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Resenha do Livro “SEVCENKO Nicolau. A corrida Para o Século XXI: no loop da montanha-russa. São Paulo: Companhia das Letras, 2016, Cap. 3” Parte 2 Assim, mesmo que cientistas comprovassem que tais produtos produzidos , são nocivos para a saúde do ser humano e para o meio ambiente, tais corporações investiriam até o fim em meios e estudos para provar o contrário, para assim, não perderem seu lucro. Devido a tais situações, alguns grupos criaram o chamado “princípio da precaução”, que tem como fundamento, a ideia de que quando uma nova tecnologia ou produto apresenta uma possível ameaça de contaminação para o meio ambiente ou para a população, eles devem ser mantidos em quarentena e assim estudados antes que o mesmos possam entrar em circulação. Tal princípio é fundamentado em um lema que diz nada mais do que “é melhor zelar pela segurança do que ter que lamentar”. Além disso, apresenta três elementos chaves que o compõem, sendo: 1) - reconhecer que tal produto ou tecnologia podem apresentar certas ameaças. 2) - reconhecer que não há comprovações científicas imediatas sobre o dano desses produtos a curto e longo prazo. 3) - ter ciência que tais produtos podem oferecer riscos, e assim, saber agir de forma preventiva contra eles. Dessa forma, o autor declara que as ONGs que defendem esse ideal, tem o objetivo de implantar esse principio dentre as polacos de todos os cantos do mundo, e que estes sejam incorporados por todos os tipos de órgãos reguladores. Entretanto, com o avanço da tecnologia, os cientistas conseguiram desenvolver o processo de manipulação da própria estrutura genética dos seres humanos. Tais manipulações permitiam a “criação de super homens e super mulheres, já que tais alterações permitiam com que fossem combatidas doenças, ma formação do corpo do ser humano, entre outros. Além disso, a tecnologia permitiu com que fosse criados equipamentos que pudessem ser acoplados no corpo das pessoas, a fim de ajuda-las com alguma disfunção. Este método ficou conhecido como cyborg, e é daí que mias pra frente, surgem alguns personagens aclamados pela industria do entretenimento, como ir exemplo o Robocop. Brevemente, o autor passa a falar sobre a eficiência dos esportes dentro do novo contexto mundial que vivia-se na época. “Num mundo em que as máquinas… haviam se tornado onipresentes em curtíssimo espaço de tempo, o esporte era o recurso por excelência para o recondicionamento dos corpos ás exigências da nova civilização mecânica”(pág 107). Ou seja, é o movimento físico medido contra o cronometro. Essas novas formas de tecnologia não impactaram somente o modo de repercussão dos esportes, mas também afetou diretamente na áreas de música e dança. Na música, o autor destaca a junção das novas tecnologias com esta expressão de arte. Uma forma disso foi incorporar os sons das novas metrópoles, industrias das maquinas, do ruído das ruas, das ferrovias ao contexto musical. Dessa forma a transformação completa da música se deu no seu sentido social e como contexto cultural. Contudo, vale ressaltar que esta transformação se deu na esfera popular, uma vez que a música era promovida pela industria do entretenimento (rádio, cinema, TV) que como citada no capitulo anterior por Sevcenko, era uma industria voltada para a classe mais baixa (operária). Outro ponto, foi que com o avanços e inovações tecnológicas, possibilitou a criação de instrumentos como por exemplo o toca- discos, possibilitando assim, a maior popularidade da musica erudita, que antes era apenas designada para a alta classe. Resenha capitulo 3 (1).pdf
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