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Semiologia Glândula Mamária Ruminante - Produção de leite dos ruminantes, tem relação com a alimentação humana. ❖Estruturas : - Úbere: conjunto de glândulas e tetos - Parênquima: tecido secretório (epitélio secretório alveolar) - Estroma: tecido conjuntivo (células mioepiteliais(recobre os alvéolos , adipócitos e fibroblastos) ❖ Localização: • Inguinal: bovinos, ovinos, caprinos, equinos e baleias • Torácica: primatas e elefantes • Ventral: suínos, roedores e carnívoros - Em vacas a secreção é apocrina e pequenos ruminantes merocrinas . >Gl são separadas uma da outra por um tecido conjuntivo , ou seja cada glândula mamaria é um individuo , ou seja se algo acontecer com uma gl não passa para outra . >A glândula mamaria produzem o leite que esta no parênquima glandular , assim preciso de chegada de sangue intensa dentro do parênquima glandular , pois os nutrientes chegam pelo sangue . • TRAJETO = dps de produzido , as cel mioepiteliais se contraem e o leite produzido nos alvéolos vão em direção ao ductos e desembocam em uma cisterna da gl (recipiente), em seguida o leite vai para a cisterna do teto e de lá atravessa o orifício do teto e chega ao ambiente externo > Bovinos: úbere (conjunto de gl mamarias )= quatro glândulas mamárias (dois pares) independentes morfológica e funcionalmente, localizadas na região inguinal. >“quarto” (o termo refere-se a um quarto do úbere ou da mama), considerando-a formada por quatro glândulas mamárias, assim designadas: anteriores e posteriores direita e esquerda. >Nos pequenos ruminantes (cabras e ovelhas): úbere de duas glândulas mamárias, geralmente designadas por metades – esquerda ou direita. > As quatro glândulas mamárias das vacas, anatômica e funcionalmente independentes, apresentam a separação entre quartos contralaterais, formada por lâmina de tecido fibroelástico, constituindo o ligamento médio do órgão, responsável por sua fixação na linha branca abdominal. > Não existe, no entanto, uma estrutura anatômica definida separando os quartos anteriores dos posteriores. • Sistema coletor de leite: orifício do teto, canal do teto (esfíncter), roseta de Fürstenberg, cisterna do teto, cisterna da glândula, grandes ductos, lobo, lóbulos e alvéolos ou ácinos (unidade básica funcional) > O suporte do sangue para a produção de leite nas glândulas começa no coração pela a aorta caudal direcionando ate as artérias ilíacas chegando nas aterias pudendas externas e depois nas artérias mamarias que se ramificam em ramos craniais e caudais ate se tornarem capilares e fornecer nutrientes que as cels dos alvéolos precisam para a formação do leite que que depois de ramifica . > Para o retorno venoso para o coração gl mamaria – coração • Suprimento sanguíneo: úbere coração • veias satélites, veias pudendas externas, veias ilíacas externas e desembocam na veia cava caudal. • Veias abdominais subcutâneas que sesembolcam na , veia cava caudal. • Superfície lateral do úbere, superfície medial da coxa, veia safena desemboca na veia cava caudal e para o coração – pulmão9oxigena0 – coração - Como tem a chegada muito grande na glândula mamária , tem o extravasamento de liquido do vaso para o interstício , assim ocorre a remoção do liquido pelo sistema linfático. Linfa: extensa rede de vasos linfáticos linfonodos retromamários linfonodos inguinais profundos veia cava caudal. > Suprimento nervoso : Suprimento nervoso: nervos sensitivos aferentes (ramos nervos lombares; inguinal; perineal superficial, ramo do pudendo) participam da ejeção do leite. • nervos sensitivos eferentes (plexo simpático lombar) induz vasoconstrição. Importante para o leite não sair com sangue . >Fase Peri parto – se inicia do decimo quarto dia antes da parição ate o decimo terceiro dia após o parto . Essa fase a gl mamaria esta em grande atividade gerando o aumento de volume da gl mamaria , e é fisiológico desde que esse edema não ultrapasse o decimo terceiro dia . > Edema da gl mamaria = MOJO , pode esta bem perto do parto . >Fase de lactação = dura em media 305 dias • Importância aleitamento neonato – para adiquirir imunidade passiva • Secreção do leite => regulação neuro-hormonal • Prolactina - secreção do leite - aumento no final da gestação • Ocitocina – liberada por um estímulo reflexo, ordenha ou sucção • - nervo inguinal – medula espinhal – hipotálamo • - neuro-hipófise – ocitocina – sangue • - contração céls mioepiteliais e relaxamento do orifício do teto > • > ejeção do leite. > Número de glândulas - Dimásticos (2) = caprinos, ovinos, equinos - Polimásticos = bovinos (4), cadela (8 á 10) > Raças - Corte – aleitamento adequado crias - Leite – aleitamento crias + excessiva secreção para a economia pecuária Anamnese A anamnese pode ser inquiridora ou espontânea, procurando resgatar todo o histórico reprodutivo do animal. Deve-se, inicialmente, questionar: > Quantos partos a fêmea já teve? ∘Nulípara: nunca pariu ∘ Primípara: um trabalho de parto ∘ Plurípara: vários trabalhos de parto - Os partos foram normais ou distócicos (parto difícil, laborioso)? -Cirurgias anteriores ou exames realizados (p. ex., ovariectomia, biopsia) -Aparecimento e duração dos sinais clínicos -Uso prévio ou vigente de anticoncepcionais -Tratamentos realizados e evolução Exame Físico Geral • Geral - Exame glândula mamária minucioso -Prognóstico depende Diagnóstico precoce • Examinar úbere - Pele - Parênquima glandular - Tetos - Linfonodos - Características do leite • Inspeção: pele do úbere e tetos - lesões (úlceras, descamações, papilomas, fístulas); - coloração (congestão, cianose); alteração de tamanho (aumento/diminuição, generalizado/localizado) - alteração de forma (inserção, assimetrias, relaxamento de ligamentos). Relaxamento de ligametos = teto perto do chão Exame Físico Especifico • Tetos - Número: 1 teto – 1 glândula - Politelia - Polimastia -Verificar supranumerários: comunicação c/ glândula -Tamanho - maiores em vacas muitas lactações - Telites: tumor e dor • Palpação - orifício do teto - Canal do teto -cisterna teto -Linfonodos retromamário • Consistência e elasticidade - Pregueamento pele -Sinal de Godet: edema fisiológico (mojo) X patológico - Consistência parênquima: macio (normal), pastosa (agudo) e dura (crônico) • Linfonodos - Alteração depende intensidade processo - calor, dor, tumor = processo agudo - endurecimento, insensibilidade = processo crônico
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