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Imunização: Calendário Básico e Especiais

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1 
 
Matéria: Saúde da Criança e do Adolescente I 
Nome: Júlia Robadey 
Data da aula: 27/10/2020 
Professor: Carla Nº aula: 12 
 
IMUNIZAÇÃO 
 
Quando falamos de “calendário vacinal”, se formos procurar na internet, iremos achar “calendário vacinal do ministério 
da saúde (MS)”, “calendário vacinal da sociedade brasileira de pediatria (SBP)”, “calendário vacinal da sociedade 
brasileira de imunização”. As vacinas que estão no programa nacional de imunização, elas entram e saem do calendário 
de acordo com o risco, começa a aumentar o número de casos, as vacinas entram, e, quando as doenças são erradicadas, 
as vacinas saem do calendário. Então, o calendário do MS, ele se modifica todo ano, sempre temos que olhar esse 
calendário para ver se mudou alguma coisa. O calendário da SBP, ele é para ser utilizado na rede privada, então, todas 
as vacinas existentes, estão lá, para a gente fazer. As vacinas que não estão no calendário vacinal do MS, podemos 
indicar para as crianças apesar de não terem doença alguma de base- saudáveis (por exemplo, a vacina contra Meningite 
B, as 3 doses de vacina contra HPV, as 3 doses de vacina contra Rotavírus, entre outras vacinas), só que terá que ser 
particular, já que pelo calendário do MS, ela não irá receber. Esses imunobiológicos são chamados de “especiais”, e, 
para serem feitos pelo MS, a criança precisa ter alguma patologia. Por exemplo, uma criança com anemia falciforme que 
faz muita pneumonia por repetição, eu posso solicitar para ela a vacina anti-pneumocócica tipo 23, que só é dada para 
idoso, e, crianças acima de 5 anos de população indígena, mas como esse paciente com anemia falciforme tem risco, 
podemos solicitar ao MS. 
EXISTE UM CALENDÁRIO BÁSICO DO MS PARA TODAS AS CRIANÇAS, E, EXISTE OS IMUNOBIOLÓGICOS “ESPECIAIS” 
QUE PODEMOS SOLICITAR PARA O NOSSO PACIENTE DA REDE PÚBLICA, CASO ELE TENHA ALGUMA SITUAÇÃO 
ESPECIAL DE RISCO QUE NECESSITE DELE. HOJE, IREMOS FALAR APENAS DO CALENDÁRIO BÁSICO. 
Se chegar algum paciente no ambulatório com alguma doença de base, vamos procurar no manual de imunobiológicos 
especiais, se tem algum indicado para esse paciente. 
 
MOVIMENTO ANTIVACINA 
A população na faixa etária hoje dos 30 a 40 anos, que é aquela população que não teve praticamente doenças infecto-
contagiosas devido a vacinação, e, as doenças já erradicadas, não estão vacinando as crianças, então, temos toda uma 
campanha pró-vacina, para não deixarmos as doenças que já foram erradicadas voltarem ao país. Quando pegamos no 
ambulatório uma caderneta de vacina que não está completa, orientamos a mãe a colocar em dia, na consulta seguinte, 
verificamos novamente se ela já vacinou, e, a gente pode até notificar a assistente social, se notarmos que a mãe não 
está dando a vacina na criança, já que, a criança não sabe dizer que quer tomar a vacina, e, diante disso, podemos 
abordar como negligência. 
 
IMUNIDADE NATURAL X IMUNIDADE ARTIFICIAL 
IMUNIDADE NATURAL IMUNIDADE ARTIFICIAL 
PASSIVA (ANTICORPOS MATERNOS): 
TRANSFERÊNCIA PLACENTÁRIA; LEITE 
MATERNO. 
PASSIVA (ADMINISTRAÇÃO DE ANTICORPOS): IMUNOGLOBULINAS HUMANAS 
HOMÓLOGAS; SORO HETERÓLOGO. 
Usamos, geralmente, pós exposição a alguma doença, e, em pacientes 
imunodeprimidos que não tem condições de receber uma vacina com agente vivo 
atenuado (ex1 pós exposição: pisei no prego enferrujado, ferida profunda e 
puntiforme, na caderneta não há registro de ter tomado dose alguma de vacina 
antitetânica, nesse caso, posso ter que tomar além da vacina antitetânica, a 
imunoglobulina antitetânica. Ex2: Paciente imunodeprimido que tem contato com 
uma criança com varicela, ele é imunodeprimido, não podendo tomar a vacina da 
varicela, já que é do vírus vivo atenuado, se não ele pode desenvolver a doença, 
então, fazemos para ele a imunoglobulina contra a varicela). 
Imunoglobulinas específicas- Antitetânica, antirrábica, contra Hepatite B, e, contra 
varicela. Então, em geral, é pós-exposição. 
ATIVA (DOENÇA INDUZ IMUNIDADE): 
PROTEÇÃO CONTRA INFECÇÃO 
MICROBIANA. 
ATIVA (ANTÍGENOS INDUZEM MEMÓRIA IMUNOLÓGICA): VACINAS. 
A vacina é composta pelo antígeno, ou, parte desse antígeno, e, ele pode ser vivo, 
atenuado, ou, inativado (morto). Por isso, temos as vezes que verificar o estado 
imunológico do paciente, já que, quando ele é imunodeprimido, na maioria das vezes, 
ele não vai poder receber uma vacina com antígeno/agente vivo, já que, sendo 
imunodeprimido, ele pode não ter memória imunológica contra, ou, dependendo do 
antígeno, ele pode desenvolver a doença. Se é um paciente imunocompetente, sem 
doença de base, ele pode receber a vacina, desde que ele não tenha outra 
contraindicação, já que, por exemplo, se ao tomar a vacina fizer uma reação alérgica/ 
anafilática, não posso mais tomar aquela vacina. 
 
2 
 
PROGRAMA NACIONAL DE IMUNIZAÇÕES 
 
 
 
 
 
Acima temos uma linha do tempo mostrando desde a criação 
do programa. O programa de vacinação brasileiro é um dos 
melhores programas de imunização do mundo. 
 
OBS: Não precisamos decorar o que entrou/o que saiu a cada 
ano, a linha do tempo está sendo mostrada apenas para 
reforçar que de acordo com a epidemiologia, com o custo, com 
a doença ser/ não ser erradicada, as doenças entram e saem do 
calendário, etc. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
 
 
AGENTES 
ATENUADOS X INATIVADOS 
VACINA COM AGENTE INFECCIOSO 
VIVO ATENUADO 
VACINA COM AGENTE 
INATIVADO 
BCG Vacina contra a Tuberculose, mas não a 
pulmonar. A vacina da BCG serve para 
prevenir formas graves da Tuberculose, 
que são a Miliar e a Meníngea (Meningite 
por Tuberculose). A aplicação é 
intradérmica, em geral, no braço direito, 
e, procuramos sempre a presença da 
cicatriz da BCG. Dose única. 
DTP Contra difteria, tétano e coqueluche 
(pertússis). 
dT Difteria e tétano (menos quantidade de 
componente diftérico). Dupla tipo adulto. 
DT Difteria e tétano (mais quantidade de 
componente diftérico). Dupla tipo infantil. 
DTPa Contra difteria, tétano e coqueluche (pertússis 
acelular). Nesse caso, o pertussis é acelular 
porque retira-se parte da cápsula do pertussis, 
que é o agente da coqueluche. O petussis é um 
dos agentes da vacina que mais causa reação, 
e, causa reação bem grave, então, se o 
paciente não tem contraindicação para tomar 
a vacina DTP, ele toma a DTP. Mas, se ele 
tomou e fez uma reação grave, preciso trocar 
a vacina pela acelular, ou, pela dupla. A que 
tem menos quantidade de componente 
diftérico, é a dupla do tipo adulto, a que tem 
maior quantidade de componente diftérico, é 
a dupla infantil. Então, até 7 anos, iremos usar 
DTP, ou, a DT. Se tem alguma reação com a 
DTP, avaliamos trocar para acelular, ou trocar 
para DT (sem pertussis). 
dTpa Menor quantidade de componente diftérico, 
e, menor quantidade de componente 
pertussis. Essa é do tipo adulto, e, sendo com 
pertussis acelular, está indicada para 
gestantes (a partir da 20° semana, já que terá 
contato com seu bebê, e, o bebê pode ter 
coqueluche), e, profissionais da área de saúde. 
TRÍPLICE 
VIRAL 
Temos o vírus do Sarampo, da Caxumba e 
da Rubéola, por isso, é chamada de 
“tríplice viral”. 
INFLUENZA 
VARICELA Temos a vacina da varicela sozinha, ou, 
junto com a tríplice viral. 
HEPATITE B 
TETRA 
VIRAL 
Vacina da varicela junto com a tríplice 
viral. 
HEPATITE A 
VOP Vacina oral contra a poliomielite (zé 
gotinhas). 
MENINGOCÓCICAS Protege contra as formas graves das doenças 
invasivas ocasionadas por essas bactérias. São 
elas: sepse ou meningite. FEBRE 
AMARELA 
 PNEUMOCÓCICAS 
HEMÓFILOS 
PENTAVALENTE Tem 5 vacinas nela, a vantagem disso, é que 
fazemos uma picada só. Nessa, temos a DTP + 
Hib + HEPATITE B. Obs: Se ele toma 
pentavalente, e, tem uma reação ao 
componente pertussis, e, eu tenho que 
contraindicar o componente pertussis, ele não 
vai mais podertomar a penta, ele vai ter que 
tomar a DTPa, ou a DT, e, vai ter que fazer a 
Hemófilos e Hepatite B separado. 
VIP Poliomielite injetável. 
HPV 
 
 
4 
 
EXISTE INTERVALO MÍNIMO ENTRE VACINAS DIFERENTES? 
 
NÃO DEVEMOS APLICAR NO MESMO DIA 
TETRA VIRAL + FEBRE AMARELA 
TRÍPLICE VIRAL + FEBRE AMARELA 
 
Isso é recomendado já que uma 
pode diminuir a resposta 
imune da outra. 
 
 
Entretanto, se estivermos em um local de risco epidemiológico concomitante para Febre Amarela e esses vírus, podemos 
vacinar junto. A tetra viral é com 15 meses, tríplice com 12 meses e a febre amarela é com 9 meses, não são aplicadas 
juntas, mas, se por algum motivo houver atraso, tem que vacinar febre amarela junto com as outras. Temos que avaliar 
o cenário. 
 
QUANDO ADIAR AS VACINAS? 
• DOENÇAS FEBRIS GRAVES: paciente com pneumonia grave, 
meningite, osteomielite, não vai vacinar, espera resolver a doença para 
depois vacinar. 
• CORTICOIDE EM DOSE IMUNOSSUPRESSORA: (mais de 14 dias de 
corticoterapia em dose imunossupressora- Prednisona 1mg/kg é 
antiinflamatório e a dose imunossupressora é 2mg/kg, ou então, usa a 
dose 1mg/kg por mais de 14 dias) ou ela está sendo imunossuprimida, 
espera acabar o tratamento e 3 meses após o tratamento que faz a 
vacina, isso para vacina viva atenuada, se for inativada não precisa 
esperar. O que é comum é vacinar antes de começar o tratamento de 
imunossupressão. 
• USO DE HEMODERIVADOS, SANGUE OU IMUNOGLOBULINAS: adia a tríplice e a tetra viral, porque ele pode ter 
nesse sangue recebido anticorpo contra essas vacinas, e o paciente não vai reagir a essa vacina. Faz 3 meses depois 
de receber o hemoderivado. 
 
CONTRAINDICAÇÕES GERAIS À IMUNIZAÇÃO: 
• ANAFILAXIA: criança fez reação anafilática a DPT (urticária, sibilância, estridor, obstrução de VAA), o que causou eu 
não sei, pode ser qualquer componente daquela vacina, então, ela não pode tomar mais a DPT, isso pode acontecer 
com a tríplice viral.... É risco x benefício, o risco da anafilaxia é maior em comparação ao risco da criança pegar 
Sarampo ou Rubéola. É contraindicado repetir a vacina que causou a anafilaxia, a criança pode ser alérgica ao 
componente da vacina ou alguma outra substância que está contida na vacina. Por exemplo, uma proteína de 
embrião de galinha que está ligada a proteína do ovo, se a criança tem alergia a proteína do ovo terá a vacina. 
5 
 
• VACINAS COM AGENTES VIVOS NÃO DEVEM SER APLICADAS EM GESTANTES E EM IMUNOSSUPRIMIDOS: Não 
deve, não é que não pode, em área de epidemia de febre amarela, temoa que avaliar o risco benefício de fazer a 
vacina. Em geral, não é indicado fazer a vacina de agentes vivos, mas toda regra tem exceção. 
 
FALSAS CONTRAINDICAÇÕES 
• DOENÇA INFECCIOSA OU ALÉRGICA DA VAS: otite, resfriado, sinusite... 
• DIARRÉIA; 
• USO DE ANTIBIÓTICO; 
• DESNUTRIÇÃO: Esse tem que vacinar; 
• PREMATURIDADE: Esse tem que vacinar mesmo; 
• USO DE CORTICOIDE DE BAIXA DOSE E CURTA DURAÇÃO: Corticoide inalatório (bombinha) para asma, para 
lactente sibilante, ou uso corticoide por 5 dias. 
 
ALERGIA AO OVO: Existem algumas vacinas que são cultivadas no embrião da galinha, como a vacina da FEBRE 
AMARELA, TRÍPLICE VIRAL e INFLUENZA. Essas, podem estar contaminadas com uma pequena quantidade de proteína 
do ovo. Então, algumas dessas vacinas são contraindicadas nos pacientes que tem reação anafilática ao ovo, reação 
grave ao ovo. Então, naquela criança que comeu ovo, e, teve uma reação anafilática, iremos indicar essas vacinas na 
presença do alergista e no hospital. Porque dependendo do cenário o risco de não vacinar é maior do que o risco de 
vacinar. Então, iremos vacinar desde que alguns cuidados sejam observados. A mais perigosa é a da febre amarela, a 
tríplice e influenza tem pouca contaminação com a proteína, mas mesmo assim deve ser feita intra-hospitalar. 
 
 
CALENDÁRIO VACINAL 
AO NASCER: 
• BCG: (Bacilo de Calmette-Guerin) previne contra formas graves de tuberculose, principalmente miliar e meníngea. 
• Hepatite B monovalente: 
 
2 MESES: 
• Penta (difteria, tétano, coqueluche, hepatite B e infecções causadas pelo Haemophilus influenzae) – 1º dose 
• Poliomielite 1,2 e 3 (inativada) (VIP) - 1º dose. 
• Pneumocócica 10 valente (conjugada) (previne pneumonia, otite, meningite e outras doenças causadas por 
Pneumococo) – 1º dose 
• Rotavírus (diarreia aguda grave) – 1º dose 
 
3 MESES: 
• Meningo C – 2º dose 
 
4 MESES: 
• Penta – 2º dose 
• Poliomielite (VIP) – 2º dose 
• Pneumo 10 – 2º dose 
• Rotavírus 2º dose 
 
5 MESES: 
• Meningo C – 2º dose 
 
6 MESES: 
• Penta – 3° dose 
• Poliomielite (VIP) – 3° dose 
 
9 MESES: 
• Febre amarela 
 
12 MESES: 
• Tríplice viral – 1º dose 
• Pneumo 10 – Reforço 
• Meningo C – Reforço 
 
15 MESES: 
• DTP – 1º reforço 
6 
 
• Poliomielite (VOP) – 1° reforço (imunidade rebanho, a criança que não vacinou vai receber o antígeno da criança 
que vacinou, não começa com VOP por que como é atenuada tem risco de desenvolver a pólio like, é mais branda, 
mas pode dar sequela, a probabilidade é baixa. As primeiras doses fazem a inativada, e o reforço que é anual até os 
5 anos faz com a VOP.) 
• Hepatite A – uma dose 
• Tetra viral – Uma dose 
 
4 ANOS: 
• DTP – 2° reforço 
• Polio (VOP) – 2° reforço 
• Varicela atenuada – uma dose 
A influenza deve ser tomada anual dos 6 meses até 5 anos, uma ou duas doses. 
 
Meninas 9 a 14 anos: HPV- duas doses com 6 meses de intervalo 
Meninos 11 a 14 anos: HPV- duas doses com 6 meses de intervalo. 
 
11 A 12 ANOS: 
• Meningo A, C, W e Y – Dose de reforço 
 
10 A 19 ANOS: 
Checar as duas doses de HPV, meningo A C W Y, 3 doses de hepatite B, uma dose de febre amarela, anti tetânica a 
cada 10 anos e tríplice viral com duas doses. Se não tiver completo refaz nessa idade. A pneumo 23 é para população 
indígena e para grupos específicos (fator de risco para pneumonia). 
 
BCG: 
• Dose única. 
• Ao nascimento. 
• Só faz até os 5 anos, depois se não fez não vacina mais. 
• Após os 2kg. 
• Protege contra formas graves de tuberculose. 
• No primeiro dia faz uma macula que some no segunda dia, depois de 1 ou 2 semanas surge novamente a macula, 
depois de 3 a 4 semanas forma uma pústula, depois aparece uma crosta, de 4 a 5 semanas a crosta vira uma ulcera 
com menos de 1 cm (se for mais de 1 cm de ulcera é reação adversa e tem que tratar), depois de 4 a 5 semanas 
dessa ulcera ela cicatriza e por volta de 6 a 12 semanas forma cicatriz. Sem cicatriz não precisa revacinar. 
 
 
7 
 
REAÇÕES ADVERSAS: todo evento adverso tem 
que notificar ao SINAN e relatar o lote. 
Locais: relacionada a quantidade de bacilo 
naquela vacina. 
• Úlcera maior que 1 cm: notificar e 
acompanhar, limpar o local e tem que 
cicatrizar até 12 semanas, se não cicatriz tem 
que fazer isoniazida, não faz o esquema RIPE, 
faz isoniazida 10mg/kg/dia até cicatrizar a 
úlcera. 
• Abcesso frio: relacionado a quantidade de 
bacilo, notificar e acompanhar, isoniazida até 
regressão completa. 
• Abcesso quente: inflamação/contaminação, 
usa antibiótico e notifica e acompanha. 
• Linfonodopatia regional não supurada: axilar, supra e infra clavicular; notificar e acompanhar, orientar retorno, se 
ele não supura, não punciona, só acompanha. 
• Linfonodopatia regional supurada: notifica e acompanha, usa isoniazida até desaparecer a supuração e diminuição 
do linfonodo. 
• Queloide: nenhuma. 
• Reação lupoide: lúpus discóide, lesão oval melanocitica próximo a vacina, notifica, acompanha e investiga, inicia 
RIPE 2 meses e RI 4 meses. 
 
Regionais 
Sistêmicas: relacionada a imunossupressão do paciente 
 
HEPATITE B 
• Nas primeiras 12h de vida. 
• 0,5 ml IM. 
• Até os 30 dias de vida. 
8 
 
A penta tem hepatite B, então não tem por que dar separada a hepatite B, dá a penta em 3 doses + uma dose de hepatite 
B ao nascimento soma 4 doses de hepatite B. Todo mundo que vacinaa penta tem 4 doses de Hep B. Mas quem tem 
contra indicação da penta, ele vai ter ao nascimento e faço mais duas de hepatite B no 1 e 6 meses de vida. 
❖ Para maiores 12 meses não vacinados: esquema 0, 1 e 6 meses após a primeira dose. O esquema mínimo 
é de 3 doses 
❖ Nos menores de 12 meses: completar com o esquema da pentavalente. 
❖ Quem nunca tomou hepatite B faz três doses. 
 
RN de mãe HbsAg - : o bebe recebe só a vacina da hepatite B. 
RN de não HbsAg + : o bebe recebe a imunoglobulina contra a hepatite B nas primeiras 12h e a vacina, em locais 
diferentes (a vacina no vasto lateral da coxa de um lado e a Ig no vasto lateral da coxa do outro lado). Se não tiver Ig 
pode esperar 7 dias de vida, mas preferencialmente tem que ser nas primeiras 12h de vida. 
 
PENTAVALENTE 
(DTP + HEP B + HIB) 
• 3 doses com intervalo de 2 meses (2, 4 e 6 meses). 
• Se atrasada e mais de 6 meses não precisa de intervalo 
entre elas. 
• Reforço: DTP aos 15 meses e depois aos 4 anos. 
• DTP ou DT é tipo infantil, até os 7 anos que pode ser 
feita. 
• Após os 7 anos é a dT (dupla tipo adulto). 
• Evento adverso: O choro do bebê é sem parar (3h direto) e inconsolável, nada faz parar, porque dói muito; fica 
hipotônico e hiporresponsivo e pode fazer encefalopatia pelo componente pertussis. Febre, choro e irritabilidade 
não é grave, continua com a DTP ou penta e faz um anti térmico 20 min antes, agora convulsão ou síndrome 
hipotônico – hiporresponsivo ou encefalopatia não posso fazer mais a penta, vou ter que fazer a DTPa, está 
disponível no CRIEs, nas indicações especificas até os 7 anos. 
 
INDICAÇÕES DE DTPa 
• Convulsão febril ou afebril nas primeiras 72h após vacinação. 
• Síndrome hipotônica hiporresponsiva nas primeiras 48h após vacinação. 
 
INDICAÇÃO DE DT 
• Encefalopatia até 7 dias após vacinação. 
 
dT 
Após 7 anos de idade, a cada 10 anos. Para ferimento antecipar a dose quando a última foi há mais de 5 anos. 
 
NA GESTANTE: dTpa A PARTIR DE 20º SEMANA DE GESTAÇÃO.

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