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Bioquímica UCIX

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3° fase Medicina UNIFEBE 
Maria Eduarda Zen Biz – ATM 2025.1 
Envelhecimento 
 Senilidade: desenvolvimento de uma condição 
patológica por estresse emocional, acidente ou 
doenças – disfunções orgânicas 
 Senescência: envelhecer como um processo 
progressivo de diminuição de reserva funcional – 
transformações como cabelos brancos, baixa 
hidratação da pele 
 O maior fator de risco para doenças 
neurodegenerativas, como o Alzheimer, é o 
envelhecimento 
A bioquímica e o envelhecimento 
 A mitocôndria é o fator contribuinte ao 
envelhecimento pelo acúmulo de DNA mitocondrial 
e a produção de espécies reativas de oxigênio (ERO) 
Mecanismos celulares e moleculares dos radicais livres 
na senescência e o papel das defesas 
antienvelhecimento 
 
 Liberação de radicais livres quando o processo 
mitocondrial diminui a formação dos ATP (o que não 
permite que a respiração celular aconteça) → 
disfunção respiratória celular → liberar radicais livres 
→ inflamação (dor, calor, rubor, tumor), atrofia 
muscular, imunossenescência, envelhecimento, baixa 
de antioxidantes 
 O estresse oxidativo irá ocorrer de forma precoce 
antes do estabelecimento das placas patológicas no 
Alzheimer (degeneração do SNC) 
 O dano oxidativo e a disfunção mitocondrial são 
fatores para a doença 
o Utilizar e potencializar o vínculo energético 
para causar menos danos 
 Vários estudos relacionam o estresse oxidativo como 
causa de várias doenças autoimunes e como 
responsável por fazer com que o sistema 
imunológico seja agredido 
o O estresse oxidativo pode promover a não 
tolerância imunológica 
Espécies Reativas de O2 – EROs 
 Moléculas instáveis e extremamente reativas 
 Transformam outras moléculas com as quais colidem 
 As ERO são geradas em grande quantidade durante 
o estresse oxidativo 
 Durante o estresse oxidativo, várias moléculas como 
proteínas, carboidratos, lipídeos e ácido nucleicos são 
afetados 
 O2 é essencial para a oxidação de compostos 
orgânicos e produção de energia para o 
metabolismo celular 
 Cerca de 3-5% do O2 consumido é reduzido, 
produzindo uma variedade de substâncias químicas 
altamente reativas 
 ERO podem provocar injúria tecidual e, em altas 
concentrações, danificar organelas celulares, ácidos 
nucleicos, lipídeos e proteínas 
 As espécies reativas de oxigênio afetam o sistema 
imune 
 
Radicais Livres 
 Meia-vida curta, apresentam grande capacidade 
reativa 
 São substâncias oxidantes 
 Independentemente de ser uma molécula, uma 
célula, tecido, podem acontecer reações em cadeia 
de lesão celular 
3° fase Medicina UNIFEBE 
Maria Eduarda Zen Biz – ATM 2025.1 
 A formação de radicais livres pelo organismo em 
condições normais é inevitável, pois são necessários 
no processo de respiração celular que ocorre nas 
mitocôndrias das células 
 Os radicais livres (produzidos por macrófagos e 
neutrófilos) são usadas contra bactérias e fungos 
invasores do organismo, produzindo ação lesiva à 
esses microrganismos 
 É maléfico para o corpo quando há pouco ATP 
 
Eliminação de Radicais Livres 
 O efeito prejudicial dos Radicais Livres ocorre quando 
eles estão em quantidade excessiva no organismo, 
ultrapassando a capacidade do organismo de 
neutralizá-los com os seus sistemas naturais. 
 
 
ERO: superóxido, peróxido de hidrogênio, peróxido 
lipídico, radical hidroxila e oxigênio 
Antioxidantes: vitaminas, zinco, cobre, manganês, 
picnogenol, EDTA, vitaminas E e C, selênio, dimetil 
sulfóxido, ácido dimercapto, succinico, manitol e 
betacaroteno 
 
Padrões bioquímicos para avaliação do 
estresse oxidativo 
 O estresse oxidativo decorre de um desequilíbrio 
entre a geração de compostos oxidantes e a atuação 
dos sistemas de defesa antioxidante (incremento no 
número de espécies reativas). A geração de radicais livres 
e/ou espécies não radicais é resultante do metabolismo 
de oxigênio. 
 A mitocôndria, por meio da cadeia 
transportadora de elétron, é a principal fonte geradora. O 
sistema de defesa antioxidante tem a função de inibir 
e/ou reduzir os danos causados pela ação deletéria dos 
radicais livres e/ou espécies reativas não radicais. Esse 
sistema, usualmente é dividido em enzimático e não-
enzimático. No último caso, é constituído por grande 
variedade de substâncias antioxidantes, que podem ter 
origem endógena ou dietética. 
 Marcadores bioquímicos que podem ser 
solicitados para a avaliação de estresse oxidativo: 
 Exame: Estresse oxidativo sistêmico 
o Avaliar a geração de radicais livres através da 
mitocôndria do paciente, tudo que acontece ao 
redor da célula 
o Sangue total 10ml – presença das espécies 
oxidativas dentro da mitocôndria 
o Método: imunoensaio enzimático 
o Exame complexo, não é rotina SUS 
 Exame: Estresse oxidativo mitocondrial 
o Avaliar a geração de radicais livres através da 
mitocôndria do paciente, a partir do momento 
que há o acetil-CoA 
o Sangue total 10ml 
o Método: ensaio de redução de MTT 
o Exame complexo, não é rotina SUS 
 Outros exames: 
o Tbars – ácido tiobarbitúrico, catalase, enzima 
superóxido dismutase, alisterase 
o Vitaminas A, E e C: fazem a limpeza dos radicais 
e previnem doenças como câncer, 
aterosclerose, AVC, artrite reumatoide, 
neurodegeneração e diabetes. 
 Alimentação com essas vitaminas é a 
melhor forma de prevenção aos efeitos 
nocivos dos radicais livres em excesso 
 Atuam inibindo esses radicais 
 
Infarto Agudo do 
Miocárdio 
 O IAM ocorre quando as artérias que realizam a 
oxigenação do tecido cardíaco não o fazem de maneira 
eficaz, causando necrose dos cardiomiócitos, em geral 
por uma obstrução com a formação de um trombo em 
uma das artérias coronarianas. 
 Os marcadores do infarto agudo do miocárdio 
são utilizados não só para diagnóstico dos pacientes, 
como também para acompanhamento do prognóstico. 
 Vários marcadores bioquímicos: CPK, CK-MB, 
troponina, BNP, AST, Mioglobina, LDH, PCR ultrassensível, 
sendo a tríade do IAM o CK-MB + CPK + troponina, com 
coleta de 3/3 horas 
3° fase Medicina UNIFEBE 
Maria Eduarda Zen Biz – ATM 2025.1 
CPK ou ck – enzima creatina 
fosfoquinase 
 CPK total – amplamente usada para diagnosticar 
transtornos musculares 
 Sua atividade pode estar inibida em presença de 
compostos quelantes, como EDTA, Citrato, oxalato 
– ou seja, coletar com os tubos amarelo ou 
vermelho, jamais com o roxo! 
 Está aumentado no IAM e em danos musculares, 
como isquemia muscular, convulsões, tremores, 
traumas, exercício físico, necrose, câimbras, cirurgias, 
injeções ou vacinas intramusculares, choque e em 
miopatias nutricionais 
 Em problemas musculares: dosar também a AST 
 A CK aparece e desaparece antes da AST 
o CK↑ e AST↓ = lesão recente 
o CK↑ e AST↑ = lesão continuada 
o CK↓ e AST↑ = recuperação da lesão 
 3 frações (isoenzimas): 
o CK-MM: aumentada nas lesões de músculo 
esquelético, miocárdio e cerebral 
o CK-MB: aumentada no IAM, distrofia muscular 
de Duchene, polimitose, mioglobinúria e 
rabdomiólise 
 Creatinoquinase MB 
 Fração mais sensível e específica para IAM 
 Deve ser mensurada por imunoensaio para 
dosagem de sua concentração no plasma 
o CK-BB: aumentada em carcinoma prostático e 
outros carcinomas, lesão cerebral, choque, 
insuficiência renal crônica, síndrome de Reye e 
hiperpirexia maligna 
 
Troponina 
 É uma proteína grande e estrutural do complexo de 
regulação miofibrilar que não está presente no 
músculo liso 
 Marcador de reinfarto 
 3 subunidades: 
o Troponina T: encontrada no coração e pouco 
no sangue. 
o Troponina I: encontrada no coração e pouco no 
sangue. 
 Essa tipo é o mais solicitado 
 Quanto maior a lesão, mais alta a troponina 
 Resultado é liberado como reagente ou 
não reagente 
 Quando há lesão no músculo cardíaco, são 
liberadas na circulação 
o Troponina C: expressa em fibras musculares 
esqueléticas de contração lenta; não é 
marcador cardíaco 
 A Troponina é mais específica que o CKMB para 
lesão miocárdica, pois o CK-MBpode ser 
encontrado em tecidos não-cardíacos 
 Troponina I tem sensibilidade 90% e especificidade 
97% para IAM 
 As troponinas ficam elevadas por tempo mais 
prolongado – até 10 dias 
 Detectadas por imunoensaio quimioluminescentes ou 
eletroquimioluminescentes 
Mioglobina 
 Marcador muito precoce de necrose miocárdica, 
precedendo a liberação de CK-MB em 2-5 horas 
 É uma molécula de proteína pequena, liberada na 
circulação dentro de uma hora após a morte da 
célula miocárdica, com valores de pico sendo 
atingidos em 5-12 horas 
 Não é específica para o músculo cardíaco, pode ser 
liberada em diversas condições, que incluem dano 
muscular esquelético, distrofia muscular, insuficiência 
renal, uremia grave, choque, trauma e cirurgias 
 Por não ser especifica, a principal vantagem deste 
marcador pode ser a detecção de IAM nas primeiras 
horas de evolução 
 Um valor alterado nas primeiras horas do início dos 
sintomas não determina definitivamente o 
diagnóstico de IAM, necessitando de confirmação 
com outros marcadores 
 Importante: exame caro 
 Relevante quando há história prévia de IAM 
 
BNP 
 Peptídeos natriuréticos tipo B 
 Liberados no sangue quando há aumento de tensão 
parietal, injúria muscular ou estiramento de fibras dos 
miócitos e também quando há ruptura das células 
consequente à necrose do miocárdio 
 “Avisa” sobre a necrose precocemente 
 Baixo BNP = baixa necrose 
 Específico para o coração 
 Excelentes marcadores de diagnóstico e progressão 
da insuficiência cardíaca 
 BNP é inferior à troponina 
3° fase Medicina UNIFEBE 
Maria Eduarda Zen Biz – ATM 2025.1 
 
 
AST ou TGO 
 Aminotransferase ou transaminase oxalacética 
 Lesões hepáticas ou cardíacas – não é específica do 
coração 
 Dosada em problemas musculares juntamente com 
o CPK 
o CK↑ e AST↓ = lesão recente 
o CK↑ e AST↑ = lesão continuada 
o CK↓ e AST↑ = recuperação da lesão 
LDH ou DHL 
 Enzima desidrogenase lática – presente em 90% das 
membranas celulares 
 Qualquer lesão celular causará a liberação de LDH 
 Não é específico para o coração 
 Utilizado para acompanhamento do paciente 
internado 
PCR Ultrassensível 
 Está aumentado quando há alto risco de doença 
coronariana 
 Solicitado pelo médico cardiologista! 
Hemograma 
 Leucócitos: normal ou leucocitose 
 Neutrófilos: aumentados 
 Importante em hospitais e outros locais onde os 
outros exames não estão disponíveis ou o paciente 
não pode pagar por outros testes 
Vitamina D, cálcio e 
Paratormônio 
 Importante: a vitamina D é um hormônio! 
 7 DHC dehidrocolesterol: precursor do colesterol; 
formado no fígado, está depositado na camada 
bilipídica da epiderme 
 Vitamina D 1,25: calcitriol; é a forma ativa da vitamina 
D, que ajuda na imunidade, na síntese de 
interleucinas, no controle da PA, previne câncer e 
aumenta a absorção de cálcio e fósforo pelo 
intestino. Exame mais complexo, complementar, para 
avaliar a necessidade de suplementação 
 Vitamina D2: ergosterol; formará a vitamina D25; é 
obtida por meio da dieta, pela ingestão de vegetais 
(como o cogumelo); 
 Vitamina D3: colecalciferol; formará a vitamina D25; 
é obtida ou pela luz solar ou pela dieta, pela ingestão 
de alimentos de origem animal (como o salmão e 
óleos); 
 Vitamina D25: calcidiol; formará a vitamina na forma 
ativa, 1,25; exame de rotina 
 PTH: paratormônio; é um hormônio da paratireoide 
 
Como ocorre o processo de absorção da 
vitamina D? 
Pode ser pelo sol (D3) ou pela dieta (D2 e D3) 
 
 Pela dieta (15%): 
D2 ou D3 → são absorvidos pelo intestino → seguem 
até o fígado para sofrer a transformação em vitamina 
D25 
 
 Pelo sol (85%): 
Sol incide sobre a epiderme → 7 DHC na camada 
bilipídica faz função provitamina D3 → forma 
colecalciferol/D3 → segue até o fígado para sofrer a 
transformação em vitamina D25 
 
 No fígado, após a ingestão/incidência de raios solares: 
Vitaminas D2/D3 juntam-se com o C25, sofrendo 
hidroxilação, com ajuda do citocromo P450 → forma a 
25 hidroxivitamina D → a vitamina D25 é carregada pela 
DBP (vitamin D binding protein) aos tecidos necessários 
→ 99% vai para os rins → a alfa hidroxilase (enzima 
estimulada pela PTH) quebra a vitamina D25 em vitamina 
D 1,25 – forma ativa 
 
3° fase Medicina UNIFEBE 
Maria Eduarda Zen Biz – ATM 2025.1 
o Citocromo P450: é um complexo que auxilia em 
todos os transportes dentro do organismo; é um 
mediador! 
o A produção da enzima que converte vitamina D25 
em D 1,25 (alfa hidroxilase) depende do PTH – o PTH 
também evita a hipocalcemia, além de estimular a 
produção de vitamina D 1,25 
Alterações 
o Em idosos: baixa vitamina D25 e D 1,25 pois há 
menos 7 DHC e, consequentemente, menor camada 
bilipídica 
o Em pessoas negras: os receptores do pigmento 
melanina competem com os receptores de 7 DHC, 
portanto, é mais difícil fazer absorção pelo sol 
o Albumina: está diminuída em idosos 
Perfil Laboratorial do 
Idoso 
 Com o processo de envelhecimento humano 
ocorrem tanto alterações fisiológicas quanto 
funcionais e bioquímicas. 
 Exames laboratoriais de rotina, tais como 
hemograma, Exame Qualitativo de Urina (EQU) e 
exames bioquímicos podem facilmente auxiliar no 
diagnóstico e/ou prevenção de diversas doenças. 
Alzheimer 
 Não há exames laboratoriais complementares 
capazes de confirmar a DA, sua avaliação clínica é de 
suma importância 
 APOE – Apolipoproteína E: é um teste de 
propensão a Doença de Alzheimer de início tardio, 
sendo a demência mais comum. 
o É codificada por um gene localizados no 
cromossomo 16, com 3 alelos comuns: E2, E3 
e E4 
o Proteína plasmática envolvida no transporte de 
colesterol e outras moléculas hidrofóbicas 
(lipossolúveis, como a vitamina D) 
 Os astrócitos sintetizam colesterol e 
este é transportado para os neurônios 
através do seu acoplamento a 
apolipoproteína E (ApoE). 
 O complexo colesterol-ApoE é 
capturado por neurônios por meio de 
receptores de lipoproteína de baixa 
densidade (LDL). 
o No SNC, as ApoE são as principais 
apolipoproteínas responsáveis pelo transporte 
de colesterol, desempenhando um importante 
papel na mobilização e redistribuição deste 
lipídeo e também de outros lipídeos cerebrais. 
Tem papel atuante na reparação, crescimento 
e manutenção das células nervosas. 
o A síntese de APOE ocorre primariamente no 
fígado e depois no o cérebro. 
 Pacientes com hiperlipoproteína tem níveis elevados 
de colesterol e triglicerídeos plasmáticos, em 
consequência de um distúrbio da depuração dos 
resíduos de quilomícron e VLDL, relacionado a um 
defeito na apolipoproteina E 
o Esta dislipidemia está associada à doença 
coronariana familiar de início precoce. 
 A presença isolada de um alelo E4 não é necessária 
nem suficiente para o desenvolvimento da DA 
 A apo E4 é um fator de risco para a doença de 
Alzheimer (DA) esporádica ou familiar de início tardio 
> 65 anos 
o O alelo ApoE-4 poder ser vinculado a altos 
níveis de colesterol, facilitando a secreção de 
proteína β-amiloide, a partir da sua proteína 
precursora, consequentemente promovendo o 
aumento na formação de placas senis. 
o Estudos realizados com a atividade da β-
amiloide, sugerem que a APOE na sua forma 
E4, contribui para o depósito mais severo desta 
substância. 
 O exame da APOE não é rotina. 
Exames complementares 
 HIV e outras sorologias 
 Vitaminas: B1 (tiamina), B3 (niacina) B12 (cobalamina) 
D25 (Calcidiol) 
 Screening de metais pesados (zinco, cobre, mercúrio 
e manganês); 
 Gasometria; 
 Marcadores neoplásicos; 
 Perfil Lipídico: LDL, HDL, triglicerídeos, colesterol 
 Perfil Renal: ureia, creatinina 
o O ideal é a que a creatinina esteja baixa no 
sangue e alta na urina 
 Perfil Hepático: TGO, TGP (AST/ALT) – usados para 
avaliar o dano hepático 
 Perfil Hematológico: hemograma 
 Glicose e hemoglobina Glicada 
 Líquido cefalorraquidiano 
o A análise de rotina do LCR pode ser útil na 
identificação de causas específicas de 
demência,especialmente infecções do sistema 
3° fase Medicina UNIFEBE 
Maria Eduarda Zen Biz – ATM 2025.1 
nervoso central (SNC) e doenças neoplásicas e 
inflamatórias. 
o Doenças infecciosas, como a neurocisticercose, 
são altamente prevalentes no Brasil. 
o As seguintes situações devem ser consideradas 
como indicações para punção lombar em 
pacientes com demência: demência de início 
pré-senil (antes dos 65 anos), apresentação ou 
curso clínico atípicos, hidrocefalia comunicante, 
e ainda qualquer evidência ou suspeita de 
doença inflamatória ou infecciosa do SNC. 
o Proteína TAU: quando presente, há maior 
chance de desenvolver demência 
 Cálcio: o cálcio iônico (fração biológica) é a forma 
ativa do cálcio total, representando 43% deste. 
o OBS.: não é rotina Alzheimer 
o Deficiência de vitamina D → diminui o cálcio 
o Dislipidemia causa IAM, Alzheimer e AVC 
o O cálcio total está ligado a albumina ou outras 
proteínas carreadoras → intestino, ossos; esse 
exame é para ver o depósito de cálcio existente 
no corpo 
o Cálcio iônico está nos rins – irá direcionar a 
atividade renal; o exame é para ver a forma 
ativa 
 Marcadores de atividade renal + Na e K

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