Buscar

2° PERGUNTA

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

03/03/2021 Estácio: Alunos
https://simulado.estacio.br/alunos/ 1/1
Um homem passava pela catraca de uma das estações de trens, com uma mochila nas
costas, quando foi abordado por dois agentes de segurança de empresa privada. Acreditando
que se tratava de vendedor ambulante, os agentes fizeram uma revista e encontraram na
mochila dois tabletes de maconha. O réu foi indiciado, mas em juízo foi absolvido. O Tribunal
reformou a sentença e o condenou com base em prova recolhida em revista pessoal feita por
agentes de segurança privada. De acordo com o enunciado, marque a opção correta:
(Prova: FCC - 2018 - DPE-AP: Defensor Público)
O sistema acusatório:
 
2.
A abordagem por agentes de segurança privada em locais públicos é lícita, segundo a CF,
mas a condenação do réu não pode se basear nessa questão, pois não é meio de prova.
O Tribunal agiu corretamente, visto que é prova lícita a revista pessoal feita por agentes
de segurança particular.
O Código de Processo Penal retrata e especifica, no Art. 250, a figura dos ¿agentes¿,
logo, não cabe a interpretação feita pelo STJ.
A abordagem por agentes de segurança privada em locais públicos é ilícita, e a
condenação do réu pode se basear nessa questão, pois, nesse caso, é meio de prova
válido.
O Tribunal não agiu corretamente, visto que é ilícita a prova obtida em revista pessoal
feita por agentes de segurança particular.
 
Explicação:
O Tribunal não agiu corretamente, visto que é ilícita a prova obtida em revista pessoal feita por
agentes de segurança particular.
Segundo o entendimento firmado pela 5ª Turma do Superior Tribunal de Justiça, a Constituição
Federal, no capítulo que trata da segurança pública, deixa claro que somente as autoridades
judiciais e policiais e os seus agentes estão autorizados a fazer busca domiciliar ou pessoal. O
próprio Código de Processo Penal retrata, no Art. 250, a figura dos ¿agentes¿, sem especificar.
Logo, cabe a interpretação feita pelo STJ.
 
 
 
 
3.
Vigora em sua plenitude no Direito brasileiro.

Continue navegando