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3 Geraldo Bernardo Bié Rafael Mário Nhaume Raquelina Fabião Sitoe NEE Intelectuais Licenciatura em Ensino de Física Universidade Save – Sede Chongoene 2021 Geraldo Bernardo Bié Rafael Mário Nhaume Raquelina Fabião Sitoe NEE Intelectuais ( Trabalho de investigação Cientifica a ser entregue no departamento de Ciências Naturais e Exactas, para efeito de avaliação na cadeira de NEE , sob orientação do Msc. Bonifácio Sibinde ) Universidade Save – Sede Chongoene 2021 Índice Introdução 3 Objectivo geral 4 Objetivos específicos 4 O que é deficiência intelectual? 5 Como lidar com alunos com deficiência intelectual na escola? 6 Causas das deficiências 6 Causas pré-natais 6 Causas pós-natais 6 Causas ambientais 7 Classificação da deficiência intelectual ou mental 7 Deficiência mental ligeira 7 Deficiência mental moderada ou média 7 Deficiência mental severa ou grave 7 Deficiência mental profunda˗ 8 Características 8 Escola especial 8 Escola inclusiva 8 Alunos Superdotados, sobredotadose talentosos 8 Alunos talentosos 9 Alunos superdotados 9 Alunos superdotados 9 Características dos superdotados 9 Classificação dos superdotados 10 Papel da escola 11 Papel da comunidade 11 Conclusão 12 Referências bibliográficas 13 Introdução Durante o processo de ensino e aprendizagem nos tempos atuais verifica se um grande empenho para o enquadramento das crianças com necessidades educativas intelectuais e que tenham enquadramento no processo de ensino e aprendizagem. Este processo é uma atividade ligeiramente complexa, deste modo tornando a educação mais inclusiva e respeitosa nas diferenças individuais do aluno. Na inclusão encontramos alunos diferentes, sobredotados, superdotados e talentosos, sendo particular as necessidades educativas especiais que necessitam de uma inclusão no processo de ensino e aprendizagem. Objectivo geral Compreender as necessidades educativas intelectuaisdos alunos. Objetivos específicos Descrever as causas das N.E.E.I Identificar os sinais de alerta de um aluno sobredotados, superdotado e talentoso. N.E.E de caracter intelectual˗ englobam-se as crianças com deficiência mental, no qual o funcionamento é muito abaixo da media. As crianças com esta deficiência apresentam problemas cognitivos que se manifestam em problemas na aprendizagem, aptidões sociais e comportamento adaptativo. Neste grupo estão inseridos os dotados e sobredotados, cujo funcionamento intelectual é superior a media. O que é deficiência intelectual? Em geral, a criança tem mais dificuldade para interpretar conteúdos abstratos, o que exige estratégias diferenciadas por parte do professor Pessoas com deficiência intelectual ou cognitiva costumam apresentar dificuldades para resolver problemas, compreender ideias abstratas (como as metáforas, a noção de tempo e os valores monetários), estabelecer relações sociais, compreender e obedecer a regras, e realizar atividades cotidianas - como, por exemplo, as ações de autocuidado. A capacidade de argumentação desses alunos também pode ser afetada e precisa ser devidamente estimulada para facilitar o processo de inclusão e fazer com que a pessoa adquira independência em suas relações com o mundo. As causas são variadas e complexas, sendo a genética a mais comum, assim como as complicações perinatais, a má-formação fetal ou problemas durante a gravidez. A desnutrição severa e o envenenamento por metais pesados durante a infância também podem acarretar problemas graves para o desenvolvimento intelectual. O Instituto Inclusão Brasil estima que 87% das crianças brasileiras com algum tipo de deficiência intelectual têm mais dificuldades na aprendizagem escolar e na aquisição de novas competências, se comparadas a crianças sem deficiência. Mesmo assim, é possível que a grande maioria alcance certa independência ao longo do seu desenvolvimento. Apenas os 13% restantes, com comprometimentos mais severos, vão depender de atendimento especial por toda a vida. Como lidar com alunos com deficiência intelectual na escola? Segundo a psicopedagoga especialista em Inclusão, Daniela Alonso, as limitações impostas pela deficiência dependem muito do desenvolvimento do indivíduo nas relações sociais e de seus aprendizados, variando bastante de uma criança para outra Em geral, a deficiência intelectual traz mais dificuldades para que a criança interprete conteúdos abstratos. Isso exige estratégias diferenciadas por parte do professor, que diversifica os modos de exposição nas aulas, relacionando os conteúdos curriculares a situações do cotidiano, e mostra exemplos concretos para ilustrar ideias mais complexas. Para a especialista, o professor é capaz de identificar rapidamente o que o aluno não é capaz de fazer. O melhor caminho para se trabalhar, no entanto, é identificar as competências e habilidades que a criança tem. Propor atividades paralelas com conteúdos mais simples ou diferentes, não caracteriza uma situação de inclusão. É preciso redimensionar o conteúdo com relação às formas de exposição, flexibilizar o tempo para a realização das atividades e usar estratégias diversificadas, como a ajuda dos colegas de sala - o que também contribui para a integração e para a socialização do aluno. Em sala, também é importante a mediação do adulto no que diz respeito à organização da rotina. Falar para o aluno com deficiência intelectual, previamente, o que será necessário para realizar determinada tarefa e quais etapas devem ser seguida Causas das deficiências Causas pré-natais São fatores que atuam durante o momento do parto ou no recém-nascido, tais como: · Prematuridade; · Síndrome de sofrimento cerebral; · Incompatibilidade entre a mãe e o recém-nascido; Infeções. Causas pós-natais É o conjunto de fatores que atuam depois do nascimento; como: · infeções (vacina); Causas ambientais · Traumatismo crânio-encefálico (hemorragia cerebral); · Intoxicações (monóxido de carbono, chumbo, mercúrio etc). Classificação da deficiência intelectual ou mental A deficiência intelectual classifica-se em: ligeira, moderada, severa e profunda (BAUTISA,1983) Deficiência mental ligeira Inclui um grande número de pessoas com problemas culturais ou familiares. Os deficientes enquadram se neste grupo e apresentam um atraso mínimo nas áreas preceptivas e motoras. No entanto, a escola serve como meio para identificação das suas limitações intelectuais, porque pois apresentam dificuldades de aprendizagem, das técnicas instrumentais, mas estes podem alcançar um nível escolar equivalente ao ensino básico e são capazes de adaptarem-se ao meio ambiente familiar e social. Deficiência mental moderada ou média Neste grupo de deficientes, as crianças podem adquirir hábitos de autonomia pessoal e social. Eles podem aprender a comunicar por linguagem verbal, apresentam frequentemente dificuldades da expressão oral. As crianças deste tipo de deficiência apresentam um determinado motor aceitável e têm possibilidades para adquirir alguns conhecimentos pré-tecnológicos básicos que lhes permitem realizar alguns trabalhos. Deficiência mental severa ou grave Os deficientes deste grupo podem aprender alguns sistemas de comunicação, todavia a sua linguagem verbal será sempre muito deficitária. Portanto, estes devem ser treinados em algumas atividades da vida diária e em aprendizagem pré-tecnológicas muito simples para conseguirem enfrentar a vida. Deficiência mental profunda˗ As pessoas deste grupo apresentam grandes problemas de comunicação com o meio, são dependentes dos outros em quase todas suas atividades, porque os seus membros físicos e intelectuais são graveis. Alunos cm atraso no desenvolvimento mental Segundo Grossman (1983), citado por correia, L. Miranda atraso mental refere se ao funcionamento intelectual sub˗normal ou baixo da media do quociente de inteligência QI. Características · sentir-se muito triste ou fechar se por duas ou mais semanas. · Medo súbito esmagador em razão · Comportamento fora do controlo · Uso de drogas ou álcool. Escola especial· Deve se privilegiar o desenvolvimento e a superação das suas limitações · Exercitar a sua atividade cognitiva. · Oferecer a os alunos situações que envolvem ações em que o próprio aluno deve ter uma participação ativa. Escola inclusiva · A escola deve estar munida de recursos humanos e materiais · Os professores e técnicos que trabalham com criança devem trabalhar em parceria · A escola deve oferecer atendimento educacional especializado. Alunos Superdotados, sobredotadose talentosos RENZULLI e REIS 1986 definem a superdotação como sendo o funcionamento intelectual acima da media. Primeiros indícios da superdotação · Indícios de estilo pessoal de aprendizagem · Desempenho acima da media · Velocidade e ritmo e aprendizagem próprio · Alto grau de concentração Alunos talentosos Gardiner 1995 define talento como sendo um arranjo complexo de aptidões ou inteligências, habilidades. Alunos superdotados De acordo CORREIA (1999), alunos ou crianças superdotadas são aqueles que possuem uma inteligência e um conjunto de capacidades de aprendizagem acima da média. Alunos superdotados Na perspectiva de CORREIA(1997:52), são consideradas superdotadas as crianças que apresentam notável desempenho e/ou elevada potencialidade em qualquer dos seguintes aspectos, isolados ou combinados: · Capacidade intelectual superior · Aptidão académica especifica · Pensamento criativo ou produtivo · Capacidade de liderança · Talento para artes visuais, dramáticas e musica · Capacidade psicomotora. Características dos superdotados Segundo Tutle e Becker, 1983, um superdotado é: · Curioso e persistente no empenho de satisfazer os seus interesses. · É Critico de si mesmo e dos outros. · Tem senso de humor desenvolvidos Tais características podem causar dificuldades na comunicação com outras pessoas, porque as crianças superdotadas sentem-se diferentes das outras, têm dificuldades em encontrar pessoas para se relacionarem, de um modo geral, estes são socialmente desajustados. Classificação dos superdotados Tipo Intelectual – apresenta flexibilidade e fluência de pensamento, uma capacidade de pensamento abstracto que lhe permite fazer associações, rapidez do pensamento, compreensão e memória elevada, capacidade de resolver e lidar com problemas. Tipo Académico – evidencia aptidões académicas específicas, atenção, concentração; rapidez de aprendizagem, boa memória, gosto e motivação pelas áreas do seu interesse. Tipo Criativo – apresenta características como a originalidade, a imaginação, capacidade para resolver problemas de forma inovadora, sensibilidade para as situações ambientais, e facilidade em se expressar. Tipo Social – caracteriza-se por demonstrar sensibilidade interpessoal, uma atitude cooperativa, sociabilidade expressiva, sensibilidade no relacionamento com os outros demonstrando facilidade em estabelecer relações sociais, capacidade para resolver situações sociais complexas, e com grande poder de persuasão. Tipo Talento Especial – pode-se destacar em várias áreas, nomeadamente nas artes plásticas, musicais, dramáticas ou literárias. Tipo Psicomotor – apresenta habilidade e interesse pelas actividades psicomotoras, tais como velocidade, agilidade de movimentos, força, resistência, controle e coordenação motora Papel da família, escola e sociedade mediante alunos com NEE intelectuais ‘‘A família a célula básica da sociedade humana, que possui um lugar de destaque no processo de integração.’’MED (1996:28) A mudança de atitudes que se pretende a nível da sociedade deve iniciar no seio da família, pois as crianças com deficiências, nascem com determinadas famílias rodeadas por outras crianças sem deficiência, onde a medida que vão se desenvolvendo vão assumindo os costumes, hábitos e tradições que posteriormente manifestam as suas influências na construção da personalidade. Os pais e encarregados de educação devem procurar organizar comissões ou associações a favor das crianças portadoras de Necessidades Educativas Especiais contribuindo desta forma mais e melhor na promoção de igualdade de oportunidade para estas crianças. A família deve assumir uma atitude positiva com respeito ao problema dos filhos portadores da deficiência, participando nas reuniões pedagógicas convocadas pela escola e procurar participar activamente no sentido de coordenar as actividades entre a escola e os encarregados de educação. Papel da escola MED (1996:29) diz que ‘‘na integração escolar das crianças, a escola joga um papel fundamental. Cabe a ela, assegurar a educação da criança, preparando-a para melhor encarar a vida quotidiana.’’ Preparar-se devidamente para responder as necessidades pedagógicas que os alunos possam apresentar; Procurar uma pedagogia capaz de beneficiar todas crianças, delineando formas de aprendizagens flexíveis a todas sensibilidades escolarizáveis para reduzir os índices de fracassos escolares. Ajudar na preparação da sociedade sobre a compreensão e convívio com as pessoas portadoras de deficiência, divulgando informações sobre as deficiências reais e suas causas, formas de prevenção, sobre possíveis ocupações e profissões que as pessoas portadoras de deficiência podem exercer. Papel da comunidade Para se atingir sucesso na educação das crianças com necessidades educativas especiais, não é da exclusiva competência do Ministério de Educação e das escolas, a integração exige também uma grande participação das famílias a mobilização da comunidade das organizações de voluntários assim como apoio do grande público. A participação da sociedade deve complementar as actividades realizadas na escola prestando apoio a educação das crianças através das mais formas e equilibrando as carências do apoio familiar. Conclusão No presente trabalho concluímos que os problemas nas necessidades educativas especiais com deficiência mental influenciam no processo de ensino-aprendizagem do aluno. Sendo assim a deficiência mental é um problema provocado pela fraca capacidade de aprendizagem este problema vai se agravando de acordo com a gravidade da doença e que afecta memoria da individuo. Durante a leira foi identificado três causas desta doença que são causas genéticas, pré-natais e pós-natal. Neste caso da deficiência mental os superdotados são os possuidores de elevado grau de inteligência. Neste caso as escolas têm um papal importante em tornar estas crianças em adultos do futuro. Referências bibliográficas · https://scielo.org · https://eric.ed.gov · BAUTISTA, Rafael etall, Necessidaes Educativas Especiais, 2ª ed. Editora L.S, Lisboa 1983. · CORREIA, Luís de Miranda. Alunos com necessidades educativas especiais nas classes regulares. Porto editora. 1999. · FLAVELL, John. Desenvolvimento Cognitivo. Brasil. 1.
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