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Análise cefalométrica

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Análise cefalométrica 
Ortodontia- aula 3 
Tayná Anchieta 
 
 A análise cefalométrica é um artifício para o diagnóstico e planejamento. 
 
 
 Análise facial + análise oclusal = diagnóstico PROVAVEL -> exames complementares= análise 
cefalométrica (telerradiografia) + análise de modelos. -> análise de maturidade esquelética e 
etiologia do problema= prognóstico -> protocolo de tratamento 
 
 A análise cefalométrica traz informações sobre a análise facial do paciente, enquanto a análise de 
modelos traz informações sobre a análise oclusal do mesmo. 
 
 No entanto, na análise cefalométrica também é possível obter informações de compensações 
dentárias, o que também contribui para análise oclusal. 
 
 A análise cefalométrica se traduz através de medidas\números. 
 
 Surgiu a partir de uma filosofia não extracionista (Angle) e de avaliações individualizadas (Case). 
Ganhando forma em 1931 com a criação do cefalostato, que mantinha o paciente em uma 
posição fixa e produzia radiografias com distancias e posições uniformes, podendo assim 
estabelecer uma comparação correta. 
 
 O cefalostato mantém o paciente com o plano de Frankfurt (tragus – asa do nariz) paralelo ao 
solo e linha interpupilar paralelo ao solo. 
 
 
 
TELERRADIOGRAFIA: 
 
 Radiografia com um padrão de distancia havendo diminuição de deformações de tamanho 
podendo obter informações ósseas, dentárias e perfil tegumentar. (PERFIL) 
 
 A partir da telerradiografia faz-se o desenho anatômico; traçados cefalométricos que 
transmitem medidas. 
 
 Pode ser feita avaliação da coluna vertebral (emvc) 
 
 
 Assim, a cefalometria são medições faciais e cranianas em seres humanos. Permitindo o estudo 
do crescimento (sobreposição de desenhos); avaliação de vias aéreas superiores (melhor seria 
uma tomografia); Dessa forma, auxiliando no diagnóstico ortodôntico e também avaliação pré e 
pós tratamento, visualizando os resultados obtidos. 
 
 Para execução da cefalometria é necessário um cefalograma. 
 
CEFALOGRAMA: 
 
 Compreende: Desenho anatômico (desenho das estruturas anatômicas de interesse 
para medidas cefalométricas; 
Pontos cefalométricos (pontos de referencia das estruturas anatômicas); 
Traçado cefalometrico (linhas e planos a partir dos pontos); 
Grandezas cefalométricas (medidas que unem as linhas e planos); 
 
E assim obtêm uma analise cefalométrica, tendo em mãos todas em medidas e ângulos com 
informações completas que são comparadas com um padrão, uma norma, a partir disto avalia-se o 
que está dentro da normalidade e o que está fora da normalidade. 
 
 Uma documentação ortodôntica com análise cefalométrica inclui todas essas medidas. 
 
 Hoje é possível realizar uma análise cefalométrica através da tomografia computadorizada, 
chamada de cefalometria 3D a qual traz informação adicional de diagnósticos horizontais como 
assimetria mandibular e atresia maxilar, pois se necessita de uma avaliação frontal que não é 
obtida na radiografia. Enquanto na tc é possível avaliar frontal, vertical e horizontal. 
 
 
 
 Na telerradiografia há parâmetros como o paciente deve estar com o lado direito voltado para o 
tubo de raio x, plano de Frankfurt paralelo ao solo, lábios passivos e dentes em oclusão de 
máxima intercuspidação. São os mesmos parâmetros utilizados para análise facial. 
 
 Ao pegarmos a telerradiografia é possível fazer inicialmente uma avaliação da morfologia 
craniofacial, identificando discrepâncias e possíveis patologias (não sendo indicada 
principalmente pra isso, mas é possível visualizar) 
 
 No desenho anatômico, temos estruturas bilaterais que se sobrepõem, assim é preciso tirar a 
média entre elas, marcando só um ponto. (ex: corpo e ramo mandibular). 
 
 
 
DESENHO ANATÔMICO: 
 
 As estruturas bilaterais que se sobrepõem promove uma diferença entre essas estruturas, 
assim deve-se tirar a média demarcando um só contorno ou ponto. 
 
 Perfil do tecido mole (triquio –ponto mais superior da testa- até a cervical- limite do 
pescoço); 
 Osso frontal; 
 Ossos próprios do nariz; 
 Contorno da órbita (borda posterior e inferior da órbita); 
 Contorno da sela túrcica (contorno do osso esfenóide e osso occipital –formato de 
ferradura-); 
 Conduto auditivo externo (região circular radiolucida); Quando não for possível sua 
identificação utiliza-se o conduto auditivo externo metálico. 
 Fossa pterigomaxilar (delimita o limite posterior do tuber da maxila e o limite 
anterior do processo pterigóide, tendo formato de gota invertida); 
 
 MAXILA: Espinha nasal anterior + assoalho da fossa nasal + espinha nasal 
posterior + abóboda palatina + perfil alveolar posterior + perfil alveolar anterior. 
 
 MANDÍBULA: Côndilo + incisura mandibular + ramo mandibular + corpo 
mandibular + sínfise mentoniana. 
 
 DENTES: Incisivos superior e inferior + primeiro molar superior e inferior + cúspide 
mesiovestibular do primeiro molar superior e inferior + primeiro pré molar superior 
e inferior. 
Tendo ausência de primeiro molar inferior faz-se uma sobreposição de onde esse 
dente estava ou irá ficar a partir do tratamento ortodôntico. 
Pacientes com dentição mista, ou seja, sem pré molar, faz-se o desenho dos 
primeiros molares decíduos. 
Formam um ponto importante de união entre eles, sendo o 
ponto mais anterior da sutura (concavidade). 
 
 
ANÁLISE CEFALOMÉTRICA FMP: 
 
 Análise cefalometrica padrão FMP, porém cada escola adota um padrão as quais julgam os 
pontos importantes. (Steiner; Tweed; Jacobson; Arnett) 
 
 
PONTOS CEFALOMÉTRICOS: 
 Ponto pório (Po): Ponto mais superior do conduto auditivo externo; 
 
 Ponto orbitário (Or): Ponto mais inferior do contorno da órbita; 
 
 Ponto sela túrcica (S): Centro da sela túrcica; 
 
 Ponto násio (N): Ponto mais anterior da conjunção do osso nasal com osso frontal; 
 
 Ponto subespinhal (A): Ponto mais profundo da concavidade alveolar da maxila, no 
sentido ântero-posterior; 
 
 Ponto supramentoniano (B): Ponto mais profundo da concavidade alveolar da 
mandibular, no sentido ântero-posterior; -perpendicular ao corpo da mandíbula - 
 
 Ponto Gônio (Go): Ponto mais posterior e inferior da mandíbula, no sentido ântero-
posterior. Localizado na bissetriz do ângulo formado pelas tangentes à borda inferior do 
corpo e borda posterior do ramo da mandíbula. 
 
 Ponto mentoniano (Me): Ponto mais inferior do contorno da sínfese mentoniana, 
paralelo ao corpo mandibular; 
 
 
 Ponto pogônio (Pog): Ponto mais proeminente da sínfese mentoniana no plano sagital, 
perpendicular ao plano de Frankfurt. 
 Ponto Pogônio mole (Pog’): Ponto mais proeminente do mento mole no plano sagital 
(projetado no tecido mole); 
 
 Ponto lábio superior (Ls): Ponto mais proeminente do contorno do lábio superior 
perpendicular ao plano de Frankfurt; 
 
 Ponto lábio inferior (Li): Ponto mais proeminente do lábio inferior; 
 
 Ponto subnasal (Sn): Ponto localizado na união do lábio superior com base do nariz. 
 
 Esses pontos se unem ao traçar linhas e planos que se traduzem em grandezas cefalométricas. 
 
PLANOS E LINHAS CEFALOMÉTRICAS: 
 
 Plano de Frankfurt: Une ponto pório e ponto orbitário. 
 
 Plano oclusal funcional: Une o ponto médio da superfície de intercuspidação dos 
primeiros molares permanentes e primeiros pré-molares (ou molares decíduos); 
 
 
 Plano oclusal maxilar: Une a ponta de cúspide mesiovestibular dos primeiros molares 
superiores e incisal de incisivo superior; 
 
 Plano oclusal mandibular: Une ponta de cúspide mesiovestibular de primeiro molar 
inferior e incisal do incisivo inferior. 
 
 Plano mandibular: Une os pontos gônio e mentoniano; 
 
 Linha vertical verdadeira: Passa por ponto subnasal perpendicular ao plano de 
Frankfurt; 
 
 Linha SN: Linha que passa pelo ponto S (sela túrcica) e pelo ponto N (násio); Linha NA: Linha que passa pelos pontos N (násio) e A (subespinhal); 
 
 Linha NB: Linha que passa pelos pontos N (násio) e B (supramentoniano); 
 
 Linha AO: Linha que passa pelo ponto A (subespinhal) passando perpendicular ao plano 
oclusal funcional; 
 
 Linha BO: Linha que passa pelo ponto B (supramentoniano) passando perpendicular ao 
plano oclusal funcional; 
 
 Longo eixo do incisivo superior: passa pela incisal do incisivo superior e pelo ápice do 
mesmo; (Une os pontos médios da borda incisal e do ápice dentário do incisivo central 
superior) 
 
 Longo eixo do incisivo inferior: Passa pela incisal do incisivo central inferior e pelo 
ápice do mesmo; 
 
GRANDEZAS CEFALOMÉTRICAS 
 Conjugam-se linhas e planos a fim de identificar as grandezas cefalométricas. Todos os 
valores lineares e angulares são medidas sobre o cefalograma, medidas angulares em graus 
e as medidas lineares em mm. 
 
 
 Medidas angulares são representadas ponto PONTO (.) e lineares por TRAÇO (-). 
 
 
Padrão vertical de crescimento facial: 
 
 SN.GoMe: Tendência de crescimento. Mostrando inclinação do plano mandibular 
em relação à base do crânio. 
 
Norma: 32 graus 
 
 Ângulo maior que a norma: tendência de crescimento vertical (face longa) 
 Ângulo menor que a norma: tendência de crescimento horizontal (face 
achatada) 
 =32 graus: dentro da normalidade –tipo facial normal. 
 
 
 FMA: Tendência de crescimento. Mostrando inclinação do plano mandibular em 
relação à base do crânio. (plano de Frankfurt + plano mandibular) 
 
Norma: 25 graus 
 
 Ângulo maior que a norma: tendência de crescimento vertical (face longa) 
 Ângulo menor que a norma: tendência de crescimento horizontal (face 
achatada) 
 =25 graus: dentro da normalidade –tipo facial normal. 
 
Padrão sagital de crescimento; 
 
 ANB: Evidencia relação anteroposterior entre maxila e mandíbula. (relação maxilo-
mandibular) Impreciso em alguns casos e vulnerável as variações anatomicas. 
 
Norma: 2 graus 
 
 = 2 graus: boa relação maxilo-mandibular; 
 Diferente de 2 graus: relação deficiente entre as bases ósseas. 
 
 
 Wits: Identifica classe I, II e III esquelético. Distancia linear entre pontos AO e BO. 
É uma medida preferencial, sendo mais fiel. 
 
Norma: -1 a 0 
 
 Menor que -1 a 0: Classe III esquelética; (BO a frente de AO indicando um valor 
negativo) 
 Maior que -1 a 0: Classe II esquelética; ( AO a frente de BO indicando um valor 
positivo) 
 
 
Padrão sagital de crescimento maxilar 
 
 SNA: Posicionamento anteroposterior da maxila. 
 
Norma: 82 graus 
 
 Maior que 82 graus: Protrusão maxilar; 
 Menor que 82 graus: Retrusão maxilar. 
 = 82 graus: Maxila bem posicionada em relação à base do crânio. 
 
 Ls-LVV: Lábio superior em relação à vertical verdadeira. 
 
Norma padrão: 3,5mm 
 
 =3,5: maxila bem posicionada; 
 Menor que 3,5mm: Maxila retruída; 
 Maior que 3,5mm: Maxila protruída. 
 
Padrão sagital de crescimento mandibular 
 
 SNB: Determina o posicionamento anteroposterior da mandíbula. 
 
Norma padrão: 80 graus; 
 
 Maior que 80 graus: Protrusão mandibular; 
 Menor que 80 graus: Retrusão Mandibular. 
 = 80: mandíbula bem poscionada em relação a base do crânio. 
 
 Li-LVV: Ponto lábio inferior em relação a linha vetical verdadeira. 
 
Norma Padrão: 1mm 
 
 Maior que 1mm: Protrusão mandibular; 
 Menor que 1mm: Retrusão mandibular; 
 = 1mm: Bom posicionamento da mandíbula. 
 
 Pog’-LVV: 
 
Norma padrão: -2mm (quando pog’ está atrás da vertical verdadeira) 
 
 Maior que -2mm: Protusão mandibular 
 Menor que -2mm: Retrusão mandibular 
 = -2mm: Bom poscionamento da mandibular. 
 
 
 
Medidas de compensações dentária 
 
 Po.Max.Is: Plano oclusão maxilar + longo eixo do incisivo superior. 
 
Norma: 57 graus. 
 
 Maior que 57 graus: Dente verticalizado; 
 Menor que 57 graus: Dente vestibularizado; 
 = 57 graus: Dente bem posicionado. 
 
 Po.Mand.Ii: Plano oclusal mandibular + longo eixo do incisivo inferior. 
 
Avalia-se o ângulo 
interno formado 
Norma: 64 graus. 
 
 Maior que 64 graus: dente verticalizado; 
 Menor que 64 graus: dente vestibularizado; 
 = 64 graus: Dente bem posicionado.

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