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Haemonchus contortus e Ostertagia ostertagi

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Ruminantes
Abomaso
Superfamília:Trichostrongyloidea
Haemonchus contortus
Morfologia
Conhecido como "vermelhinho" ou "bengala de barbeiro" 1-3 cm
Características morfológicas microscópicas 
Lanceta na cápsula bucal (somente antes da muda final)
Papilas cervicais evidentes 
Machos: bolsa copuladora desenvolvida, espículos curtos com gubernáculo Fêmeas: vulva na metade posterior do corpo, apêndice vulvar,
Papilas cervicais lancetas cápsula bucal
Bolsa copuladora desenvolvida 
Espículos curtos
Vulva na metade posterior do corpo, apêndice vulvar pode ou não estar presente
HAEMONCOSE 
Agente: Haemonchusspp.
Localização: abomaso
Hospedeiros: ruminantes (bovinos,ovinos e caprinos)
Haemonchus contortus ou Haemonchus placei (bovinos)
Haemonchus similis (bovinos e ovinos) (características morfológicas distintas, menor)
Importância
Distribuição mundial
(áreas tropicais e subtropicais)
TODO Brasil
Elevada frequência- Alta patogenicidade
Principais parasitas de ovinos (ruminantes)
Grande perda econômica (ovinos de clima tropical)
Patogenia
Anemia hemorrágica (perda contínua de ferro e proteína)
São parasitas hematófagos, produzem anticoagulante -Anemia hemorrágica aguda ou crônica; hipoproteinemia
Ciclo evolutivo direto
Infecção oral
(ingestão L3)
Oviposição diária
5-10.000 ovos
Fêmeas prolíficas ovipositoras
Condições climáticas desfavoráveis :sobrevivência larval 1-3meses! Ovo até forma infectante (L3) 4-6 dias-meses Hipobiose L4 
Período pré patente ~2-3 semanas 4 semanas (bovinos)
Manifestações clínicas
Anemia acentuada (mais freqüente filhotes)
Hiper aguda,aguda ou crônica
Vários graus de edema (submandibular e ascite)
Letargia e fraqueza muscular,falta de ar-ÓBITO
Geralmente apetite normal, fezes bem formadas,ocasionalmente fezes com coloração marrom escura (melena),perda de peso,lã
Desafio excessivo
Má nutrição
Estresse
"Auto cura" grande quantidade de parasitas adultos são eliminados nas fezes,coincide com início de chuvas sazonais ("larvas novas")
Anemia-até exaustão medular Não existe evidencia de desenvolvimento de imunidade em ovinos em áreas endêmicas-contaminação contínua do pasto
Ovinos e caprinos - resistência genética
Fezes geralmente bem formadas...
Diarreia-Co infecção
Diagnóstico
Coprocultura: identificação das larvas (aparelho bucal pequeno,cutícula,cauda
Coproparasitológico: técnica de flutuação (ovos típicos de estrongilídeos) "ovos de tricostrongilos"
Ovos de parede fina,superfície lisa,formato ovóide ou elípticas,acinzentados,embrião no estágio de desenvolvimento de mórula)
OPG>10.000
(ovos por grama)
ORDEM STRONGYLIDA - ovos estrongilídeos ou tipo"estrongilo"
Ovos de superfície lisa, elipticos, morulados
Lesões necroscópicas
Necropsia: carcaça e mucosas pálidas,atrofia de gorduras viscerais,edema submandibular, ascite
Abomaso: presença de parasitas adultos (1-3cm), conteúdo abomasal amarronzado
-FAMACHA-
resistência ao tratamento, Ht <15% (fraqueza extrema e falta de ar)
Tratamento e controle
Clima tropical X clima temperado
Benzimidazol,levamisol,ivermectina,milbemicina,salicilanilida
Nutrição adequada
Rotação de pastagem? Seleção animais resistentes
Aplicação regular de antihelmínticos? Carência para produtos de consumo humano
Vacina? experimental 
Ostertagiaostertagi
<1,0cm;= Ostertagialyratabovinos
Teladorsagiacircumcincta = Ostertagiacircumcincta
Características morfológicas "verme marrom do estomago" coloração castanho avermelhado, < 1,0 cm
Cutículas com estrias transversais, papilas cervicais
Cavidade bucal curta e larga
Machos: com 2-3 espículos curtos, ramificados e pontudos,bolsa copuladora, gubernáculo
Fêmeas: cauda anelada, apêndice vulvar na metade posterior do corpo
"verme marrom do estomago"coloração castanho avermelhado,<1,0cm
2-3 espículos curtos, levemente curvados,ramificados e pontudos, bolsa copuladora, gubernáculo
Ponta da cauda afina gradualmente, anelada
Osteragia ostertagi
Ostertagiaspp.
Ostertagia ostertagi - bovinos
Teladorsagia (Ostertagia) circuncicta-ovinos, caprinos
Distribuição Mundial – principais parasitas de bovinos: grande importância regiões com clima temperado e subtropical (chuvas)
Imunidade lentamente adquirida
Brasil:região sul e relatos na região sudeste
"Verme marrom do estomago"
Pequeno <1,0cm
Localização preferencial no hospedeiro: abomaso
Ciclo evolutivo direto
PPP: 21 dias; L3 infectante
Hipobiose L4 > 6meses
Bovinos jovens, ocasional em adultos
Patogenia L3 (água ou pasto) – destruição de grande número de glândulas e de células que produzem o ácido clorídrico (pH2-7!)
Hiperplasia e perda da função glandular,redução na produção de HCl, aumento do pH,dificulta digestão proteica
Manifestações clínicas: perda de peso,pelagem opaca e seca,redução ou não do apetite e hipoproteinemia-ascite,edema submandibular,anemia,atraso desenvolvimento
Diarréia aquosa intensa verde brilhante, pode sujar pele da região perianal e membros pélvicos (bovinos)
Formas clínicas 
Tipo 1 bezerros, alta morbidade, baixa mortalidade, primeira estação de pastagem: perda de peso, diarreia intensa persistente (época das chuvas!)
Tipo 2 diarreia intermitente-bovinos jovens, pequena proporção indivíduos, alta mortalidade
Hipobiose de L4, L3, ovo-larva
Tratamento- larvas em hipobiose
Teladorsagiaspp
Ovinos,caprinos
Achados patológicos: linfonodos regionais aumentados;ausência de depósitos de gordura; Nódulos branco acizentados no abomaso
Achados patológicos: Edema e hiperemia das pregas do abomaso; parasita pode sair por um orifício
Achados patológicos: aspecto de "couro marroquino” patognomonico (bovinos)
Diagnóstico histórico, sazonalidade (histórico estação pastagem), achados patológicos,cultura larval,identificação do parasita adulto
Coproparasitológico: técnica de flutuação (ovos típicos de estrongilídeos) "ovos de tricostrongilos" "ovos típicos de estrongilídeos"
OPG>1000OPG (tipoI)
Ovos morulados, de parede fina,superfície lisa,formato ovóide ou elípticas, acinzentados)
Intestino delgado
estomago/abomaso
Superfamília:Trichostrongyloidea
Identificação de Trichostrongylusspp.
Hospedeiros ruminantes,eqüinos e suínos
Trichostrongylus axei
Morfologia
Parasitas pequenos (0,7cm) de coloração castanho avermelhas, capilariformes
Ausência de cápsula bucal evidente...
Machos possuem bolsa copuladora, espículos curtos, espessos com diferente comprimento, com gubernáculo
Fêmeas anfidelfas (um ovário em cada extremidade do corpo)
Cauda afina rapidamente,ausência de apêndice vulvar
Ausência de capsula bucal e papilas cervicais
Espículos curtos, espessos, comprimento diferente
Anfidelfas, ausência de apêndice vulvar
Trichostrongylus axei parasita bem pequeno (<0,7cm), capilariformes
Raramente é o patógeno primário,geralmente ocorre associado a outras parasitoses do trato gastrointestinal
Distribuição mundial ,importante em regiões subtropicais (Brasil)
Localização–abomaso
Ampla variedade de hospedeiros :ruminantes ,eqüinos ,suínos (estomago)
Ciclo direto típico, período pré patente: 2-3 semanas
Hipobiose (L3)
Imunidade se desenvolve lentamente
Patogenia
Destruição da mucosa e glândulas-edema e hemorragia na parede abomasal
Perda de proteínas plasmáticas
Mudança de pHe ↑ da permeabilidade da mucosa
Lesões em placas ou circulares,úlceras rasas
Manifestações clínicas Maioria assintomáticos (fêmeas colocam poucos ovos)
Infecções maciças (>10.000)
(+ estresse + desnutrição) perda de peso e diarreia (verde brilhante escuro, "curso negro"
Atração de moscas varejeiras (miiases)
Diagnóstico
Necropsia:abomasite (atrofia de vilosidades),úlceras ou lesão em placas circulares de mucosa abomasal, carcaças em gordura
Lavageme raspagens da mucosa,utilização de lupas ou microscopia
Exame OPG (>5000)
Ovos típicos estrongilídeos
Cultura de fezes
Intestino delgado
Superfamília:Trichostrongyloidea
Trichostrongylus spp.
Diversas espécies: Trichostrongylus colubriformis
Parasitas vermelho acastanhados claros, filiformes,até 8mm
Distribuição :mundial
Localização de predileção: Intestino delgado
Hospedeiros: ruminantes
Parasitas de tamanho variável,até 25mm
Patogenia
Larvas penetram mucosa (tuneis) e provocam atrofia vilosidades intestinais, aumento células caliciforme (muco)
Ciclo direto típico, período pré patente 2-3 semanas 
Hipobiose (L3)
Anidrobiose, parasita adulto sobrevive vários meses
Manifestações clínicas
Perda de peso, surtos de enterite (infecções maciças), hipoproteinemia na primavera (hemisfério sul)
Imunidade lentamente adquirida (~Ostertagiose), pode perder imunidade no período próximo ao parto
Em áreas clima temperado raramente é o agente causador
Diagnóstico
Necropsia-Mucosa intestinal inflamada e espessa da com presença de muco
Deixar em solução salina morna por 2-3 horas para liberação das larvas
OPG (>200) ovos típicos de estrongilos
Não possuem cápsula bucal
Cultivo larval
Identificação adulto
Cooperia spp
Intestino delgado
Distribuição:mundial
Localização de predileção:intestino delgado
Hospedeiros:ruminantes
Parasitas pequenos <0,9 cm,cavidade bucal muito pequena,forma de vírgula
Algumas espécie são específicas outras não
Algumas espécies são mais patogênicas que outras,imunidade após 1 ano
Cooperia
< 0,9 cm
características morfológicas
Machos: bolsas copuladoras grandes e simétricas
Espículoscom tamanho médio,sulcado se com dilatação porção medial,ausência de gubernáculo
Fêmeas: lábio vulvar pequeno e caud alongaepontiaguda
Cabeça e cavidade bucal pequena,estrias transversais na cutícula,cristas longitudinais
Bolsas copuladoras grandes e simétricas ,espículos com tamanho médio, com dilatação,ausência de gubernáculo
Cauda longa e pontiaguda
 Coperiose
Distribuição mundial
Ciclo de vida direto,típico da superfamília
Período pré patente:3 semanas
Patogenicidade moderada
Lesão migração na superfície das criptas intestinais Atrofia vilosidades intestinais
Hipobiose L4,imunidade parcial após 1ano de exposição Ciclo de vida direto,típico da superfamília, PPP 3 semanas
Manifestações clínicas
Maioria são assintomáticos,perda de apetite ou baixo ganho de peso
Enterite catarral intermitente (infecções maciças) e edema submandibular (hipoproteinemia)
Diagnóstico
Necropsia-atrofia e edema das vilosidades intestinais,OPG (>500),cultura larval e identificação adulto
Tratamento exige ajuste de dose
Traqueia e pulmão
DICTIOCAULOSE ou bronquite parasitária
Hospedeiros ruminantes e equideos
Dictyocaulus arnfield (asnos,equinos)
Dictyocaulus viviparus (bovinos,búfalos)
Dictyocaulus filaria(ovinos e caprinos)
Características morfológicas: 5-8cm,coloração branca
Distribuição mundial, em climas temperados com grande precipitação pluvial (Sul Brasil)
Bronco pneumonia parasitária de ruminantes
Acomete principalmente bezerros
Primeira estação de pastagem,confere forte imunidade em fazendas endêmicas
Pequenos ruminantes infecções maciças ou associadas com outros nematelmintos
Ciclo de vida:direto fêmea ovovivíparas (ovo com L1 eclosão imediata)
No ambiente: L1-L3 (grânulos alimentares nas células intestinais) (5 dias)
PPP 3-4 semanas
Fungo Pilobussp
(1semana,até 3metro)
Ciclo de vida:
Ingestão oral (L3) - intestino-penetra na mucosa,(L4) migra via linfática ou sanguínea até pulmões (maturidade sexual) postura dos ovos larvados( L1) brônquios e bronquíolos
Ovos podem ser expelidos pela cavidade oral ou nasal (expectoração)
Ou de glutidos e eliminados nas fezes (L1).Geralmente larva eclode no tubo digestório antes de ser eliminada nas fezes
Manifestações clínicas
Mais freqüentes em filhotes
Infecção leve-tosse intermitente após exercícios
Tosse,espirro,corrimento nasal mucosa,febre
Taquipnéia e desconforto respiratório grave
Cianose,prostração e de cúbito lateral,óbito
Atelectasia (colapso total ou parcial do pulmão ou do lóbulo pulmonar 
3"fases"distintas
1) fase pré patente( desenvolvimento das larvas até adultos no pulmão-bronquite) ~1mês
Fase de penetração ( ingestão de L3, migraçãoTGI via até os pulmões) de1-7 dias
2)fase patente (ovo postura pelos parasitas
Adultos no pulmão )25-60 dias-bronquite parasitária,pneumonia por aspiração
3)fase pós-patente( alterações respiratórias graves 60-90 dias-recuperação ou óbito)
Diagnóstico detecção de larvas pela técnica de Baerman
ELISA soro conversão 4-6 semanas, título persiste por 4-7meses
Após 1 mês de evolução (PPP)
Exame histopatológico edema pulmonar, exsudato purulento e hepatização pulmonar, linfonodos regionais aumentados
Vacina? Europa
Nematoides Pulmonares
Traqueia e brônquios de bovinos
Ovos larvados –L1 são deglutidos e eliminados com as fezes (ciclo de vida livre = thricostrongilídeos) L3 ingeridas com a pastagem e as larvas migram do intestino para os pulmões via sistema linfático e venoso
Muellerius capillaris
Morfologia:adulto1-3cm,coloração castanha
Ciclo de vida indireto
Hospedeiro intermediário:lesma e caramujo
(após ingestão dos ovos,L1-L3 no HI)
Hospedeiro definitivo:pequenos ruminantes larva migra dos capilares até linfonodos e pulmão
Muellerius capillaris
Ovinos e Caprinos Fezes: L1 HI: moluscos gasterópodes (mais de 40 espécies)
Geralmente-achado de necropsia
• Adultos no tecido pulmonar
• Formação de nódulos
• Calcificação dos nódulos
• Lesões nodulares na superfície do pulmão
Diagnóstico
Baerman

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