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Lesões Fundamentais - Patologia Geral

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LESÕES FUNDAMENTAIS 
1. MORTE CELULAR 
NECROSE 
Superfície friável e irregular 
Falta de tecido (presença da ausência) 
Degradação nuclear: picnose, cariorrexe e cariólise 
Aumento da acidofilia do citoplasma 
Coloração esbranquiçada 
NECROSE CASEOSA 
Tuberculose 
Aspecto de queijo 
Esbranquiçada 
Quebradiça, friável, seca 
Pastosa 
Cavernas – cavidades no parênquima do pulmão 
NECROSE COAGULATIVA/ 
ISQUÊMICA 
Órgãos de circulação 
terminal 
Coloração esbranquiçada 
Halo vermelho 
Dura, seca, opaca 
Tumefeita, saliência na 
superfície de corte 
Órgãos de circulação 
dupla 
Cor vermelha – aspecto 
hemorrágico 
ESTEATONECROSE 
Necrose em pingo de vela 
Pancreatite aguda necro-hemorrágica 
Esbranquiçado 
 Necrose de adipócitos 
 Perda do brilho característico do tecido adiposo 
 Mole e friável 
NECROSE GOMOSA 
Sífilis terciária 
Goma arábica 
Não tem nenhuma peça na macro com isso 
NECROSE LIQUEFATIVA/ 
COLIQUATIVA 
Tecido necrosado é digerido até liquefação 
Mole, aspecto semi-fluido 
Inflamações purulentas 
Perda de pregas no estômago 
Pode formar pseudocisto (sem epitélio) (órgãos sólidos) ou 
úlcera (órgãos ocos) 
Tecido nervoso, adrenal e mucosa gástrica 
GANGRENA ÚMIDA 
Bolhas com conteúdo líquido 
Comum em necroses do trato digestivo, pulmões e pele 
Invasão da região necrosada por microrganismos 
anaeróbios 
GANGRENA SECA 
Cor escura, azulada ou negra 
Aspecto de pergaminho (desidratação) 
Ulceração 
2. DEGENERAÇÕES 
DEGENERAÇÃO 
HIDRÓPICA 
Acúmulo de água e eletrólitos no citoplasma 
Aumento de peso e volume 
Consistência aumentada 
Bordas arredondadas 
Coloração pálida por compressão dos capilares 
Células mais salientes na superfície de corte → alto relevo; 
vasos em baixo relevo 
ESTEATOSE 
Acúmulo de gorduras neutras no citoplasma 
Fígado, epitélio tubular renal, miocárdio 
Consistência diminuída 
Bordas arredondadas 
Coloração amarelada 
Superfície untuosa ou gordurosa 
Oligoemia 
Friável 
Saliência ao corte 
Aumento de peso e volume 
ATEROSCLEROSE 
Acúmulo de colesterol na íntima de artérias de grande 
calibre 
Parede endurecida 
Redução do lúmen arterial 
Elevação da superfície 
Ateroma complicado → ulcerações e hemorragias 
Placas ateromatosas amareladas, espessas e descontínuas 
DEGENERAÇÃO HIALINA Acúmulo de proteínas 
GLICOGENOSE Acúmulo de glicogênio 
XANTOMATOSE 
Acúmulo de colesterol em pele e mucosas 
Xantomas → massas esferoidais 
Xantelasmas → massas planas (opacas) 
3. PIGMENTAÇÕES 
COLESTASE 
Aumento de massa 
Consistência diminuída 
Células em alto relevo 
Coloração verde-amarelada (bile) 
HEMOSSIDEROSE 
Tom de ferrugem 
Consistência aumentada 
HEMATINA 
Ação do formol sobre a Hemoglobina 
Congestão 
BILIRRUBINA Amarelo a pardo escuro, passando pelo verde 
ANTRACOSE 
Coloração negra 
Manchas irregulares no Parênquima pulmonar 
4. CALCIFICAÇÕES 
CALCIFICAÇÃO 
Consistência firme 
Coloração brancacenta ou acinzentada 
Pode provocar hipotrofia ou necrose do tecido 
DISTRÓFICA 
Tecidos lesados previamente 
Não depende dos níveis plasmáticos de Cálcio e Fósforo 
METASTÁTICA 
Precipitação de sais de Cálcio 
Hipercalcemia (por hiperpara) 
5. LESÕES DO INTERSTÍCIO 
AMILOIDOSE 
Aumento de volume/ massa 
Depósito de proteínas fibrilares 
Coloração pelo vermelho do congo e birrefringência 
característica à luz polarizada 
Alzheimer 
Aumento de consistência 
Palidez, coloração clara 
Ricocheteia 
Não faz saliência na superfície 
Aspecto friável 
Rim, baço e fígado 
Fígado → superfície untuosa 
ESCLEROSE 
Aumento da quantidade de colágeno 
Aumento da consistência 
CÁLCULO 
Massa de consistência firme, forma e composição variadas 
No interstício ou interior de órgãos ocos 
 
TRANSFORMAÇÃO 
BASOFÍLICA DO 
ELÁSTICO 
Fragmentação, intumescimento e basofilia do elástico 
Doenças cutâneas 
 
TRANSFORMAÇÃO 
FIBRINOIDE 
Acidofilia e aspecto granuloso dos componentes do 
interstício (aspecto semelhante à fibrina) 
TRANSFORMAÇÃO 
HIALINA 
Depósito de material proteico no interstício, proveniente do 
plasma 
TRANSFORMAÇÃO 
MUCOIDE 
Aumento da hidrofilia, basofilia e metacromasia dos 
proteoglicanos e glicosaminoglicanos 
6. ALTERAÇÕES DA CIRCULAÇÃO 
EDEMA 
Acúmulo de líquido 
Transudato ou exsudato (mais células) 
Aumento de volume (inchaço, tumor) 
ÊMBOLO 
Corpo sólido, líquido ou gasoso transportado pelo sangue 
capaz de obstruir um vaso 
INFARTO 
Área circunscrita de necrose causada por isquemia 
absoluta prolongada por obstrução arterial ou venosa 
Infarto branco → circulação terminal → formato de cunha, 
branco-acinzentada, consistência diminuída, halo 
hiperêmico nas margens 
Infarto vermelho → órgãos frouxos (pulmão) ou com rica 
circulação colateral → obstrução arterial ou venosa → 
áreas escuras, aumento da consistência, área bem 
delimitada, saliência na superfície 
HEMORRAGIA 
Maior consistência que o infarto e que o órgão normal 
Não é bem delimitada (infarto é) 
Pode acontecer formação de coágulos 
HIPEREMIA 
Ativa → vermelha; Passiva → vermelho-escuro 
Aumento de peso e volume, cor azul-vinhosa no fígado 
Consistência menor que hemorragia ou infarto 
Processo difuso 
Congestão crônica → fígado em noz moscada 
Pálido (branco-acinzentado) 
OLIGOEMIA 
Menos firme (mole, consistência diminuída) 
Opaco e sem brilho 
Diminuição do volume e do peso 
TROMBOSE 
Solidificação do sangue dentro dos vasos ou do coração, do 
indivíduo vivo 
Trombo → seco, opaco, friável, aderido à parede 
Coágulo → brilhante, úmido, elástico e não aderido 
7. INFLAMAÇÃO 
INFLAMAÇÃO AGUDA 
EXSUDATIVA SEROSA 
Mais líquido do que células 
Exsudato aquoso 
Nariz pingando 
Bolhas na pele, queimaduras de segundo grau 
Edema de glote → em processos alérgicos, esse edema é 
uma inflamação exsudativa serosa (é o exsudato que causa 
o edema) 
Aspecto na macro → edema; ex: pâncreas grande e com 
lobulação apagada 
Líquido amarelo-citrino, límpido ou levemente turvo 
INFLAMAÇÃO AGUDA 
EXSUDATIVA E 
ALTERATIVA CATARRAL 
Exsudato viscoso, seroso ou purulento 
Morte e descamação do epitélio após hipersecreção de 
muco 
Exsudato com cor e celularidade variáveis 
Meleca tipo clara de ovo 
Se se tornar crônica → hipotrofia/ hipertrofia de mucosas 
INFLAMAÇÃO AGUDA 
EXSUDATIVA 
PURULENTA 
Exsudato cremoso 
Coloração amarelo-esverdeada 
Meleca amarelo-esverdeada 
Espinha 
Líquido amarelo-citrino 
Pulmão com consistência aumentada = exsudato 
preenchendo os alvéolos (aspecto de pneumonia) → 
hepatização do pulmão 
Coágulo transparente = exsudato de proteínas (gelatina = 
proteína sólida) 
Amarelo → mieloperoxidase, neutrófilos, células mortas, 
bolhas e vesículas 
Pústula, Furúnculo, Antraz, Abcesso, Fleimão 
INFLAMAÇÃO AGUDA 
EXSUDATIVA FIBRINOSA 
Degeneração, morte ou descamação do Epitélio → 
deposição de fibrina 
Fibrina → amarelo-palha, friável, inelástica 
Superfície cruenta 
Cura por cicatrização 
Aspecto de pão com manteiga 
Aderências 
Mucosas opacas e friáveis (material fibrilar) 
Microscopia → predomina o conteúdo fibrilar fino e 
eosinofílico (fibrina) 
Parênquima pulmonar, superfícies pleurais, pericárdio... 
Friável, opaco, aderido mas que se descola com facilidade 
Presença de aderências facilmente descoláveis 
Exsudato rico em hemácias 
INFLAMAÇÃO AGUDA 
EXSUDATIVA 
SEROHEMORRÁGICA 
Inflamação aguda necro-hemorrágica → pâncreas com 
apagamento da lobulação + hemorragia, sem edema 
Região enegrecida, mal delimitada, multifocal 
INFLAMAÇÃO CRÔNICA 
ALTERATIVA 
HIPOTROFIANTE 
Típica de mucosas e glândulas 
Involução 
Intestino grosso → parede fina com aplainamento das 
pregas da mucosa 
Ex: vesícula biliar e gastrite crônica 
INFLAMAÇÃO 
ALTERATIVA 
NECROSANTE 
Necrose pelo agente agressor ou como consequência da 
inflamação 
Espinha 
Fígado → região friável, difusa, com deposição de fibrina 
Pode ser aguda ou crônica 
Necrose encistada (com cápsula) = crônica; Necrose não 
capsulada = aguda 
INFLAMAÇÃOCRÔNICA 
PROLIFERATIVA 
HIPERTROFIANTE OU 
HIPERPLASIANTE 
Projeção da mucosa, saliente e espessa 
Pólipos e papilas 
Intestino grosso → espessamento da camada muscular, 
consistência aumentada (fibrose), divertículos 
“Carne no nariz” 
Espessamento das estruturas 
INFLAMAÇÃO CRÔNICA 
PROLIFERATIVA 
GRANULOMATOSA 
Formação de granulomas 
Aspecto miliar (puntiforme) 
Áreas pardas claras difusas e multifocais 
Esquistossomose, Tuberculose 
Nódulos brancos 
INFLAMAÇÃO CRÔNICA 
PROLIFERATIVA 
ESCLEROSANTE/ 
FIBROSANTE 
Produção excessiva de colágeno 
Cirrose hepática 
Fibrose do tecido 
Tubas uterinas fortemente aderidas ao ovário → fibrose 
Branca, colada, firme, inelástica e retraída 
Ex: cápsula espessada 
INFLAMAÇÃO CRÔNICA 
XANTOGRANULOMATOSA 
CORPO ESTRANHO/ 
EPITELIOIDE 
Xantogranulomatosa – aspecto amarelo (vem de xantoma – 
gordura) 
Rim com cálices amarelados → aglomerado de macrófagos 
com restos de gordura 
Granuloma é a resposta inflamatória 
Cálculo na uretra → obstrução parcial → urina fica retida → 
inflamação xantogranulomatosa na bexiga, nos dois 
ureteres e nos dois rins 
8. DISTÚRBIOS DA PROLIFERAÇÃO E DIFERENCIAÇÃO CELULARES 
HIPOTROFIA 
Células perenes 
Aumento da degradação de proteínas celulares 
HIPERTROFIA 
Células perenes 
Órgãos aumentados de volume e de peso 
Núcleo e citoplasma aumentados de volume 
HIPOPLASIA 
Células lábeis 
Hipoplasia do Parênquima renal 
HIPERPLASIA 
Células lábeis 
Hiperplasias formando protuberâncias umbilicadas em 
mucosas 
 
Hiperplasia de tireoide 
Hiperplasia de próstata 
Hiperplasia de polpa branca ou de polpa vermelha no baço 
Distinguir hiperplasia de polpa branca de uma neoplasia → 
a hiperplasia apresenta forma bem arredondada, bem 
distribuída e de tamanhos iguais 
Epitélio hiperplásico forma projeções papilíferas 
NEOPLASIA BENIGNA 
Velocidade de crescimento baixa 
Crescimento expansivo 
Aneuploidia ausente 
Pseudocápsula presente 
Volume tumoral grande 
Atipia celular ausente 
Recidiva local rara 
Massa friável mal delimitada 
Necrose, ulceração, hemorragia raras 
Caquexia ausente 
Lesão bem delimitada 
Metástase ausente 
NEOPLASIA MALIGNA 
Velocidade de crescimento alta 
Crescimento infiltrativo 
Volume tumoral pequeno 
Grande perda da diferenciação celular 
Recidiva local frequente 
Metástase 
Necrose, ulceração e hemorragia frequentes 
Necrose → aspecto friável 
Caquexia 
Lesão mal delimitada 
Pseudocápsula ausente 
TUMOR SÓLIDO 
NODULAR 
Massa expansiva 
Normalmente esférica 
Órgãos compactos → fígado, pulmão, rim 
TUMOR SÓLIDO 
INFILTRATIVO 
Próprio de tumores malignos 
Infiltra o órgão sem formar nódulos 
 
TUMOR SÓLIDO 
ULCERADO 
Quase exclusivo de neoplasias malignas 
Ulceração no centro da lesão 
Cratera de bordas endurecidas, elevadas e irregulares 
TUMOR SÓLIDO 
VEGETANTE 
Crescimento em superfície → pele ou mucosas 
Massa exofítica, difusa 
Aspecto poliposo, papilomatoso ou couve-flor 
METÁSTASE 
Nódulos múltiplos 
Bem delimitados 
Tamanhos diversos 
Superfície ou intimidade de órgãos 
Aspecto semelhante a tumor benigno 
NEOPLASIA BORDERLINE 
Ovário 
Massa cística e sólida 
Semelhante a coloide vermelho-tijolo 
Bem delimitada

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