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MATRIZ AVALIAÇÃO ÉTICA E SUSTENTABILIDADE SET2020 (1)

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Em diversidade e inclusão o
	
ATIVIDADE PARA AVALIAÇÃO
Olá Pessoal, 
A atividade em grupo que, paradoxalmente, é de responsabilidade individual, envolve vários assuntos que trataremos e exercitaremos em sala de aula. O prazo de entrega é dia 14.10.2020.
	Matriz de análise
	Disciplina: Ética e Sustentabilidade
	
	Aluno: Thiago Luiz de Oliveira Mariano
	Turma: IBS 01617 – TEGFC29
	Tarefa: Matriz de análise
	1. Quais as vantagens para uma organização que valoriza a diversidade e promove a inclusão?
	 Investir em diversidade e inclusão para as organizações nos tempos atuais é fator competitivo e de geração de resultados tanto de valorização da marca como de aumento de lucro.
 Possuir uma equipe diversa e inclusiva, gerará para empresa discursoes mais ricas e produtivas, pois a empresa terá mais expertise, experiências e persepcoes, gerando possibilidades que não estariam na parte estratégica da empresa.
 Do ponto de vista das competências técnicas e socioemocionais, um grupo diverso se torna mais forte e complementar.
 Pensando no mercado e como ele observa a organização, uma empresa que presa pela diversidade e inclusão, tende a ter uma melhor reputação, além de criar na equipe uma sensação de pertencimento, engajamento, tornando-os mais produtivos. Além disso, as empresas agregam mais valor a suas marcas e produtos.
 A responsabilidade social nas empresas, se tornou um fator de grande importância competitiva. As pessoas não aceitam mais somente preços competitivos aliados a qualidades dos produtos. Elas estão interessadas também no impacto causado pata produção do produto, e como as acoes das organizações e suas operações impactam os Stakeholders.
 O Brasil possui uma sociedade muito miscigenada, formada por pessoas de várias etinias, possuindo muita desigualdade social. As condições de acesso e oportunidade não são iguas a todos. Nos últimos anos as minorias ganharam voz e forca, começando a reivindicar seus direiros, mas ainda a passos lentos.
 As empresas, inseridas neste macroambiente precisam pensar estrategicamente em suas ações, para darem possibilidade para todos. Segundo Maria Tereza Leme Fleury (2000) “Em um país em que as empresas enfrentam os desafios da competitividade e da onda de fusões e aquisições, trazendo para o cenário doméstico novos jogadores, com diferentes culturas, essa diversidade é um tema bastante atual.”
 
Bibliografia:
Fleury, M. T. L. Gerenciando a Diversidade Cultural: Experiência de Empresas Brasileiras. RAE-revista de administração de empresas,
	2. Conceitue moral e ética e apresente a diferença que considera mais marcante entre a visão kantiana e o utilitarismo inglês.
	 A moral é o conjunto de regras, costumes e forma de pensar de um determinado grupo social, definido o que esse grupo deve ou não realizar.
 A ética é o conjunto de normas e regras estabelecidas, que sirvam e orientam o comportamento humano para um bem coletivo, garantindo o bem estar social, orientando a forma do homem se comportar em socialmente para ser feliz. Sua ética é baseada nos desejos humanos.
 Para Kant, para o ser humano agir moralmente, ele deve seguir seus desejos. O homem só pode agir moralmente se conseguir que sua razão siga junto com seus deveres.
 Para o Utilitarismo Inglês, a razão tem como se estabelecer por si só, a maneira com o homem deve agir. A razão atua de forma instrumental.
 Portanto, para o Utilitarismo Inglês, por exemplo, é possível escolher tirar a vida de uma pessoa em detrimento a salvar a vida de outras cinco. Isso gerará mais felicidade que sofrimento. Porém, dentro da perspectiva Kantiana, na ausência de desejos, a razão não é capaz de definir o que devemos ou não fazer.
	3. O que move as organizações em direção à sustentabilidade.
 A sustentabilidade tornou-se um diferencial competitivo para as empresas se destacarem no mercado. A preocupação dos Stakeholders, está voltada para a preocupação com a vida presente e futura do planeta. Antes as empresas precisavam responder apenas a seus acionistas, agora elas precisam responder para a sociedade.
 Entende-se por sustentabilidade “o desenvolvimento que satisfaz as necessidades presentes, sem comprometer a capacidade das gerações futuras de suprir suas próprias necessidades” (WCDE, 1987). A estratégias de sustentabilidade das empresas é sim cuidar das pessoas, não só respeitando as leis, mas criando praticas e processos produtivos ecológicas, criando melhor qualidade de vida para todos.
 A sustentabilidade passou a ser uma vantagem competitiva, sendo seus benefícios visíveis para as empresas que se utilizam desta estratégia. Salvar o planeta e obter lucros não são teorias excludentes. As empresas estão entendendo que é possível gerar grandes receitas utilizando-se de práticas sustentáveis.
 Hoje existe, por exemplo, a criação do ISE ( Indice de Sustentabilidade Empresarial ), índice que torna a empresa mais atraente para os investidores. Além disso, empresas que possuem práticas sustentáveis possuem incentivos fiscais e incentivos de créditos financeiros.
Bibliografia:
WCED – World Commission on Environment and Development. Our common Future (Brundtland Report). World Commission on Environment and Development. Nova York: Oxford University Press, 1987.
	4. Quais as diferenças entre crescimento econômico e desenvolvimento econômico?
	 Enquanto o crescimento econômico está voltado para a produção, consumo e enriquecimento, o desenvolvimento está voltado para a qualidade de vida, tendo um olhar holístico do processo, considerando diversos fatores.
 Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), um país com alto crescimento econômico nem sempre é um país bem desenvolvido, pois o primeiro não garante o segundo, isto porque, desenvolvimento e crescimento econômicos não são sinônimos. 
 Para o crescimento econômico considera-se o aumento da capacidade produtiva (bens e serviços) da Economia de uma determinada região, seu índice de crescimento anual é medido por meio do Produto Interno Bruto (PIB), este é calculado a partir da soma de todos os produtos e serviços finais em um certo período de tempo, assim como pelo aumento da força de trabalho, pelo grau de inovações tecnológicas e pela contabilidade da Receita Pública (taxas, impostos, contribuições e outras fontes de recursos) poupada e investida.
 Já o desenvolvimento econômico afeta a qualidade de vida da sociedade e é possível medir por meio de indicadores como a educação, saúde, renda, pobreza, entre outros. Atualmente o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é o índice mais explorado para realizar comparações de desenvolvimento de diferentes economias e períodos.
 
 
	5. O que é a Teoria da Agência? Apresente dois exemplos de custos de agência.
	A Teoria de Agência busca explicar os conflitos de interesses que podem surgir da relação contratual entre um principal e um agente. O agente é o indivíduo que, motivado por seus próprios interesses, se compromete a realizar certas tarefas para o principal.
O foco dessa teoria se encontra no relacionamento entre agente e principal, no qual o agente dispõe de mais informações e suas ações afetam o bem-estar entre as partes, sendo dificilmente observáveis pelo principal. Este tipo de relação coloca em cena o problema de assimetria de informações entre o agente e o principal (JENSEN & MECKLING, 1976 e EISENHARDT, 1989).
O primeiro exemplo de custo de agencia é o de custo de oportunidade, que ocorrem quando existem restrições impostas pelos acionistas, como a exigência de voto dos acionistas em determinados assuntos, limitando a habilidade dos administradores em tomar decisões que iriam aumentar a riqueza do acionista
Por se tratar de um termo da área administrativa, o custo de agência não se refere apenas ao ambiente corporativo. Ele também ilustra, por exemplo, a relação entre os políticos com os eleitores. Enquanto os políticos têm como objetivo serem eleitos, os eleitores querem que as promessas feitas por eles sejam cumpridas.
Bibliografia:JENSEN, M. MECKLING, W. Theory of the firm: Managerial behavior, agency costs, and ownership structure. Journal of Financial Economics, 1976, 3, p. 305-360.
	6. Considerados os mecanismos de enforcement Lei Sarbanes-Oxley (SOX), Lei Anticorrupção (12846) e Lei das Estatais. Apresente três características que julgue mais relevante de cada um. 
	Lei Sarbanes-Oxley (SOX) SOX
 Obriga as empresas a reestruturarem processos para aumentar os controles, a segurança e a transparência na condução dos negócios, na administração financeira, nas escriturações contábeis e na gestão e divulgação das informações. 
 Prevê a criação, nas empresas, de mecanismos de auditoria e segurança confiáveis, definindo regras para a criação de comitês encarregados de supervisionar suas atividades e operações, formados em boa parte por membros independentes.
 Evitar a ocorrência de fraudes e criar meios de identificá-las quando ocorrem, reduzindo os riscos nos negócios e garantindo a transparência na gestão.
Lei Anticorrupção (12846)
 A responsabilização da pessoa jurídica não exclui a responsabilidade individual de seus dirigentes ou administradores ou de qualquer pessoa natural, autora, coautora ou partícipe do ato ilícito.
  As sociedades controladoras, controladas, coligadas ou, no âmbito do respectivo contrato, as consorciadas serão solidariamente responsáveis pela prática dos atos previstos nesta Lei, restringindo-se tal responsabilidade à obrigação de pagamento de multa e reparação integral do dano causado.
 A multa e o perdimento de bens, direitos ou valores aplicados com fundamento nesta Lei serão destinados preferencialmente aos órgãos ou entidades públicas lesadas.
 Lei das Estatais
 Veio disciplinar a exploração direta de atividade econômica pelo Estado por intermédio de suas empresas públicas e sociedades de economia mista.
 Estabelece uma série de mecanismos de transparência e governança a serem observados pelas estatais, como regras para divulgação de informações, práticas de gestão de risco, códigos de conduta, formas de fiscalização pelo Estado e pela sociedade, constituição e funcionamento dos conselhos, assim como requisitos mínimos para nomeação de dirigentes.
 As regras de licitações e contratos aplicam-se inclusive à empresa pública dependente que explore atividade econômica, ainda que a atividade econômica esteja sujeita ao regime de monopólio da União ou seja de prestação de serviços públicos 
	7. Quais as atribuições esperadas para os órgãos de fiscalização e controle comitê de auditoria, auditoria interna e conselho fiscal?
	 Para Renata Freitas “Quando o assunto é eficiência e transparência na Gestão Empresarial, é impossível deixar de associá-lo à Governança Corporativa. Aliás, princípios de governança, por tratarem das melhores práticas na administração de um negócio, são hoje fundamentais para empresas que prezam pela avaliação de riscos e de retorno de investimentos.”
 Os comitês de auditoria exercem um papel importante, pois contribuem para assegurar a confiança do mercado, na qualidade dos relatórios financeiros de responsabilidade da administração. A importância do Comitê de Auditoria está relacionada com a necessidade de a empresa demonstrar transparência ao mercado através dos atos praticados pela administração.
 Tem como atribuições a responsabilidade sobre os relatórios emitidos pela empresa, supervisão do processo de divulgação de informações, supervisão do gerenciamento e do monitoramento de riscos, supervisão dos controles internos, relacionamento com a auditoria independente, supervisão dos trabalhos dos auditores independentes e demonstrações financeiras e relatório da administração.
 O objetivo geral da Auditoria Interna é avaliar e prestar ajuda a alta Administração e desenvolver adequadamente suas atribuições, proporcionando-lhes análises, recomendações e comentários objetivos, acerca das atividades examinadas.
 Tem como atribuição esperada visar e avaliar a eficácia, suficiência e aplicação dos controles contábeis, financeiros e operacionais, determinar a extensão do cumprimento das normas, dos planos e procedimentos vigentes, determinar o grau de confiança, das informações e dados contábeis e de outra natureza, preparados dentro da empresa, avaliar a qualidade alcançada na execução de tarefas determinadas para o cumprimento das respectivas responsabilidades e avaliar os riscos estratégicos e de negócio da organização.
 O conselho Fiscal tem como função fiscalizar as ações praticadas pelos administradores e opinar sobre as contas da companhia (demonstrações financeiras, modificações de capital, incorporação, emissão de debêntures, etc.).
 Suas atribuições são os membros do conselho fiscal reúnem-se para analisar amplamente os assuntos de sua competência e emitem pareceres e manifestação a respeito. Qualquer acionista pode solicitar a leitura dos pareceres do conselho fiscal nas assembleias ou a instalação do mesmo e sugerir a eleição de membros qualificados para compor seu quadro.
https://www.treasy.com.br/blog/conselho-fiscal-comite-de-auditoria/
	8. O que leva de mais relevante para a sua vida pessoal ou profissional após o contato com essa disciplina de ética e sustentabilidade?
	 A diciplina de ética e sustentabilidade nos faz olhar para os processos das organizações de forma holística, entendendo os processos organizacionais e as responsabilidades ética, social e sustentável para as organizações.
 A organizações estão entendendo que suas responsabilidades hoje em dia estão muito além daquilo que está dentro do que elas conseguem controlar. Muitos fatores externos agem em seus processos e elas precisam estar preparadas estrategicamente para aproveitarem estes fatores na geração de valor.
 A disciplina trouxe um olhar para todos os processos de Governança e Compliance e a necessidade e urgência das organizações implementarem estes conceitos. Nos fez olhar para a diversidade, para a sustentabilidade e como estes campos estão inseridos e ligados aos processos estratégicos na vida das organizações.
 Inspirou na reflexão sobre a necessidade de repensar alguns processos pessoais e de algumas estratégias que podemos aplicar na empresa.
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