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Atividade 1 - Patologia Florestal

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Universidade Federal de Lavras - UFLA 
GFP103 - Patologia Florestal 
Docente: Maria Alves Ferreira 
Discente: Karol Soares Constantino ​ ​Matrícula: 201720030 
 
COMPARATIVO ENTRE PLANTAS E HUMANOS: ​Progresso de doenças em 
plantios comerciais e progresso da doença COVID 19. 
As doenças de plantas usualmente começam em um nível baixo – um pequeno número 
de plantas e uma pequena quantidade de tecido afetado – tornando-se preocupante 
apenas quando sua incidência e severidade aumentam com o tempo. Quando vemos 
exemplos de epidemias de doenças de plantas nas publicações, nota-se não apenas 
que a incidência ou severidade começam próximas de zero e aumentam 
dramaticamente, mas também observam-se distintos padrões de desenvolvimento ao 
longo do tempo. 
Obviamente que as doenças de plantas não continuam a progredir indefinidamente até 
o infinito. Então, à medida em que o nível de doença aproxima-se de 100% a curva de 
progresso gradualmente forma um platô. Por exemplo, em epidemias causadas por 
Sclerotium rolfsii em feijões, o progresso da doença inicia-se de modo aparentemente 
linear mas 
desacelera ao 
aproximar-se 
do máximo. 
 
Figura 1: 
Sclerotium rolfsii 
infection on 
beans 
Redrawn from: Chet, I. 
and Baker, R. 1980. 
Isolation and biocontrol 
potential of 
Trichoderma hamatum 
from soil naturally suppressive to ​Rhizoctonia solani​. Phytopathology 71:286-290. 
É certo que nem todos os exemplos de progresso de doenças podem ser categorizados 
bem assim. No entanto, em geral as epidemias de doenças de plantas tendem a ser 
lineares ou exponenciais nos seus estágios iniciais e também tendem a nivelar-se 
quando aproximam-se de algum limite. 
O impacto da doença e as perdas que ela causa são uma função de seu progresso. 
Para reduzir esse efeito não é preciso eliminar a doença; precisamos apenas manter 
seu desenvolvimento abaixo de um nível aceitável. Em vez do ​controle de doenças de 
plantas, é preciso pensar em termos de ​manejo​ de doenças de plantas. 
Quanto ao Covid-19, este é um vírus da família ​Coronaviridae que causam uma 
variedade de doenças no homem e nos animais. 
Sete espécies podem infectar humanos, sendo que três podem produzir doenças 
graves, o Sars-CoV-2, 
causador da atual pandemia 
de Covid-19, o Sars-CoV, 
agente da pandemia de Sars 
(síndrome respiratória aguda 
grave) de 2002-2003 e o 
Mers-CoV, causador da Mers 
(síndrome respiratória do 
Oriente Médio). 
Iniciou-se um surto do vírus, 
em dezembro de 2019, que 
atingiu cerca de 50 pessoas 
na cidade de Wuhan, na 
China. As autoridades 
chinesas começam então o 
Figura 2:​ ​Casos de Covid-19 no mundo até 14/06/2020​ isolamento das cidades 
porém, foram admitidos que apenas as vítimas com sintomas óbvios como febre e 
tosse poderiam transmitir o vírus. Naquela ocasião, pacientes assintomáticos não 
foram isolados. Hoje temos conhecimento que pessoas assintomáticas também 
podem transmitir a doença e, provavelmente foi assim que o vírus foi disseminado. 
No Brasil, o monitoramento de casos suspeitos teve início em 20 de fevereiro sendo, 
o primeiro caso confirmado no dia 26 de fevereiro de 2020. A Organização Mundial 
da Saúde (OMS) declarou em 11 de março uma pandemia do coronavírus que 
causa a doença do Covid-19. Isso, devido à maneira acelerada em que se expandiu 
simultaneamente em todo o mundo. Em 20 de março, um mês após o início do 
monitoramento da doença, o Ministério da Saúde no Brasil declara reconhecimento 
de transmissão comunitária do novo coronavírus em todo território nacional. ​Sobe 
para 904 o número de casos confirmados de covid-19 no Brasil. Também foram 
registradas 11 mortes, sendo 9 no estado de São Paulo e 2 no Rio de Janeiro. 
Os números aumentam cada vez mais pois, epidemias seguem um padrão 
matemático chamado função exponencial, usada para representar fenômenos que 
se multiplicam muito rapidamente ao longo do tempo. 
O ciclo epidêmico é formado por três fases​: 
1. Crescimento exponencial​ – representado pelo crescimento vertiginoso do 
número de novos casos de infecção 
2. Saturação​ – ocorre quando a epidemia alcança um pico de casos 
3. Decaimento exponencial​ – estágio em que a quantidade de pessoas que se 
recuperam da doença é maior que a de novas infectadas. 
No Brasil, ainda estamos na fase de crescimento exponencial da doença por isso é 
importante que se mantenha medidas de controle como o isolamento social, 
utilização de máscaras e álcool 70 para que, consigamos chegar na fase de 
decaimento exponencial. 
 
 
Figura 3:​ ​Gráfico do avanço do Coronavírus no Brasil até 25/06/2020