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Sistema Reprodutor Masculino terça-feira, 20 de outubro de 2020 19:10 ▪ Desenvolvimento ▪ Amadurecimento ▪ Transporte Espermatozoides ▪ Armazenamento ▪ Produção hormonal - Testosterona Criptorquidismo = Condição hereditária na qual não há a descida de um ou ambos os testículos Animais que possuem essa condição deverão ser retirados da linha de reprodução Testículos ▪ Gônadas masculinas ▪ Originam do primórdio gonadal ▪ No desenvolvimento embriológico migram para o abdômen, local onde se desenvolve o processo vaginal coberto pelo escroto, este processo é a “descida dos testículos” ▪ Para que ocorra a descida é necessário a ação do gubernáculo (cordão mesenquimal), que se dilata para a passagem dos testículos ▪ As vísceras pressionam os testículos no abdômen e o gubernáculo realiza uma tração para que eles desçam para a saco escrotal Dividido em fases: ▪ Primeira fase O gubernáculo aumenta de comprimento e diâmetro expandindo-o para além do canal inguinal e dessa forma dilatando ▪ Segunda fase Retrocede e acomoda os testículos no processo vaginal ▪ A descida é importante para a espermatogênese nos mamíferos, uma vez que a temperatura da bolsa escrotal é diferente do restante do corpo ▪ Os espermatozoides não são produzidos quando a temperatura da bolsa não for ideal Estrutura ▪ As camadas dos testículos de fora para dentro são - Capsula fibrosa, septos, mediastino ▪ A capsula fibrosa é a camada mais externa que penetra no parênquima, dividindo-os em lóbulos ▪ Os septos convergem para o centro formando o mediastino Parênquima ▪ Apresenta os túbulos seminíferos contorcidos, túbulos seminíferos retos, rede do testículo e ductos eferentes ▪ No túbulo contorcido se encontram as células de Sertoli, que são responsáveis pela produção de espermatozoides, sustentação e produção de hormônios ▪ Cada túbulo contorcido possui forma de alça que se abre numa rede de túbulos dentro do mediastino chamada rede do testículo ▪ Espermatozoides serão drenados da rede do testículo pelos ductos eferentes, que penetram na cabeça do epidídimo ▪ O tecido intersticial preenche o espaço entre os túbulos e contém as células de Leydig (Produtoras de hormônios esteroides androgênicos - testosterona) Epidídimo ▪ Anexo ao testículo, são rolos de túbulos contorcidos alongados e a união é mantida por tecido conectivo Dividido em: Cabeça, Corpo e Cauda ▪ A cabeça é fixa no testículo e recebe os ductos eferentes, após entrar no epidídimo se unem formando o ducto do epidídimo ▪ O corpo do epidídimo são uma série de ductos contorcidos, e não está presa ao testículo formando uma bolsa (bolsa testicular) ▪ O ducto do epidídimo prossegue até a cauda e vai até os ductos deferentes, e é presa pelos ligamentos próprios do testículo e da cauda do epidídimo ▪ No ducto do epidídimo ocorre o amadurecimento dos espermatozoides e ficam armazenados na cauda do epidídimo Ducto deferente ▪ Continuação do ducto do epidídimo ▪ Sobe dentro do cordão espermático e penetra na cavidade abdominal através do canal inguinal ▪ Na prega do peritônio forma uma alça (mesoducto deferente) ▪ Colículo seminal - Abertura do ducto deferente na uretra ▪ A parte final do ducto é mais espessa devido a presença de glândulas, formando a ampola do ducto deferente (glândula ampular) Envoltórios testicular Escroto ▪ Pele externa e não apresenta pelos (exceção dos felinos e algumas raças de ovinos), grande quantidade de glândulas sudoríparas e sebáceas ▪ Túnica dartos é um tecido mole com fibras musculares ▪ Animais que vivem em ambientes frios contraem a túnica dartos, aproximando os testículos e o escroto no controle da temperatura ▪ Fáscia espermática é dividida em superficial e profunda ▪ Músculo cremaster é um destacamento do abdômen, durante a contração retrai o escroto e seu conteúdo Processo vaginal ▪ Formado pela fáscia transversa e peritônio e envolve a cavidade vaginal Cordão espermático Próximo ao canal vaginal e recobre todos os vasos, nervos e ducto deferente ▪ A posição do escroto é inguinal (prox. região da virilha) nos equinos e carnívoros • Abaixo da inguinal em ruminantes • Sub-anal em felinos ▪ Irrigação é feita pelas artérias e veias testiculares. As veias pudendas formam o plexo pampiniforme ▪ Inervação realizada pelo sistema simpático e parassimpático Uretra ▪ Começa no óstio interno da vesícula (bexiga urinária) e vai até o óstio externo (parte livre do pênis) ▪ Dependendo da posição é dividida em parte pélvica (pré-prostática e prostática) e peniana Glândulas genitais acessórias ▪ Localizadas na parte pélvica da uretra ▪ Suas secreções auxiliam na mobilidade, proteção, sobrevivência (pH) e nutrição dos espermatozoides, testosterona influencia na produção No cão pode se desenvolver tumores de próstata que são dependentes dos hormônios Pênis ▪ Surge como dois pilares do arco isquiático, esses se juntam e formam a raiz do pênis, que prossegue como corpo do pênis e termina na glande do pênis • Pilares do pênis é um centro de tecido cavernoso envolvido pela túnica albugínea ▪ Os corpos cavernosos pares preenchidos com sangue se juntam e seguem distal ao corpo do pênis • É suspenso entre as coxas em direção ao umbigo, com exceção do felino que é caudal ▪ Dorso do pênis é marcado por um sulco raso e profundo que serve para acomodar a uretra, lâmina vascular e corpo esponjoso ▪ Corpo esponjoso é ímpar e forma a terceira coluna de tecido erétil, mais delicado que os outros • A expansão do corpo forma o bulbo do pênis, um sáculo esponjoso preenchido com sangue. O bulbo envolve a uretra peniana ▪ O corpo esponjoso também forma a glande onde está o óstio externo da uretra, exceção dos pequenos ruminantes que tem o processo uretral Pênis fibroelástico • Ruminantes e suínos • Pequenos espaços sanguíneos divididos por tecido fibroelástico resistente • Envolvido pela túnica albugínea - Corpo cavernoso - Corpo esponjoso • Quando em repouso apresenta flexura sigmoide (formato de S) • Pouco sangue para a ereção, o alongamento do pênis é alcançado quando flexura sigmoide fica reta Pênis musculocavernoso • Equinos e cães • Espaços sanguíneos são maiores e os septos e túnicas são mais delicados • Necessita de grande quantidade de sangue para ereção, aumento de diâmetro e comprimento Glande do pênis ▪ Garanhão Lembra um cogumelo, sendo que a coroa é a parte mais larga, a extremidade da coroa forma a fossa da glande ▪ Cão Osso peniano Sulco ventral para acomodar a uretra no interior do corpo esponjoso Glande é avantajada e dividida em uma parte longa distal, parte proximal expandida e bulbo da glande ▪ Gato Voltado para caudal Osso peniano não desenvolvido e sem sulco Glande com papilas queratinizadas - responsáveis por estimular a ovulação na fêmea ▪ Cachaço Parte terminal livre gira em torno do eixo longitudinal (espiral) Glande pequena ▪ Touro Pequena glande, assimétrica e espiralada Abertura obliqua na ponta ▪ Pequenos ruminantes Glande pequena Possui processo uretral na ponta, que é erétil Nos cães, pode ocorrer o acúmulo de cálculos na região da glande, pelo fato da uretra não conseguir se expandir para expelir o cálculo por conta do osso peniano Pode acontecer também a inflamação da glande causada pelo acúmulo de esmegma *Fratura do osso peniano pode causar lesões nas paredes da uretra Prepúcio ▪ Pele que cobre o pênis em repouso ▪ Apresenta uma lâmina interna e externa, são continua no óstio prepucial ▪ Equino tem uma prega a mais que permite o alongamento ▪ Os músculos prepuciais craniais e caudaispermitem a exposição do pênis
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