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CICLO MENSTRUAL Eixo Gonadotrófico Hipotálamo – produz de modo pulsátil um polipeptídeo chamado GnRH → Cai na circulação porto-hipofisária → Chegando à Hipófise; Hipófise – Na sua região anterior (Adenoipófise) produz → FSH e LH → Irão até o ovário; Ovário – Produz estrogênio que age na proliferação endometrial (mitose). Estrogênio produzido pela placenta é o estriol, os ovários também produzem estriol mas em quantidade baixa, já o estradiol é o estrogênio ovariano, sendo o principal estrogênio da menacme. A estrona é um estrogênio periférito produzido pela gordura. Produz progesterona também, a qual serve para preparar o útero para gestar, estimulando o endométrio a secretar mucopolisacarídeos para receber o ovo fecundado. Tipo de Estrogênio Local de Produção Estriol Placenta e em menor quantidade ovário Estradiol Ovário Estrona Gordura periférica Feedbacks Estradiol → (-) FSH. Estradiol → (+) LH . Fases do ciclo menstrual → 1º Fase – Proliferativa Inicia com a menstruação; FSH inicia alto – estimula o folículo ovariano, recrutando 8-10 folículos ovarianos que começam a crescer, tornando-se folículos maiores e mais desenvolvidas. A medida que eles crescem, eles produzem cada vez mais estradiol; Estradiol inicia baixo e cresce progressivamente com a produção folicular; Quanto mais estradiol, menos FSH; Inibina B sobe progressivamente e age sinergicamente com o estradiol para inibir o FSH; Endométrio começa a proliferar por ação do estradiol; No fim da fase proliferativa, um folículo dominante será destinado a ovular; Com o pico de estradiol no final da fase proliferativa, há um pico de LH; O pico de LH é responsável por romper o folículo e retirar o oócito. Lembre-se que níveis altos de LH, se constantes, não rompem o folículo; O resto do folículo transforma-se em corpo lúteo; Como ao fim da fase só há um folículo produzindo estradiol, há uma queda do hormônio. → 2º Fase- Secretora Corpo lúteo/amarelo continua produzindo estradiol, mas em menor quantidade. O mesmo produz mais progesterona; A progesterona estimula as glândulas endometriais para produção de mucopolissacarídeos para receber o ovo fecundado; A progesterona age nos receptores de estrogênio e de progesterona. Assim, o endométrio não prolifera mesmo na presença de estrógeno; Inibina A age sinergicamente com o estradiol para inibir o FSH, a qual sofre decréscimo ao fim da fase secretora; O corpo lúteo tem tempo de vida de 14 dias. A fase secretora/lútea é fixa; Corpo lúteo vai progressivamente sofrendo luteólise, diminuindo a produção de estrogênio e progesterona; O FSH passa a subir pois não tem mais estrogênio para inibi-lo; A subida do FSH recruta folículos para o ciclo subsequente. Na gravidez Sinciciotrofoblasto produz beta-HCG; O beta-HCG se liga ao corpo lúteo, estimulando-o a produzir progesterona; A progesterona “segura” o endométrio para a gestação ter continuidade; O corpo lúteo persiste até 8 semanas, momento em que a placenta passa a exercer seu papel endócrino. Desenvolvimento folicular Inicia na embriogênese; Forma-se primeiro o oócito, o qual recebe células que ficam ao redor deles, as células são a granulosa → Folículo primordial; Ao nascimento a criança passa a sofrer atresia de vários folículos, chegando na puberdade com 500.000 folículos; Na puberdade, as células da granulosa começam a ficar cubóides e apresentar várias camadas. Surgem também uma camada de células ao redor da granulosa, chamada camada de células da Teca → Estágio de folículo primário; OBS! A transformação dos folículos primordiais em primários, é independente da ação hormonal; Quando surge o ciclo menstrual, o FSH estimula o desenvolvimento desses folículos na fase proliferativa, transformando-os em folículos secundários, o qual faz uma cavidade preenchida por líquido (Antro) rica em estradiol e prostaglandinas; OBS! A transformação de folículos primários em secundários é dependente de FSH; Bioquímica Folicular – Mecanismo das duas células e duas gonadotrofinas LH age nas células da Teca, camada mais externa do folículo, estimulando a transformação de colesterol em androgênios (androstenediona e testosterona); Os androgênios passam por difusão para as células da granulosa; As células da granulosa apresentam receptores de FSH, que quando ligado, produz a enzima aromatase; A aromatase transforma os androgênios em estradiol; Parte dos androgênios irão para a circulação periférica. Como a enzima aromatase pode existir no músculo, fígado e tecido adiposo, poderá haver conversão periférica de androgênio em estrógeno, no caso, a estrona; O folículo dominante será aquele que está mais próximo do vaso sanguíneo, capturando maiores quantidades de FSH e aumentando a produção de estradiol. Tal fenômeno causa um up-regulation nos receptores da granulosa, ou seja, o estradiol aumenta o número de receptores de FSH na granulosa, produzindo um número cada vez maior de estradiol. O mesmo folículo é capaz de produzir up-regulation nos receptores da teca, aumentando os receptores de LH; Os demais folículos sofrerão atresia; A granulosa do folículo produz a inibina B, a qual, diminui a produção hipofisária de FSH. Já a granulosa do corpo lúteo produz a inibina A na fase secretora.
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