Metodologia e Prática do Ensino da Língua Portuguesa _aula 1

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Metodologia e Prática 
do Ensino da Língua 
Portuguesa
Profa. Dra. Inayá Maria Sampaio
Ementa
• Apresentação de fundamentos que possam contribuir para que o(a)
aluno(a) do curso de Pedagogia amplie sua compreensão sobre o
ensino da leitura e da escrita nos anos iniciais do ensino fundamental
assente na perspectiva do desenvolvimento de competências.
• Esta disciplina parte da compreensão sobre a especificidade da
ação do professor e segue abordando o conceito sobre estratégias
de ensino; busca refletir criticamente sobre o desenvolvimento da
competência leitora e escritora, estuda questões relacionadas à
gramática e à ortografia por meio da reescrita e revisão de texto,
situa o papel do professor nesse processo e analisa algumas situações
práticas.
Objetivos
• Contribuir para o desenvolvimento profissional do(a) aluno(o) do curso de
Pedagogia para que ele seja capaz de:
- reconhecer a necessidade de repensar a prática pedagógica de modo a
torná-la eficaz no ensino da leitura e da escrita nos anos iniciais do ensino
fundamental.
- refletir criteriosamente sobre o papel do professor no desenvolvimento de
competências dos alunos, mais especificamente no que se refere às possíveis
intervenções nesse processo, bem como à necessidade de realizar o
acompanhamento e a observação dos alunos enquanto produzem textos ou
leem.
- identificar os princípios norteadores das boas práticas pedagógicas a
partir dos quais poderá planejar suas atividades e possíveis intervenções, de
modo a contribuir para o avanço dos alunos em suas aprendizagens.
Conteúdo
UNIDADE I – A formação do leitor
• A leitura como objeto de ensino
– Ler: o que é e como ocorre?
– Desenvolvimento de competências: o uso social da leitura em foco
– Propósitos da leitura, gêneros textuais, suportes e acesso ao acervo literário
– A roda de leitura como estratégia para o desenvolvimento da competência 
leitora.
• Estratégias de leitura
– Seleção
– Antecipação
– Inferência
– Verificação
UNIDADE II – Produção de textos: escrita e reescrita.
• Produção escrita e reescrita de textos: especificidades e 
possibilidades de aprendizagem.
• A relevância da apresentação de um bom modelo de escrita 
como referência para o escritor iniciante.
• Movimento metodológico ascendente e descendente: o 
trabalho coletivo, em grupos, trios, duplas e/ou individual.
UNIDADE III – Potencialidades da revisão de textos.
• A revisão de textos como etapa fundamental no processo de escrita. 
– A revisão de textos a favor do desenvolvimento da competência escritora.
– O valor do trabalho colaborativo
• O trabalho sistemático com questões de ortografia e gramática
– Quando iniciar? Por quê?
– O que muda em relação ao ensino tradicional?
Avaliação
• Os alunos serão avaliados de acordo com normas regimentais,
comunicados de Reitoria e direção do ICH, orientações normativas da
Coordenação Geral do curso e critérios específicos de Professores /
Disciplina, utilizando-se no todo ou em parte dos seguintes instrumentos:
• Provas individuais compostas por 10 questões objetivas, com valor de 0,6
cada uma e questões dissertativas (quantidade a critério do professor)
que juntas somam 4,0 pontos. Total de cada prova = 10 pontos.
• Quando se constituírem em modos de potencializar as aprendizagens
dos alunos, o professor poderá organizar seminários ou orientar e solicitar
relatórios, trabalhos em grupo (na classe ou extraclasse), sem implicação
com nota.
Mas o que são
gêneros
textuais?
Anote em um post-it 
a sua definição.
Gênero Textual 
“Diferentes formas de linguagem 
empregadas nos textos, configurando-se 
como manifestações socialmente 
reconhecidas que procuram alcançar 
intenções comunicativas semelhantes, 
exercendo funções sociais específicas”.
“Os gêneros textuais abrangem todos os tipos 
de texto, tais como: narrativo, 
argumentativo, dissertativo, descritivo, 
informativo ou injuntivo”. 
“ São inúmeros os gêneros textuais e cada 
um deles possui o seu próprio estilo de escrita 
e de estrutura”.
Qual é a importância da Leitura?
A leitura é condição para a escrita de textos: não se pode escrever 
bem sem ter um amplo repertório de textos lidos/ouvidos.
A leitura feita pelo estudante e/ou pelo professor deve ser diária: 
quanto menos os estudantes souberem ler, mais devem ser desafiados 
a ler e mais devem ouvir leituras feitas pelo professor;
Como o professor deve planejar a 
leitura na sala de aula?
O repertório de textos
conhecidos precisa ser amplo e
diversificado, se o objetivo for
levar os estudantes a produzir
diferentes gêneros.
Agora iremos realizar uma 
produção textual, sendo o tema: 
“A minha experiência de aquisição 
da leitura e da escrita”. 
Exercitando...
Bibliografia
SILVA, Alexsandro. MORAIS, Artur Gomes. 
MELO, Kátia Leal Reis (Orgs.). Ortografia na 
sala de aula. Belo Horizonte: Autêntica, 
2007..
LERNER, Délia. Ler e escrever na escola: o 
real, o possível e o necessário. Porto Alegre: 
Artmed, 2002.
SOLÉ, Isabel. Estratégias de Leitura. São 
Paulo: Artmed, 1998.
Bibliografia Complementar
FIAD, Raquel Salek. Escrever é reescrever: caderno do professor / Raquel
Salek Fiad.Belo Horizonte: Ceale/FaE/UFMG, 2006.
GUSSO, Angela Mari; DALLA-BONA, Elisa Maria. A reescrita do texto literário
de alunos dos anos iniciais da escolarização. Educ. rev., Curitiba , n. 52, p.
69-84, jun. 2014 . Disponível em
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-
40602014000200005&lng=pt&nrm=iso>. acesso em 25 jun. 2016.
LEITE, Kátia Maria Barreto da Silva. Ensinando ortografia na escola. In: SILVA,
Alexsandro. MORAIS, Artur Gomes. MELO, Kátia Leal Reis. (Orgs.). (Orto)grafia
na sala de aula. Belo Horizonte: Autêntica, 2007.
SÃO PAULO (SP). Secretaria Municipal de Educação. Diretoria de Orientação
Técnica. Orientações curriculares e proposição de expectativas de
aprendizagem para o Ensino Fundamental : ciclo I / Secretaria Municipal de
Educação – São Paulo : SME / DOT, 2007.
SILVA, Cinara Santana. BRANDÃO, Ana Carolina Perrusi. In: MORAIS, Artur
Gomes. O aprendizado da ortografia. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2011.