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1 ANATOMIA Natasha Ferreira ATM 25 A pelve é uma região que se inter-relaciona com o períneo, com a cavidade abdominal e está associada com os ossos da pelve e partes terminais da coluna vertebral. Pode ser dividia em 2 partes: PELVE FALSA (PELVE MAIOR): circundada pela parte superior do osso do quadril; é considerada parte do abdome; PELVE VERDADEIRA (MENOR): circundada pela parte inferior do osso do quadril, o sacro e o cóccix. Possui uma abertura inferior e uma superior. CAVIDADE PÉLVICA Tem forma de taça e é envolvida pela pelve verdadeira. É contínua com a cavidade abdominal, acima dela, através da abertura superior da pelve, e separada do períneo inferiormente através do assoalho pélvico. FUNÇÕES Contenção e proteção das vísceras pélvicas (reto, canal anal, bexiga e órgãos genitais) e vísceras abdominais inferiores (intestino) Permitir a passagem terminal das vísceras pélvicas através do períneo Sustentar o peso da parte superior do corpo Proporcionar fixação das raízes dos genitais externos (corpos eréteis) Fixação dos músculos e membranas que auxiliam na locomoção CÍNGULO DO MEMBRO INFERIOR É um anel ósseo em forma de bacia, o qual une a coluna vertebral aos dois fêmures. Formado pelos ossos do quadril (direito e esquerdo) + sacro (união das 5 vértebras sacrais) + cóccix (4 vértebras coccígeas fundidas) Ossos do Quadril Cada osso do quadril é formado por elementos: ílio, púbis e ísquio. Ao nascimento, estão conectados por uma cartilagem na região do acetábulo; mais tarde, entre os 16 e 18 anos, se fundem em um único osso. Os dois ossos do quadril são unidos pela Sínfese púbica anteriormente; Articulam-se posteriormente com o sacro nas articulações sacroilíacas; ÍLIO Parte superior em forma de leque Asa do ílio: porção correspondente à abertura do leque. Possui uma face côncava internamente que constitui a fossa ilíaca Corpo do ílio: corresponde ao cabo do leque Face externa participa da formação do acetábulo 2 ANATOMIA Natasha Ferreira ATM 25 Crista ilíaca: “Borda do leque”; possui uma curva que segue o contorno da asa ilíaca entre a E. ilíaca anterossupeiror e a E. ilíaca posterossuperior Inferiormente às espinhas ilíacas superiores, há mais 2 protuberâncias: a E. ilíaca anteroinfeiror (anteriormente) e a E. ilíaca posteroinferior (inferiormente). Esta forma a margem superior da incisura isquiática maior. Posteriormente, há uma face articular e uma tuberosidade ilíaca para a articulação com o sacro. ÍSQUIO Parte posterior e inferior do osso do quadril Corpo do ísquio: ajuda a formar o acetábulo Ramo do ísquio: forma parte do forame obturado Túber isquiático: grande protuberância posteroinferior Espinha isquiática: projeção pontiaguda pósteromedial próximo a junção do ramo e corpo Incisura isquiática maior: concavidade entre a espinha isquiática e a espinha ilíaca posteroinfeiror Incisura isquiática menor: concavidade entre a espinha isquiática e o túber isquiático PÚBIS Parte anterior e inferior do osso do quadril. Osso cangulado Ramo superior: ajuda a formar o acetábulo. Sua parte lateral possui uma estria oblíqua: a linha pectínea do púbis. Ramo infeiror: ajuda a formar o forame obturado Corpo do púbis: articula-se o com o corpo do púbis contralateral pela sínfise púbica. Possui um espessamento na parte anterior (a crista púbica) que termina lateralmente com uma elevação proeminente (o tubérculo púbico). 3 ANATOMIA Natasha Ferreira ATM 25 Sacro - Assemelha-se com um triângulo invertido, formado pela fusão das 5 vértebras sacrais. Base articula-se com L5 – ápice articula-se com o cóccix Lateralmente possui uma grande face em forma de L para articulação sacroilíaca Superiormente – porção superior do corpo da vértebra S1 que possui um processo transverso expandido, a asa do sacro Margem anterior do corpo da vértebra se projeta para frente = promontório sacral Face anterior = Côncava Face posterior = Convexa 4 pares de forames s. anteriores: ramos anteriores dos nervos espinhais de S1 a S4 4 pares de forames s. posteriores: ramos posteriores dos nervos espinhais de S1- S4 Canal sacral: continuação do canal vertebral que termina como hiato sacral Cóccix - Triângulo invertido formado pela fusão das 4 vertebras coccígeas Região terminal da coluna vertebral Base se articula com o sacro. 4 ANATOMIA Natasha Ferreira ATM 25 ABERTURA DA PELVE Abertura superior Um plano que cruza a abertura superior da pelve à divide em pelve maior (falsa) e pelve menor (verdadeira) Constituída por uma margem (orla) óssea que a define; formada por: PROMONTÓRIO e ASA DO SACRO LINHAS TERMINAIS DIREITA E ESQUERDA: formada pela linha arqueada (face interna do íleo) + linha pectínea do púbis + crista púbica Abertura inferior Arco púbico (anteriormente) Túberes isquiáticos (lateralmente) Margem infeiror do ligamento sacrotuberal (posterolateralmente) Extremidade do cóccix (posteriormente) PELVE MAIOR X PELVE MENOR PELVE MAIOR (FALSA) Superior à abertura superior da pelve Limitada pelas asas do ilíaco e face anterossuperior de S1 Ocupada por vísceras abdominais (EX: íleo e colo sigmoide) PELVE MENOR (VERDADEIRA) Entre as aberturas superior e inferior da pelve Limitada pelas faces pélvicas dos osso do quadril, sacro e cóccix Inclui a cavidade pélvica e as partes profundas do períneo, especificamente as fossas isquioanais PELVE MASCULINA X PELVE FEMININA PELVE ÓSSEA MASCULINA FEMININA Estrutura Geral Compacta e pesada Delgada e leve Pelve maior Profunda Rasa Pelve menor Estreita e profunda, afunilada Larga e rasa, cilíndrica Abertura superior da pelve Em forma de CORAÇÃO, ESTREITA OVAL E ARREDONDADA, LARGA Abertura inferior da pelve Comparativamente pequena Comparativamente grande Arco púbico e ângulo subpúbico MAIS AGUDO (< 70°) MAIS OBTUSO (> 80°) Forame obturado REDONDO OVAL Acetábulo Grande Pequeno Incisura Isquiática Maior Estreita (70°); V invertido Quase 90° 5 ANATOMIA Natasha Ferreira ATM 25 LIGAMENTOS DA PAREDE DA PELVE LIGAMENTO SACROESPINHAL: triangular, com o ápice inserido na espinha isquiática e sua base inserida nas margens do sacro e cóccix. LIGAMENTO SACROTUBERAL: também é triangula; superficial ao ligamento sacroespinhal. Sua base tem uma inserção mais ampla e se estende da parte posterior e lateral do sacro e cóccix. Estende-se até o túber isquiático. Esses ligamentos, além de dar estabilidade ao quadril, convertem as incisuras isquiáticas maior e menor em forames: Forame isquiático maior Forame isquiático menor CAVIDADE PÉLVICA É a parte ínferoposterior da cavidade abdominopélvica, contínua com a cavidade abdominal na abertura superior da pelve Limitada inferiormente pelo diafragma da pelve que forma o assoalho pélvico em forma de tijela Limitada posteriormente pelo cóccix e parte inferior do sacro Parte superior do sacro forma o teto da metade posterior da cavidade pélvica O corpo do púbis e a sínfise púbica formam a parede anteroinferior com uma profundidade muito menor do que a parede posterossuperior e teto Eixo da pelve é curvo.6 ANATOMIA Natasha Ferreira ATM 25 MÚSCULOS DA PAREDE DA PELVE Obturador Interno - Em forma de leque. Suas fibras convergem para formar um tendão que deixa a cavidade pélvica através do forame isquiático menor. Origem: parede anterolateral da pelve verdadeira (superfície profunda da membrana obturadora e osso ao redor) Inserção: trocanter maior do fêmur Inervação: nervo para o obturador interno L5 e S1 (plexo lombossacral) Função: rotação lateral da articulação do quadril estendida; abdução do quadril flexionado. Piriforme – Músculo triangular. Separa o forame isquiático maior em 2 porções, pelas quais passam vasos e nervos da pelve para a região glútea: Uma acima (hiato suprapiriforme) Outra abaixo (hiato infrapiriforme) do músculo Origem: superfície anterior do sacro entre os forames sacrais anteriores Inserção: trocanter maior do fêmur Inervação: ramos de L5, S1 e S2 (plexo lombossacral) Ação: rotação lateral da articulação do quadril estendido; abdução do quadril flexionado. ABERTURAS NA PAREDE LATERAL DA PELVE Canal obturatório No topo do forame obturado se encontra o canal obturatório, cuja borda é formada pela membrana obturadora, pelos músculos obturadores internos associados e pelo ramo superior do púbis Os vasos e nervo obturatórios vindo da cavidade pélvica passam através desse canal para atingir a coxa. Forame isquiático menor Formado pela incisura isquiática menor + espinha isquiática + ligamento sacrotuberal + ligamento sacroespinhal. Passagem do tendão do músculo obturador interno Via de comunicação do períneo com a região glútea = nervo pudendo + vasos pudendos internos deixam a cavidade pélvica pelo forame isquiático maior, fazendo então uma volta ao redor da espinha isquiática e do ligamento sacroespinhal e atravessam o forame isquiático menor para entrar no períneo. Forame isquiático maior Principal via de comunicação entre cavidade pélvica e o membro inferior. 7 ANATOMIA Natasha Ferreira ATM 25 Formado pela incisura isquiática maior, pelos ligamentos sacrotuberal e sacroespinhal e pela espinha isquiática. Músculo piriforme o divide em duas porções: Hiato suprapiriforme: passagem dos nervos e vasos glúteos superiores Hiato infrapiriforme: passagem dos nervos e vasos glúteos inferiores, nervo isquiático, nervo pudendo, vasos pudendos internos, nervos cutâneos femorais posteriores e nervos para o obturador interno e quadrado femoral. ASSOALHO DA PELVE Formado pelo diafragma da pelve, pela membrana do períneo e pelos músculos localizados no espaço profundo do períeno. Separa a cavidade pélvica (acima) do períneo (abaixo). Diafragma da pelve - É a parte muscular do assoalho da pelve. Forma semelhante a uma taça ou funil, consiste nos músculos levantador do ânus e coccígeos. A linha circular de inserção do diafragma da pelve passa em cada lado entre o forame isquiático maior e o menor. Dessa forma: Forame isquiático maior: acima do nível do assoalho pélvico Comunicação ente cavidade pélvica e região glútea Forame isquiático menor: abaixo do nível do assoalho pélvico Comunicação entre região glútea e períneo. MÚSCULO LEVANTADOR DO ÂNUS Origem: na parede da pelve no seu contorno circular: Porção inferior do corpo do púbis Arco tendíneo dos elevadores do ânus: espessamento linear na fáscia obturatória (do músculo obturador interno); se estende da espinha isquiática até metade do ramo superior do púbis. 8 ANATOMIA Natasha Ferreira ATM 25 Espinha isquiática Inserção: na linha mediana, os músculos se fundem posteriormente à vagina, nas mulheres, e ao redor do ânus, em ambos os sexos Posteriormente ao ânus: se unem, formando o Ligamento anococcígeo (corpo anococcígeo) que se insere no cóccix. Anteriormente, os músculos são separados por um espaço em forma de “U”: hiato urogenital, que permite a passagem da uretra e da vagina (nas mulheres). Os músculos levantadores do ânus são divididos em 3 conjuntos de fibras: a. Pubococcígeo: se origina a partir do corpo do púbis e segue posteriormente para se inserir na linha mediana, posteriormente junto ao cóccix. Subdividido em PUBOPROSTÁTICO, PUBOVAGINAL e PUBOANAL. b. Puborretal: se origina no púbis e passa inferiormente em cada lado para FORMAR UMA ALÇA AO REDOR DO RETO. Essa alça mantém, ao nível da junção anorretal, um ângulo ou flexura denominado FLEXURA ANORRETAL, funciona como mecanismo que mantém a extremidade GI fechada. c. Iliococcígeo: Se origina a partir da fáscia que cobre o obturador interno e se une na linha mediana com o músculo do lado oposto para formar o LIGAMENTO ANOCOCCÍGEO. Inervação: ramos de S4 e ramos do NERVO PUDENDO (S2 a S4). Função: formação do assoalho da pelve, suporte às visceral pélvicas, reforço ao esfíncter externo do ânus, esfíncter vaginal nas mulheres. MÚSCULO COCCÍGEO - São triangulares e se localizam sobre os ligamentos sacroespinhais. Completam a parte posterior do diafragma da pelve. Origem: espinha isquiática e superfície pélvica do ligamento sacroespinhal. Inserção: margem lateral do cóccix e sacro Inervação: ramos de S3 e S4 Função: formação do assoalho da pelve; sustentação das vísceras. Hiato veia dorsal do pênis/clitóris na memb. do períneo Uretra/Hiato da uretra Canal Obturatório M. Puborretal M. Ileococcígeo M. Pubococcígeo M. Isquiococcígeo (coccígeo) M. Piriforme Arco tendíneo do M. elevador do ânus M. Obturador interno M. Obturador interno Arco tendíneo do M. elevador do ânus 9 ANATOMIA Natasha Ferreira ATM 25 PERITÔNIO O peritônio é refletido sobre as vísceras pélvicas, permanecendo separado do assoalho pélvico Com exceção das tubas uterinas e do ovário, as vísceras pélvicas NÃO são totalmente cobertas por peritônio. Somente as tubas uterinas são intraperitoneais e suspensas por um mesentério; os ovários são suspenso pelo mesovário, porém são revestidos por um EPITÉLIO GERMINATIVO A reflexão do peritônio sobre as vísceras pélvicas faz surgir uma série de pregas e fossas: Fossa supravesical: região superior à bexiga urinária onde o peritônio não é aderido firmemente, permitindo a expansão da bexiga. Escavação vesicouterina (mulher): reflexão do peritônio da face posterior da bexiga sobre a face anterior do útero. Escavação retouterina ou fundo de saco de douglas (mulher): reflexão de peritônio da parede posterior do útero sobre a parede anterior do reto. Fossas pararretais: depressão na periferia do reto delimitada pelas pregas retouterinas (nas mulheres) demarcadas por ligamentos fasciais subjacentes; e pelas pregas retovesicais (nos homens). Escavação retovesical (homem): reflexão de peritônio da parede posterior da bexiga sobre a parede anterior do reto (não tem útero no meio). Escavação vesicouterina Escavação retouterina Prega uretérica Prega retouterina Fossa pararretal Escavação retouterina 10 ANATOMIA Natasha Ferreira ATM 25 Fáscia da pelve Fáscia membranácea parietal da pelve; é continua com a que reveste a cavidade abdominal. A fáscia parietal reveste a face interna dos músculosda parede e assoalho e reflete-se sobre as vísceras constituindo a fáscia visceral. A linha de reflexão se espessa e forma faixas fasciais, os arcos tendíneos da fáscia da pelve, que se estendem do púbis até o sacro. FÁSCIA ENDOPÉLVICA Espaço subperitoneal entre as fáscias parietal e visceral da pelve, ocupado por tecido areolar (adiposo) e tecido conjuntivo. Forma espaços virtuais preenchidos ocupados por esses tecidos e que na dissecção ou cirurgia, pela introdução dos dedos cria espaços reais nesse tecido. Bainha hipogástrica: condensação fascial que se estende a partir da parede lateral com 3 lâminas. A lâmina média forma o septo retovesical no homem e na mulher o ligamento transverso do colo do útero (cardinal). Escavação retovesical Prega uretérica Prega retovesical Fossa pararretal ARCO TENDÍNEO DO MÚSCULO LEVANTADOR DO ÂNUS: deriva da fáscia obturatória (do músculo obturador interno) e segue mais lateralmente. ARCO TENDÍNEO DA FÁSCIA DA PELVE: deriva da fáscia da pelve e segue mais medialmente. A. tendíneo do M. levantador do ânus A. tendíneo da fáscia pélvica L. transverso do colo (com vasos uterinos) L. retouterino (retovesical no homem) 11 ANATOMIA Natasha Ferreira ATM 25 Irrigação arterial da pelve ARTÉRIA ILÍACA INTERNA Principal artéria que vasculariza a pelve. A Artéria ilíaca comum (bifurcação da aorta) se bifurca em ilíaca interna e externa entre as vertebras L5 e S1. Desce posteromedialmente à pelve menor, medialmente à veia ilíaca interna e ao nervo obturatório. TRONCO ANTERIOR a. Artéria Umbilical: Primeiro ramo do tronco anterior. Segue anteroinferiormente entre a bexiga e a parte lateral da pelve. Anteriormente, deixa a cavidade pélvica e ascende na face interna da parede anterior do abdome até o umbigo. No feto, é de grande calibre e leva sangue pobre em oxigênio para a placenta. Após o nascimento, o vaso fecha distalmente à origem da artéria vesical superior formando o ligamento umbilical medial. Na parede anterior do abdome, e forma uma prega de peritônio, a prega longitudinal medial. Artéria vesical superior: se origina da umbilical. Segue medial e inferiormente para suprir a parte superior da bexiga e partes distais do ureter. Nos homens, pode dar origem à artéria deferencial que supre os ductos deferentes. b. Artéria Obturatória: Segue anteriormente ao longo da parede anterior da pelve passa pelo canal obturatório junto com a veia e o nervo. Supre região adutora da coxa, cabeça do fêmur e músculos pélvicos. c. Artéria Vesical Inferior (homem) / Artéria Vaginal (mulher): Homem: Ramos para a bexiga urinária, ureteres, glândulas seminais e próstata. Mulher: Ramos para a vagina, partes adjacentes da bexiga e reto. d. Artéria Uterina: Cruza superiormente o ureter e se dirige para a base do ligamento largo do útero para atingir o colo uterino. Divide-se em um ramo vaginal e um ramo ascendente, os quais se anastomosam com ramos da artéria vaginal e da artéria ovárica respectivamente. É análoga à artéria deferencial no homem. e. Artéria Retal Média: Segue medialmente para irrigar o reto. Anastomosa-se com a artéria retal superior (ramo da mesentérica inferior) e com a retal inferior (ramo da pudenda interna). f. Artéria Pudenda Interna: Segue inferiormente e deixa a cavidade pélvica através do forame isquiático maior, no hiato infrapiriforme. Junto com o nervo pudendo e a veia pudenda interna, passa lateralmente à espinha isquiática e atravessa o forame isquiático menor para entrar no períneo. É a principal artéria do períneo, suprindo os tecidos eréteis. g. Artéria Glútea Inferior (ramo terminal): Deixa a cavidade pélvica pelo forame isquiático maior, no HIATO infrapiriforme. Penetra na região glútea e contribui para a vascularização da região. 12 ANATOMIA Natasha Ferreira ATM 25 TRONCO POSTERIOR a. Artéria Iliolombar: Acende lateralmente para fora da abertura superior da pelve e se divide em um ramo lombar (contribui para a irrigação da parede posterior do abdome, músculos psoas maior, quadrado do lombo e cauda equina) e um ramo ilíaco (passa lateralmente dentro da fossa ilíaca para suprir os ossos e músculos). b. Artéria Sacrais Laterais: Geralmente duas (superior e inferior); Seguem medial e inferiormente ao longo da parede posterior da pelve. Dão origem a ramos que passam no forame sacral anterior para irrigar o osso, as partes moles, estruturas do canal vertebral, pele e músculos posteriores do sacro. c. Artéria Glútea Superior (ramo terminal): Maior ramo da artéria ilíaca interna. Deixa a cavidade da pelve pelo forame isquiático maior no hiato suprapiriforme para entrar na região glútea. ARTÉRIAS OVÁRICAS Se originam na aorta abdominal e descem, cruzando os ureteres e a abertura superior da pelve para irrigar os ovários. Os vasos seguem no ligamento suspensor do ovário. ARTÉRIA SACRAL MEDIANA Se origina na superfície posterior da aorta, logo acima da sua bifurcação ao nível de L4. Desce na linha mediana, cruza a abertura superior da pelve e segue ao longo da superfície anterior do sacro e do cóccix. Dá origem ao último par de artérias lombares e a ramos que se anastomosam com as iliolombares e sacrais laterais. ARTÉRIA RETAL SUPERIOR Continuação direta da artéria mesentérica infeiror. Cruza os vasos ilíacos comuns esquerdos e desce no mesocolon sigmoide até a pelve menor. Divide-se em 2 ramos que descem um de cada lado do reto. As artérias testiculares não entram na pelve menor, portanto, no homem, a pelve é vascularizada somente por 3 artérias principais: ilíaca interna, retal superior e sacral mediana. A. Vesicais Superiores A. Retal Média A. Pudenda Interna A. Glútea Inferior A. Sacrais Laterais A. Uterina A. Glútea Superior A. Umbilical obliterada (L. umbilical medial) A. Vaginal A. Umbilical A. Ileolombar A. Sacral Mediana TRONCO ANTERIOR A. Obturatória A. Vesicais Inferiores TRONCO ANTERIOR 13 ANATOMIA Natasha Ferreira ATM 25 Drenagem Venosa da Pelve PLEXOS VENOSOS PÉLVICOS: São formados pelas veias que se anastomosam circundando as vísceras pélvicas. Os vários plexos na pelve menor (plexo retal, vaginal, vesical, prostático e uterino) se unem e são drenados para: Tributárias das Veias ilíacas internas Veia retal superior Através das veias sacrais laterais para o Plexo venoso vertebral interno VEIAS ILÍACAS INTERNAS: Situam-se posteroinferiormente às artérias ilíacas internas. Ramos são muito variáveis, mas tendem a acompanhar as artérias de mesmo nome. VEIAS SACRAIS MEDIANAS: Coalescem para formar uma única veia que se une com a Veia ilíaca comum esquerda ou com a junção das duas Veias ilíacas comuns. VEIAS OVÁRICAS: Seguem o curso das artérias correspondentes; Esquerda: drena para artéria renal esquerda Direita: drena para a VCI Drenagem Linfática Drenagem para linfonodos que acompanham as artérias: Linfonodos ilíacos externos: recebem linfa dos linfonodos inguinais e drenam vísceras pélvicas, sobretudo partes superiores dos órgãos pélvicos médios e anteriores. Linfonodos ilíacos internos: recebem drenagem das visceras pélvicas inferiores, períneo profundo e região glútea. Linfonodos sacrais: recebem linfa das vísceras pélvicas posteroinfeiroes Linfonodos ilíacos comuns: recebe linfa dos Ovários, tubas uterinas e parte do útero possui drenagem linfática diretamente para linfonodosaórticos laterais ou lombares ou pré-aórticos (acompanham a drenagem venosa) Inervação da Pelve NERVO OBTURATÓRIO: Origina-se dos ramos anteriores dos nervos espinhais L2-L4 do plexo lombar. Segue até o CANAL OBTURATÓRIO. Suprem os músculos da loja adutora da coxa. PLEXO SACRAL: Situado na parede posterolateral da pelve menor. a. Nervo Isquiático: É o maior nervo do corpo. Formado pelos ramos anteriores dos nervos espinhais L4 – S3 atravessa o Forame isquiático maior Hiato infrepiriforme Região glútea. Supre a loja posterior da coxa e todos os músculos da perna e pé. b. Nervo Pudendo: Acompanhado pelos Vasos pudendos internos Forame isquiático maior Hiato infrapiriforme curva ao redor da Espinha isquiática entra no Períneo. É o principal nervo do períneo e o principal nervo sensitivo dos órgãos genitais externos. 14 ANATOMIA Natasha Ferreira ATM 25 c. Nervo Glúteo Superior: Deixa a pelve pelo Forame isquiático maior Hiato suprapiriforme Região glútea. Inerva os músculo glúteo médio, mínimo e tensor da fáscia lata. d. Nervo Glúteo Inferior: Deixa a pelve pelo Forame isquiático maior Hiato infrapiriforme Região glútea. Inerva o musculo glúteo máximo. e. Outros nervos: Nervo para o obturador interno (obturador interno e gêmeo superior); nervo para o quadrado femoral (quadrado femoral e gêmeo inferior); nervo cutâneo femoral posterior. PLEXO COCCÍGEO: Pequena rede de fibras nervosas formadas pelos ramos anteriores de S4 e S5. Situado na face pélvica do musculo coccígeo, suprindo esse músculo e parte do levantador do ânus. Dá origem aos pequenos nervos anococcígeos que perfuram o músculo coccígeo para suprir a pele do trígono anal do períneo. 15 ANATOMIA Natasha Ferreira ATM 25 NERVOS AUTÔNOMOS PÉLVICOS: Entram na cavidade pélvica por 4 vias: a. Troncos simpáticos sacrais Proporcionam principalmente inervação simpática para os MMII São a continuação inferior dos troncos simpáticos lombares São menores que o tronco sacral; geralmente possuem 4 gânglios simpáticos Descem mediais aos forames sacrais e convergem para formar o gânglio ímpar (coccígeo) Enviam ramos comunicantes cinzentos para ramos anteriores dos nervos sacrais e coccígeos e também para a artéria sacral mediana e plexo hipogástrico inferior Função básica é fornecer fibras pós-ganglionares simpáticas ao plexo sacral para inervação simpática do mi. b. Plexos pariarteriais Fibras pós-ganglionares simpáticas para artérias retal superior, ovárica e ilíaca interna e seus ramos (função vasomotora) c. Plexos hipogástricos: via mais importante de condução das FIBRAS SIMPÁTICAS para a pelve. Rede de fibras nervosas aferentes simpáticas e viscerais Plexo hipogástrico supeiror: prolongamento do plexo itermesentérico, situado inferiormente a bifurcação da aorta. Entra na pelve dividindo-se em nervos hipogástricos direito e esquerdo, que descem a face anterior do sacro e dão fibras para formar o plexo hipogástrico inferior. Plexos hipogástricos inferiores direito e esquerdo: contem fibras simpáticas, parassimpáticas e aferentes viscerais que continuam sobre as vísceras pélvicas formando plexos pélvicos. d. Nervos esplâncnicos pélvicos: Fibras parassimpáticas pré-ganglionares para inervação das visceral pélvicas e para os colos descendente e sigmoide. 16 ANATOMIA Natasha Ferreira ATM 25 BEXIGA URINÁRIA E URETRA Bexiga Urinária - É o elemento mais anterior das visceral pélvicas. Vazia, tem a forma semelhante a uma pirâmide de base triangular. Ápice: se dirige para a extremidade da sínfise púbica; uma estrutura denominada ligamento umbilical mediano (remanescente do úraco embriológico) se prolonga superiormente a partir da bexiga até o umbigo. Base: possui a forma de um triângulo invertido e se volta posteroinferiormente. Superfícies inferolaterais: são apoiadas entre os músculos levantadores do ânus e os músculos obturadores internos. Extremidades superiores da base: Onde os ureteres entram na bexiga Extremidade infeiror da base: A partir de onde a uretra faz drenagem Trígono da bexiga: área triangular lisa entre os óstios dos ureteres e o óstio interno da uretra no interior da bexiga urinária. Mucosa é lisa e fortemente aderida à musculatura, ao contrário das demais regiões. As paredes da bexiga urinária são formadas principalmente pelo musculo detrusor Em direção ao colo da bexiga, as fibras musculares formam o músculo esfíncter interno da uretra (involuntário) – contrai durante a ejaculação para evitar o fluxo retrógrado de sêmen. Colo da bexiga Envolve a uretra no ponto em que as duas superfícies ínfero-laterais e a base se cruzam É a parte mais inferior da bexiga e a parte mais fixa = ancorado por um par de bandas fibromusculares rígidas que o conectam com o osso púbico: Ligamentos pubovesicais (nas mulheres) Ligamentos puboprostáticos (nos homens) – se unem com a cápsula da próstata 17 ANATOMIA Natasha Ferreira ATM 25 Uretra Inicia na base da bexiga no óstio interno da uretra e termina com o óstio externo da uretra no períneo. NAS MULHERES Uretra é curta (4 cm) Segue um curso discretamente curvo passa inferiormente pelo assoalho da pelve atravessa espaço profundo do períneo membrana do períneo se abre no vestíbulo da vagina (entre os lábios menores) Óstio externo da vagina é anterior ao óstio da vagina no vestíbulo da vagina NOS HOMENS Uretra é longa (20 cm) Inicia na base da bexiga no óstio interno da uretra passa pela próstata atravessa espalho profundo do períneo raiz do pênis corpo do pênis óstio externo da uretra Possui duas angulações: angulação para frente na saída do espaço profundo do períneo e entrada na raiz do pênis e angulação inferior no corpo do pênis (quando está flácido) a. Parte intramural (pré-prostática) (1 cm): se estende da base da bexiga até a próstata; está associada ao esfíncter interno da uretra (m. liso – involuntário). b. Parte prostática (3 – 4 cm): envolvida pela próstata. Luz é marcada por uma prega longitudinal, a crista uretral. Na metade do seu comprimento, a crista uretral se alarga formando o colículo seminal no qual se abre uma pequena bolsa de fundo cego, o útrículo prostático (acredita-se ser análogo ao útero) e mais abaixo há a abertura dos 2 ostios das glândulas seminais. A depressão em cada lado da crista é chamada de seio prostático nos quais os ductos prostáticos de esvaziam. c. Parte membranácea: Passa pelo espaço profundo do períneo; nesse espaço é envolvida (tanto nos homens quanto nas mulheres) pelo músculo esfíncter externo da uretra (músculo esquelético – voluntário). 18 ANATOMIA Natasha Ferreira ATM 25 d. Parte esponjosa: é a parte envolta pelo corpo esponjoso do pênis. Alarga-se para formar o bulbo do pênis e se alarga novamente na porção final para formar a fossa navicular. Na região do bulbo do pênis, há os óstios das glândulas bulbouretrais (localizadas no espaço profundo do períneo). ESTREITAMENTOS DA URETRA MASCULINA A uretra masculina possui uma série de estreitamentosao longo de sua extensão de modo que há uma alternância de porções dilatadas e estreitas conforme a sua divisão: Parte intramural (pré-prostática) = estreita Parte prostática = dilatada Parte membranácea = estreita Parte esponjosa – região bulbar = dilatada Parte esponjosa = região do corpo do pênis = estreita Parte esponjosa – fossa navicular = dilatada PARTE INTRAMURAL PARTE ESPONJOSA PARTE PROSTÁTICA PARTE MEMBRANÁCEA Óstio interno da uretra Esfíncter interno da uretra Esfíncter externo da uretra Glândula Bulbouretal Bulbo do pênis Fossa Navicular Óstio externo da uretra Crista Uretal Seio Prostático Colículo seminal Utrículo Prostático Óstio dos ductos das g. bulbouretais Óstio dos ductos das G. seminais 19 ANATOMIA Natasha Ferreira ATM 25 Irrigação arterial ARTÉRIA VESICAL SUPERIOR: irriga partes anterossuperiores da bexiga urinária ARTÉRIAS VESICAIS INFERIORES (HOMEM) // ARTÉRIAS VAGINAIS (MULHERES): parte posteroinferior e colo da bexiga Artérias obturatórias e glúteas inferiores também enviam ramos para a bexiga Drenagem venosa - Drenagem por ramos semelhantes às artérias PLEXO VENOSO VESICAL - Localizado no espaço pré-vesical ou retropúbico (entre a parede anterior da bexiga urinária e a face interna do púbis) a. Homem: contínuo com o plexo venoso prostático. Em conjunto com os plexos relacionados envolve o fundo da bexiga, próstata, glândulas seminais, ductos deferentes e extremidade inferior do ureter. Plexo venoso prostático recebe a veia dorsal do pênis. b. Mulher: Envolve a parte pélvica da uretra e o colo da bexiga Recebe sangue da veia dorsal do clitóris e comunica-se com o plexo venoso vaginal e uterovaginal. RETO É a parte pélvica do tubo digestório, mantendo continuidade com a parte proximal do colo sigmoide e distal com o canal anal. JUNÇÃO RETOSSIGMOIDEA - An longitudinal contínua e os apêndices omentais são interrompidos. FLEXURAS ANTEROPOSTERIORES - Formadas pelo fato de que o reto acompanha o contorno do sacro e do cóccix – lateralmente, o reto possui um formato de “S”. a. Flexura sacral do reto: o reto segue a curvatura do sacro, dobrando-se posteriormente (convexidade posterior). b. Flexura anorretal do canal anal: anteroinfeiormente à extremidade do cóccix, o reto termina imediatamente antes de um ângulo posteroinferior (convexidade anterior) agudo no ponto em que perfura o diafragma da pelve. Esta flexura constitui um importante mecanismo de CONTINÊNCIA FECAL. FLEXURAS LATERAIS DO RETO - formadas por 3 invaginações internas pregas transversas do reto. a. Prega superior transversa do reto – à esquerda b. Prega média transversa do reto – à direita c. Prega inferior transversa do reto – à esquerda AMPOLA DO RETO - Parte terminal dilatada do reto, situada superiormente ao diafragma da pelve e corpo anococcígeo, e abaixo das pregas transversas do reto. Recebe e acumula a massa fecal até que seja expelida durante a defecação. 20 ANATOMIA Natasha Ferreira ATM 25 PERITÔNIO a. 1/3 superior: cobre superfície anterior e lateral b. 1/3 médio: cobre somente a superfície anterior c. 1/3 inferior: não cobre d. Escavação retouterina (fundo de saco de douglas) na mulher e. Escavação retovesical no homem f. Fossas pararretais: permitem que o reto se distenda enquanto enche de fezes Irrigação arterial ARTÉRIA RETAL SUPERIOR: continuação da ARTÉRIA MESENTÉRICA INFERIOR – irriga a parte proximal do reto. ARTÉRIAS RETAIS MÉDIAS (direita e esquerda): originam-se da ILÍACA INTERNA – irrigam regiões medias e inferiores do reto. ARTERIAS RETAIS INFEIRORES: originadas das ARTÉRIAS PUDENDAS INTERNAS – suprem região anorretal e canal anal. Drenagem venosa VEIAS RETAIS: superior, médias e iferiores PLEXO VENOSO SUBMUCOSO: circunda o reto e comunica-se com o plexo venoso vesical nos homens e plexo venoso uterovaginal nas mulheres PLEXO VENOSO RETAL: basicamente anais a. Interno: profundo à túnica mucosa da junção anorretal b. Externo: subcutâneo externamente à parede muscular do reto 21 ANATOMIA Natasha Ferreira ATM 25 OVÁRIOS Gônadas femininas responsáveis pelo desenvolvimento do oócito (gameta feminino) e, atuando também como glândulas endócrinas na produção de hormônios reprodutivos (estrogênio e progesterona). Formato e tamanho semelhante a uma amêndoa (cerca de 3 cm). Os ovários se desenvolvem numa posição elevada na parede posterior do abdome e, posteriormente, descem, antes do nascimento, trazendo com eles seus vasos, linfáticos e nervos. Situam-se adjacentes à parede lateral da pelve, logo abaixo da abertura superior dela. ÚNICO ÓRGÃO INTRAPERITONEAL ABSOLUTO = oócito é ovulado para dentro da cavidade peritoneal, sendo recolhido pelas fímbrias das tubas uterinas. Estruturas de sustentação MESOVÁRIO Prega de peritônio que suspende os ovários. É uma extensão posterior do ligamento largo, o meso do útero. LIGAMENTO SUSPENSOR DO OVÁRIO Prega peritoneal no polo superior do ovário, a qual contém os vasos sanguíneos, linfáticos e nervos ovarianos. É contínuo com o mesovário. LIGAMENTO ÚTERO-OVÁRICO No polo inferior do ovário, fixando o ovário ao corpo do útero, imediatamente inferior à implantação da tuba uterina. 22 ANATOMIA Natasha Ferreira ATM 25 TUBAS UTERINAS OU TROMPAS DE FALÓPIO Conduzem o oócito que é liberado mensalmente pelos ovários na cavidade peritoneal para a cavidade uterina. É o local frequente da fecundação Estendem-se póstero-lateralmente a partir dos cornos uterinos em direção às paredes laterais da pelve, onde se abrem na cavidade peritoneal próximo aos ovários (cavidade peritoneal feminina não é hermeticamente fechada) Curvam-se superiormente ao ligamento largo e aos ovários. Possuem cerca de 10 cm. MESOSSALPINGE: Estreito mesentério das tubas uterinas que constituem a margem superior livre do ligamento largo. As tubas uterinas podem ser divididas em 4 porções: INFUNDÍBULO: extremidade distal e afunilada das tubas; se abre na cavidade peritoneal através do ÓSTIO ABDOMINAL. Possui processos digitiformes na extremidades, as FÍMBRIAS, que se projetam sobre o ovário, sendo que uma delas, a FÍMBRIA OVÁRICA (a maior) está fixada ao polo superior do ovário AMPOLA: parte dilatada. Local onde ocorre a fertilização. ISTMO: parede espeça/ penetra no corno uterino PARTE UTERINA/ INTRAMURAL: atravessa a parede do útero, comunicando a tuba com a cavidade uterina. 23 ANATOMIA Natasha Ferreira ATM 25 ÚTERO Órgão muscular oco, piriforme (forma de pera invertida); O desenvolvimento do embrião e do feto ocorre no útero; Útero não gravídico está localizado na pelve menor, com o corpo sobre a bexiga urinária e com o colo entre a bexiga e o reto. Na mulher adulta, encontra-se: Anterovertido: inclinado anterossuperiormente em relação ao eixo da vagina. Anterofletido: fletido anteriormente em relação ao colo A posição do útero varia conforme o grau de enchimento da bexiga e do reto, e também com a evolução da gravidez. Relações do útero – É coberto por peritônio anterior e superiormente, com exceção do colo do útero. ANTERIORMENTE Escavação vesicouterina: flexão do peritônio da face anterior doútero sobre a face superior da bexiga. Face superior da bexiga urinária Porção supravaginal do colo tem relação com a bexiga, sendo separado esta apenas por tecido conjuntivo fibroso POSTERIORMENTE Escavação retouterina (“fundo-de-saco de douglas”): reflexão de peritônio da face posterior do útero e fórnice posterior da vagina sobre o reto LATERALMENTE Ligamento largo e ligamento transverso do colo Ureteres: na transição entre esses dois ligamentos, seguem anteriormente e um pouco superiores à parte lateral do fórnice da vagina e inferiores às artérias uterinas. 24 ANATOMIA Natasha Ferreira ATM 25 Porções CORPO Constitui os 2/3 superiores do útero. Inclui o FUNDO DO ÚTERO: parte arredondada superior aos óstios uterinos da tuba uterina. Face anterior: relaciona-se com a bexiga. Face posterior: relaciona-se com o reto. ISTMO Segmento estreito que separa o corpo do colo do útero. COLO 1/3 inferior, cilíndrico e relativamente estreito. Porção supravaginal: entre o istmo e a vagina Porção vaginal: se salienta para dentro da vagina – circunda o óstio externo do útero Cavidade Uterina Formato triangular com a base voltada para o colo Cornos do útero: regiões supero-laterais onde entram as tubas uterinas Óstio interno: logo abaixo do istmo Canal do colo do útero: se estende do óstio interno, atravessa o colo e se comunica com a vagina através do óstio (externo) do útero. Parede Uterina PERÍMETRO Serosa que reveste externamente o útero – peritônio 25 ANATOMIA Natasha Ferreira ATM 25 MIOMÉTRIO Camada média de musculo liso – muito distendido durante a gravidez. Abriga os principais nervos e vasos sanguíneos. Responsável pelas contrações uterinas do parto e durante a menstruação (cólicas menstruais). ENDOMÉTRIO Camada mucosa interna – firmemente aderido ao miométrio. Modifica-se a cada estágio do ciclo menstrual, permitindo a implantação do blastocisto caso haja fecundação ou descamando durante a menstruação caso não haja fertilização. Ligamentos LIGAMENTO ÚTERO-OVÁRICO Fixa-se posteroinferiormente à junção útero-tubária. LIGAMENTO REDONDO DO ÚTERO Fixa-se anteroinferiormente a essa junção, percorre o CANAL INGUINAL, e se fixa nos grandes lábios. LIGAMENTO LARGO DO ÚTERO Dupla lâmina de peritônio que se estende das laterais do útero até as paredes laterais e assoalho da pelve. Ajuda a manter o útero na posição e serve como MESOMÉTRIO, abrigando ramos dos VASOS UTERINOS. Lâminas são contínuas entre si na porção superior, que circunda as tubas uterinas. Mesossalpinge: pequeno mesentério das TUBAS UTERINAS localizadas na margem anterossuperior do ligamento largo do útero. Mesovário: pequeno mesentério do ovário na face posterior do ligamento largo. Quantidade de músculo no colo do útero é muito menor que no corpo. COLO = fibroso em sua maior parte (colágeno) com pequena quantidade de músculo liso e elastina. 26 ANATOMIA Natasha Ferreira ATM 25 LIGAMENTO SUSPENSOR DO OVÁRIO Prolongamento do ligamento largo no polo superior do ovário – abriga os vasos ováricos Sustentação SUSTENTAÇÃO ATIVA Diafragma da pelve (contração muscular) SUSTENTAÇÃO PASSIVA Anteroversão e anteroflexão do útero Fáscia uterovaginal: condensação da fáscia parietal da pelve que sustenta o colo do útero e a vagina Ligamentos transversos do colo (cardinais): estendem-se da porção supravaginal do colo e das partes laterais do fórnice da vagina até as paredes laterais da pelve. Abriga os VASOS UTERINOS E VAGINAIS. Ligamento retouterino (uterossacrais): Segue superiormente e um pouco posteroinferiormente das laterais do colo do útero até o meio do sacro. Formam as fossas pararretais. 27 ANATOMIA Natasha Ferreira ATM 25 VAGINA Tubo musculomembranáceo distensível (7 – 9 cm), o qual estende-se do meio do colo do útero até o ÓSTIO DA VAGINA. VESTÍBULO DA VAGINA: Fenda entre os lábios menores do pudendo na qual abrem-se o óstio da vagina, o óstio da uretra e os ductos das glândulas vestibulares maior e menor. A extremidade superior da vagina circunda o colo do útero A vagina geralmente encontra-se colapsada Óstio costuma estar colapsado em direção à linha mediana – paredes laterais em contato. Superiormente ao óstio, a parede posterior e anterior estão em contato, formando uma cavidade virtual transversa em forma de “H” FÓRNICE DA VAGINA: Recessos formados ao redor do colo do útero, que “invade a vagina”. Possui porção anterior, lateral e posterior (esta é mais profunda, tendo relação com a cavidade retouterina) 4 músculos comprimem a vagina atuando como esfíncteres: PUBOVAGINAL ESFÍNCTER URETROVAGINAL ESFÍNCTER EXTERNO DA URETRA BULBOESPONJOSO RELAÇÕES DA VAGINA Anteriormente: fundo da bexiga e uretra Posteriormente: canal anal, reto e escavação retouterina Lateralmente: músculo levantador do ânus, fáscia visceral da pelve e ureteres 28 ANATOMIA Natasha Ferreira ATM 25 Irrigação arterial do aparelho rep. feminino ARTÉRIAS OVÁRICAS: originam-se da aorta abdominal, cruzam os ureteres e descem ao longo da parede posterior do abdome. Cruzam os vasos ilíacos externos e entram nos ligamentos suspensores, dando ramos para as faces laterais dos ovários e tubas uterinas transitando na MESOSSALPINGE E MESOVÁRIO. ARTÉRIAS UTERINAS: ramo do tronco anterior da ilíaca interna. Entram nos ligamentos largos para atingir o útero. inserem-se na altura do istmo e colo, tendo íntima relação com os ureteres. a. Ramos ascendentes: seguem pela face lateral do útero e face medial dos ovários e tubas b. Ramos descendentes/ vaginais: descendem para vascularizar a vagina. ARTÉRIAS VAGINAIS: ramos da uterina do tronco anterior da ilíaca interna ARTÉRIA PUDENDO INTERNA: ramos do tronco anterior da ilíaca interna Drenagem venosa do aparelho rep. Feminino PLEXO VENOSO UTERINO: de cada lado do colo, no ligamento largo do útero. Drena para a veia uterina que segue junto com a artéria e desemboca da veia ilíaca interna. PLEXO VENOSO PAMPINIFORME: no ligamento largo. Veias confluem para forma as VEIAS OVÁRICAS, que ascendem junto com as artérias ováricas. a. Veia ovárica esquerda: drena para a VEIA RENAL ESQUERDA b. Veia ovárica direita: drena para a VCI PLEXOS VENOSOS VAGINAIS: na lateral da vagina, contínuo com o plexo venoso uterino = plexo venoso uterovaginal drena para a veia uterina ARTÉRIA ÁREA DE VASCULARIZAÇÃO ARTÉRIA OVÁRICA Ovários, tubas uterinas – anastomose com ramos ascendentes uterinos. ARTÉRIA UTERINA Ovários, tubas uterinas, útero e porção superior da vagina. ARTÉRIA VAGINAL Porção média e inferior da vagina. ARTÉRIA PUDENDA INTERNA Porção média e inferior da vagina. Anastomose entre ramos das artérias ováricas e da artéria uterina ascendente circulação colateral abdomino-pélvica. 29 ANATOMIA Natasha Ferreira ATM 25 GÊNESE TESTICULAR DO CANAL INGUÍNAL E ESCROTO O testículo inicia sua formação entre o peritônio e a fáscia transversal na região lombar da parede abdominalposterior (retroperitoneal) O testículo primordial está ligado por uma espécie de “corda fibrosa” a saliência labioescrotal, denominada GUBERNÁCULO. A partir da sétima semana começa a formação de uma projeção de tecido peritoneal em direção ao que será a bolsa escrotal denominada PROCESSO VAGINAL Essa projeção pode ser entendida como se fosse um “dedo de luva” que estivesse se formando e querendo avançar sobre a musculatura da parede abdominal. O orifício de entrada do dedo de luva seria o anel inguinal superficial. O crescimento do processo vaginal é mais rápido que a descida testicular, de modo que o processo passa a se chamar CONDUTO PERITONEOVAGINAL. 30 ANATOMIA Natasha Ferreira ATM 25 Como o testículo estava preso à fáscia transversal pelo gubernáculo, o testículo é tracionado anteriormente pelo conduto recém formado. À medida que o testículo é tracionado contra a parede abdominal, uma série de estruturas é levada junto com ele, constituindo camadas do saco escrotal e do funículo espermático: Fáscia transversal Originou o anel inguinal superficial e continuou como fáscia espermática interna Músculo oblíquo interno Constitui o músculo cremaster Aponeurose do músculo oblíquo externo Origina o anel inguinal superficial e constitui a fáscia espermática externa o músculo transverso do abdome não participa da descida testicular O caminho originado na parede abdominal anterior é denominado canal inguinal O pedículo que une o testículo da parede abdominal até a bolsa escrotal recebe o nome de funículo espermático O pedículo do processo vaginal é obliterado após o nascimento, deixando apenas uma porção que circunda o testículo, a túnica vaginal. Possui 2 folhetos, e entre elas há um líquido que permite movimentação dos testículos: Lâmina parietal Lâmina visceral 31 ANATOMIA Natasha Ferreira ATM 25 FUNÍCULO ESPERMÁTICO Contém estruturas que entram e saem do testículo e que o suspendem no escroto. Inicia no anel inguinal profundo, lateral ao vasos epigástricos inferiores atravessa o canal inguinal sai no anel inguinal superficial termina no escroto. Revestimentos fasciais - São derivados da parede abdominal anterolateral, uma vez que a decídua dos testículos que estavam no retroperitônio “carrega” as estruturas que revestem a parede abdominal junto no momento em que os testículos atravessam-na. Fáscia espermática interna: derivada da fáscia transversális Fáscia cremastérica: derivada do músculo oblíquo interno do abdome. Contém alças do músculo cremaster, formado por fascículos inferiores do M. OI. Fáscia espermática interna: derivada do músculo oblíquo externo do abdome Músculo transverso do abdome não participa da decídua testicular Conteúdos PAREDE DO CANAL INGUINAL a. Nervo ilioinguinal (l1): percorre cominho entre o transverso e o oblíquo interno do abdome. Termina atingindo a fáscia espermática externa, sobre a qual repousa anteriormente provendo a inervação da parede anterior do escroto. b. Artéria cremastérica: se origina da artéria epigástrica inferior, próximo ao ponto que esta se origina da ilíaca externa. Segue junto com o músculo cremaster. FUNÇÃO DO MÚSCULO CREMASTER A função do músculo cremaster está relacionada com a REGULAÇÃO DA TEMPERATURA ideal nos testículos para a ESPERMATOGÊNESE. Frio contração do músculo cremaster tração dos testículos para cima Calor relaxamento do cremaster testículo desce REFLEXO CREMASTÉRICO O Músculo Cremaster e sua fáscia associada são supridos pelo Ramo genital do nervo genitofemoral (l1/l2). A contração deste músculo pode ser estimulada por um arco reflexo: o toque suave da pele da face medial da parede superior da coxa e em torno dela estimula as fibras sensoriais do nervo ilioinguinal, que entra na medula no nível de L1, estimulando as fibras motoras do nervo genitofemoral, resultando na elevação testicular. O reflexo é mais ativo em crianças, tendendo a diminuir com a idade. Pode ser usado para teste de função da medula espinhal. 32 ANATOMIA Natasha Ferreira ATM 25 INTERIOR DO CANAL INGUINAL a. Ducto deferente: inicia na cauda do epidídimo e segue pelo funículo espermático, entra pelo canal inguinal, curva-se superior e medialmente aos vasos epigástricos inferiores e segue em direção à vesícula seminal. Após a união com esta, forma o ducto ejaculatório que desemboca na parte prostática da uretra. b. Artéria testicular: um dos ramos viscerais da aorta abdominal. Origina-se entre as origens das artérias mesentéricas superior e inferior (nível de L2). c. Veias do plexo pampiniforme: plexo venoso responsável pela formação da VEIA TESTICULAR. À direita, a veia testicular drena diretamente para a VEIA CAVA INFERIOR e à esquerda, drena para a VEIA RENAL inferior. d. Veia do ducto deferente: mesmas particularidades da artéria. e. Ramo genital do nervo genitofemoral (l1 e l2): corre sobre o psoas maior, se dividindo em ramo femoral e ramo genital. Este segue pelo anel inguinal profundo inervando o músculo cremaster e emitindo ramos escrotais anteriores. f. Plexo nervoso testicular: formada por fibras nervosas simpáticas e parassimpáticas. 33 ANATOMIA Natasha Ferreira ATM 25 ESCROTO É um saco cutâneo que abriga os testículos. Seu desenvolvimento está intimamente relacionado com a decídua dos testículos e a formação do canal inguinal. Estratigrafia PELE Intensamente pigmentada TÚNICA DARTOS Tela subcutânea formada por uma lâmina fascial sem gordura + fibras musculares lisas (MÚSCULO DARTOS) Responsável pela aparência rugosa do escroto. Ao contrair, o músculo dartos enruga o escroto, auxiliando o músculo cremaster a manter o testículo próximo ao corpo no frio. Septo do escroto: continuação da túnica dartos que se fixa na base do pênis, dividindo o escroto em compartimento direito e esquerdo. Rafe escrotal: crista cutânea que marca a linha de fusão das eminências labioescrotais embrionárias; delimita o septo do escroto externamente FÁSCIA ESPERMÁTICA EXTERNA Derivada do m. oblíquo externo FÁSCIA CREMASTÉRICA Derivada do m. oblíquo interno FÁSCIA ESPERMÁTICA INTERNA Derivada da fáscia transversallis TÚNICA VAGINAL Saco peritoneal fechado que circunda parcialmente o testículo. É derivado do processo vaginal embrionário. Possui 2 folhetos: Folheto visceral: Cobre a superfície dos testículos, exceto no local de fixação ao epidídimo e ao funículo espermático. Folheto parietal: Aderido à fáscia espermática interna. Há uma pequena quantidade de líquido na cavidade entre os dois folhetos que permite o livre movimento do testículo no escroto. NO SEXO FEMININO O canal inguinal feminino costuma ser mais estreito que o masculino É envolto pelas mesmas fáscias Dá passagem ao LIGAMENTO REDONDO DO ÚTERO ARTÉRIA DO LIGAMENTO REDONDO DO ÚTERO RAMO GENITAL DO NERVO GENITOFEMORAL 34 ANATOMIA Natasha Ferreira ATM 25 TESTÍCULOS Gônadas masculinas – produzem espermatozoides e hormônios sexuais masculinos São suspensos no escroto pelos funículos espermáticos Testículo esquerdo geralmente é maisinfeiror do que o direito O testículo possui uma superfície externa fibrosa e resistente, formada pela túnica albugínea. Esta emite séptulos no parênquima testicular em direção ao mediastino testicular, dividindo-o em lóbulos. Parênquima e formado pelos túbulos seminíferos que se reúnem no mediastino testicular (hilo) formando a rede do testículo, que origina os ductos eferentes que se unem para formar o epidídimo. 35 ANATOMIA Natasha Ferreira ATM 25 Epidídimo - Estrutura alongada na face posterior do testículo É formado por minúsculas alças do DUCTO DO EPIDÍDIMO, nas quais desembocam os dúctulos eferentes Responsável pela maturação e armazenamento dos espermatozoides Possui 3 PORÇÕES Cabeça: extremidade superior Corpo Cauda: extremidade inferior/ contínua com o ducto deferente Ductos deferentes - A continuação do ducto do epidídimo Possui paredes musculares relativamente espessas e uma luz muito pequena Começa na cauda do epidídimo no polo inferior do testículo, ascende posterior ao testículo e medial ao epidídimo Principal componente do funículo espermático Penetra a parede abdominal através do canal inguinal Cruza sobre os vasos ilíacos externos e entra na pelve, segue ao longo da parede lateral da pelve cruza superiormente ao ureter perto do ângulo posterolateral da bexiga. Passa posteriormente à bexiga e situa-se acima da glândula seminal Desce medialmente ao ureter e à glândula seminal Porção dilatada no final = ampola do ducto deferente Termina unindo-se ao ducto da glândula seminal, formando o ducto ejaculatório 36 ANATOMIA Natasha Ferreira ATM 25 Glândulas (vesículas) seminais Estrutura alongada situada entre o fundo da bexiga e o reto Posição oblíqua, supeirormente à próstata Secretam um liquido alcalino espesso com frutose e um agente coagulante Porção superior é recoberta por peritônio e situa-se posteriormente aos ureteres, onde são separadas do reto pelo peritônio da escavação retovesical. Extremidade infeiror intimamente relacionadas com o reto – separados apena pelo septo retovesical. Ducto da glândula seminal + ducto deferente = ducto ejaculatório Ductos ejaculatórios Ductos das glândulas seminais + ductos deferente = ductos ejaculatórios Originam-se perto do colo da bexiga seguem juntos anteroinferiormente penetram a parte posterior da próstata Convergem para se abrir no colículo seminal por meio de aberturas semelhantes a fendas sobre a abertura do utrículo prostático ou dentro da abertura. PRÓSTATA É a maior glândula acessória do sistema reprodutor masculino Tamanho de uma noz – circunda a parte prostática da uretra 2/3 = parte glândulas / 1/3 parte fibromuscular CÁPSULA FIBROSA DA PRÓSTATA: É densa e neurovascular – incorpora os plexos prostáticos de veias e nervos Revestida pela fáscia visceral da pelve que forma uma bainha fibrosa 37 ANATOMIA Natasha Ferreira ATM 25 Anteriormente = fina – contínua anterolateralmente com os ligamentos puboprostáticos Posteriormente = densa – se funde com o septo retovesucal DUCTOS PROSTÁTICOS: Abrem-se principalmente nos seios prostáticos situados de cada lado do colículo seminal na parede posterior da uretra prostática. Secreção fina e leitosa (20% do sêmen) participa da ativação dos espermatozoides. Relações Base: Relacionada com o COLO DA BEXIGA Ápice: Contato com a fáscia na parte superior dos m. esfíncter da uretra e transverso profundo do períneo Face anterior muscular: Maioria das fibras é transversal e forma um hemiesfíncter vertical, que é parte do músculo esfíncter da uretra. Face posterior: Relacionada com a ampola do reto Faces inferolaterais: Relacionadas com o m. levantador do ânus 38 ANATOMIA Natasha Ferreira ATM 25 Divisões ISTIMO DA PRÓSTATA Anteriormente à uretra – é fibrosmuscular. As fibras são continuação do esfíncter externo da uretra em direção ao colo da bexiga. Contém escasso tecido glandular. LOBO DIREITO E ESQUERDO Separados anteriormente pelo istmo e posteriormente por um sulco longitudinal central e pouco profundo. Subdividem-se em 4 lóbulos cada um: a. Lóbulo inferoposterior: posterior à uretra e inferior aos ductos ejaculatórios b. Lóbulo inferolateral: diretamente lateral à uretra c. Lóbulo superomedial: profundamente ao lóbulo inferoposterior, circundando o ducto ejaculatório d. Lóbulo anteromedial: profundamente ao lóbulo inferolateral Glândulas bulbouretais (de Cowper) Do tamanho de uma ervilha cada – situam-se posterolateralmente à parte membranácea da uretra Amplamente inseridas no músculo esfíncter externo da uretra Ductos das glândulas bulbouretrais atravessam a membrana do períneo com a uretra e se abrem na parte esponjosa da uretra no bulbo do pênis. Secreção mucosa entra na uretra durante a excitação sexual – lavagem e lubrificação da uretra. Vascularização ESCROTO a. Ramos escrotais posteriores da artéria perineal: ramo da pudenda interna b. Ramos escrotais anteriores da artéria pudenda externa: ramo da femoral c. Artéria cremastérica: ramo da epigástrica inferior d. Veias escrotais acompanham as artérias 39 ANATOMIA Natasha Ferreira ATM 25 TESTÍCULOS a. Artérias testiculares: originam-se na face anterolateral da aorta abdominal logo abaixo das artérias renais. FUNÍCULO ESPERMÁTICO. A artéria testicular anastomosa-se com a artéria do ducto deferente. b. Plexo pampiniforme: circundam a artéria testicular no funículo espermático. Veias do plexo convergem para formar: Veia testicular direita: Drena para a VEIA RENAL DIREITA Veia testicular esquerda: Drena para a VCI DUCTO DEFERENTE a. Artéria deferencial: da artéria vesical superior – termina anastomosando-se com a artéria testiculas b. Plexo pampiniforme: Drenagem GLÂNDULA SEMINAL a. Ramos das ARTÉRIAS VESICAIS INFEIRORES E RETAIS MÉDIAS PRÓSTATA a. ARTÉRIAS VESICAIS INFERIORES + PUDENDA INTERNA + RETAL MÉDIA – ramos da ilíaca interna b. Veias se unem para formar o PLEXO VENOSO PROSTÁTICO (entre a cápsula fibrosa da próstata e a bainha prostática – drena para as veias ilíacas internas. PLEXO DE SANTORINI = PLEXO VENOSO VESICOPROSTÁTICO Localizado no ESPAÇO RETROPÚBICO ou ESPAÇO PRÉ-VESICAL – Local de acesso cirúrgico para a próstata. 40 ANATOMIA Natasha Ferreira ATM 25 Inervação do Escroto a. Ramo genital do genitofemoral: Supre face anterolateral b. Nervos escrotais anteriores: Ramos do nervo ilioinguinal suprem face anterior c. Nervos escrotais posteriores: Ramos do ramo perineal do nervo pudendo suprem face posterior d. Ramos perineais do nervo cutâneo femoral posteior: Suprem a face posteroinferior 41 ANATOMIA Natasha Ferreira ATM 25 É um compartimento pouco profundo situado entre as coxas e limitado pela ABERTURA INFEIROR DA PELVE e separado da cavidade pélvica pelo DIAFRAGMA DA PELVE (m. levantador do ânus e coccígeo) O períneo pode ser didaticamente representado por um LOSANGO, possuindo os seguinteslimites: SINFÍSE PÚBICA – anteriormente – vértice anterior RAMOS ISQUIOPÚBICOS (ramos inferiores do púbis e ramos do ísquio associados) – anterolateralmente – laterais anteriores do losango TÚBERES ESQUIÁTICOS – lateralmente – vértices laterais do losango LIGAMENTOS SACROTUBERAIS – posterolateralmente – laterais inferiores do losango CÓCCIX – posteriormente – vértice inferior do losango O períneo é dvidido em 2 triângulos traçando-se uma linha entre os dois túberes isquiáticos: TRÍGONO ANAL: situa-se posteriormente a essa linha e contém o canal anal, o ânus e o esfíncter externo do ânus. TRÍGONO UROGENITAL: situa-se anteriormente a essa linha e está associado aos óstios do sistema urinário e genital e serve para ancorar os genitais externos. Os dois trígonos não se encontram no mesmo plano. Trigono urogenital = plano horizontal Trígono anal = angula para cima na linha transtubercular – voltado para a face posterior. MEMBRANA DO PERÍNEO É uma folha fibrosa espessa que preenche o trígono urogenital. Possui uma borda posterior livre, que se ancora na linha mediana para o corpo do períneo e se insere nos ramos isquiopúbicos. É perfurada pela uretra em ambos os sexos e pela vagina no sexo feminino. A membrana e os ramos isquiopubicos proporcionam uma base de fixação para os corpos eréteis dos genitais externos. 42 ANATOMIA Natasha Ferreira ATM 25 CORPO CENTRAL DO PERÍNEO É o ponto médio da linha que une os túberes isquiáticos. Situa-se profundamente à pele, com pouco tecido subcutâneo aobrejacente, posteriormente ao vestíbulo da vagina ou bulbo do pênis e anteriormente ao ânus. É o local de convergência de fibras de vários músculos, dente eles: Bulboesponjoso Esfíncter externo do ânus Músculo transverso superficial e profundo do períneo Esfíncter externo da uretra Levantador do ânus FÁSCIAS DO PERÍNEO Possui uma camada superficial e outra profunda Tela subcutânea do períneo - Consiste num panículo adiposo superficial + camada membranácea profunda, o estrato membranáceo (fáscia de colles). Igual à tela subcutânea do abdome (panículo adiposo ou fáscia de Camper + estrato membranáceo ou fáscia de Scarpa) PANÍCULO ADIPOSO a. Panículo adiposo nas mulheres: forma os lábios maiores e o monte do púbis e é contínuo com o panículo adiposo do abdome e com o corpo adiposo isquioanal. b. Panículo adiposo no homem: muito diminuído no trígono urogenital, sendo totalmente substituído por musculo liso (Dartos). Contínuo entre o pênis e o escroto com o panículo adiposo do abdome e com o corpo adiposo isquioanal. ESTRATO MEMBRANÁCEO Não se estende até o trígono anal. Fixado posteriormente à membrana do períneo e corpo do períneo. 43 ANATOMIA Natasha Ferreira ATM 25 a. Estrato membranáceo na mulher: forma os grandes lábios e é contínuo com o estrato membranáceo do abdome b. Estrato membranáceo no homem: contínuo com a TÚNICA DARTOS do pênis e escroto e com o estrato membranáceo do abdome. Fáscia de revestimento do períneo – Ou fáscia de gallaudet, reveste intimamente os músculos isquiocavernosos, bulboesponjosos e transverso do períneo. ESPAÇOS DO PERÍNEO Superficial - Espaço virtual entre a fáscia do períneo e a membrana do períneo NOS HOMENS: Raiz (bulbo e ramos) do pênis e músculos associados (isquiocavernoso e bulboesponjoso) Porção bulbar da parte esponjosa da uretra Músculos transversos superficiais do períneo Ramos perineais profundos dos vasos pudendos internos + nervos pudendo NAS MULHERES: Clitóris e músculos associados (isquiocavernosos) Bulbos do vestibulo e músculos adjacentes (bulboesponjoso) Glândulas vestibulares maiores Músculos transversos superficiais do períneo Profundo Limitado inferiormente pela membrana do períneo, superiormente pela fáscia inferior do diafragma da pelve, e lateralmente pela porção inferior da fáscia obturatória. Em ambos os sexos: Parte da uretra Músculo esfíncter externo da uretra Extensões anteriores dos corpos adiposos isquioanais NO HOMEM: Parte intermédia da uretra Músculos transversos profundos do períneo Glândulas bulbouretrais inseridas na musculatura profunda do períneo Estruturas neurovasculares do pênis NA MULHER: Parte proximal da uretra Massa de músculo liso no lugar do músculo transverso profundo do períneo 44 ANATOMIA Natasha Ferreira ATM 25 Rede neurovascular do clitóris TRÍGONO ANAL Fossas isquionais - São grandes espaços triangulares de cada lado do canal anal Revestidos por fáscia, entre a pele da região anal e o diafragma da pelve Ápice de cada fossa é localizado superiormente onde o músculo levantador do ânus se origina da fáscia obturatória São largas embaixo e estreitas em cima, preenchidas por gordura e tecido conjuntivo frouxo As duas fossas isquioanais se comunicam através do espaço pós-anal profundo sobre o corpo anococcígeo. São limitadas por: Lateralmente: ísquio e músculo obturador interno Medialmente: musculo esfíncter externo do ânus e músculo levantador do ânus Posteriormente: ligamento sacrotuberal e musculo glúteo máximo Anteriormente: pelos corpos do púbis Recessos anteriores das fossas isquioanais: parte das fossas que se estendem até o trígono urogenital superiormente à membrana do períneo. 45 ANATOMIA Natasha Ferreira ATM 25 Canal do pudendo (de Alcock) Passagem horizontal na fáscia obturatória que cobre a face medial do músculo obturador interno e reveste a parede lateral da fossa isquioanal. Conteúdo: artéria e veia pudendas internas + nervo pudendo +nervo para o obturador interno Entram no canal após cruzar a incisura isquiática menor inferiormente à espinha isquiática. Início do canal: nervo e artéria dão origem à artéria e nervo retais inferiores seguem medialmente para suprir o músculo esfíncter externo do ânus e a pele perianal Extremidade distal do canal (anterior): nervo e artéria se bifurcam: Nervo e artéria perineais para o espaço superficial (inferior à membrana do períneo) Nervo e artéria dorsais do pênis ou clitóris seguem no espaço profundo (superior à membrana) – principal nervo sensitivo do órgão masculino e feminino.] Nervo perineal: Ramo perineal superficial: original nervos escrotais ou labiais posteriores Ramo perineal profundo: supre os músculos do espaço profundo e superficial do períneo, a pele do vestíbulo da vagina e a túnica mucosa da parte inferior da vagina. 46 ANATOMIA Natasha Ferreira ATM 25 Canal anal - Parte terminal do intestino grosso e do tubo digestório INÍCIO: ponto onde a ampola do reto se estreita ao nível da alça do músculo puborretal FIM: ânus – abertura de saída do tubo digestório. M. ESFÍNCTER INTERNO DO ÂNUS Esfíncter involuntário que circunda os 2/3 superiores do canal anal. É um espessamento da túnica muscular circular. Fibras simpáticas contração (contração tônica) Fibras parassimpáticas relaxamento (em resposta à distensão da ampola retal) M. ESFÍNCTER EXTERNO DO ÂNUS Grande esfíncter voluntário que forma uma faixa larga de cada lado dos 2/3 inferiores do canal anal. Está fixado anteriormente ao corpo do períneo e posteriormente ao cóccix através do corpo (ligamento) anococcígeo Funde-sesuperiormente ao músculo puborretal. Dividido em parte subcutânea, superficial e profunda INERVAÇÃO: S4 pelo nervo anal inferior (ramo do pudendo) ESTRUTURAS INTERNAS DO CANAL ANAL a. Colunas anais: estrias longitudinais na porção superior do canal anal b. Junção anorretal: extremidade superior das colunas anais c. Válvulas anais: na extremidade inferior das colunas anais d. Seios anais: pequenos recessos superiormente às válvulas anais e. Linha pectinada: limite inferior das válvulas anais; aspecto irregular em forma de pente; junção entre a parte superior do canal anal (visceral, derivada do intestino posterior do embrião) e a inferior (somática, derivada do proctodeu). 47 ANATOMIA Natasha Ferreira ATM 25 SUPRIMENTO ARTERIAL DO CANAL ANAL a. Artéria retal superior: ramo da ARTÉRIA MESENTÉRICA INFERIOR – irriga o canal anal ACIMA da linha pectinada b. Artérias retais inferiores: ramos da ARTÉRIA PUDENDA INTERNA – suprem o canal anal ABAIXO da linha pectinada, músculos adjacentes e pele perianal. c. Artérias retais médias: ramos da ARTÉRIA ILÍACA INTERNA – anastomoses entre as retais superior e inferiores. DRENAGEM VENOSA DO CANAL ANAL a. Plexo venoso retal interno: drena para as duas direções a partir da linha pectinada INTERNO: profundo à túnica mucosa da junção anorretal Superiormente à linha pectinada: drena para a veia retal superior para o sistema porta Inferiormente à linha pectinada: drena para as veias retais inferiores tributárias do sistema da cava inferior EXTERNO: subcutâneo externamente à parede muscular do reto. Drena para a veia retal média tributária da veia ilíaca interna. INERVAÇÃO DO CANAL ANAL ACIMA da linha pectinada: inervação visceral do plexo hipogástrico inferior ABAIXO da linha pectinada: inervação pelos nervos anais inferiores, ramos do pudendo. 48 ANATOMIA Natasha Ferreira ATM 25 TRÍGONO UROGENITAL MASCULINO Pênis - Órgão masculino da cópula; Conduz a uretra fornecendo saída comum para a urina e para o sêmen É formado por 3 corpos cilíndricos de tecido cavernoso erétil: 2 corpos cavernosos: dorsalmente; possuem um revestimento fibroso externo: túnica albugínea 1 corpo esponjoso: ventralmente; contém a parte esponjosa da uretra. Fáscia do pênis: continuação da fáscia profunda do períneo que forma um revestimento membranáceo forte dos corpos cavernosos e do corpo esponjoso, unindo-os. Raiz do pênis: parte fixa formada pelos ramos, bulbo e músculos isquiocavernosos e bulboesponjosos. Localizada no espaço superficial do períneo. Ramos e bulbo do pênis: massa de tecido erétil. Cada ramo (início dos corpos cavernosos) está fixado ao ramo isquiático correspondente e o bulbo (início do corpo esponjoso) é perfurado superiormente pela uretra. Corpo do pênis: parte pendular livre suspensa da sínfise púbica. Não possui músculos. Glande ou cabeça do pênis: expansão do corpo esponjoso na parte distal do pênis, na qual se abre o óstio externo da uretra. Pele é fina com pigmentação mais escura em relação à pele adjacente No colo da glande a pele e a fáscia do pênis se prolongam como uma dupla camada, o PREPÚCIO DO PÊNIS Frênulo do prepúcio: prega mediana que vai da camada profunda do prepúcio até a face uretral da glande do pênis. Ligamento suspensor do pênis: condensação da fáscia profunda que une a sínfise púbica com a base do pênis Ligamento fundiforme do pênis: condensação irregular do tecido subcutâneo que desce na linha mediana a partir da linha alba. Circunda o pênis formando uma alça (funda) e se funde com a túnica dartos. É anterior ao ligamento suspensor. 49 ANATOMIA Natasha Ferreira ATM 25 IRRIGAÇÃO ARTERIAL Derivam de ramos da artéria pudenda interna a. Artérias dorsais do pênis: seguem de cada lado da veia dorsal profunda no sulco entre os seios cavernosos irrigando corpos esponjosos e cavernosos, parte esponjosa da uretra e pele. b. Artérias profundas do pênis: perfuram os ramos na parte proximal e seguem distalmente irrigando o tecido erétil do corpos cavernosos. c. Artérias do bulbo do pênis: irrigam a parte posterior do corpo esponjoso, a uretra e as glândulas bulbouretrais. d. e. Ramos superficiais e profundos da artéria pudenda externa: irrigam a pele do pênis anastomosando-se com ramos da pudenda interna DRENAGEM VENOSA a. Veia dorsal profunda do pênis: drena o sangue dos espaços cavernosos – passa pelas laminas do ligamento suspensor e anteriormente à membrana do períneo para entrar na pelve drena para o plexo venoso prostático b. Veia dorsal superficial do pênis: drena o sangue da pele e tela subcutânea que drena para a veia pudenda externa superficial. 50 ANATOMIA Natasha Ferreira ATM 25 INERVAÇÃO a. Nervo dorsal do pênis: inervação sensitiva e simpática – ramo terminal do nervo PUDENDO – origem no pênis b. Ramos do ilioinguinal: suprem a pele na região da base do pênis c. Nervos cavernosos: conduzem fibras parassimpáticas em separado do plexo prostático para as artérias profundas do pênis (helicinais quando o pênis está flácido) Músculos do períneo masculino MÚSCULOS SUPERFICIAIS Situados do espaço superficial do períneo. a. Transverso superficial do períneo: se originam nos túberes isquiáticos e seguem medialmente se encontrando no corpo do períneo onde se unem com o esfíncter externo do ânus. Auxilia na sustentação das vísceras pélvicas. NERVO PERINEAL b. Bulboesponjoso: estão unidos na linha mediana na superfície inferior do bulbo do pênis. Está ancorado posteriormente no corpo do períneo e seguem para cobrir o bulbo do pênis. Auxilia no esvaziamento da urina ou sêmen residual, auxiliam na ereção, comprimem a veia dorsal profunda do pênis impedindo a drenagem venosa durante a ereção. NERVO PERINEAL c. Isquiocavernoso: ancorados na margem medial do túber isquiático e seguem para circundar os ramos na raiz do pênis. Força o sangue para as porções distais dos corpos cavernosos e impede o refluxo da drenagem venosa da veia dorsal profunda auxiliando a ereção. NERVO PERINEAL. MÚSCULOS PROFUNDOS localizados no espaço profundo do períneo. a. Esfíncter externo da uretra: circundam a uretra membranosa acima da membrana do períneo. Nos homens segue cranialmente e circunda parte da próstata também. nervo dorsal do pênis. 51 ANATOMIA Natasha Ferreira ATM 25 b. Transverso profundo do períneo: segue na margem livre da membrana do períneo e se une no corpo do períneo. Sustenta e estabiliza o corpo do períneo e auxilia o levantador do ânus. nervo perineal TRÍGONO UROGENITAL FEMININO Órgãos genitais femininos (vulva ou Pudendo) MONTE DO PÚBIS Eminencia adiposa arredondada anterior à sínfise púbica. Coberto por pelos pubianos após a puberdade. LÁBIOS MAIORES DO PUDENDO Pregas cutâneas proeminentes que oferecem proteção indireta para o clitóris e para os óstios da uretra e da vagina. Cada lábio maior é preenchido por um “processo digital” de tecido adiposo e contém a extremidade do ligamento redondo do útero. Situam-se nas laterais de uma depressão: a rima do pudendo na qual estão contidos os lábios menores e o vestíbulo da vagina. LÁBIOS MENORES DO PUDENDO Pregas arredondadas de pele sem pelos e sem tecido asiposo. Circundam e fecham