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Introdução à Microbiologia

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Introdução à Microbiologia 
Importâncias da microbiologia 
Microbiologia é uma ciência que 
estuda a vida dos seres microscópicos, os 
microrganismos geralmente chamados de 
germes ou micróbios. 
Os microrganismos pertencem principalmente 
as classes de: 
▪ Bactérias; 
▪ Vírus (acelulares); 
▪ Protozoários; 
▪ Algas microscópicas; 
▪ Fungos (leveduras e bolores). 
Os microrganismos causam doenças tidas 
por infecções, como: 
Espinhas, infecções na garganta, infecções 
de feridas que levam a necrose do tecido, 
aides, lesões de pele, etc. 
Podem também causar inconveniências 
como: 
Contaminação de água, degradação de 
alimentos, etc. 
Contribuições para o bem-estar: 
▪ Produção de alguns alimentos como 
queijos e iogurtes; 
▪ Antibióticos, como a penicilina; 
▪ Produção de cerveja e vinhos; 
▪ Produção de insulina; 
▪ Equilíbrio entre organismos vivos e os 
compostos químicos ambientais; 
▪ Constituem a base da cadeia 
alimentar nos oceanos, lagos e rios; 
▪ Os micróbios do solo auxiliam na 
degradação de detritos e na incorporação 
do nitrogênio da atmosfera em compostos 
orgânicos (reciclagem); 
▪ Fotossíntese; 
▪ Digestão e síntese de vitaminas do 
complexo B, K, etc (microbiota). 
Aplicações comerciais: 
▪ Síntese de produtos químicos. Ex: 
acetona, ácidos orgânicos, enzimas, álcool, 
molho de soja, pães e drogas; 
▪ Alimentos: vinagre, repolho azedo, 
bebidas alcoólicas, queijos, etc; 
▪ Síntese de vitaminas, ácidos 
orgânicos, enzimas, álcoóis e muitos 
fármacos; 
▪ Modificações genéticas: substâncias 
terapêuticas. Ex.: insulina. 
História da microbiologia 
▪ 1665, Robert Hoooke descobriu as 
menores unidades vivas, as células (teoria 
celular); 
▪ 1673, Antoni Van Leeuwenhoek foi, 
provavelmente, o primeiro a observar 
microrganismos vivos através de lentes de 
aumento, assim, ele identificou as primeiras 
bactérias, classificando como animálculos; 
▪ 1796, Edward Jenner encontrou um 
meio de proteger as pessoas contra a 
varíola. Ele observou que os jovens que não 
contraiam a varíola já havia contraído a 
vacínia (forma branda da varíola). Então, 
decidiu coletar amostras das feridas de 
vacínia, inocular em uma pessoa sadia, que 
adoecia, se recuperava 
 
rapidamente, depois, injetava o vírus que 
causa a varíola e a pessoa não pegava a 
vacínia e nem a varíola – vacinação. Em 
1880, Pasteur descobriu o funcionamento 
da vacinação. 
1857-1914 – Idade de ouro da 
microbiologia: 
▪ Fermentação (Pasteur) - descobriu 
porque o vinho e a cerveja azedavam. 
Naquele tempo, muitos cientistas 
acreditavam que o ar convertia açúcares 
desses fluidos em álcool. Pasteur descobriu, 
ao contrário, que microrganismos, chamados 
de leveduras, convertiam os açúcares em 
álcool na ausência de ar (fermentação). O 
azedamento e a deterioração são 
causados por organismos diferentes, 
chamados de bactérias. Na presença de 
ar, bactérias (presentes nas embalagens) 
transformam o álcool em vinagre (ácido 
acético). A solução de Pasteur foi o 
aquecimento da cerveja e do vinho o 
suficiente para matar a maioria das 
bactérias que causavam o estrago 
(pasteurização). Com isso, ele supôs que as 
bactérias poderiam causar doenças nos 
seres humanas – Teoria do Germe e da 
Doença; 
▪ 1860, Joseph Lister realizou a 
primeira cirurgia asséptica, utilizando o 
fenol nas mãos reduzindo mortes por 
infecções em cirurgias; 
▪ 1876, Robert Koch realizou a primeira 
prova que bactérias causam doença, 
descobrindo que a bactéria bacillus 
anthracis causava carbúnculo em rebanhos. 
Desse modo, ele cultivou a bactéria em meio 
de cultura, isolou e injetou amostras em 
animais sadios, observando que os animais 
ficavam doentes e morriam, depois da morte 
do animal, ele retirava uma amostra de 
sangue do animal e compara a bactéria 
encontrada no sangue com a bactéria 
injetada, descobrindo que as duas amostras 
continham a mesma bactéria – postulados 
de Koch. 
Nascimento da quimioterapia: 
Desenvolvimento de substância que 
matava a bactéria quando essa estava 
causando doenças. Os primeiros 
quimioterápicos foram drogas sintéticas 
produzidas a partir de produtos químicos, 
sendo elas tóxicas, depois descobriu-se 
antibióticos que são substâncias químicas 
produzidas naturalmente por bactérias ou 
fungos. O sucesso da quimioterapia 
baseia-se no fato de que alguns 
compostos químicos são mais nocivos aos 
microrganismos do que ao hospedeiro 
infectado. 
Classificação dos seres vivos 
▪ Os dois reinos de Linnaeus: em 1730 
Carolus Linnaeus classificou os seres em 
apenas dois reinos: Animal e Vegetal; 
▪ Os três reinos de Haeckel: em 1866 
Ernst H. Haeckel classificou os seres em 
Animal, Vegetal e Protista; 
▪ Em 1978, Carl Woese desenvolveu 
um sistema de classificação com base na 
 
organização celular dos organismos: 
Bactéria (as paredes celulares contêm 
peptideoglicano), Archaea (as paredes 
celulares, se presentes, não contêm 
peptideoglicano) e Eucarya (Protistas – 
fungos gelatinosos, protozoários e algumas 
algas, Fungi – leveduras unicelulares, bolores 
multicelulares e cogumelos, Plantae – musgos, 
samambaias, coníferas e plantas superiores, 
Animalia – esponjas, vermes, insetos e 
vertebrados). 
Tipos de microrganismos 
 
Bactérias: 
▪ Unicelulares; 
▪ Material genético não está envolto 
por membrana nuclear; 
▪ Procariotos por não possuírem núcleo 
envolvido por carioteca; 
▪ Pode ter várias formas: bacilos 
(semelhantes a bastões), cocos (esféricos ou 
ovoides), espirais (espiralados ou curvado), 
estrela e quadrada; 
▪ Podem fazer agrupamentos 
(diplococos – duas bactérias, estreptococos 
– filas, estafilococos – cacho de uva, tétrade 
– quatro bactérias, sarcinas – oito 
bactérias); 
▪ São envolvidas por parede celular de 
peptideoglicano; 
▪ Reproduz-se por divisão binária que 
gera células-filhas idênticas; 
▪ Podem ser heterotróficas (alimenta-se 
de compostos orgânicos encontrados na 
natureza, derivados de organismos vivos ou 
mortos) ou autotróficas (produzem o seu 
próprio nutriente por fotossíntese ou 
quimiossíntese); 
▪ Algumas possuem apêndice móveis 
para a locomoção (flagelos ou cílios); 
▪ Nas arquibactérias a parede celular 
não é composta de peptideoglicano e sim 
metanogênica (produzem metano como 
produto residual da reação), halófilas 
(vivem em ambientes extremamente 
salgados) ou termófilas (vivem em águas 
quentes sulforosas). 
Fungos 
▪ Eucariotos (possuem núcleo definido); 
▪ Unicelulares (leveduras – ovais e 
maiores do que as bactérias) ou 
pluricelulares (bolores – formam micélio 
composto de hifas). Os crescimentos 
cotonosos (semelhantes ao algodão), que 
algumas vezes são vistos sobre o pão e as 
frutas, são micélios de fungos; 
▪ Fungos verdadeiros possuem parede 
celular de quitina; 
▪ Reprodução sexuada ou assexuada; 
▪ São heterotróficos (precisam dos 
nutrientes do meio). 
Protozoários: 
▪ Unicelulares e eucarióticos; 
▪ Possuem estruturas de locomoção: 
pseudópodes (vida livre), flagelos 
(flagelados) ou cílios (ciliados); 
▪ Podem ser de vida livre (vivem no meio 
ambiente) ou parasitas (infectam outro 
organismo vivo para obter nutriente); 
▪ Alguns são fotossintetizantes; 
▪ Reproduzem sexuadamente ou 
assexuadamente. 
 
Algas unicelulares: 
▪ Seres eucariotos fotossintéticos 
unicelulares; 
▪ Possuem várias formas; 
▪ Reproduzem sexuadamente ou 
assexuadamente; 
▪ São abundantes em água doce e em 
água salgada, no solo e em associação 
com plantas; 
▪ A parede celular é formada por 
celulose; 
▪ Como fotossintetizadoras, necessitam 
de luz, água e dióxido de carbono para a 
produção de alimento e para o seu 
crescimento, mas geralmente não requerem 
compostos orgânicos do ambiente. Como 
resultado da fotossíntese, as algas 
produzem oxigênio e carboidratos, que são, 
então, utilizados por outros organismos, 
incluindoos animais. Dessa forma, possuem 
um papel importante no equilíbrio da 
natureza. 
Vírus: 
▪ Seres acelulares (só se reproduzem se 
infectarem uma célula hospedeira); 
▪ Na maioria das vezes, só pode ser 
visto com microscópio eletrônico; 
▪ Contém uma estrutura nucleóide 
formada por um único tipo de ácido 
nucleico (DNA ou RNA) envolto por material 
proteico – partícula viral; 
▪ Algumas vezes a partícula viral é 
revestida por material lipídico (envelope), 
sendo designado de vírus envelopado.

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