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Patologia do trato gastrointestinal - carcinoma colorretal

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Carcinoma colorretal 
Pólipos não neoplásicos 
 Pólipos hiperplásicos 
Lesões epiteliais neoplásicas 
 Pólipos benignos: adenomas 
 Lesões malignas: adenocarcinomas 
Outras neoplasias 
 Linfomas, GIST, tumor carcinóide 
Para o surgimento do câncer de cólon deve haver um fator de risco 
Os fatores de risco geram a hiperplasia epitelial que pode apresentar alguma alteração genética das células formando uma 
neoplasia benigna 
Um tumor benigno então pode sofrer algum evento displásico e a partir dessa displasia, ao atingir o 3º grau (in situ) rompe a 
membrana basal transformando-se em um tumor invasivo e infiltrante 
 50 anos 
 Homem = mulher 
 Câncer de reto predomina no sexo masculino 
 Intestino grosso (98%) 
 Reto, retosigmóide, cólon sigmoide (70-75%) 
 Começo “in situ” (forma microscópica que não rompe a membrana basal) 
 Sintomas relativamente precoces 
Os intestinos direito e esquerdo são “dois órgãos diferentes” apesar de receberem um nome comum 
 O intestino grosso deriva do endoderma 
 Na embriogênese esse endoderma apresenta duas formas, sendo que o intestino direito e o esquerdo possuem 
derivações diferentes do endoderma durante embriogênese 
 Esse fato é importante devido as diferenças entre as alterações genéticas de cânceres de cólon direito e cólon 
esquerdo 
 No intestino direito apresentam alterações em metilação enquanto no esquerdo são predominantes 
translocações e mutações 
 A microbiota presente no intestino esquerdo e direito são diferentes 
Pietra Rosa TXIX 
3ª causa de doença oncológica 
3ª causa de óbito de câncer na população mundial 
 Idade: >50 anos 
 História familiar e pessoal de câncer cólon retal 
 Doença anterior de cólon-retal: pólipos 
 Processo inflamatório crônico do cólon: doença de Crohn, tuberculose intestinal, etc. 
 Síndrome de Lynch, doença genética cujo paciente possui predisposição para diversos tipos de câncer 
 História familiar de pólipos 
 Consumo de álcool 
 Tabagismo 
 Obesidade e sobrepeso 
 Alto consumo de carne vermelha 
 Baixa ingestão de água 
 Dieta pobre em fibras 
 Dieta pobre em vitaminas 
 Desconforto abdominal com cólicas no quadrante inferior esquerdo 
 Sangramento oculto 
 Mudanças do hábito intestinal (diarreias em alternância com constipação) 
 Obstrução intestinal 
 Crescimento anular, envolvente, constritivo, estenosante “argola de guardanapo” 
 Envolve toda a parede 
 Crescimento ao longo da circunferência, infiltrando a parede 
 Estenose luminal 
 Cresce em direção para a luz causando a obstrução 
 Alças de diâmetro menor, portanto, ocorre obstrução 
 Sangramento precoce (sangue vermelho) 
 Sangramento oculto 
 Anemia por deficiência de ferro 
 Fraqueza 
 Mal-estar 
 Perda de peso 
 Atinge ceco e cólon ascendente principalmente 
 Crescimento exofítico, protuberante, vegetante, fungóide, polipoide 
 Rompimento da superfície pode ocorrer pela passagem do bolo fecal, causando o sangramento 
 Obstrução incomum 
 Alças maiores, portanto, não ocorre obstrução 
 Não possui dor em cólica pois não gera obstrução da luz intestinal 
Sendo esquerdo ou direito o ADENOCARCINOMA COLO-RETAL é o tipo mais comum 
 95% são adenocarcinomas mucoprodutores ou mucinosos 
 Pior prognóstico 
Histologia: glândulas tumorais que apresentam no centro a formação de mucina 
 A secreção de mucina forma grandes “lagoas” no tecido 
 Dentro do tecido estão presentes as células tumorais 
 Mucina com células tumorais vai infiltrando toda a parede do tecido até atingir a cavidade peritoneal 
 Glândulas moderadamente diferenciadas (adenocarcinoma moderadamente diferenciado) 
 Células neoplásicas: células em anel sinete 
Mucina quando rompe parede se estende para a cavidade peritoneal 
 Parede intestinal 
 Peritônio 
 Pacientes com invasão perineural mesmo com tratamento não possuem mais do que 6 meses de vida 
 Uma vez que uma célula cancerígena invade perineuro espera-se o óbito do paciente (perineuro é um dos tecidos mais 
resistente) 
 Linfonodos regionais 
 Via hematogênica 
 Fígado 
 Pulmões 
 Ossos 
 Cérebro 
Estudo imuno-histoquímico e estudo genético molecular 
Assinatura molecular para a predição e tratamento correto do paciente 
 
Adenocarcinoma de cólon esquerdo: imagem em “argola de guardanapo” 
 Representa a estenose 
Adenocarcinoma de cólon direito: crescimento exofítico 
 Alças colônicas dilatadas 
Extensão do envolvimento intestinal: obstrução 
 Quando ocorre obstrução significa que já ocorreu infiltração para outros tecidos vizinhos (tudo o que cresce para 
dentro cresce para fora) 
Presença, ausência de infiltração para linfonodos locais, distantes 
Extensão vascular extramural, linfática e perineural 
Neoplasias pouco diferenciadas, indiferenciadas, mucoprodutoras 
 Infiltram e invadem parede 
T4/perfuração 
 Toda víscera oca que tem perfuração na parede significa péssimo prognóstico 
Poucos linfonodos dissecados 
 Identificar a possibilidade de metástases regionais ou locais 
 A não dissecação impossibilita essa avaliação 
Expressão genético-molecular 
 Dependendo dos tipos de alterações moleculares mais grave é o comprometimento do paciente pois o tumor é mais 
agressivo 
CEA sérico: recidiva/ recorrência, pouca resposta ao tratamento 
 Antígeno carciono-embrionário sérico 
 Utilizado para diagnóstico pré-cirurgico 
 Presente em qualquer tumor de origem GI 
 Marcador tumoral 
 Deve ser utilizado após a cirurgia 
 Se realiza o tratamento e logo após é realizado a análise indica recidiva ou pouca resposta ao tratamento

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