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Universidade Ceuma - Uniceuma Faculdade de Odontologia Periododontia II Professora: Roberta Carvalho 26/02/2021. Imperatriz, MA. Procedimentos Periodontais não cirúrgicos TERAPIA PERIODONTAL FASES DA TERAPIA PERIODONTAL 1- FASE ASSOCIADA A CAUSA 2- FASE CORRETIVA 3- FASE DE MANUTENÇÃO Fonte: google imagens Medidas Associada a Causa Eliminar fatores etiológicos Eliminar inflamação Reduzir bolsas periodontais Fatores modificadores Suscetibilidade genética; Doenças sistêmicas; Hábitos comportamentais; Exame clínico Exame radiográfico Exames complementares Anamnese Diagnóstico Procedimentos básicos Reavaliação Complementação Cirúrgica Controle e manutenção CARACTERISTÍCAS CLÍNICAS DA GENGIVA Textura superficial Consistência Contorno Volume Cor Fonte: google imagens CONCEITOS IMPORTANTES Profundidade de bolsa; Nível de inserção clínica; Gengiva inserida; Gengiva ceratinizada; Recessão gengival. Exame Radiográfico Identificar perda óssea vertical e horizontal; Espessamento do ligamento periodontal; Presença de envolvimento de furca; Cálculo; Excesso marginais de restaurações. Procedimentos básicos Definição: São manobras terapêuticas que visam a eliminação de todo e qualquer agente etiológico local. Lascala ,1994. Procedimentos Básicos Orientação de higiene oral Raspagem, Alisamento e Polimento Aplicação tópica de flúor Integração clínica Desgastes prévios Pequenos movimentos ortodônticos Contenção provisória Placa de mordida Dentística Endodontia Cirurgia Terapêutica Preventiva 1. Motivação: Motivação e cooperação do paciente para redução do fator etiológico. Informar o paciente da sua participação na eficácia da terapêutica. 2. Cooperação Consciente: Fazer evidenciação de placa (13 a 15%); Mostrar o que é a doença periodontal Fonte: google imagens Orientação e Motivação! Fonte: google imagens O controle do biofilme supragengival pelo binômio paciente-profissional determina o sucesso clínico a curto e longo prazo no tratamento da doença periodontal. Rosling et. al.;1976; Timmerman, 2002. Metódos de controle de placa Escovas manuais; Escovas elétricas; Métodos de escovação; Limpeza interdentária; Controle químico. “ A melhor escova é aquela que esta sendo corretamente utilizada” Cancro e Fishman, 1995 Controle de placa Raspagem e Alisamento: Remoção de depósitos moles e duros, além de remover cemento e dentina. ( Coroa e Raiz) Instrumentação periodontal: raspagem e alisamento, uma única manobra terapêutica, pode ser supra ou subgengival. Controle mecânico do biofilme supragengival Tratamento da gengivite Diminuir o nível de infecção supragengival e subgengival Controlar a nova formação do biofilme Meios de controle: Raspagem e alisamento Polimento dental Escova dentais Jatos de bicarbonato Jato de bicarbonato Fonte: google imagens Controle mecânico do biofilme subgengival Considerado o procedimento terapêutico fundamental no tratamento das periodontites (Socransky, 2002); Raspagem e alisamento radiculares subgengivais; Raspagem radicular com acesso cirúrgico. Wilkson e Maybyury (1973) Utilizaram o microscópico eletrônico (SEM) Curetas > superfície lisa e sem cálculos Ultra sônico > irregularidades nas superfícies da raiz “Ambos os métodos de instrumentação são efetivos na remoção de cálculos, placa bacteriana e endotoxinas, mas as curetas proporcionam uma superfície mais lisa que os aparelhos ultra-sônico.” Raspagem e Alisamento Corono Radicular Seleção da área e instrumental; Anestesia infiltrativa; Isolamento relativo; Execução da raspagem; Polimento; ATF. “ Uma nova união dentogengival se da em torno de 2 semanas após instrumentação.” Claffey, 1991 Quanto tempo devo esperar para reavaliar meu paciente? Desvantagem: Sensibilidade dentinária causada pela remoção acentuada do cemento sadio expondo a dentina. Pode ser amenizada usando aplicação tópica de fluoretos, hidróxido de cálcio cloreto de estrôncio (sensodyne), CONTROLE QUÍMICO DA PLACA CLOREXIDINA: Alta substantividade, induz a lise bacteriana, reduz película; Bochechos 2 vezes/dia - 0,12%; usar por 10 a 15 dias. Efeitos colaterais. Doenças gengivais modificadas por medicações Drogas: dilantin ( fenitoina) , ciclosporina , nifedipina Drogas: anticoncepcionais Drogas: anti- hipertensivos, sedativos, anti-histaminícos crescimento gengival Portador de epilepsia Tratamento MOTIVAÇÃO; REPETIDAS INSTRUÇOES DE HIGIENE ORAL; INSTRUMENTAÇAO PELO PROFISSIONAL; GENGIVOPLASTIA; POSSÍVEL TROCA DO MEDICAMENTO. Periodontite agressiva Perda óssea alveolar e perda do nível de inserção; Resposta imune alterada; Forma localizada atinge incisivos e molares; Forma generalizada atinge molares, incisivos e pelo menos 3 outros dentes Tratamento das periodontites Procedimentos basicos Quando indicar cirúrgia Periodontal? Terapia periodontal “Os pacientes com bolsas periodontais deveriam ser tratados inicialmente por raspagem e alisamento radicular, e que uma decisão final sobre a necessidade de cirurgia periodontal deveria ser tomada somente após completa avaliação da terapia não cirúrgica.” (Armitage 1999) A ultilização de antibiótico na terapia periodontal Antibioticoterapia ? Periodontites agressivas e condições sistêmicas predisponentes às doenças periodontais e casos avançados de periodontite crônica. Mombelli, 2003. Antibioticoterapia Em pacientes, que não responderam bem ao tratamento periodontal convencional, análise de cultura para selecionar o antibiótico apropriado; Os antibióticos não afetam a cicatrização, mas , sim, auxiliam o combate à infecção; A cura só pode ser alcançada pelo próprio organismo do hospedeiro. Hung, 2001 Avaliação dos efeitos da terapia Grau de resolução da inflamação. Grau de redução na mobilidade dentária. Melhora da higiene oral. Referências ROMANELLI, H. 1001 Dicas em Periodontia: Da fundamentação biológica à prática clínica passo a passo. São Paulo: Quintessense, 2014. SANTOS, A. E. C. Odontologia Integrada no Adulto. São Paulo: Santos, 2015. Bibliografia Complementar CARRANZA Jr., F A. Periodontia Clínica. Rio de Janeiro. Elsevier, 2016. FRIZZERA, F. Estética Integrada em Periodontia e Implantodontia. São Paulo: Napoleão, 2018. HARPENAU, L. A. Periodontia e Implantodontia: Algoritmos de Hall para prática clínica. São Paulo: Santos, 2016. LINDHE, J. Tratado de Periodontia Clínica e Implantologia Oral. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2018. ROMITO, G.A. Estratégias Terapêuticas Atuais: No manejo da doença periodontal e peri-implantar. São Paulo: Napoleão, 2017.
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