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DICIONÁRIO ILUSTRADO DE REPRODUÇÃO ANIMAL E DESENVOLVIMENTO EMBRIONÁRIO

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Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia – UESB 
Departamento de Ciências Biológicas – DCB 
Curso: Licenciatura em Ciências Biológicas 
Discente: Lara dos Santos Morbeck 
Docente: Leandra Eugênia 
Disciplina: Histoembriologia Animal 
 
 
 
 
 
 
 
Dicionário Ilustrado de Reprodução Animal e 
Desenvolvimento Embrionário 
 
 
 
 
 
 
 
 
Jequié – Ba, julho/2019
 
1- Metazoários 
Reino biológico composto por seres vivos eucariontes, multicelulares, 
heterótrofos e que apresentam desenvolvimento embrionário com mórula e 
blástula. Por ser muito extenso, o mesmo é subdividido em dois grupos: 
vertebrados e invertebrados. 
 
Fonte: Google Imagens 
2- Animais: 
 
a) Dióicos: indivíduos da mesma espécie que apresentam sexos separados, 
ou seja, macho e fêmea distintos. Fazem parte desta classificação os 
mamíferos, répteis, peixes, anfíbios, aves, artrópodes e algumas espécies 
de moluscos. 
 
Fonte: Google Imagens 
b) Monóicos: indivíduos da mesma espécie que são iguais quanto ao sexo, ou 
seja, apresentam, no mesmo organismo, as gônadas masculinas e 
femininas. Fazem parte desta classificação alguns anelídeos e alguns 
moluscos. 
 
Fonte: Google Imagens 
 
c) Protostômios: animais que, durante o desenvolvimento embrionário, 
formam uma nova abertura na extremidade distal do arquêntero, a qual 
passa a ter função de ânus, ficando o primitivo blastóporo permanentemente 
destinado ao papel de boca. É o caso dos asquelmintos, moluscos, 
anelídeos e artrópodos. 
 
Fonte: Google Imagens 
 
 
 
d) Deuterostômios: organismos que, durante a evolução embrionária, 
desenvolve na porção anterior do arquêntero um novo orifício, que passa a 
funcionar como boca, deixando o blastóporo de ter tal função. Desta 
classificação, fazem parte os equinodermos, entre os invertebrados, e todos 
os vertebrados. 
 
Fonte: Google Imagens 
 
e) Diblásticos: animais que não ultrapassam a fase de gástrula didérmica 
durante o desenvolvimento embrionário, ou seja, apresenta dois folhetos 
embrionários: o ectoderma e o endoderma. Desta classificação, fazem parte 
os cnidários. 
 
Fonte: Google Imagens 
 
 
 
f) Triblásticos: animais que, nos estágios iniciais do desenvolvimento 
embrionário, passa pela etapa de gástrula tridérmica, ou seja, apresenta 
três folhetos embrionários: ectoderma, mesoderma e endoderma. Fazem 
parte desta classificação os artrópodos, asquelmintos, moluscos, cordados 
e equinodermos. 
 
Fonte: Google Imagens 
 
 
 
g) Vivíparos: animal que é gerado inteiramente dentro do organismo da fêmea 
e nasce de parto. Classificam – se assim os mamíferos e algumas espécies 
de répteis e peixes. 
 
Fonte: Google Imagens 
 
h) Ovíparos: animais cujas fêmeas produzem e eliminam ovos, os quais 
necessitam ou não de incubação no meio externo para que neles se 
desenvolvam os embriões. Classificam – se assim as aves, anfíbios, 
moluscos, insetos, aracnídeos e algumas espécies de répteis, mamíferos e 
peixes. 
 
Fonte: Google Imagens 
 
i) Ovovivíparos: animais cujas fêmeas eliminam um ovo aparentemente igual 
ao dos animais ovíparos, mas no interior do mesmo já se encontra um 
embrião grandemente desenvolvido, quase em ponto de eclosão. Fazem 
parte desta classificação a maioria dos tubarões, raias e algumas espécies 
de serpentes e lagartos. 
 
Fonte: Google Imagens 
 
 
 
3- Tipos de reprodução 
 
a) Gemulação: é uma forma reprodutiva assexuada observada em unicelulares e 
multicelulares. Do corpo surgem brotos que crescem ligados ao organismo 
inicial, podendo ou dele se desprender em certa época da vida. Ocorre com 
leveduras e celenterados hidróides. 
 
Fonte: Google Imagens 
 
b) Esporulação: tipo de reprodução assexuada em que ocorre a formação de 
esporos, célula especializada que é liberada, e um novo indivíduo se 
desenvolve quando as condições ambientais são favoráveis. Ocorre em 
plantas, bactérias e fungos. 
 
Fonte: Google Imagens 
c) Esquizogonia: Tipo de reprodução assexuada dos protozoários esporozoários 
causadores da malária (Plasmodium malariae e outros), que se processa 
dentro das hemácias, no sangue humano. Começa com a entrada do trofozoíto 
na hemácia e a passagem do mesmo pelas fases de esquizonte jovem, 
esquizonte adulto e merozoítos. 
 
Fonte: Google Imagens 
 
d) Laceração: Forma de reprodução assexuada em que há fragmentação do 
corpo do animal, sucedida de regeneração, em cada segmento, das porções 
que faltam para a formação de novos indivíduos completos. Isso ocorre com 
alguns invertebrados. 
 
Fonte: Google Imagens 
e) Estrobilização: forma de reprodução assexuada vista com alguns pólipos de 
celenterados que segmentam se pé, lembrando o estróbilo ou corpo das tênias. 
Cada segmento resultante da fragmentação denomina-se éfira. As éfiras ou 
efírulas, uma vez livres, evoluem para forma de medusas. 
 
Fonte: Google Imagens 
 
f) Conjugação isogâmica e anisogâmica: forma de reprodução sexuada em que 
as células se tocam e realizam troca de material nuclear, depois se tornam 
aptas para divisões diretas. Acontece com algas, protozoários e bactérias. 
A conjugação pode ser considerada como um fenômeno de evolução nos 
processos reprodutivos, situando – se como transição entre a reprodução 
assexuada e sexuada, ela acontece de duas formas: a anisogâmica onde 
ocorre a formação de um broto levando o material nuclear de um conjugante 
até o outro, que procede passivamente e a fusão do material genético se faz 
numa célula do último conjugante. E a isogâmica em que ambos os 
conjugantes geram brotos, os quais se encontram, formando uma ponte e no 
meio dessa ponte ocorre a fusão do material nuclear dos conjugantes, ali 
surgindo o zigoto. 
 
 
Fonte: Google Fotos 
 
g) Partenogênese: formação de um novo indivíduo sem que tenha havido prévia 
fecundação, a partir de um óvulo que, espontânea ou artificialmente, entrou em 
processo de clivagem e desencadeou o desenvolvimento embrionário. 
 
Fonte: Google Imagens 
 
 
h) Pedogênese: ocorre em indivíduos que ainda se encontram na fase de larva, 
quando as mesmas produzem gametas que originam, sem fecundação, novas 
larvas de uma etapa mais avançada. 
i) Neotenia: forma de reprodução sexuada, com fecundação, em indivíduos que 
ainda se encontram em fase de larva. Ocorre com a larva da salamandra, que 
já realiza o ato sexual e se reproduz. 
j) Clonagem: é o processo de reprodução assexuada de bactérias e alguns 
fungos, plantas e algas gerando populações de indivíduos geneticamente 
idênticos. 
 
4- Mamíferos: 
 
a) Prototérios ou monotremados: mamíferos de características extravagantes, 
possuem dentes apenas quando recém-nascidos, tendo os adultos um bico 
córneo semelhante ao do pato. Intestinos, vias genitais e urinárias 
desembocados para o exterior por um orifício chamado cloaca. Ausência de 
útero e vagina, nas fêmeas, que são ovíparas. O pênis, nos machos, só 
transporta esperma. Mamas sem mamilos (o leite transuda pela pele, como 
suor). Os machos apresentam um esporão inoculador de peçonha perigosa 
nas patas posteriores. Vive em tocas na beira de rios ou em alagadiços. São 
os ornitorrincos e as équidnas. 
 
Fonte: Google Imagens 
b) Metatérios ou marsupiais: mamíferos cujas crias nascem muito 
prematuramente e são mantidas no interior do marsúpio, espécie de bolsa 
ou reprega cutânea no abdômen materno, até que atinjam bom 
desenvolvimento. Os mamilos são exageradamente longos e vão até o 
interior da bolsa, permitindo a amamentação dos filhotes sem que 
necessitem sair da bolsa. Apresentam útero e vagina duplos, placenta 
difusa ou ausente. 
 
Fonte: Google Imagens 
 
c) Eutérios ou placentários: mamíferos sem cloaca, sem bolsa ou ossos 
marsupiais, com vagina e útero únicos e com desenvolvimento embrionário 
completo dentro do organismomaterno. Compreende a maioria dos 
mamíferos. 
 
Fonte: Google Fotos 
 
5- Fecundação: 
 
a) Interna e externa: Na fecundação externa, a troca de gametas acontece 
fora do corpo da fêmea, sendo realizada, no ambiente em que vivem os 
indivíduos. É preciso que haja água para que os gametas masculinos, 
eliminados em grande quantidade, consigam se deslocar até o feminino 
garantindo a fecundação. Os animais que realizam esse tipo de fecundação 
possuem algumas estratégias instintivas para que isso seja facilitado, como 
é o caso dos sapos, por exemplo, que usam o chamado “abraço nupcial”, 
segurando a fêmea durante a cópula e lançando os espermatozoides em 
cima dos óvulos que foram recém-postos por ela. A reprodução deste tipo 
é encontrada em animais ovíparos cujo desenvolvimento embrionário se dá 
dentro dos ovos, como por exemplo, os anfíbios, peixes, moluscos, 
aracnídeos, insetos, entre outros. Já na fecundação interna, a união dos 
gametas acontece dentro do animal. Isso acontece por meio da cópula, 
quando o macho libera, por meio de seus órgãos genitais ou copuladores, 
os espermatozoides no interior do corpo da fêmea. Nesse meio, podemos 
dizer que há mais vantagem na reprodução, sem que haja necessidade do 
ambiente externo para que aconteça. Nesse tipo de reprodução, existem 
três tipos de desenvolvimento do embrião. 
A primeira delas é nos ovíparos, quando, após a fecundação, o embrião 
passa a se desenvolver dentro de um ovo que é depositado pela fêmea no 
ambiente. O ovo será a forma pela qual o embrião terá proteção e 
nutrientes para se desenvolver. Dentre eles, encontramos os répteis, como 
por exemplo a tartaruga. 
A segunda, por sua vez, é dos vivíparos quando embriões se desenvolvem 
dentro do corpo da fêmea, sendo protegidos e nutridos por meio do corpo 
materno. Como exemplo, podemos citar os mamíferos, como o tamanduá 
e até mesmo os seres humanos. 
Por fim, temos os ovovivíparos que, após a fecundação o embrião passa a 
se desenvolver dentro de um ovo que é mantido dentro do corpo dos 
progenitores. Nesse caso, como exemplo, podemos citar o cavalo-marinho. 
 
Figura 1Google Imagens 
b) Isogamia, heterogamia e oogamia: Na fecundação isogâmica, os gametas 
masculino e feminino são iguais entre si, tanto do ponto de morfológico 
quanto fisiológico, já que ambos se procuram para realizar a fusão. Já na 
fecundação heterogâmica, os elementos fecundantes (masculino e 
feminino) são diferentes entre si do ponto de vista comportamental ou 
morfológico. E na fecundação oogâmica o gameta masculino é pequeno 
(microgameta) e móvel, deslocando-se à procura do gameta feminino, que 
é grande (macrogameta) e imóvel. 
 
6- Tipos de Desenvolvimento embrionário: 
 
a) Direto: quando o indivíduo jovem já é bastante semelhante a um exemplar 
adulto e apresenta sempre a mesma organização corpórea, isto é, o jovem 
apenas cresce e desenvolve-se até chegar à fase adulta, não sofrendo 
nenhuma modificação extrema. Exemplos: mamíferos, peixes, répteis, 
entre outros. 
 
 
Fonte: Google Imagens 
b) Indireto: No desenvolvimento indireto, o organismo, ao nascer, é 
completamente diferente do adulto. No seu desenvolvimento, ele sofre 
diversas modificações, inclusive mudança de habitat em algumas espécies. 
Os dois exemplos mais conhecidos de desenvolvimento indireto são a 
borboleta e os anfíbios, como o sapo. Nesse último caso, a mudança é tão 
radical que os indivíduos jovens (girinos) não possuem pernas e vivem na 
água, e os adultos não possuem brânquias, vivem no ambiente terrestre e 
possuem pernas. Nesse caso, é possível perceber mudanças na anatomia, 
no habitat e até mesmo na alimentação. As mudanças que ocorrem nos 
organismos que apresentam desenvolvimento indireto são chamadas de 
metamorfose. 
 
Fonte:Google Imagens 
7- Metamorfose: 
 
Mudança de forma e de estrutura por que passa um animal desde o estado 
larval até alcançar a fase adulta. Este processo acontece com profundas 
transformações com o indivíduo já em atividade no meio ambiente, após o seu 
nascimento ou eclosão. Portanto, não tem nada a ver com as modificações 
que ocorrem com o embrião, durante seu desenvolvimento dentro do ovo ou 
do ventre materno, como se ver com a maioria dos animais que não realizam 
metamorfose. Este fenômeno é comum entre insetos, crustáceos e anfíbios. 
 
 
Fonte: Google Imagens 
8- Clivagem: 
 
a) Determinada e Indeterminada: Na determinada, as células produzidas já 
têm suas funções pré-determinadas e vai gerar um tecido, órgão, etc. Já 
na indeterminada, a célula é totipotente, ou seja, podem formar qualquer 
célula imaginável, incluindo tecidos extraembrionários, como é o caso da 
placenta. 
b) Espiral e Radial: Na clivagem espiral, divisões sucessivas de cada 
blastômero em diferentes planos produzem um arranjo espiralado de 
células; muitas dessas divisões são desiguais. Já na clivagem radial, 
padrão mais simples de divisão, ocorre sucessivas divisões simétricas que 
dividem o embrião em células do mesmo tamanho. 
 
9- Quanto ao celoma: 
 
a) Enterocelia: celoma formado a partir de dois agrupamentos celulares da 
camada celular da endoderme, próximas ao final do arquêntero e que se 
estendem na gástrula e se encontram próximo ao blastóporo do animal. Ao 
mesmo tempo, ocorre o afastamento dessas células do interior para fora, 
para formar uma cavidade em torno do arquêntero do animal. É comum em 
animais deuterostômios, como os equinodermos, por exemplo. 
 
 
Fonte: Google Imagens 
b) Esquizocelia:celoma formado a partir de dois agrupamentos celulares 
mesodérmicos formados próximos ao blastóporo, de lados opostos ao 
mesmo. Eles se estendem longitudinalmente na gástrula, posteriormente 
se unindo no lado oposto do blastóporo. Ao mesmo tempo, ocorre o 
afastamento dessas células do interior para fora, para formar uma cavidade 
em torno do arquêntero do animal. É comum em animais protostômios 
como os moluscos, por exemplo. 
 
 
Figura 2 Google Imagens 
 
c) Acelomados: indivíduos que não possuem celoma, como os vermes de 
corpo achatado, os platelmintos. 
 
Fonte: Google Imagens 
 
 
 
 
 
d) Pseudocelomados: indivíduos que possuem falso celoma, assim chamado 
por não ser uma cavidade inteiramente forrada por tecido mesodérmico. A 
mesoderme apenas reveste a superfície interna da parede do corpo, 
deixando de fazê-lo na parede intestinal, como acontece com os vermes 
de corpo cilíndrico, chamados nematelmintos. 
 
Fonte: Google Imagens 
e) Celomados: indivíduos que possuem tanto a face interna da parede do 
corpo como a face externa da parede intestinal revestidas por mesoderme 
e a cavidade geral do corpo é, assim, um verdadeiro celoma, como por 
exemplo, nos vermes segmentados, nos artrópodes, nos moluscos, nos 
equinodermos e nos cordados. 
 
Fonte: Google Imagens 
 
 
 
 
10- Gastrulação por: 
 
a) Epibolia: Na gastrulação por epibolia ocorre uma divisão dos micrômeros 
que acaba por recobrir os macrômeros. Esse tipo de gastrulação pode ser 
observado nos anfíbios, por exemplo. Na gastrulação desses animais, 
inicialmente temos uma invaginação que dá origem ao blastóporo. Após 
esse momento, ocorre a migração dos micrômeros para o interior do 
blastocele através dessa abertura, ocorrendo a formação do arquêntero. 
 
b) Embolia: Na gastrulação por embolia, os micrômeros dividem-se 
rapidamente, o que leva ao deslocamento dos macrômeros. Estes, por sua 
vez, são movimentados para a região central, formando assim duas 
camadas de células: a ectoderme e a mesentoderme. Esta última origina a 
endoderme e a mesoderme. À medida que ocorre a invaginação dos 
macrômeros, gradativamente se forma uma cavidade, que recebe o nome 
de arquêntero, também conhecido por intestino primitivo. É essa estrutura 
que origina o tubo digestório. Também é formado um orifício que se 
comunica com o meio externo chamado de blastóporo.Fonte: Google Imagens 
11- Neurulação e sua importância para os vertebrados: 
 
O processo de neurulação consiste na transformação de uma gástrula em uma 
nêurula. A nêurula é uma espécie de gástrula mais desenvolvida e ocorre 
exclusivamente nos animais pertencentes ao filo dos Cordados, como os 
protocordados (anfioxos) e os vertebrados (peixes, anfíbios, répteis, aves e 
mamíferos). É na fase da nêurula que ocorrerá o início da formação dos 
órgãos, por isso ela é de extrema importância. Quando acontece de processos 
da neurulação não se completarem, podem dar origem à má formação dos 
órgãos. A anencefalia é um exemplo de má formação gerada pelo não 
fechamento do tubo neural. Quando isso acontece, o feto não desenvolverá 
completamente os órgãos do encéfalo e a caixa craniana e sem a caixa 
craniana, os órgãos do encéfalo ficam expostos ao líquido amniótico, 
agravando ainda mais os problemas do sistema nervoso do feto. Em geral, os 
fetos com anencefalia são abortados espontaneamente pelo corpo da mãe. 
Isso pode gerar sérios riscos de morte para a mãe. Tanto que, atualmente, o 
diagnóstico de anencefalia permite às mães interromperem a gestação. 
 
12- Organogênese: 
 
A organogênese é o processo de formação dos órgãos do embrião que, no 
humano, começa a acontecer da quarta a oitava semana de desenvolvimento 
embrionário, depois, ou mesmo durante a gastrulação, com a formação do 
terceiro folheto embrionário, o mesoderma. A partir dos três folhetos 
embrionários (ectoderma, endoderma e mesoderma) derivam todos os órgãos 
através dos chamados movimentos morfogenéticos de grupos celulares dando 
os esboços primários que se dividem em esboços secundários, que se 
proliferam rapidamente, além de sofrerem um processo de diferenciação. Após 
a diferenciação cada órgão está apto para exercer uma função específica. 
Nas aves, a organogênese começa desde o primeiro dia de incubação. Com 
16 horas de incubação já começa a formação do mesoderma. 
 
 
 
13- Anexos embrionários: 
 
Estruturas que se originam dos folhetos germinativos. Eles surgem durante a 
gestação, mas não fazem parte do embrião. Por esse motivo também são 
chamados de estruturas extraembrionárias e desaparecem com o nascimento. 
Têm a função de auxiliar o desenvolvimento do embrião. Isso é feito mediante 
a cedência de nutrientes, da proteção e da troca entre o embrião e o meio 
externo através do corpo materno (respiração e excreção). São eles: placenta, 
saco vitelínico, âmnio, cório, alantoide, cordão umbilical. 
 
14- Quadro comparativo de anexos embrionários presentes nos 
vertebrados: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Placenta Saco 
vitelínico 
Âmnio Cório Alantóide Cordão 
umbilical 
Aves - Presente Presente Presente Presente - 
Anfíbios - - - - - 
Mamíferos Presente Presente Presente Presente Presente Presente 
Répteis - Presente Presente Presente Presente - 
Peixes - Presente - - - - 
15- Placenta: 
 
Órgão responsável pelas trocas metabólicas entre mãe e feto, sendo formada 
por tecido fetal (cório) e por tecido materno (endométrio uterino). Ela garante 
a passagem de nutrientes da mãe para o feto, a troca gasosa e a remoção das 
excretas. Tudo isso através do cordão umbilical que liga a mãe ao feto. 
 
 
Fonte: Google Imagens 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS: 
 
GILBERT, Scott F. Biologia do Desenvolvimento. São Paulo: FUNPEC, 2002 
SOARES, José L. Dicionário etimológico e circunstanciado de biologia. São 
Paulo: Scipione, 2004 
MELLO,Romário A. Embriologia Comparada e Humana. Rio de Janeiro: Livraria 
Atheneu, 1989 
WOLPERT, L. Princípio de biologia do desenvolvimento. Porto Alegre: Artes 
Médicas, 2000 
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=DQbzhg7V1Iw 
Acesso em: 10/06/2019 
Disponível em: https://educalingo.com/pt/dic-pt/gemulacao 
Acesso em: 06/07/2019 
Disponível em: https://www.todoestudo.com.br/biologia/fecundacao-interna-e-externa 
Acesso em: 06/07/2019 
Disponível em: https://www.sobiologia.com.br/conteudos/Reinos2/bioanimal2.php 
Acesso em: 07/07/2019 
Disponível em: 
https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/4458561/mod_resource/content/1/Zoologia/S
emana3/Classificacao_e_Embriologia_-_Glossario.pdf 
Acesso em: 07/07/2019 
https://www.youtube.com/watch?v=DQbzhg7V1Iw
https://educalingo.com/pt/dic-pt/gemulacao
https://www.todoestudo.com.br/biologia/fecundacao-interna-e-externa
https://www.sobiologia.com.br/conteudos/Reinos2/bioanimal2.php
https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/4458561/mod_resource/content/1/Zoologia/Semana3/Classificacao_e_Embriologia_-_Glossario.pdf
https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/4458561/mod_resource/content/1/Zoologia/Semana3/Classificacao_e_Embriologia_-_Glossario.pdf

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