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Disciplina: Enzimologia Professor: Paulo Afonso Granjeiro Universidade Federal de São João Del Rei Campus Centro-Oeste Dona Lindu Bacharelado em Bioquímica Divinópolis – MG Outubro - 2019 Cecília de Melo Azevedo Daniel Machado Araújo Estefany Carolina de Carvalho João Marcos Lima Luiz Gustavo Duarte Amaral Microplástico MICROPLASTICOS Microplásticos são, de acordo com a Administração Oceânica e Atmosférica Nacional, dos EUA (NOAA), fragmentos de plástico menores que 5mm, que poluem o meio ambiente. Eles entram em ecossistemas naturais por uma variedade de fontes, como cosméticos, roupas e processos industriais. Existem dois tipos de microplásticos. Os microplásticos primários, que são quaisquer fragmentos de plástico ou partículas que já tenham 5.0 mm de tamanho ou menos, antes de entrarem no ambiente. Estas incluem microfibras de roupas, microesferas e esferas de plástico resultantes da fabricação de peças plásticas muito maiores (que se perdem ou durante o processo de fabricação ou no transporte). Os microplásticos secundários, são microplásticos que são criados a partir da degradação de produtos plásticos maiores que entram no ambiente por meio do desgaste por ação do tempo e dos elementos. Essas fontes de microplásticos secundários incluem garrafas PET, redes de pesca e sacos plásticos. Ambos os tipos são reconhecidos por persistirem no ambiente em níveis elevados, particularmente em ecossistemas aquáticos. Além disso, os plásticos degradam-se muito lentamente. Isso aumenta a probabilidade de os microplásticos serem ingeridos, incorporados e acumulados nos corpos e tecidos de muitos organismos. EFEITOS NOS SERES HUMANOS O peixe é uma fonte significativa de proteína para a população humana, representando cerca de 6% de toda a proteína consumida globalmente em 2007. Os microplásticos ingeridos por peixes e crustáceos podem ser posteriormente consumidos pelos seres humanos no fim da cadeia alimentar. Num estudo realizado na Universidade Estadual de Nova York, 18 espécies de peixes foram analisadas e todas apresentaram alguma quantidade de plástico nos seus sistemas. Pesquisas adicionais encontraram evidências de que as fibras plásticas se haviam associado quimicamente a metais, bifenilos policlorados (PCB) e outros contaminantes tóxicos enquanto estavam na água. O complexo metal-microplástico pode então entrar nos seres humanos via consumo. REFERÊNCIAS: «Proceedings of the International Research Workshop on the occurrence, effects, and fate of microplastic marine debris» (PDF). NOAA Marine Debris Program, Janeiro de 2009. Thompson, Richard C. (e outros) (27 de julho de 2009). «Plastics, the environment and human health: current consensus and future trends». National Center for Biotechnology Information (NCBI) Weis, Judith (e vários outros) (30 de Dezembro de 2015). «Human Health Impacts of Microplastics and Nanoplastics» (PDF). NJDEP -Public Health Standing Committee.
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