no 
equino e no bovino, pois se pode colocar uma mão 
inteira dentro do reto e nas espécies de pequeno 
porte pode-se realizar somente palpação digital. 
 
GLÂNDULAS VESICULARES: 
 São glândulas pares e estão localizadas 
dorsolateralmente ao colo da vesícula urinária. São 
dois sacos alongados e piriformes no equino. São 
retroperitoneais. O ducto excretório desta glândula se 
une a porção terminal dos ductos deferentes para 
formar o ducto ejaculatório, o qual se abre no colículo 
seminal, na parede dorsal da uretra pélvica. 
 
PRÓSTATA: 
 Está presente em todos os mamíferos 
domésticos e está intimamente fusionada com a 
uretra pélvica. Constitui-se de uma parte localizada 
difusamente na parede da parte pélvica, a parte 
disseminada, e de uma segunda parte, situada sobre 
a uretra, externamente, o corpo da próstata. No 
equino possui dois lobos (direito e esquerdo) laterais 
ligados por um istmo. A glândula tem numerosos 
ductos excretórios que se abrem em grupos de cada 
lado do colículo seminal. 
 
GLÂNDULAS BULBOURETRAIS: 
 São pares e situam-se na superfície dorsal da 
extremidade caudal da uretra pélvica, próxima ao 
arco isquiático e se relaciona intimamente com o 
bulbo do pênis. No garanhão é esférica, e apresenta 6 
a 8 ductos para cada glândula que se abrem na uretra 
pélvica. 
 
Comparada: 
Ruminantes: 
Glândulas vesiculares: é uma glândula compacta de 
tamanho moderado e superfície lobulada com 7 a 12 
cm no touro. A abertura dos ductos é igual ao do 
equino. 
Próstata: No touro, o corpo é pequeno e apresenta 
uma porção disseminada que está coberta pelo 
músculo uretral. Os pequenos ruminantes possuem 
somente a porção disseminada, onde no carneiro está 
presente somente nas paredes lateral e dorsal da 
uretra. 
Glândulas bulbouretrais: são pequenas e ovoides com 
um único ducto para cada glândula e nos pequenos 
ruminantes são arredondadas (1,5 cm de diâmetro). 
 
 
 
Suínos: 
Glândulas vesiculares: É compacta e com superfície 
irregular, mas muito grande (7-12 cm) com forma 
piramidal com ápice direcionado caudalmente. 
Apresentam 6 ductos que se reúnem em um para 
cada glândula. 
Próstata: igual a do bovino com uma porção lobulada 
e outra disseminada. 
Glândulas bulbouretrais: consiste de dois lóbulos 
cilíndricos bastante desenvolvidos que se situam em 
cada lado da uretra pélvica e estão completamente 
revestidos pelo músculo bulboglandular. Possuem 
somente um ducto para cada glândula. 
 
Caninos: 
 Apresentam somente a glândula prostática que 
é globular e está dividida pelo sulco mediano em 
lóbulos direito e esquerdo os quais envolvem a uretra 
completamente. Apresentam uma porção 
disseminada de poucos lóbulos espalhados na parede 
da uretra. Apresenta numerosos ductos. Na 
hipertrofia da próstata, o corpo da glândula pressiona 
ventralmente o reto e pode, em casos extremos, levar 
a obstrução intestinal. 
 
 
 
Felinos: 
 A próstata é semelhante a dos caninos, só que 
não cobre a porção ventral da uretra. Apresenta 
também as glândulas bulbouretrais. 
 
 
SÊMEN 
 É uma mistura dos espermatozoides com 
secreções das glândulas acessórias. É eliminado pelo 
pênis no tempo de ejaculação. As secreções das 
glândulas genitais acessórias são consideradas como 
sendo substratos ou veículo para os espermatozoides, 
estimulando a motilidade, facilitando sua locomoção. 
 
 
PÊNIS 
 É o órgão copulatório masculino. É composto 
principalmente de tecido erétil e está firmemente 
inserido no arco isquiático da pelve por dois pilares. 
Estende-se cranialmente do arco isquiático, passando 
entre as coxas, até a região umbilical. Contém a 
porção esponjosa ou extra pélvica da uretra. A porção 
livre do pênis ou pré-escrotal situa-se numa bolsa 
cutânea denominada de prepúcio ou bainha. O pênis 
do equino apresenta-se comprimido lateralmente, 
com diâmetro relativamente largo e com uma glande 
bem desenvolvida na forma de cogumelo. 
 
Está dividido em raiz, corpo e glande. 
 
- Raiz (ramos): está inserida na porção lateral do arco 
isquiático por dois pilares que convergem e se unem 
abaixo do arco. 
 
- Corpo: Inicia na união dos pilares e está fixado na 
sínfise pélvica pelo ligamento suspensor. Consiste de 
um par de corpos cavernosos e da uretra com seus 
corpos esponjosos. Apresenta 4 superfícies: 
Dorso do pênis: estreito e contém os vasos e nervos 
dorsais do pênis. 
Face uretral (ventral): é arredondada e contém a 
uretra num sulco profundo denominado de sulco 
uretral. 
Superfícies laterais: são altas e achatadas. 
 
- Glande: é a extremidade livre e aumentada do órgão 
que cobre a extremidade distal do corpo cavernoso. 
Sua forma apresenta diferenças significativas entre as 
espécies. Constitui-se dos seguintes elementos: 
 Coroa da glande: é uma borda circular proeminente. 
 Fossa da glande: localizada na borda inferior da 
glande, sendo uma depressão profunda onde a uretra 
se projeta em forma de tubo constituindo o processo 
uretral. 
 
Processo dorsal: extensão por aproximadamente 10 
cm da glande como uma capa sobre o corpo 
cavernoso do pênis. 
 
A pele que cobre a glande é fina, sem glândulas e 
ricamente suprida por nervos e terminações nervosas 
especiais. 
 
 
 
 
Estrutura do pênis: 
 O pênis dos mamíferos domésticos varia 
conforme sua constituição. Dois tipos podem ser 
encontrados, musculocavernoso nos equinos e 
carnívoros, e fibroelástico nos ruminantes e suínos. 
 
O pênis musculocavernoso do equino consiste 
essencialmente em dois corpos eréteis: corpo 
cavernoso e corpo esponjoso. 
O corpo cavernoso constitui a grande massa do pênis, 
exceto na glande. É um par de tecidos erétil envolvido 
por uma cápsula grossa de tecido fibroelástico, 
a túnica albugínea. Inicia no arco isquiático pelospilares, apresentando ventralmente o sulco uretral 
onde se encontra a uretra envolvida pelo corpo 
esponjoso. Numerosos septos e trabéculas de tecido 
conjuntivo se dirigem para o interior, a partir da 
túnica albugínea, formando uma rede interna que 
suporta os espaços sanguíneos cavernosos de tecido 
erétil. A ereção é produzida pela distensão destes 
espaços pelo sangue. 
 
O corpo esponjoso envolve a uretra e é contínuo 
proximalmente com o estrato cavernoso da porção 
pélvica da uretra. Começa na saída da pelve com uma 
porção alargada, o bulbo do pênis. 
O bulbo e os dois pilares formam a raiz do pênis. 
Distal ao bulbo, o corpo esponjoso fica mais estreito e 
desta porção para extremidade do pênis envolve a 
uretra ocupando com esta o sulco uretral. Na 
extremidade do pênis o corpo forma conexões 
vasculares com o corpo esponjoso da glande que é o 
tecido erétil da glande. A estrutura é semelhante ao 
do corpo cavernoso, porém as trabéculas são mais 
finas e os espaços numerosos e grandes. 
 
 
 
Observação clínica: 
 
Fratura do pênis ou hematoma peniano: ocorre em 
bovinos durante a cópula ou coleta de sêmen. 
Ruptura do corpo cavernoso provocando hemorragia. 
 
Músculos do pênis: 
 
Músculo bulboesponjoso: é um músculo grosso 
circular que é contínuo com o uretral ao nível da 
glândula bulbo uretral. Envolve a uretra e o bulbo do 
pênis e se estende para a extremidade proximal do 
corpo do pênis. 
 
Músculo isquiocavernoso: (músculo eretor do pênis) 
se origina do arco isquiático e tuberosidade isquiática, 
envolvendo os pilares do pênis, estendendo-se 
também para extremidade proximal do corpo do 
pênis. Sua ação é a manutenção da ereção pela 
compressão das veias dorsais do pênis. 
 
Músculo retrator do pênis: é um músculo composto 
por fibras musculares lisas que se originam na 
superfície ventral das primeiras vértebras caudais 
passando ventralmente de cada lado do reto. A 
porção peniana do retrator continua-se cranialmente 
na linha média e está inserido na superfície uretral do 
pênis. Sua ação é retrair o pênis após a ereção ou 
protusão (traumática ou involuntária). 
 
Irrigação e inervação do pênis: artéria pudenda 
interna, obturatória (equino), pudenda externa e 
veias satélites. A inervação é derivada do nervo 
pudendo e plexo pélvico. 
 
 
 
 
URETRA 
 Está didaticamente dividida no macho 
numa parte pélvica e numa parte extra pélvica ou 
esponjosa; estando a maior parte desta última 
incorporada ao corpo do pênis. As glândulas genitais 
acessórias são agrupadas ao redor da parte 
pélvica onde seus dúctulos excretórios desembocam. 
A mucosa da parte pélvica é pregueada e coberta por 
epitélio de transição. Externamente a esta mucosa 
existe uma camada vascular mais ou menos distinta 
que por sua vez é coberta por uma camada de 
musculatura lisa. Ao redor desta está um músculo 
estriado circular, o músculo uretral. 
 Após deixar a pelve, passando pela saída 
pélvica, a parte esponjosa da uretra gira ventralmente 
ao redor do arco isquiático e entra na face ventral do 
corpo esponjoso no sulco uretral. A parte esponjosa 
da uretra recebe este nome devido a sua associação 
com o corpo esponjoso, parte integrante do pênis. A 
mucosa desta porção forma pregas longitudinais a 
qual dá aparência de roseta num corte transversal. 
 
Cálculo uretral: o felino tem alta incidência de 
obstrução uretral (Síndrome urológica felina). No cão, 
o cálculo se aloja proximal ao osso peniano, no bovino 
distal a flexura sigmoide e nos pequenos ruminantes 
na flexura sigmoide ou no processo uretral. 
 
Caterização da vesícula urinária: possível em todas as 
espécies. No touro existe uma dificuldade causada 
pelo divertículo uretral que é uma prega de mucosa 
sobre a abertura das glândulas bulbouretrais. Em 
machos de suínos e pequenos ruminantes a flexura 
sigmoide deve ser primeiramente desfeita antes da 
caterização. 
 
PREPÚCIO 
 É uma bainha cutânea que envolve a porção 
livre do pênis em repouso. Ao contrário do pênis do 
homem, o qual é inteiramente revestido por pele, o 
dos animais está aplicado na parede abdominal 
ventral e está coberto com pele somente ventral e 
lateralmente. O prepúcio não é uma prega cilíndrica 
completa como no homem. Consiste de uma porção 
externa que é contínua com a pele da parede 
abdominal e uma porção interna que está em contato 
com o pênis. Estas porções se encontram no óstio 
prepucial. Ventralmente está aderido ao pênis 
pelo frênulo do prepúcio (liga a parte interna da 
externa do prepúcio). Ânulo prepucial é a borda 
grossa que envolve o óstio prepucial. 
 
COMPARADA 
 
Ruminantes: O pênis é longo, fino e firme, mesmo 
quando não ereto. É de constituição fibroelástica. O 
pênis apresenta uma dobra entre as coxas formando 
a flexura sigmoide ("S" peniano). A ereção se dá mais 
pela distensão do S peniano do que pelo 
preenchimento de sangue. O processo uretral nos 
bovinos não se destaca da glande, enquanto que nos 
pequenos ruminantes a uretra (processo uretral) 
alonga-se além da glande por uns 4 cm, sendo 
também chamado de apêndice vermiforme ou 
filiforme. A glande não e muito desenvolvida e 
consiste de uma fina camada de veias plexiformes 
envolvidas por tecido conjuntivo frouxo. O prepúcio é 
longo e estreito apresentando músculos prepuciais 
craniais (protatores) que conduzem o prepúcio para 
frente e músculos prepuciais caudais (retratores) que 
conduzem caudalmente. 
 
Suínos: O pênis é longo, fino e firme (fibroelástico) 
como nos ruminantes, mas apresenta a flexura 
sigmoide em posição pré-escrotal. Sua porção livre 
apresenta uma glande indistinta, que é afilada e 
torcida em espiral especialmente na ereção, a qual 
durante a cópula se adapta como um “saca-rolha" nos 
pulvinos cervicais da fêmea. Não apresenta processo 
uretral. Na superfície dorsal do prepúcio há uma 
abertura que leva para dentro do divertículo 
prepucial, uma bolsa cega que contém células 
descamativas e urina, produzindo um esmegma de 
odor característico do varrão. 
 
Carnívoros: o pênis é cilíndrico (musculocavernoso) e 
apresenta um osso alongado no centro (osso 
peniano). Os corpos cavernosos estão separados por 
um septo longitudinal em toda sua extensão. A glande 
do cão é composta de corpo esponjoso, sustentado 
pelo osso peniano e consiste de duas partes. A porção 
mais longa, distal do pênis que envolve a porção mais 
delgada do osso é a porção longa da glande. A porção 
mais curta e alargada da glande é 
o bulbo da glande que envolve a porção mais grossa 
do osso. Devido à elasticidade do sistema trabecular, 
a glande do cão, particularmente o bulbo é capaz de 
grande distensão durante o coito, contribuindo para 
não separação dos parceiros, podendo demorar por 
aproximadamente 30 minutos. 
 
O pênis do felino é curto e direcionado caudalmente. 
Apresenta na sua extremidade livre pequenas papilas 
cornificadas (espículas do pênis), que são 
consideradas características sexuais secundárias. Com 
a castração estas espículas desaparecem. Apresenta 
também osso peniano. O pênis dos carnívoros não 
apresenta processo uretral. 
 
 
 
 
Face lateral mais arredondada não sofre tanta 
compressão 
Face medial está contra o septo por isso é mais 
achatada. 
 
 
 
Epidídimo 
 
Cavalo 
 
 
 
 
 
Testículo a cauda do epidídimo = lig próprio do 
testículo 
Fixa testículo na camada parietal da túnica vaginal = 
lig da cauda do ep 
 
 
 
1=cavalo eixo horizontal cabeça ta cranial; 
2= ruminante eixo vertical cauda ventral; 
3= suíno eixo obliquo cauda do epd fica dorsocaudal 
4=cão obliquo 
5=gato obliquo 
 
 
 
 
 
 
Lúmen Túbulo seminífero – rede testicular (centro do 
testículo) – pelos ductos eferentes para a cabeça do 
epidídimo onde encontra o ducto do epidídimo 
(amadurecimento) – da cabeça do corpo e da caudasaindo da cauda onde ele vai ficando mais reto até 
formar o ducto deferente. 
Na uretra ganha nutrientes para poder prosseguir. 
Energia para motilidade 
 
Células de sartori produzem estrogênio 
Problemas nessas células macho fica afeminado. 
 
 
 
 
 
Artéria testicular vem da aorta e vai descer pelo canal 
inguinal até chegar nos testículos e desce de uma 
forma sinuosa. A veia vai formar um plexo ao redor 
dessa artéria. -> plexo pampiniforme 
Veia pra artéria fica mais fácil de passar 
prostaglandinas sem passar pelo fígado. Passa por 
difusão ou transporte ativo. 
 
 
 
Termorregulação testicular 
 
 
 
Serosa (camada visceral da túnica vaginal) – túnica 
albugínea (divide em pequenos lobos onde vai ficar os 
túbulos seminíferos) 
(Fáscia que entra pra dentro dos testículos formando 
septos) 
*Escroto é um receptáculo para o testículo, por isso o 
termo vaginal. (é um divertículo da cavidade 
abdominal). 
Uma lâmina aderida ao escroto e uma lâmina aderida 
ao testículo. 
Peritônio parietal e p. visceral. 
Também tem um peritônio intermediário. 
 
 
Rafe escrotal que delimita internamente o septo. 
 
Diâmetro e palpação do escroto. 
 
 
Dartos é aquela q forma a rafe escrotal 
Fáscia é um tecido de ligação. 
 
Cavidade vaginal é contínua com a abdominal. 
 
 
 
Lig próprio do epidídimo** cauda do epd ao escroto. 
*Lig. Escrotal seria a união dos dois 
 
 
 
 
 
Gubernáulo começa a se formar e a puxar o testículo 
para o interior do escroto. Esse gubernaculo que da 
origem ao ligamento da cauda do epidídimo. 
 
 
 
*Lagomorfos (coelhos) tem um segundo par de 
incisivos atrás do primeiro, roedores não tem. 
Roedores tem o canal inguinal aberto. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Cremaster externo faz o testículo subir ao entrar em 
contato com água fria, por exemplo. (musculatura 
esquelética dura pouco, é só aquele momento) 
Dartos de musculatura lisa se contrai diminuindo a 
cavidade vaginal encostando praticamente o escroto 
no testículo (frio). Efeito mais prolongado. 
 
 
Ponto vermelho – prega genital 
Tem o ducto deferente que em algumas espécies se 
dilata formando a ampola do ducto deferente. Nela 
tem na parede glândulas que produzem um tipo de 
secreção que também vão complementar o sêmen 
 
 
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*Castração aberta abre a cavidade vaginal e tem 
contato com abdômen + contaminação 
Castração fechada: camada parietal da túnica vaginal 
(não invade a camada vaginal)

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