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FIV imunodeficiência viral felina

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1 Curso Veteduka| Alícia de Souza Silva | MEDICINA VETERINÁRIA UFPA | Turma 2019 | @drabichinho 
Inoculação do vírus 
Infecção de Linfócitos 
B, T e macrófagos. 
Disseminação em 
órgãos linfoides. 
Aumento da viremia!! 
Redução dos T-CD4 + 
Alteração nas 
citocinas 
Supressão não 
específica dos 
CD8 
PROGRESSIVA DISFUNÇÃO IMUNE 
Infecções 
oportunistas Neoplasias 
Devido às mudanças que 
ocorrem no DNA 
8 – 12 semanas 
após inoculação 
EPIDEMIOLOGIA 
 Totalmente variável 
 1-14% dos gatos são assintomáticos 
 44% são assintomáticos 
VÍRUS 
 Retrovírus do gênero Lentivirus! 
o Mesma família e subfamília do HIV 
 Importante avisar o tutor que NÃO TEM 
POTENCIAL ZOONÓTICO! 
 Gato é modelo de estudo do HIV humano. 
 Vírus com tropismo pelos linfócitos T-CD4 
(afetando pouco CD8). 
 Vírus “bobão”  não aguenta muito tempo no 
meio ambiente. 
 Linfócito T 
“É quem manda todo mundo trabalhar! ” 
O animal entra em contato com o antígeno (bactérias, 
vírus, etc) e a célula apresentadora de antígeno 
encaminha para o linfócito T, o qual aciona os 
Linfócitos B e Linfócitos B de memória. 
O vírus ataca o Linfócito T e o sistema imune fica 
indefeso! 
 Como o vírus entra na célula 
Vírus procura o receptor CD-4, após acoplar, ele se abre 
e deposita RNA e enzima transcriptase reversa, a qual 
vai servir para transformar o RNA em DNA, 
transformando fita simples em fita dupla dentro do 
citoplasma. Após formar o DNA, ele entra na célula e 
gruda no material genético original. Dessa forma, toda 
vez que a célula for trabalhar, ela produz vírus. 
TRANSMISSÃO 
 Por mordida! 
o Diferente da FELV que transmite por saliva. 
“FIV é do gato puto e FELV é do gato bonzinho” 
 Vírus é “bobão”  resseca rápido e morre se ficar 
muito tempo no organismo. 
 Mais comum em gatos machos! 
 Prestar atenção no histórico do animal  animais 
que já foram brigões e que saíam muito. 
 Pode ser transmitido também por: 
o Transfusão sanguínea 
o Material hospitalar 
o Durante a cruza  macho costuma morder 
a fêmea 
o Parto 
 
FATORES DE RISCO 
 Gatos semi domiciliados  gatos que “passeiam” 
 Machos jovens não castrados  + briguentos 
 Colônias  +5 é colônia de gato! 
 Estresse 
PATOGENIA 
 
 
 
2 Curso Veteduka| Alícia de Souza Silva | MEDICINA VETERINÁRIA UFPA | Turma 2019 | @drabichinho 
SINAIS CLÍNICOS 
 Fase aguda/inicial: na hora da mordida até 
semanas. Se feito o teste, talvez não dê positivo, 
pois ainda tá começando a produzir anticorpo. 
o Febre leve 
o Letargia 
o Linfonodos aumentados 
o Neutropenia leve 
 Fase de latência/assintomática: pode levar de 4 a 
6 anos ou “Feliz para sempre”. Fica silencioso, 
tranquilo, sistema imune mantém a viremia baixa. 
NADA acontece. 
 Fase de imunodeficiência: pode levar meses a 
anos, também pode ocorrer após picos de estresse 
ou idade avançada. 
o Acontece de tudo um pouco, tendo várias 
infecções oportunistas  bactérias, vírus, 
protozoários, fungos, etc 
 Aumento de linfonodos 
 Febre 
 Apatia 
 Leucopenia 
 Anorexia 
 Perda de peso constante 
 Anemia 
o Doenças comuns nessa fase: 
Gripe com secreção, pus, etc 
 
Sarna 
 
 
 
Uveíte (FIV é a 3º maior causa) 
 
Doença periodontal 
 
Doença renal crônica por depósito de imuno-
complexos 
O imuno-complexo é um complexo entre o anticorpo e 
o vírus que se acoplaram e agora que vão passear pelo 
corpo, sendo que o imuno-complexo fica tentando 
sinalizar para as células virem destruir o vírus. 
Entretanto, esse imuno-complexo é um complexo 
“grande” e quando chega em vasos menores, como nos 
vasos do glomérulo, ficam presos. A partir disso, as 
células chegam e liberam citocinas e sinalizam para as 
células virem matar o vírus, o que dá certo, mas 
acabam lesando os vasos. 
 Fase final de imunodeficiência: acontece de TUDO 
e NADA resolve! 
o Perda de peso acentuada 
o Infecções oportunistas graves e não 
responsivas 
o Leucopenia persistente 
o Anemia 
o Mortalidade alta 
o Sistema imune completamente prejudicado 
o Alta viremia 
 Fase de imunoestimulação: DIFÍCIL! 
o Neoplasias: O tratamento de Neoplasias 
imunossuprime o animal e o vírus AMA. 
 Linfossarcomas de células B 
 Mieloproliferativas 
 Carcinoma de células escamosas 
 
3 Curso Veteduka| Alícia de Souza Silva | MEDICINA VETERINÁRIA UFPA | Turma 2019 | @drabichinho 
 Sinais neurológicos: 
o Tropismo por astrócitos e micróglias 
o Mudanças comportamentais do gato 
o Padrão de sono perturbado 
o Aprendizagem prejudicada 
o Paresia 
o Convulsão  diferente de cachorro! 
 Anda em círculos 
 Urina 
 Perda de consciência 
 Pulam e se debatem 
DIAGNÓSTICO 
 ELISA: precisa de anticorpos para dar positivo 
o SNAP negativo: demora um pouco para os 
anticorpos subirem, em média 2-4 semanas. 
Então, se o contato foi recente, pode sim dar 
negativo. O ideal é repetir com 60 dias se der 
negativo. 
 Continua negativo? Pode ser em estágio 
terminal, pois os anticorpos estão 
declinando. 
o SNAP positivo: 
 Filhote? Pode ser ac materno, pois 
perdura até as 16 semanas. O ideal é 
esperar o animal crescer 
 Sangue total? Falso positivo! Usar o 
SORO! 
 
 
 PCR: pode não ser tão eficaz devido aos vários tipos 
de FIV, pois procura antígeno. 
PROGNÓSTICO 
 Muito variável, mas geralmente é bom. 
 Depende de: 
o Doenças secundárias 
o Subtipo viral 
o Fase de evolução no momento do diagnóstico. 
o Idade  Se filhote, não perdura. Se adulto, 
pode viver mais. 
TRATAMENTO 
 Não tem cura. 
 Proteger de outras infecções  “Não morre de 
FIV, morre de doenças oportunistas” 
o Cada vez que adoece, o vírus se aproveita da 
baixa do sistema imune. 
o Protocolos maiores e doses mais altas! 
 Necessário um check-up a cada 6 meses! 
o Peso principalmente!! 
 Vacinação? Sim, para evitar outras doenças. 
Entretanto, o ideal são vacinas mortas ou inativas. 
 AZT: (PROIBIDO NO BRASIL) 
o Reduz carga viral: AZT trabalha na 
transcriptase reversa. 
o Maior qualidade de vida 
 Imunomoduladores: 
o Interferon humano: Doses baixas VO 30 
UI/gato semana sim e semana não. 
o Interferon felino: resultados in vitro e em 
complexo gengivite-estomatite-faringite, mas 
não tem no brasil. 
o Filgrastin: fator estimulante de colônia de 
granulócitos. Entretanto, não se deve usar em 
FIV, pois aumenta a carga viral em células 
mononucleares. 
MANEJO DO GATO FIV + 
 Eutanásia não é a resposta! 
 Castração!  Com protocolo de antibióticos. 
 Na internação: 
o Não pode ficar na ala de doenças infecciosas 
o Higiene mínima 
 
“Miou, testou?”

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