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CONHECIMENTOS QUÍMICOS PARA USO EM LABORATÓRIO 
 
Na rotina de trabalho como auxiliar de laboratório, para se atuar com 
habilidade, é preciso dominar alguns conhecimentos básicos relacionados a 
duas áreas-chave: a Química e a 
3
Biologia. Detendo esses 
conhecimentos é possível que se consiga cobrir toda a gama de atuação de um 
auxiliar em qualquer tipo de laboratório, já que as técnicas utilizadas são 
relativamente comuns, seja visando objetivos clínicos ou acadêmicos. Assim, 
este curso objetiva contribuir com a difusão de informações primordiais sobre 
preparo de soluções, uso de equipamentos, principais técnicas utilizadas em 
ambiente laboratorial e manutenção de padrões de qualidade e segurança 
nesses ambientes. 
Dessa forma, o público a quem o curso se dirige se resume a todos aqueles 
que tenham interesse em atuar na rotina de um laboratório, sobretudo como 
auxiliar, e também àqueles que tenham interesse em aprender mais sobre a 
rotina em um laboratório. Nesse módulo serão focados os conhecimentos de 
natureza relacionada à área Química, necessários para uma boa atuação em 
laboratório. Para um adequado acompanhamento do curso, principalmente neste 
módulo sobre conhecimentos relacionados à área Química, espera-se que o 
leitor disponha de conhecimentos prévios básicos sobre cálculos químicos, pois 
os mesmos serão aqui retomados apenas com o intuito de relacioná-los à prática 
em um laboratório, já que não dispomos de tempo e espaço para abordá-los de 
forma ampla, tomando os ensinamentos dos cálculos desde o início. 
 
 
 MATERIAL DE LABORATÓRIO, SEU MANUSEIO E LAVAGEM 
 
Os materiais comumente utilizados em rotina de laboratório se resumem a 
instrumentos e recipientes plásticos ou de vidro, que só devem ser utilizados em 
propósitos laboratoriais, higienizados logo após o seu uso, não devem ser 
utilizados duas vezes para medir ou conter o mesmo reagente ou reagentes 
diversos (sempre restarão alguns resíduos de reagente no recipiente, que podem 
 
 
 
contaminar seu experimento) e, principalmente, nunca devem ser armazenados 
no mesmo local dos itens de uso pessoal daqueles que trabalham em laboratório 
(veremos no Módulo III, que é necessário haver local específico para a guarda 
dos itens pessoais fora do laboratório). 
Os principais cuidados no manuseio do material de laboratório se referem 
justamente à prevenção da contaminação de soluções por resíduos de 
reagentes contidos em recipientes mal higienizados ou ainda que não foram 
lavados antes de serem utilizados com outro reagente; também devemos ter 
cuidado no que se refere ao uso de instrumentos ou recipientes de vidro, já que 
seu mal uso pode incorrer em graves acidentes. 
Para facilitar a compreensão, tem-se abaixo um quadro-resumo com os 
principais materiais utilizados na rotina de laboratório, suas características e 
seus modos de uso. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FIGURA: PRINCIPAIS MATERIAIS DE USO COMUM EM LABORATÓRIO 
E SUAS FORMAS DE MANUSEIO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FONTE: CARMO, 2012. 
 
 
 
 
No que se refere ao processo de limpeza, lavagem e esterilização dos 
materiais de laboratório, todos os materiais devem ser imediatamente lavados 
após o uso, em água corrente 
e com o uso de detergente líquido. Recomenda-se que o processo de 
lavagem seja realizado com o uso de luvas, preferencialmente neoprene ou PVC, 
com superfície externa antiderrapante. O cuidado durante esse processo é 
essencial, pois muitas peças são caras e algumas de difícil obtenção no 
mercado. Assim, devemos ao máximo evitar rachaduras ou quebras, que 
costumam ocorrer mais frequentemente durante o procedimento de lavagem. 
Dependendo da aplicação ou uso do material, alguns itens do laboratório 
também
 
devem passar por processo de esterilização. Assim, após o término do 
uso dos itens, o auxiliar de laboratório deve lavá-los muito bem e levá-los à 
autoclave (equipamento utilizado para esterilizar itens por meio do calor úmido 
sob pressão), a 120º por 20 minutos. 
 
 
PREPARO DE SOLUÇÕES (CÁLCULOS, MEDIÇÕES E REAGENTES) 
 
O uso de soluções com composições e concentrações específicas é de 
suma importância na prática laboratorista, principalmente no que se refere à 
prática de atividades relacionadas à área Química. Antes de passarmos ao 
aprendizado sobre os principais cálculos para a síntese de soluções, devemos 
entender alguns conceitos. 
Conceitua-se solução como sendo a mistura unifásica ou homogênea de 
mais de um componente e, na dissolução de uma substância em outra, a que se 
dissolve é o soluto e o meio de dissolução é o solvente. As soluções são obtidas 
para qualquer um dos três estados da matéria: sólido, líquido ou gasoso. 
Qualquer mistura gasosa é uma solução, porque qualquer mistura de 
gases é homogênea. Soluções em estado sólido são conhecidas como as ligas 
metálicas. Entretanto, a maioria das soluções existe no estado líquido, 
constituindo-se pela dissolução de outro líquido, sólido ou mesmo um gás em 
uma substância líquida. Se essa solução, em que as substâncias se diluem, for 
 
 
 
a água, tem-se uma solução aquosa. 
Uma solução diluída é aquela que apresenta proporções relativamente 
pequenas de soluto, enquanto uma solução concentrada apresenta proporção 
relativamente maior. Já a concentração de uma solução se refere à quantidade 
de soluto presente em dado volume de solução, e é expressa mais comumente 
em molaridade (expressa o número de moles de soluto presente em dado 
volume de solução em litros), molalidade (relaciona o número de moles de soluto 
à massa, em quilogramas, do solvente) e normalidade (expressa a relação entre 
o número 13 
de equivalente-grama do soluto e o volume de solução em litros) (ATKINS 
& JONES, 2001). Contudo, existem, ainda, outros métodos para definir a 
concentração de uma solução, como veremos na tabela abaixo: 
 
TABELA 1: SISTEMAS DE ANOTAÇÃO DA CONCENTRAÇÃO DE 
SOLUÇÕES 
 
 
 
 
 
O preparo de uma solução exige atenção a alguns passos, quais sejam: 
 
 
 
o cálculo da quantidade de soluto a ser utilizada, a medição desse soluto, a sua 
diluição no meio solvente e homogeneização, seguida de armazenagem. 
Para a etapa dos cálculos, nos focaremos naquilo que é mais relevante. 
O cálculo da molaridade (grandeza mais frequentemente utilizada para definir a 
concentração) das soluções é definido como: 
 
M = m(g) 
PM x V (L) 
 
 
Equação 1: Cálculo da molaridade de uma solução. m = massa de soluto 
utilizado na solução; PM = peso molecular do soluto utilizado; V = volume do 
soluto, em litros. 
O cálculo mais comumente empregado para nos orientar na diluição de 
uma solução é o que relaciona a molaridade e o volume das duas soluções (da 
solução concentrada e da solução na concentração que queremos obter). Assim 
segue: 
 
M1 x V1 = M2 x V2 
 
Equação 2: Equação que expressa relação de concentração entre duas 
soluções, utilizada como subsídio para a diluição de uma solução. M1 = 
molaridade da solução concentrada; V1 = volume de solução concentrada; M2 = 
molaridade da solução diluída; V2 = volume da solução diluída. 
Para o preparo das soluções, os materiais mais frequentemente utilizados 
são: a balança, balões volumétricos ou béqueres (itens nos quais se processa a 
diluição), espátula para manipular o reagente e provetas para medição do 
solvente. 
Os reagentes a serem utilizados irão depender da natureza das soluções 
preparadas. É consenso que na rotina laboratorial não podem faltar soluções-
tampão, soluções ácidas e básicas, soluções salinas, soluções fisiológicas e 
corantes. Assim, para o preparo dessas soluções os reagentes mais utilizados 
 
 
 
são: água destilada (dependendo do grau de esterilidade requerido da solução, 
deve-se utilizar água deionizada), hidróxido de sódio, ácido cítrico, cloreto de 
sódio, álcool,ácido acético, ácido clorídrico, fosfato de sódio monobásico, fosfato 
de sódio bibásico e os corantes a serem diluídos.

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