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VACINAÇÃO - PEDIATRIA

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Semiologia da Criança e Adolescente 
Pamela Barbieri – T23 – FMBM 
Profª Dra. Viviane 
 
Programa Nacional de Imunização: 
Vacinas atendem todas as faixas etárias e pessoas em condições específicas. 
Indivíduo recebe essa vacinação em salas de vacinas e CRIEs (Centro de Referência Imunobiológico Especial), fornece 
vacinas especiais para situações específicas. 
Tipos de vacinas: 
Atenuadas: agentes vivos; cuidado com imunodeficientes e gestantes. As atenuadas são via oral, via subcutânea, 
via intradérmica. Nenhuma é feita via IM. 
Inativadas: partícula ou germe morto. Imunodeficientes podem não responder à vacina, se ele entra em contato 
com um germe selvagem – não produz resposta de anticorpo eficaz e pode ter a doença. 
Todas inativadas são feitas via intramuscular. 
Conjugadas: alternativa para sistema imune imaturo. 
*LACTENTES (<2 anos): resposta timo-dependentes; algumas bactérias têm cápsulas de açúcar (ex: pneumococo 
com cápsula de polissacarídeo) – essa cápsula faz com que essas bactérias consigam chegar na corrente sanguínea e 
não sejam reconhecidas pelo SI e há dificuldade de ocorrer uma fagocitose. Essa resposta será efetiva quando tiver 
resposta pelo baço – timo-independente. 
Se conseguir destruir essa cápsula, consegue proteger – ideia é conseguir construir anticorpo contra cápsula, então 
tem que ser uma resposta timo independente – pega um pedaço da cápsula, conjuga com um hapteno e não tem 
mais a cápsula de polissacarídeo (e sim uma cápsula de polissacarídeo grudada a uma proteína de baixo peso 
molecular), então consegue reconhecer o anticorpo – dribla o SI. 
Recombinantes: engenharia genética, produção barata. Pegam bactérias e colocam o fragmento que quer nas 
bactérias, e essas bactérias vão amplificando. Insere dentro do material genético da bactéria, e insere, por ex, o 
HBsAg e então o indivíduo produz anticorpo contra o HBsAg e estará protegido do vírus da hepatite B. 
Combinadas: mais de uma vacina em um só frasco. Promove menos idas às Unidades de Saúde. 
• VACINAS DO CALENDÁRIO: 
→ BCG intradérmica (id): 
Mycobacterium bovis atenuado. 
Bacilo de Calmette-Guérin. 
Dose única, precoce. Tem até 4 anos, 11 meses e 29 dias para fazer a vacina. Se não tiver feito a vacina, não adianta 
mais, porque indivíduo provavelmente já teve contato com a bactéria. 
Não se indica a revacinação de rotina (se for indivíduo contactante de hanseníase, faz-se revacinação). 
Tem como objetivo prevenir formas graves de tuberculose (miliar e meníngea). 
→ Pentavalente: 
Hepatite B + DTP + Hib. 
▪HB: 
A hepatite B é obrigatória ser feita na maternidade. 
Vacina intramuscular – primeira dose: primeiras 12h de vida até 1 mês incompleto. 
4 doses: HB nascimento e penta nos 2, 4 e 6 meses. 
Indivíduos não vacinados no esquema anterior devem receber 3 doses dessa vacina. 
Não existe intervalo máximo entre as doses. 
Complicação: púrpura trombocitopênica idiopática com início dos sintomas até 2 meses após a aplicação. 
Semiologia da Criança e Adolescente 
Pamela Barbieri – T23 – FMBM 
Profª Dra. Viviane 
 
Essa vacina é excelente para prevenção da transmissão vertical (no trabalho de parto), se for feita nas primeiras 12h 
de vida, a chance da criança não pegar hepatite B da mãe é de 85%. 
RN de mães com hepatite B: 
Principal forma de contaminação da criança é o parto. 
Transmissão mãe/filho: vacina e imunoglobulina humana anti-hepatite B (CRIE), nas primeiras 12h ou no máximo até 
7 dias após o nascimento. 
A vacina e a HBIG administrar em locais anatômicos diferentes. 
A amamentação não traz riscos adicionais ao RN que tenha recebido a primeira dose da vacina e a imunoglobulina. 
Se criança, por qualquer motivo, não tomou a vacina precocemente: 
Se mãe tem hepatite B, muita chance de contrair. 
A vacina da hepatite B isolada deve ser tomada até 1 mês incompleto. Se passar de 1 mês, não adianta mais, porque 
a próxima vacinação é com 2 meses, a produção de Ac é a mesma. A intenção é vacinar precocemente para 
prevenção de transmissão vertical, já que um RN não tem contato sexual, drogas injetáveis e provavelmente não 
precisará de transfusão. 
→ DTP (Hib): 
Toxóide diftérico, toxóide tetânico e Bordetella pertussis inativa em suspensão, Hib: polissacarídeo conjugado da 
cápsula do Hemophilus influenza. → Pentavalente 
Via IM profunda. 
Esquema básico: 2, 4 e 6 meses (penta). Após: duas doses de reforço com DTP (15m e 4a) →TRÍPLICE bacteriana 
(não tem mais HB, HI). 
Não existe intervalo máximo entre doses. 
DTP: no máximo até 6 anos e 11 meses. 
> 7 anos: dT (diminui quantidade de toxóide diftérico, porque aumenta chance de ter efeitos colaterais). 
Contraindicações: 
Quadro neurológico em atividade. 
Após dose anterior: reação anafilática sistêmica grave (hipotensão, choque, dificuldade respiratória); - 
hipersensibilidade aos componentes da vacina. 
Encefalopatia (alteração de comportamento, várias crises convulsivas) nos primeiros sete dias após a vacinação: 
toma DT + Hib + HB – TIRA COQUELUCHE. Os casos de 1 ou 2 convulsões (não muitas) nas primeiras 72h após a 
vacinação DTP, ou episódio hipotônico-hiporresponsivo nas primeiras 48h: indica-se a continuação do esquema 
com a vacina DTPa (tríplice acelular), que tem < reatogenicidade. 
→ dT: 
Infecção pela B. pertussis não confere imunidade duradoura, assim como não é duradoura a imunidade induzida por 
vacinas. 
Acs declinam com o tempo: revacinação com dT a cada 10 anos durante toda a vida. 
→ dTpa: 
Objetivo: proteção para o bebê. 
Todas as gestantes, preferencialmente a partir da 20ª semana, podendo ser aplicada até 45 dias após o parto. 
Profissionais de saúde que atuam em maternidade e em unidade de internação neonatal (UTI/UCI neonatal) a cada 
dez anos. 
(Estratégia de casulo: vacinação da mãe para proteger o bebê. Não funciona 100% porque criança não tem só 
contato com a mãe, por isso é importante a vacinação materna durante a gestação, para passar anticorpo para o 
bebê). 
Semiologia da Criança e Adolescente 
Pamela Barbieri – T23 – FMBM 
Profª Dra. Viviane 
 
 
Menos de 3 doses: única situação que faz soro – paciente tem menos de 3 doses. 
Mais de 3 doses: efeito booster. Vacina de reforço já funciona como um “empurrão” para produzir anticorpos 
próprios. 
Quando a última dose foi entre 5 e 10 anos: uma pequena porcentagem das pessoas, depois de 5 anos, já não tem 
mais Ac protetor contra o tétano – vacina após ferimento potencialmente transmissor de tétano. 
Na profilaxia do tétano pós-ferimento também está indicada a limpeza do ferimento com água e sabão e, se 
necessário, fazer o desbridamento o mais rápido e profundo possível. Se não houver sinais de infecção secundária, 
não é necessário ATB profilático. 
Poliomielite 
Poliomielite: último caso no Brasil foi em 1989. 
Endêmico em alguns países: Paquistão e Afeganistão. 
→ VOP: 
Oral (VOP): vírus vivo atenuado. 
Campanhas de vacinação em massa. 
Três doses da VOP: soroconversão para P1, P2 e P3: 65%, 96% e 67%. 
-Tipo 2: último caso em 1999. 
-Tipo 3: último caso em 2012. 
Vacina bivalente em 2016 (P1 e P3). 
Vacina via oral – vírus atenuado se multiplica no intestino – eliminado por fezes – imunização de população com 
saneamento básico precário. 
→ VOP desvantagens: 
Vírus vivo: replicação no intestino, excreção cerca de 6 semanas: mutações. 
Imunodeficientes: maior replicação e excreção dos vírus vacinais (até 10 anos), maior taxa de mutação: surgimento 
de cepas mais virulentas. 
Vírus vacinais podem readquirir propriedades de neurovirulência, circular e causar epidemias, dificultando a 
erradicação da pólio. 
Semiologia da Criança e Adolescente 
Pamela Barbieri – T23 – FMBM 
Profª Dra. Viviane 
 
→ VIP: 
Excreção de vírus vacinais após a VIP: nula. 
Vacinação prévia com VIP reduz a excreção dos vírus vacinais após o uso da vacina oral. 
Paralisias flácidas – substituir VOP por vacina inativada contra a poliomielite. 
Brasil estáadotando esquema sequencial: 
2 meses: VIP 
4 meses: VIP 
6 meses: VIP 
15 meses: VOP 
4 anos: VOP 
Campanhas anuais com esquema VIP completo até os < 5 anos (4 anos, 11 meses e 29 dias). 
VOP: não usar em imunodeprimidos ou seus contactantes. 
→ Rotavírus: 
Oral: 2 doses, aos dois e quatro meses. 
A primeira dose deverá ser administrada a partir de seis semanas até no máximo 14 semanas. 
Segunda dose: 14 semanas a 31 semanas e 6 dias semanas. 
O intervalo mínimo entre as doses é de quatro semanas. 
Não repetir a dose se a criança regurgitar, cuspir ou vomitar após a vacinação. 
Não pode tomar a vacina se passar das 14 semanas. Se passar das 31 semanas e 6 dias também não se faz mais a 
vacina. 
→ Influenza: 
Está recomendada dos 6 meses até aos 5 anos para todas as crianças. Acima dos 5 anos só para aqueles que têm 
asma, alguma doença de base. 
Intramuscular. 
Recomendado para indivíduos ocupacionais em aglomeração, para grupo de risco e para grupo que pode transmitir 
para grupo de risco. 
1º ano de uso criança de 6 até os 9 anos (se for grupo de risco): 2 doses com intervalo de 1 mês. 
- Acima de 9 anos é dose única, mesmo na primo-vacinação. 
Vacina é indicada nos meses de maior prevalência da gripe, estando disponível apenas nessa época do ano, sendo 
desejável a sua aplicação nos meses que antecedem o inverno. 
A composição da vacina é atualizada a cada ano, de acordo com os vírus circulantes, para garantir a eficácia do 
produto. 
Vacina da gripe não causa gripe. 
Pneumococo: 
Cápsula do pneumococo tem papel importante na sua virulência porque serve para evitar e dificultar a fagocitose. 
Anticorpos anticapsulares são protetores contra infecção pneumocócica. 
Doença sistêmica grave em extremos de idade. 
Faz doença grave no início da vida, pois sistema imune da criança não conhece polissacarídeo que precisa ser 
combatido: ↑ alta replicação. 
Relembrando pneumo 23: 
VACINA ANTIPNEUMOCÓCICA POLISSACARÍDICA: Ags de polissacarídeo capsular purificado dos 23 sorotipos do 
pneumococo mais prevalentes. 
<2 anos: não é eficaz, pois os Ag polissacarídicos são Timo-independentes. 
<2 anos: resposta aos antígenos T-independentes é pobre: com baixa produção de Ac específicos, queda rápida dos 
seus níveis e não ocorre fenômeno da memória quando há reexposição. 
→ Pneumocócica 10-valente: 
Polissacarídeo conjugada com proteína: resposta de T-independente para T-dependente, estimula células T 
Semiologia da Criança e Adolescente 
Pamela Barbieri – T23 – FMBM 
Profª Dra. Viviane 
 
auxiliares: produção de Ac tipo-específicos que se ligam ao polissacáride da superfície da bactéria; e estimulam a 
opsonização, fagocitose e morte do pneumococo. Tem memória na reexposição. 
2 doses de vacina pneumocócica 10-valente no primeiro ano de vida, e uma dose de reforço aos 12 meses de 
idade. 
Supondo que chega uma criança com 13 meses, sem a vacinação: entende-se que criança tem certa imunidade 
contra o pneumococo, recebe só uma dose. UMA DOSE SE ENTRE 12 MESES E 5 ANOS. 
→ Meningogócica C: 
Meningo C: sorogrupo mais prevalente desde 2006 no BR nas doenças meningocócicas. 
2 doses da vacina contra meningococo C conjugada no primeiro ano de vida, e uma dose (ou reforço) aos 12 meses 
até < 5 anos. 
2º reforço: 11 a < 15 anos. 
Meningocócica B só tem na rede particular. ACWY só na rede privada. 
→ Febre amarela HOJE: 
Via subcutânea, vírus vivo atenuado. 
Imunização dos 9 meses aos 59 anos, via subcutânea em todo o território nacional. 
Dose integral aos 9 meses e 4 anos. 
→ Hepatite A: 
Dose única aos 15 meses. 
Até < 4 anos 11 meses e 29 dias. 
→ Sarampo, Caxumba e Rubéola (tríplice viral) - + Varicela (tetraviral): 
Subcutânea, vírus vivo atenuado. 
12 meses Sarampo Caxumba e Rubeola 
A segunda dose da SCR (+varicela): tetravalente viral aos 15 meses. 
Reforço varicela: 4 anos (até < 7 anos). 
A vacina da varicela pode ser combinada (tetraviral), ou pode ser dada SCR em um frasco e varicela em outro. 
Varicela: precisa de 2 doses – 12 meses e 4 anos até < 7 anos. 
Não coloca tetravalente com 12 e com 15 meses, porque o governo segue a hipótese de quando faz SCR + varicela 
aos 12 meses aumenta crises convulsiva, por isso são dadas separadas. 
Sarampo (SCR): antes do 12 meses: considera dose 0 – situações de surto de sarampo que pode antecipar vacina do 
sarampo, porque pode ser que ela esteja suscetível e não tenha Ac materno. Mas pode ser que tenha Ac materno e 
neutralize essa vacina até os 12 meses, por isso depois dos 12 meses tem que dar de novo (após 12 meses também 
já não tem mais Ac materno). 
SCR: 
SCR: tem que ter 2 doses até 29 anos (ou 1 dose até de 30 a 49 anos). 
Objetivo: eliminação do sarampo, rubéola e síndrome da rubéola congênita, além de diminuir número de casos de 
caxumba. 
→ HPV: 
Quadrivalente: HPVs 6, 11, 16 e 18 
2 doses: dose 0 e próxima dose aos 6 meses. 
Meninas entre 9 a <15 anos. 
Meninos 11 a <15 anos. 
Imunossuprimidos, HIV/AIDS: 9-26 anos: 3 doses (0, 2 e 6 meses). 
Via IM: inativada. Não da p/ gestante (não tem estudos). 
 
 
Semiologia da Criança e Adolescente 
Pamela Barbieri – T23 – FMBM 
Profª Dra. Viviane 
 
CONTRAINDICAÇÕES: 
Doença aguda benigna: MS recomenda vacinação. 
Doença grave: tratamento antes da vacina. 
Exceção - Rib Preto: Doenças febris agudas, moderadas ou graves: adiar a vacinação até a resolução do quadro (para 
não se atribuir à vacina as manifestações da doença). Prova de residência: dá a vacina. 
 
Alergias graves (hipersensibilidade, reação anafilática). 
Contra-indicações vacinas atenuadas: 
Imunodeficientes, neoplasia maligna, em uso de imunossupressores, gestantes (exceto em altos riscos). 
Corticóides: pode ser utilizado em dose anti-inflamatória e dose imunossupressora. 
Dose imunossupressora: não dá vacina. Via inalatória ou tópicos ou em esquemas de altas doses em curta duração 
(menor do que 14 dias) não contra-indica vacinação. 
 
Nascimento: BCG e HB 
2 meses: penta, rotavírus, pneumo10, VIP 
3 meses: meningo C 
4 meses: penta, rotavírus, penumo 10, VIP 
5 meses: meningo C 
6 meses: penta, VIP 
9 meses: febre amarela 
12: tríplice viral (SCR), pneumo10 e meningo C 
15: DTP, VOP, hepatite A, tetraviral (SCRV) 
4 anos: DTP, VOP, febre amarela, varicela 
HPV: 9 a 15 anos meninas, 11 a 15 anos meninos. 
11 a 15 anos: meningo C 
 
*Influenza não tem data exata, a partir de 6 meses.

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