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Slides - Neuropalestra Consciência-Fonológica-no-TEA


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Consciência Fonológica no 
TEA
Luciana Brites - Pedagoga Especialista em Educ. Especial
Mestranda em Distúrbios do Desenvolvimento Mackenzie
Tópicos:
● Porque Estudar CF no TEA;
● O que é Alfabetização; 
● Pre requisitos da Alfabetização;
● Alfabetização no TEA;
● Abordagem Familiar;
● Abordagem Escolar;
● Atividades Práticas de CF no TEA 
Porque Estudar CF no TEA
 
Muitas dúvidas em relação ao processo de 
Alfabetização no TEA;
Conhecimento Básico e Científico;
Tema pouco estudado na alfabetização normal;
Transtorno de Neurodesenvolvimento e linguagem;
O que é Alfabetização
•
Alfabetização como resultado 
de um processo de aquisição 
de habilidades Cognitivas 
específicas:
Exposição a fala você aprende a falar….
A linguagem oral, assim como os demais tipos de linguagem, 
é definida por um sistema de regras que possibilita a um 
falante codificar significado em sons e que um ouvinte 
decodifique esses sons em significado (GERBER, 1996).
Tal habilidade se desenvolve de forma natural do nascimento 
até a vida adulta, desde que a pessoa
tenha um desenvolvimento adequado, sem nenhum 
comprometimento específico
(NAVAS, 2006; ALVAREZ et al., 2008).
Exposição a Escrita não te ensina a LER E ESCREVER
A linguagem escrita, apesar de também
obedecer às mesmas regras, não é aprendida de forma 
natural (SHAYWITZ, 2006). 
A linguagem oral e a linguagem escrita percorrem 
inicialmente caminhos sensoriais distintos, envolvendo 
estruturas cerebrais próprias e processamentos e
armazenamentos específicos (GABRIEL; MORAIS; 
KOLINSKY, 2016).
Aprender a Ler e 
Escrever tem prazo
O National Reading Panel ( 
NRP ) foi um órgão do 
governo dos Estados Unidos. 
Formado em 1997, a pedido 
do Congresso, foi um painel 
nacional com o objetivo 
declarado de avaliar a 
eficácia das diferentes 
abordagens usadas para 
ensinar as crianças a ler .
CONCLUSÕES
●
●
●
●
●
Compreensão Oral e Vocabulário
Acesso ao Alfabeto
Consciência Fonêmica
A consciência fonêmica é o nível 
mais avançado de Consciência 
Fonológica. Refere-se à consciência 
de uma criança dos fonemas 
individuais - as menores unidades de 
som - em palavras faladas, e a 
capacidade de manipular esses sons.
Pesquisa de Consciência Fonêmica diz:
"O melhor preditor de dificuldade de leitura no jardim de infância ou primeiro grau é a 
incapacidade de segmentar palavras e sílabas em unidades sonoras constituintes 
(consciência fonêmica)" (Lyon, 1995)
A capacidade de ouvir e manipular fonemas desempenha um papel causal na 
aquisição de habilidades iniciais de leitura (Smith, Simmons, & Kame'enui, 1998)
Existem evidências consideráveis de que a principal diferença entre bons e maus 
leitores reside na capacidade de processamento fonológico do bom leitor.
Os efeitos de treinar consciência fonológica e aprender a ler são mutuamente 
favoráveis. "A leitura e a consciência fonêmica se reforçam mutuamente: a 
consciência fonêmica é necessária para a leitura, e a leitura, por sua vez, melhora 
ainda mais a consciência fonêmica." (Shaywitz, 2003)
A consciência fonológica é ensinável e promovida pela atenção às 
variáveis instrucionais (Smith, Simmons e Kame'enui, 1998)
A consciência dos fonemas é necessária para compreender o princípio alfabético 
subjacente ao nosso sistema de linguagem escrita. Especificamente, os leitores 
em desenvolvimento devem ser sensíveis à estrutura interna das palavras, a fim 
de se beneficiar da instrução formal de leitura (Adams, 1990; Liberman, 
Shankweiler, Fischer, & Carter, 1974). 
Se as crianças entenderem que as palavras podem ser divididas em fonemas 
individuais e que os fonemas podem ser misturados em palavras, eles são 
capazes de usar o conhecimento da letra para ler e construir palavras. 
Como conseqüência dessa relação, a consciência fonológica no jardim de infância 
é um forte preditor do sucesso da leitura posterior (Ehri & Wilce, 1980, 1985; 
Liberman et al., 1974; Perfetti, Beck, Bell & Hughes, 1987).
Por que é tão díficil
"
Desenvolvimento da C. Fônemica
O que é a CF?
Cf é a habilidade metalinguística de tomada de consciência das 
características formais da linguagem, compreendendo dois 
níveis:
Consciência de que a língua falada pode ser segmentada em 
unidades distintas, ou seja,a frase pode ser segmentada em 
palavras; as palavras em sílabas e as sílabas em fonemas.
A consciência de que essas mesmas unidades repetem-se em 
diferentes palavras faladas. (Byrne e Fielding-Barnsley, 1989)
Áreas Envolvidas:
5
FO
NE
MA
S
4
SÍL
AB
AS
3
PA
LA
VR
AS
AL
ITE
RA
ÇÃ
O
21
RIM
A 
O desenvolvimento das habilidades fonológicas
O desenvolvimento fonológico refere-se ao processo pelo qual a criança adquire e usa os 
padrões sonoros de sua língua materna na comunicação.
O pré-requisito para a consciência fonológica são as habilidades básicas de escuta, a 
aquisição de um vocabulário de alguns milhares de palavras, a capacidade de imitar e 
produzir estruturas de frases básicas, e o uso da linguagem para expressar necessidades, 
reagir a outras pessoas, comentar sobre as próprias experiências e de entender os outros.
A habilidade fonológica se desenvolve em uma progressão previsível.
As habilidades básicas de escuta e a consciência lexical (consciência da palavra) são 
precursores essenciais para o desenvolvimento da consciência fonológica.
Ensino Explícito e Sistemático, 15 minutos por dia.
• Existem vários níveis e tipos
• É um Espectro
• 60% Apresenta Deficiência 
Intelectual Moderada;
• 30% Nível de Inteligência Normal
• 10% Altas Habilidades
• Habilidade de Leitura e Escrita 
expressão Linguística
• TEA: Alteração de Linguagem
• Verbais ou não Verbais
• Comorbidades
 
Transtorno do Espectro Autista e 
Alfabetização
Transtorno do Espectro Autista e 
Alfabetização
Transtorno do Espectro Autista e 
Alfabetização
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
PRECURSORES DE LINGUAGEM
•
•
•
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•
•
CONSCIÊNCIA FONOLÓGICA
•
Transtorno do Espectro Autista e Alfabetização
•
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•
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•
•
•
•
1.
2.
3.
Por que estimular a CF no TEA
A CF deve ser estimulada como pré requisito básico para estimulação de 
qualquer sujeito, principalmente com Transtornos de Desenvolvimento 
(TEA);
São atividades que podem estar num contexto clínico, escolar e familiar;
São atividades que tem haver mais com a forma do que com o Significado;
Muitas pesquisas científicas mostram a importância da CF No TEA
Escola deve fazer Instrução Explícita
Principais Aspectos a serem levados em 
consideração ao fazer intervenção no TEA:
● Grau do TEA: grau de autonomia, grau de comprometimento da 
comunicação, comportamentos disruptivos;
● Comorbidades: DI, Alteração Sensorial, Transtorno de 
Aprendizagem, TDAH;
● Verbal ou Não Verbal: Verbal mais fácil do que não verbal;
● Diagnóstico Precoce: quanto mais precoce mais fácil a estimulação;
Estimulação da Consciência Fonológica
APRENDIZAGEM:
Comportamento,
Atenção, 
Imitação
Motivação 
Habilidades Cognitivas
Memória
Comportamento:
Aspecto muito complicado no TEA;
Observar medicações;
Técnicas de manejo 
comportamental (antes, durante e 
depois);
Sensibilidades do mediador 
ATENÇÃO VISUAL e AUDITIVA:
Contato Visual;
Perseguir o olhar, treinar o olhar
Recompensas imediatas;
Treinar som de comando;
Cuidado com sons altos
Perceber os interesse e não 
interesses
Atenção conjunta compartilhada
IMITAÇÃO
Primeira forma de aprendizagem;
Damos o modelos do que 
queremos que a criança aprenda;
Primeira forma de modelo de 
MODELO DE INSTRUÇÃO 
Explícita
Muito mais concreto!
O Modelo de Liberação Gradual de Responsabilidade, Pearson & 
Gallagher (1983), deve ser usado para desenvolver a confiança do 
aluno:
● Em primeiro lugar, 'eu faço' - 
o professor explica o 
conhecimento e modela a 
habilidade, estratégia ou 
processo, pensando em voz 
alta.
O Modelo de Liberação Gradual de Responsabilidade, Pearson& 
Gallagher (1983), deve ser usado para desenvolver a confiança do 
aluno:
● Em segundo lugar, 'nós fazemos”' - o 
aluno recebe uma prática guiada. Isso 
inicialmente toma a forma de trabalhar 
com o professor passo a passo através 
de exemplos, mas pode progredir para 
trabalhar em pares ou em pequenos 
grupos.
● Exemplos adicionais devem ser 
fornecidos para alunos mais fracos e 
extensões para alunos mais capazes.
Motivação 
TEA: Interesses restritos;
Assuntos mais importantes;
O que eu gosto presto mais atenção;
Reforçador;
Atenção, concentração;
Habilidades cognitivas:
Memória de Trabalho,
Repetição em diversos aspectos,
Pequenos passos,
Evitar frustração (aprendizagem sem 
erro)
Sistematicidade (neuroplasticidade)
Como estruturar estimulação do TEA Não Verbal
Não faz sons;
Pouca consciência dos sons;
Pouco ou nenhum som vocal;
Não faz ou tem pouca articulação com 
a Boca;
COMO TRABALHAR???
UTILIZAR MUITAS
1. Figuras;
2. Jogos;
3. Sinais;
4. Suporte de 
Comunicação 
Alternativa
Recuperar a Fonologia da palavra inteira;
Rimas e aliteração
Consciência de Sílaba
Consciência fonêmica
EXERCÍCIOS PRÁTICOS…
RIMAS…
• Poesias, canções e versos
• Em cima disso podemos variar: recitar poemas 
baixo dando ênfase a rima, recitar em roda, os 
meninos recitam as últimas palavras ou as 
meninas.
• No início o ritmo deve ser lento para que as 
crianças possam perceber;
RIMAS
• Histórias rimadas: observa e preve as palavras que 
rimam Eva Furnari;
• Rima de palavras dadas: chulé – café, ams as cças 
podem inventar as palavras, amarelo-fafarelo
• Musicas : o sapo não lava o pé, formiguinha,
Rimas..
Você troca…
Um gato contente, por um pato com dente,
Um canguru de pijama por um urubu de cama,
Um coelho de chinelo por um joelho de cogumelo,
Um leão sem dente por um dragão obediente
Um ratinho de camisola por……
RIMAS…
• Este navio está levando um melão….mamão, sabão, cão….
• Rimas de ação: falando, cantando, brincando;
• O que é o que é? Esta palavra rima com morro..Eu lato e mordo pois sou 
um…..
• Livro de rimas
ALITERAÇÃO
• Barquinho com a…..
• Caixa de objetos ou figuras. Ex: pintinho, pirulito, pilha, pipoca, 
misturados com outras figuras que começam com sons diferentes;
• Trabalhar com nomes das crianças;
• Trava-língua: 
TRAVA LÍNGUA
O peito do pé do Pedro é preto.
Quem disse que o peito do pé do Pedro não é preto tem o peito do pé mais 
preto do que o peito do pé do Pedro
ALITERAÇÃO
• Ditado com figuras: dê uma folha com figuras que as crianças 
conheçam e peçam para elas pintarem o que começa com…..
• Ao contrário, mostrar uma figura e ver com que começa..
SÍLABAS
• SEGMENTAÇÃO:Perceber que algumas palavras tem mais sílabas e 
outras menos;
• Bater palmas para cada vez que falar uma sílaba de uma palavra, ou de 
uma figura, pintar, usar cubos coloridos;
• Percurso: Sorteia figura cada sílaba anda um quadro, ganha quem chegar 
primeiro.
Sílabas
• Junção: falar 2 ou mais sílabas para juntar;
• Manipulação:adicionar ou subtrair sílabas.
Ex: adicionar /na/ no fim de per, subtrair /ba/ do início de bater
• Transposição:inverter as sílabas das palavras dizendo qual a palavra 
formada. Ex: cabo-boca,toma-mato, etc…
PALAVRA E FRASES
• Explicar o conceito de frase e começar com frases curtas
• Escrever a frase num cartão e ir cortando, depois cada um ir 
falando e então desenhar.
• Contar quantas palavras tem a frase;
• Frase maluca. Ex:bolo comi eu.
• Representação com blocos coloridos.
• Palavra - palma
• Palavras grandes, pequenas e fora do contexto.
CONSCIÊNCIA FONÊMICA
• Iniciar com dois fonemas por meio de análise. Ex: ma /m/ /a/, alongando o 
som,a criança repete e depois ela coloca para cada som um bloquinho. 
Depois ir aumentando dando prioridade as VCV.
• Depois fazer o mesmo ao contrário fazendo os sons, juntando os sons 
(síntese) 
CONSCIÊNCIA FONÊMICA
• Repetição de palavras prolongando os sons, principalmente 
nas letras que auxiliam;
• Cubos coloridos;
• Manipulação:Jogo do troca letra (começo,meio,fim), sílabas 
simples e de grupo consonantal
• Transposição: ema-ame, amor-roma,missa-assim, brincar no 
espelho
Criatividade…..
•
CADA UM É ÚNICO E DEVE 
SER RESPEITADO E 
ESTIMULADO COMO TAL!!!
Não desista, vá em frente. Sempre há uma chance de 
você tropeçar em algo maravilhoso. Nunca ouvi falar 
em ninguém que tivesse tropeçado em algo enquanto 
estava sentado.
 Charles F. Kettering
OBRIGADO!
realização: