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Introdução PFF 6.1 PLANEJAMENTO FÍSICO-FUNCIONAL EM UAN Garantir: • Instalações adequadas e funcionais. Fluxo linear e unidirecional de processo. Maior racionalização do trabalho. Qualidade higiênico- sanitária, nutricional e sensorial das refeições. Qualidade do serviço prestado Evitar: • Interrupções no fluxo de operações. Cruzamento no fluxo de produtos/pessoas/resíduos. Obstáculos às operações de higienização. Deficiência no sistema de ventilação. Posturas inadequadas, fadiga e desconforto físico de funcionários. Má utilização de equipamentos, ou subutilização. Equipamentos mal localizados causando congestionamento na circulação. Limitação no planejamento dos cardápios. Ocorrência de filas na distribuição. RDC/ANVISA 216/2004 “A edificação e as instalações devem ser projetadas de forma a possibilitar um fluxo ordenado e sem cruzamentos em todas as etapas da preparação de alimentos e a facilitar as operações de manutenção, limpeza e, quando for o caso, desinfecção.” Composição da equipe multiprofissional Presença do nutricionista Fatores a considerar: • Perfil do Cliente: condições sócio-econômicas, nível de escolaridade, idade média, estado nutricional, necessidade energética e nutricional • Determinação do número de refeições: número de comensais área física da cozinha e dos refeitórios, capacidade dos equipamentos, área de estocagem e quadro de pessoal. • Tipos de refeições: desjejum, colação, almoço, lanche, jantar e ceia. • Padrão dos cardápios luxo, médio, popular • Cálculo dos componentes básicos dos cardápios per capita / porção seleção e dimensionamento de equipamentos e áreas/salas (armazenamento de gêneros, pré-preparo, preparo, distribuição dos alimentos, higienização de utensílios, etc.) • Horário de atendimento capacidade quantidade e ritmo de atendimento: número de pessoas/minuto • Modalidade de serviço e sistema de distribuição de refeições: Refeitórios: coletividade sadia Cafeteria fixa: utilização de balcão térmico com o porcionamento realizado por funcionário da UAN Self-service: o próprio comensal porciona a sua refeição. Reduz quadro de pessoal distribuição À francesa: o comensal é servido à mesa. Atendimento individualizado maior contingente de mão-de-obra Em Hospitais: pacientes Centralizado porcionamento na própria cozinha (menor manipulação, conservação da temperatura, supervisão) exige área para o porcionamento das dietas. Descentralizados alimento preparado na cozinha carros térmicos copas de unidades porcionamento distribuição. Misto parte centralizada e parte descentralizada. • Logística de abastecimento periodicidade de abastecimento definir área de armazenamento. Forma com que os alimentos serão adquiridos (in natura, minimamente processados, pré-elaborados, congelados, refrigerados) definir dimensionamento das áreas/salas de armazenamento, pré-preparo e preparo, podendo eliminar fases de produção e áreas/salas de trabalho. Ambiência “conjunto de elementos envolventes que condicionam as atividades administrativas e operacionais e determinam, em grande parte, a qualidade de trabalho produzido” São divididos em dois grupos: Os que interferem diretamente na produção: Iluminação, ventilação, cor, ruídos, temperatura, umidade Os que propiciam condições favoráveis: Localização, configuração geométrica, revestimento de parede, piso, esquadria, instalações elétricas • Dimensionamento das salas/áreas de trabalho • Dimensionamento, adequação e distribuição dos equipamentos Ambiência 6.2 RUÍDO Matos, 2000 • Som e ruído não são sinônimos • Um ruído é apenas um tipo de som, mas um som não é necessariamente um ruído • O conceito de ruído é associado a som desagradável e indesejável • Cronicidade dos efeitos ► surdez • Dificuldade de estabelecer correlações diretas com outras doenças Exposição a níveis elevados de ruído: • Efeitos mais conhecidos são: aceleração da pulsação, aumento da pressão sangüínea e estreitamento dos vasos sangüíneos. • Efeitos aparecem em forma de mudanças de comportamento: nervosismo, fadiga mental, frustração, prejuízo no desempenho do trabalho, podendo provocar altas taxas de absenteísmo. Okamato et al. (1994) descreveram alguns dos efeitos do ruído e suas conseqüências para a saúde do indivíduo: • Habilidade ► diminui o rendimento, aumenta o número de erros e, conseqüente aumento de acidentes • Alterações cardiocirculatórias ► promove vasoconstrição e também a ocorrência de hipertensão arterial leve e moderada. • Alterações visuais ► dilatação da pupila com necessidade do trabalhador reajustar continuamente a distância do foco, aumentando sua fadiga e probabilidade de erro. • Alterações gastrointestinais ► relacionada ao aparecimento de gastrite e úlcera gastroduodenal. • Interferência na comunicação verbal ► perda de inteligibilidade na comunicação verbal entre os operadores - aumento acidentes (Gerges, 1992). 1 Portaria nº 3214/1978 do Ministério do Trabalho ► NR15 - Atividades e operações insalubres ► Determina os limites de tolerância para ruído contínuo e intermitente. 85dB/8horas ► máxima exposição diária permissível Não é permitida exposição a níveis de ruído acima de 115dB para indivíduos que não estejam adequadamente protegidos Produção de ruído em UAN (Sousa, 1990): • Equipamentos • Água • Vapor, caldeiras • Choque de utensílios • Ressonância de superfícies metálicas • Sistema de exaustão • Diálogo entre os operadores Matos (2000) – Estudou uma UAN: • Níveis de ruído acima de 85 dB (A) por longos períodos (8 horas) nos setores de cocção e higienização de bandejas. • Picos de ruído de até 95 dB (A) quando da utilização do liquidificador no setor de higienização de panelas. • O ruído excessivo – dificuldade de comunicação entre operadores. Kapnakis (1986) sugere um nível sonoro de 50 dB(A) em restaurantes para garantir o bom desempenho dos operadores. Medidas para reduzir os ruídos: • Paredes paralelas, a distância entre elas deve ser de no máximo 17 m, para evitar a formação de eco • Escolher equipamentos mais silenciosos • Aplicar material isolante em teto, paredes e nas bancadas de aço inox • Instalação de equipamentos nos cantos ou junto às paredes para evitar a reflexão do som • Evitar áreas circulares que concentram e conduzem o som TEMPERATURA, UMIDADE E VENTILAÇÃO Equilíbrio térmico é influenciado por: • Atividade física • Tipo de resistência térmica da vestimenta • Parâmetros ambientais Temperatura do ar Velocidade do ar Umidade relativa UAN ► ambiente quente e úmido ► pode ser causador de fadiga e estresse aos operadores • Desprendimento de calor e vapores no processo produtivo • Presença de equipamentos geradores de calor e umidade Fogões Fornos Fritadeiras Caldeirões Máquina de lavar utensílios • Funcionamento concomitante em ambientes interligados ►dificuldade de manutenção de temperatura agradável • Ventilação natural adequada assegura certo grau de conforto térmico ABERC (1998) ►conforto térmico em UAN pode ser assegurado por abertura de paredes que permitam a circulação natural do ar, com área equivalente a 1/10 da área do piso. • Exaustor: equipamento que promove a movimentação do ar interno, com retirada do ar quente e vapores e a renovação do ar no ambiente • Climatizador: equipamento utilizado para resfriamento de ambientes através de sistema de aspersão de neblina. • Ventiladores: propiciam conforto térmico através da movimentação do ar quente • Aparelhos de ar condicionado: captam, filtram e resfriam o ar, ao mesmo tempo em que promovem uma desumidificação (perda de umidade) do ambiente. A temperatura compatível ao desenvolvimento do trabalho em UAN é de 22 a 26ºC com umidade relativa de 50 a 60%. Sala de Pré-preparo de carnes ► climatizada ►Temperatura entre 12 e 18ºC RDC/ANVISA 216/2004 • “A ventilaçãodeve garantir a renovação do ar e a manutenção do ambiente livre de fungos, gases, fumaça, pós, partículas em suspensão, condensação de vapores dentre outros que possam comprometer a qualidade higiênico-sanitária do alimento. O fluxo de ar não deve incidir diretamente sobre os alimentos.” • “Os equipamentos e os filtros para climatização devem estar conservados. A limpeza dos componentes do sistema de climatização, a troca de filtros e a manutenção programada e periódica destes equipamentos devem ser registradas e realizadas conforme legislação específica.” ILUMINAÇÃO Matos (2000), a iluminação de uma UAN deve ser: • Suficiente para garantir uma boa visibilidade • Evita doenças visuais, aumenta eficiência no trabalho, diminui riscos de acidentes • Permitir a maior quantidade de luz natural possível Faz com que os alimentos pareçam mais atrativos Acelera trocas orgânicas, funciona como bactericida Reduz as despesas operacionais • Distribuída uniformemente pelo ambiente evitando ofuscamentos, sombras, reflexos fortes e contrastes excessivos. A iluminação artificial (ABERC, 1998) • Não altere as características sensoriais dos alimentos • 540 lux nas áreas de inspeção • >220 lux nas áreas de trabalho • >110lux nas outras áreas A iluminação artificial (NR 24) • Fluorescentes • Cozinha – 150 w/4m² • Despensa – 20 a 30 w/m² • Refeitório – 150 w/ 6m² • Vestiários e Sanitários – 100w/8 m² RDC/ANVISA 216/2004 • “A iluminação da área de preparação deve proporcionar a visualização de forma que as atividades sejam realizadas sem comprometer a higiene e as características sensoriais dos alimentos.” • “As luminárias localizadas sobre a área de preparação dos alimentos devem ser apropriadas e estar protegidas contra explosão e quedas acidentais.” COR • Absorvem luz com maior ou menor intensidade • Nos tetos e alto das paredes devem ter índice de reflexão superior a 80% - branco 2 • Nas paredes em torno de 50 a 70% - creme X branco • Nos pisos em torno de 15 a 30% LOCALIZAÇÃO • Melhor localização – andar térreo • Voltada para o nascente: melhor iluminação, conforto térmico • Facilidade de acesso, possibilidade de expansão • Acesso de fornecedores, remoção do lixo, menor custo por dispensar elevadores • Bloco isolado facilita ampliações e adaptações CONFIGURAÇÃO GEOMÉTRICA • Retangular é a mais indicada • Comprimento não deve exceder 1,5 a 2,0 vezes a largura • Melhor disposição dos equipamentos • Evita caminhadas longas • Evita conflitos de circulação • Facilita supervisão do trabalho REVESTIMENTOS RDC/ANVISA 216/2004 “As instalações físicas como piso, parede e teto devem possuir revestimento liso, impermeável e lavável. Devem ser mantidos íntegros, conservados, livres de rachaduras, trincas, goteiras, vazamentos, infiltrações, bolores, descascamentos, dentre outros e não devem transmitir contaminantes aos alimentos.” PISOS • Liso, lavável, resistente à ação de compostos orgânicos, resistente a cargas e ao atrito. Recomenda-se argamassa de alta resistência. • Monolítico • Deve ter um único nível, inclinação para os ralos de 2,5 a 3% e nas áreas mais molhadas placas antiderrapantes tipo lixa PAREDES • Material liso, lavável, resistente e impermeável. Indica-se azulejo ou tinta plástica com resina epóxi • Proteção nos locais de movimentação de carros com barras de ferro ou de borrachas para evitar impacto TETO • Acabamento liso, impermeável, lavável, de cores claras, fácil limpeza, resistente a temperatura • Pé direito mínimo de 3m PORTAS E JANELAS • Superfície lisa, de cores claras, de fácil limpeza, de material não absorvente • Fechamento automático (mola ou similar) • Ajustadas aos batentes • Largura máxima de 1,0 a 1,20 e 2,10m de altura • Protetor no rodapé • Deve ter visor e ser dotadas de fechamento automático • Janela - estar localizadas na parte superior das paredes • Providas de telas milimétricas • As telas devem ser removíveis • Parapeitos inclinados em ângulo de 45° INSTALAÇÕES • Ser abastecidas de água corrente • Dispor de conexões com rede de esgoto ou fossa séptica • Os ralos devem ser sifonados e as grelhas devem possuir dispositivo que permitam seu fechamento • As caixas de gordura e de esgoto devem possuir dimensão compatível ao volume de resíduos Deve estar localizadas fora da área de preparação e armazenamento de alimentos Apresentar adequado estado de conservação e funcionamento • As instalações elétricas devem estar embutidas ou protegidas em tubulações externas Íntegras de tal forma a permitir a higienização dos ambientes Tomadas devem ser do tipo blindadas para facilitar a limpeza • As instalações sanitárias e os vestiários não devem se comunicar diretamente com a área de preparação e armazenamento de alimentos ou refeitórios Ser mantidos organizados e em adequado estado de conservação • Redes hidráulicas, vapor, elétrica e de emergência não devem passar por cima de equipamentos e superfícies de trabalho Devem estar pintadas nas cores indicadas pelas NR 26 PFF 6.3 COMPOSIÇÃO DAS ÁREAS DE UAN Área - ambiente aberto, sem paredes em uma ou mais de uma das faces. Sala - ambiente envolto por paredes em todo seu perímetro e uma porta. 1) Área para recebimento de mercadorias • Área externa do prédio, coberta, de fácil acesso aos fornecedores, próximo á área de estocagem • Espaço suficiente para acomodar a mercadoria • Área para higienização de monoblocos • Balança tipo plataforma, tanque de lavagem, monoblocos, carrinhos para transporte, lavatório, mesa 2) Sala de armazenamento de gêneros não perecíveis e semi-perecíveis • Boa iluminação e ventilação que permita circulação de ar entre as mercadorias • Temperatura nunca superior a 26ºC • Piso de material lavável e resistente • Não apresentar ralos • Borracha de vedação na parte inferior da porta • Janelas e aberturas teladas • Prateleiras a 30 cm do piso com profundidade máxima de 45 cm • Estrados / Pallet para sacarias elevados do piso 40cm • Extintor de incêndio 3) Área de armazenamento de gêneros perecíveis • Geladeiras / freezer • Recomenda-se no mínimo a instalação de 3 câmaras frias: Até 4ºC e UR 60 a 70% para carnes 10ºC e UR 80% para hortaliças e frutas Até 8ºC para laticínios e sobremesas. • Dotadas de antecâmaras, para proteção térmica • Revestimento lavável • Nível do piso igual o da área externa • Inexistência de ralos • Termômetro, permitindo leitura do lado externo • Interruptor do lado externo que indique a condição de ligado ou desligado • Prateleiras de aço inox • Porta hermética de aço inox, que permita também a abertura por dentro 3 PROCESSAMENTO DE REFEIÇÕES (pré-preparo e preparo) 4) Área de pré-preparo • Bancadas de aço inox, pias de lavagem, e equipamentos / utensílios necessários para o pré-preparo de diferentes alimentos: Descascadores, cortadores de legumes, moedor, batedeiras, cortador de frios, liquidificador, extrator de sucos Tábuas de polipropileno de alta densidade, facas • Sala de pré-preparo de carnes, sala de pré-preparo de hortaliças, sala de pré-preparo de massas e sobremesas, sala de pré-preparo de cereais • Lavatório exclusivo, dotado de insumos necessários para higienização das mãos (RDC/ANVISA N° 216/2004) 5) Área de preparo / cocção • Equipamentos necessários para o preparo (cocção) dos alimentos Fogão, caldeirões, forno, fritadeira, chapa, coifa, mesa auxiliar de inox Coletor de resíduos • Lavatório exclusivo, dotado de insumos necessários para higienização das mãos (RDC/ANVISA N° 216/2004) • Área para cocção de dietas normais e área de cocção de dietas especiais 6) Sala de higienização dos utensílios utilizados no processamento • Bancadas e tanques de lavagem de panelas com instalação de torneiras com água fria e quente e esguicho • Estantes para guarda de panelas e utensílios do processamento• Coletores de resíduos 7) Refeitório • Local da UAN onde todo o serviço está ligado diretamente com o atendimento ao comensal / cliente. • Composto por área de distribuição, área de consumo das refeições, área dos lavatórios e sala de higienização dos utensílios do refeitório. • Área de distribuição das refeições: fácil comunicação com área processamento Centralizado, descentralizado, misto Cafeteria fixa, self-service, à francesa Balcões de distribuição, pass through, mesas de apoio, gastronorms, utensílios. Disposição dos balcões: fluxo linear, fluxo convergente, fluxo divergente • Área de consumo das refeições Mobiliário, utensílios 8) Sala de higienização dos utensílios utilizados no refeitório • Área adjacente ao refeitório, comunicando-se através de guichê para recepção do material usado. • Tanques ou pias de lavagem com instalação de torneiras com água fria e quente e esguicho • Equipada com máquina de lavar louça, coletores de resíduos, sistema de exaustão, estantes para guarda de utensílios, carros para transporte de bandejas e pratos 9) Sala de administração / Nutricionista • Local que facilite a supervisão das operações • Visor em toda a extensão da sala • Equipada com mobiliário e equipamentos de escritório 10) Área para instalações sanitárias e vestiários • Deve ser exclusiva para a equipe que trabalha na UAN, separados por sexo • Não deve se comunicar diretamente com outras áreas envolvidas com alimentos • Deve contar com lavatórios, dotados de insumos necessários para higienização das mãos (RDC/ANVISA N° 216/2004) • NR 24 – instalação de aparelhos sanitários nas seguintes proporções separadas por sexo: 1 vaso sanitário, 1 mictório para cada 20 funcionários; 1 lavatório e 1 chuveiro para cada 10 funcionários. • Vestiários obrigatórios em caso de troca de roupa. 11) Área para guarda de lixo • Destinada ao armazenamento do lixo diário • Localizada em local que facilite sua remoção • Climatizada • Revestida de material lavável e dotada de esguicho de pressão 12) Área para guarda de botijões de gás • Exclusiva • Localizada na área externa • Delimitada por alambrado de material vazado que permita boa ventilação • Placas no alambrado com dizeres “proibido fumar” e “inflamável” 13) Área para higienização do material de limpeza • Deve ser dotada de espaço para guarda de utensílios e equipamentos utilizados na limpeza. • Deve dispor de pia ou tanque de lavagem. DIMENSIONAMENTO DA ÁREA FÍSICA 1) Variáveis intervenientes • Número de refeições; Padrão dos cardápios; Modalidade e sistema de distribuição; Política de compras e abastecimento; Dependências. 2) Portaria nº 3214 de 08/06/1978 ►NR 24 • Refeitórios - obrigatórios em estabelecimentos com mais de 300 empregados • Área – 1m2/usuário, abrigando 1/3 do total de funcionários por vez • Circulação principal – largura mínima de 75 cm • Circulação entre bancos ou entre bancos e paredes - largura mínima de 55 cm • Cozinha - 35% da área do refeitório • Depósito de gêneros - 20% da área do refeitório 3) Índices para dimensionamento de áreas LANZILLOTTI (1973) Nº. de m2 / pessoa 4 refeições 250 0,80 500 0,80 600 0,75 700 0,72 800 0,70 900 a 1000 0,60 Acima de 1000 0,50 • De acordo com o padrão do cardápio, acrescentar: Cardápio médio e popular - 5% da área Cardápio Luxo 10% da área • Setorização Setores Distribuição Estocagem 10 a 12% Preparo 16 a 20% Higiene e limpeza 6 a 8% Distribuição de refeições 45 a 48% Administração e segurança 12% 3) Índices para dimensionamento de áreas SILVA FILHO (1996) • Determina área em função do número de refeições servidas Nº de Refeições Coeficiente s Nº de Refeições Coeficientes 100 0,90 700 0,30 150 0,80 800 0,30 200 0,70 900 0,30 250 0,60 1000 0,30 300 0,50 1500 0,28 400 0,40 2000 0,26 500 0,35 3000 0,24 600 0,35 5000 0,20 Número de refeições X coeficiente = área em m2 • Setorização Setores Distribuição Administração e Estocagem Recepção Despensa geral Câmara frigorífica Administração Vestiários e sanitários Depósito de materiais de limpeza Sala de refeições (pouco utilizada) 34% 5% 7% 8% 4% 8% 2% 2% Cozinha Pré-preparo Preparo (cocção) Lavagem panelas Nutricionista Copa “suja” Câmara lixo Dispensa diária 52% 20% 15% 4% 4% 3% 3% 3% Refeitório (exceto sala de refeições) Distribuição Área de cafezinho Higienização de utensílios 14% 7% 2% 5% Obs: Cozinha - largura mínima 7m e pé direito 4m • Sala de Refeições Restaurantes Comerciais – mesa 4 lugares ► 1,5 m2/pessoa Restaurantes Institucionais – mesa 4 ou 6 ou 8 lugares ► 1,0 m2/pessoa 4) Cálculo do número de lugares • Usuários Potenciais (Up) – quadro total de usuários • Usuários Reais (Ur) – nº funcionários que freqüentam o refeitório • Índice de utilização (IU) – relação entre o nº usuários reais e potenciais 5 IU = UR / UP x 100 • Índice de Rotação (IR) – nº de vezes que cada lugar do refeitório é usado durante o período das refeições * Tempo total por turno • Índice de Rotação Teórico (IRt) Expressa a rotação plena do refeitório, isto é, permite a mais adequada utilização do mesmo Utilizado nos planejamentos, implantações e comparações com o IRp • Índice de Rotação Prático, Real ou Atual (IRp, IRr, IRa) É a rotação existente, atual Pode ser entendido também como a relação entre o nº refeições servidas ou nº de comensais servidos em um período de refeição (almoço, jantar) e a capacidade do refeitório, isto é, o número total de lugares. Avaliação: IRp > IRt = saturação – reflete nº insuficiente de lugares para a demanda IRp< IRt = ociosidade – reflete nº de lugares maior que a demanda de usuários 5) Cálculo da área do refeitório SILVA FILHO (1996) * Tempo médio de distribuição – balcão de distribuição: 6 a 8 pessoas/minuto * Ver quadro Silva Filho (1996). PFF 6.5 PLANEJAMENTO FÍSICO FUNCIONAL DE UAN – EQUIPAMENTOS 1)Fatores importantes na aquisição de equipamentos: • Número de refeições • Efetivo de mão-de-obra • Rentabilidade do investimento • Padrão do Cardápio • Sistema de distribuição • Política de Compras • Área disponível 2)Objetivos a serem alcançados com a aquisição de equipamentos: • Produzir refeições em quantidades adequadas • Proporcionar refeições diversificadas • Reduzir o tempo de preparo dos alimentos • Promover um controle efetivo de tempo e temperatura nas diversas etapas do processo produtivo • Assegurar qualidade ao produto final • Facilitar os processos de recepção, estocagem, pré-preparo, preparo, distribuição e higienização • Reduzir o custo da produção 3)Critérios para escolha dos equipamentos: • Sistema eleito de funcionamento • Indispensabilidade • Material e acabamentos • Dimensões, espaços e mobilidade • Segurança • Capacidade nominal e efetiva de uso • Produtividade (relação entre produção- nº refeições e hora de trabalho- tempo de operacionalização) • Assistência técnica, prazo de entrega • Facilidade na reposição de peças • Design higiênico e Ergonômico • Custo de implantação, operacional, de acessórios, de limpeza e manutenção • Estética 4)Classificação dos equipamentos (Teixeira, 1997) Básicos: necessário à produção de refeições independente de seu objetivo institucional ou social • Fogão, forno caldeirão, fritadeira, descascador de legumes, liquidificador, batedeira, coifa, etc De apoio: auxiliam ou facilitam o trabalho com os equipamentos básicos • Carros sobre rodízios, balcão, etc 5) Indicadores para o dimensionamento de equipamentos • Rotatividade de estoque • Prazo de validade • Densidade da carga • Porção / Percapita • Fator de correção • Fator térmico ou de cocção • Densidade do alimento • Nível de produção • Prazos nas etapas do processo produtivo • Tempo de operação • Capacidade de operação do equipamento • Área de ocupação do equipamento • Modulação do equipamento 6) DIMENSIONAMENTO6)DIMENSIONAMENTO 6.1) RECEPÇÃO • Bancada de apoio com tanque de lavagem 6 IR = Período de duração da distribuição Tempo médio de permanência no refeitório IR = Nº de refeições Nº de lugares Tempo total por turno = Nº de refeições ou comensais Tempo médio de distribuição* Nº de Mesas = Nº de lugares necessários Nº de lugares na Mesa Área do Refeitório =______Nº de Mesas Área Necessária por Mesa* Nº de lugares necessários = Nº de refeições ou comensais IR • Bancada auxiliar para inspeção dos produtos ou mesa móvel com trava • Mesa para o recebedor anotar • Balança tipo plataforma de braço ou de mostrador (capacidade Kg - 30 / 60 / 100 / 150 / 200 / 300 /500 / 1000/ 5000) • Balança de bancada (capacidade Kg – 2,5 / 5 / 10 / 15 / 30 / 50) • Carros plataforma • Caixas monoblocos 6.2) ARMAZENAMENTO • Estrados ou Palet • Estantes com planos lisos ou gradeados 6.2.1)Estrados NE= R x p / 1000 NE = número de estrados com dimensões 1,0 x 0,7 m ou 0,5 x 1,0 m ou 1,0 x 1,0 m R= Nº de refeições p= período de estocagem em dias Obs: 1000 = constante (1 nível) 6.2.2) Estantes NE = 3 x R x p / nº de níveis NE = número de estantes com dimensões 1,0 x 0,3 m ou 0,9 x 0,4 m R= Nº de refeições p= período de estocagem em dias Obs: 5000 = constante (5 níveis) ou 7000 = constante (7 níveis) 6.3) ARMAZENAMENTO À FRIO • Refrigeradores • Freezer • Câmaras frigoríficas 6.3.1) Refrigeradores e freezer Conservação de carnes: V = 1,25 x R x p V= volume em litros R= Nº de refeições p= número de dias de armazenamento (máx. de 03 dias) Conservação de laticínios e ovos: V = 0,6 x R x p V= volume em litros R= Nº de refeições p= número de dias de armazenamento (máx. de 03 dias) Conservação de Hortaliças: V = 0,75 x R x p V= volume em litros R= Nº de refeições p= número de dias de armazenamento (máx. de 05 dias) Congelados: V = 0,3 x R x p V= volume em litros R= Nº de refeições p= número de dias de armazenamento (máx. de 90 dias) 6.3.2)Câmaras frigoríficas A= R x p x P x Ac C A= área útil da câmara p= período de estocagem em dias (máximo 03 dias) P = percapita em Kg Ac= acréscimo para circulação = 1,3 a 1,5 C= peso por m2 de gêneros C para carne é 300Kg/m2 C para hortaliças é 250Kg/m2 C para laticínios é 250Kg/m2 C para congelados é 600Kg/m2 Obs: o pé direito máx. será de 2,6 m. Recomenda-se que a área mínima de uma câmara seja de 2,5 m2 e que o lado menor não tenha menos de 1,4 m. 6.4) PRÉ-PREPARO DE HORTALIÇAS • Bancada de apoio com tanques de lavagem (mínimo 2) • Mesas de apoio • Descascador de legumes • Processador • Placas de polietileno • Carro para detritos 6.4.1) Bancada e cubas (Silva Filho, 1996) Dimensões de cubas Nº 1 400 x 340 x 150 mm Nº 2 500 x 400 x 200 mm Nº 3 500 x 450 x 250 mm Nº 4 600 x 500 x 300 mm Nº 5 600 x 500 x 400 mm Nº 6 800 x 500 x 400 mm Nº 7 1200 x 500 x 400 mm Nº de refeições M2 de bancada Nº cubas 50 1,5 1 nº 2 100 2 1 nº 2 200 3 1 nº 2 400 4 1 nº 2 e 2 nº 4 800 5 1 nº 5 e 2 nº 6 1000 7 1 nº 5 e 2 nº 7 6.4.2) Descascador de legumes Informações: Produção aproximada = 120 Kg/hora Tempo previsto para as tarefas de pré-preparo = 2 – 3 horas Exemplo: batata inglesa – preparação batata frita • Nº refeições: 1200 • Porção:120g • Perda na fritura: 40% • Fator de correção:1,17 120g -------- 60% X ------------ 100% X = 200g x 1,17 = 234g de batata/ pessoa 234g x 1200 = 281Kg de batata (total a comprar) • Conduta: 1 descascador com produtividade de 120Kg/hora 6.4.3) Multiprocessador de legumes Informações: Produção aproximada = 250, 350 e 400Kg/ hora. Exemplo: batata inglesa – preparação batata frita Nº refeições: 1200 Porção: 120g 120g -------- 60% X ------------ 100% X = 200g x 1200 = 240 Kg (percapita – cru e limpo) • Conduta: 1 processador com produtividade de 250Kg/hora 7 6.5) PRÉ-PREPARO DE CARNES • Mesa com tampo de inox ou altileno/polipropileno • Placas de polietileno • Balança de bancada para porcionamento • Moedor de carne • Amaciador de bifes • Carro para detritos • Balança plataforma para controle de aparas, resíduos, peso bruto e peso líquido 6.5.1) Moedor de carne Informações: Produção aproximada = 130, 200, 300 e 450Kg/hora O cálculo é feito com base nas carnes pá e chã cuja perda na cocção é de 20%. Exemplo: 100g de porção ------ 80% X ------------------------ 100% X = 125g x 1200 almoços = 150kg • Conduta: 1 moedor com produtividade de 200 Kg/hora. 6.5.2) Amaciador de bifes Informações: Produção aproximada = 400 Kg/hora Exemplo: 400 Kg --------------1 hora 180 Kg -------------X ... 150g x 1200 = 180 Kg X = 0,45 horas = 27 min • Conduta: 1 amaciador com produtividade de 400 Kg/hora. 6.6) PRÉ-PREPARO DE CEREAIS E LEGUMINOSAS • Mesa de escolha • Carros para detritos • Carros para cereais 6.6.1) Carro para Cereais Informações: Capacidade = 60Kg Exemplo: Para gasto diário de 100 Kg de arroz (percapita 60g) e 80 Kg de feijão (percapita 100g) 1 carro ---------- 60Kg X ----------------100Kg X = 1,6 >> 2 carros ou 2 operações com 1 carro 1 carro ---------- 60Kg X --------------80Kg X = 1,3 >> 2 carros ou 2 operações com 1 carro 6.6) COCÇÃO • Fogão • Forno • Caldeirão • Fritadeira • Frigideira • Exaustor • Mesas de apoio Bancada com tanque • Carros esqueleto para GN • Banho Maria • Chapa bifeteira 6.6.1) Caldeirão a vapor V = NC 800 N = número de refeições C = consumo (porção) 800 corresponde a 20% de aeração (a cada 4 litros de água/1 litro de vapor) Informações: Existem caldeirões de 100; 200; 300 e 500 litros. Exemplos: Feijão: V = NC 1200 x 150 = 225 litros 800 800 Tempo de cocção: 2 horas Conduta: adquirir 1 caldeirão de 300 litros Sopa: 1200 x 200 = 300 litros 800 Conduta: adquirir 1 caldeirão de 300 litros (rodízio com a guarnição ou arroz) Arroz: 1200 x 200 = 300 litros 800 Tempo de cocção: 15 min. Conduta: adquirir 1 caldeirão de 300 litros (rodízio com a guarnição ou sopa) Guarnição: 1200 x 200 = 300 litros 800 Tempo de cocção: 20 min para legumes e 15 min para massas. Conduta: adquirir 1 caldeirão de 300 litros (rodízio com a arroz ou sopa) Carne assada: porção 150g, tempo de cocção 2 h, perda na cocção 45% percapta 273 g V = 1200 x 273 = 656 litros 500 Obs: 500 corresponde ao volume útil de 50% (contar com espaço para aeração) ou seja, 50% do espaço deve estar livre para acondicionar a carne e virá-la. Conduta: 1 caldeirão de 500 litros 6.6.2) Fogão Industrial Em baixa produção: 1 fogão de 4 a 8 bocas com queimadores duplos e 1 banho-maria de apoio. Em alta produção: 1 fogão de 4 a 6 bocas com queimadores duplos. 6.6.3) Banho Maria de apoio Tamanho padrão Modular e acoplado ao fogão 6.6.4) Fritadeira Informações: Fritadeira a óleo: 10 litros – 35 Kg/h 20 litros – 70 Kg/h Tempo médio de fritura = 4 min Fritadeira Salmoura + Óleo Nº de cestas Óleo (L) Água (L) Sal (Kg) 1 26 18 2 2 80 29 4 4 140 45 6 5 180 56 8 8 Informações: 1 cesta quadrada frita em 4 min: • 4,5 Kg de batata • 18 porções de frango (225g) • 10 porções de peixe (150g) 1 cesta redonda: • 2,5 Kg em 6 min ou • 1,66 Kg em 4 min aproximadamente 1,7 Kg. 1 cesta retangular: • 2 Kg em 4 min. Exemplo: Nível de produção: 4,5 Kg em 4 min Tempo de fritura da batata = 2h (exemplificando) 4,5 Kg ------- 4 min 67,5 Kg ---------- 60 min X ------------- 60 min X ----------------- 120 min X = 67,5 Kg X = 135 Kg Utiliza-se como base de cálculo a batata frita: Percapta = 200g (cru e limpo) Quantidade a fritar = 200g x 1200 clientes = 240Kg 1 cesta ---------135 Kg X ---------------- 240 Kg X = 1,7 cestas Conduta: 1 fritadeira de 2 cestas 6.6.6) Forno tradicional Informações: Fornos com 1 câmara, 2 câmaras, 3 câmaras Comporta 1 ou 2 tabuleiros (em cada câmara) de60 cm x 40 cm x 8 cm. • 6 unidades (24 porções – frango carcaça) ---------90 min • 20 porções de coxa/ sobrecoxa ---------------------60 min Exemplo: Preparação: coxa/ sobrecoxa assada Nº refeições: 1200 1 tabuleiro (20 porções) ------- 60 min 1 câmara ---- 80 porções ---- 240 min 1 câmara ------ 20 porções ---60 min X -------1200 porções ------240 min 1 câmara --------- X -------240 min X = 15 câmaras X = 80 porções Conduta: 5 fornos com 3 câmaras 6.6.7) Forno de Panificação Informações: • 2, 3, 4 ou 5 câmaras • Comporta 2 tabuleiros em cada câmara. • Assa 80 porções (120g) em 40 min 6.6.8) Forno de convecção Informações: • 1 câmara que acomoda 1 carro • Possui comando computadorizado para tempo e temperatura • Cada câmara possui 5, 6, 10, 12 níveis. • 1 carro 5 níveis ------ 240 porções (coxa/ sobrecoxa) ------ 60 min • 1 carro 5 níveis ------ 54 unidades ------------ 80 min • 1 carro 5 níveis ------ 480 porções ---------- 60 min Exemplo: 1200 porções de frango Produtividade: 1 carro 5 níveis --- 240 porções ---- 60 min 5 níveis ---- 960 porções ---- 240min 1 carro 5 níveis ------- X ---------- 240 min X ----- 1200 porções -----240 min X = 960 porções X = 6,25 níveis Conduta: 1 forno com 6 níveis 6.6.9) Forno combinado • Pode ser de bancada ou comportar 1 carro de 20 recipientes. • Módulos de ar quente (calor seco) – 40 a 300ºC. • Vaporização combinada (vapor e calor seco) – 100 a 300ºC. • Banho-maria – 40 a 91ºC • Reaquecimento – 40 a 300ºC. Tempo de preparo para diferentes tipos de preparações Tipo de preparações Tempo em minutos Carne assada 90 – 120 Bife role 70 (no caldeirão há perda de 6%) Frango inteiro 35 (60 unidades) Frango porcionado 18 (240 unidades) Peru assado 90 – 110 Legumes tipo B 15 – 20 Exemplo: Preparação: frango assado 1 carro com 5 níveis ----- 240 porções ---- 18 min 1 carro com 5 níveis ----- 1200 porções ---- 90 min 18 min ----- 240 porções X ------------ 1200 porções X = 90 min Obs.: o mesmo poderá ser utilizado para outras preparações por apresentar alta produtividade >> produção elevada em pouco tempo. 6.6.10) Bifeteira elétrica ou a gás Informações: • Bife de qualidade deve levar 30 min entre a confecção e a distribuição. • Produtividade: 450 bifes/hora • O trabalho é feito por lote (permite o nutricionista trabalhar com % reduzido de sobra do prato principal). Exemplo: 1 Bifeteira ---------450 bifes -------- 60 min 1 Bifeteira ---------1200 bifes -------- X X = 160 min Conduta: adquirir 1 chapa bifeteira (tempo= 2h e 30min) 6.6.11) Chapa bifeteira de sobrepor (para o fogão) • Dimensão de 80 cm x 40 cm • 1 chapa produz 08 bifes em 4 min. • Como há 30 min para confeccionar os bifes, a produção será considerada como 60 bifes/lote. 8 bifes -------- 4 min X ---------------30 min X = 60 bifes Para atender a 1200 refeições 1 operação de 30 min -------1 chapa --------- 60 bifes X ------------------------------1 chapa --------- 1200 bifes X = 20 operações de 30 minutos Conduta: 5 chapas com 4 operações de 30 minutos em cada chapa (1 chapa para cada 2 bocas do fogão) 6.6.12) Fritadeira basculante 9 Informações: Tem a função de frigir. Capacidade: 60, 80 e 100 litros Dimensão: 85 x 97 cm / alt: 22 cm 6.7) DISTRIBUIÇÃO 6.7.1) Manutenção Informações: • Banho-maria com temperatura de 73ºC (balcão térmico) • “Pass-through”: - quente: 76 a 88ºC - frio: abaixo de 10ºC 6.7.2) Balcão de Distribuição Deve-se considerar o ritmo de atendimento do serviço Tipo de Distribuição Ritmo de Atendimento Cafeteria sem opção 10 a 15 pessoas/min Cafeteria com opção 06 a 09 pessoas/min Self-service em linha 04 a 05 pessoas/min Self-service em ilha 15 a 20 pessoas/min IR = período de duração da refeição tempo médio previsto para cada cliente utilizar o refeitório. • Área de distribuição (para cada ponto de distribuição utiliza-se 20 m2). • Área de consumo. Exemplo: Uma empresa deseja servir refeições a 3000 comensais em 60 minutos. Qual seria a necessidade de balcões, tendo em vista a escolha de um sistema de cafeteria sem opção? Ritmo de atendimento: 12 pessoas/min 12 pessoas -------------1 min X pessoas --------------60 min X= 720 pessoas 720 refeições ---------1 balcão 3000 refeições--------X X = 4,16 4 balcões x 20 m2 = 80 m2 de área Em sistema de cafeteria: • Área de circulação: 75 cm • Profundidade do balcão: 75 cm • Mesa de apoio para bandejas de: 30 cm • Espaço do corredor: 80 a 90 cm 6.7.3) Recipientes para o Balcão de Distribuição • Tipo de preparação • Porção • Número de refeições • Peso de cada preparação • Capacidade do recipiente • Densidade da preparação • Gastronorms (GN): Utensílios em aço inox, de padrão internacional (padrão gastronômico ou gastronorm), utilizados no processamento de alimentos. • O GN 1/1 (32,5 mm x 530 mm) é o utensílio de referência na determinação da capacidade de equipamentos e dá origem a todos os outros GN do mercado. • GN lisas de 30 mm: destinam-se ao preparo de carnes, massas, tortas (panificação e confeitaria de modo geral) e frituras 'à milanesa' • GN com profundidade superior a 100 mm (até 200 mm): são mais adequadas à distribuição e transporte de alimentos, principalmente, arroz, caldos, feijões e guarnições diversas. • Tampas1/1 e ½: Servem a todas os GN Dimensões e capacidade de GN em litros Dimensões dos GN GN 2/1 GN 1/1 GN 1/2 GN 1/3 GN 1/4 h GN 1/4 v GN 1/6 Dimensões externas (cm) 53,0 x 65,0 53,0 x 32,5 32,5 x 26,5 32,5 x 17,6 32,5 x 13,1 26,5 x 16,2 17,6 x 16,2 Dimensões internas (cm) 50,5 x 62,5 50,5 x 30,0 30,0 x 24,0 30,0 x 15,1 30,0 x 10,6 24,0 x 13,7 15,1 x 13,7 Profundidade 30 (L*) 10,5 5,0 1,7 1,2 -- -- 0,9 Profundidade 65 (L*) 18,9 8,9 3,5 2,5 -- -- 1,6 Profundidade 100 (L*) 28,5 14,0 6,5 4,0 2,75 2,8 2,0 Profundidade 150 (L*) 42,5 21,0 9,5 5,7 4,25 4,0 2,4 Profundidade 200(L*) 57,5 28,0 12,5 -- -- -- -- Fonte: Silva Filho, 1996 (p.175) * referente à capacidade do GN Capacidade dos GN em número de porções Preparaçõe s 1/1 65 1/1 100 1/1 150 1/1 200 Arroz -- -- 40 - 70 50 - 80 Feijão -- -- 60 90 Sopa -- -- 60 90 Carne 30 40 50 -- Guarnição 30 40 -- -- Salada 30 -- -- -- Sobremesa 30 -- -- -- Fonte: Silva Filho, 1996 (p.174) Exemplo: Quantos recipientes serão necessários para distribuir arroz? Porção: 200g Nº comensais: 1200 Peso da preparação: 240Kg Capacidade do GN (1/1 200): 28 litros Volume útil do GN (90% capacidade): 25,2 litros Densidade do arroz: 0,55 D = massa (Kg)/volume (L) 0,55 = massa (Kg) / 25,2 litros Massa (Kg) = 25,2 x 0,55 Massa = 13,8Kg 1 GN -----------13,8Kg arroz X ---------------240 Kg X = 17,4 Conduta: 17 GN (1/1 200) 6.8) HIGIENIZAÇÃO 6.8.1) Máquina de lavar utensílios • Tipo de serviço • Tipo de utensílios • Produtividade do equipamento Produtividade: • 60 gavetas/hora ou 90 gavetas/hora ou 150 gavetas/hora ou 195 gavetas/hora ou 265 gavetas/hora ou 300 gavetas/hora Exemplo: Cada gaveta é capaz de lavar em cada operação de 3 min: • 16 a 20 pratos • 24 recipientes individuais grandes • 32 recipientes individuais médios 10 • 48 recipientes individuais pequenos • 300 talheres • 8 bandejas • 25 copos 1200 comensais. Distribuição por cafeteria fixa com prato e bandeja lisa. Tempo de operação de lavagem: 3 horas. Número de utensílios: 1200 bandejas; 1200 pratos; 3600 talheres Bandejas: 1 gaveta ------ 8 bandejas X ---------- 1200 X = 150 gavetas Talheres: 1 gaveta ------ 300 talheres X ---------- 3600 X = 12 gavetas Pratos: 1 gaveta ------ 20 Pratos X ---------- 1200 X = 60 gavetas Total de gavetas: 222 ------ 3 horas X ---------- 1horaX = 74 gavetas/hora Conduta: adquirir 1 máquina com capacidade de 90 gavetas/hora. 11 RDC/ANVISA 216/2004
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