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RESOLUÇÕES - LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO

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Resolução CONTRAN nº 4 de 23/01/1998 
 
O Conselho Nacional de Trânsito - CONTRAN, usando da competência que lhe confere o artigo 
12 da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que instituiu o Código de Trânsito Brasileiro - 
CTB, e conforme Decreto nº 2.327, de 23 de setembro de 1997, que dispõe sobre a 
coordenação do Sistema Nacional de Trânsito. 
Considerando que o veículo novo terá que ser registrado e licenciado no Município de domicílio 
ou residência do adquirente; 
Considerando que o concessionário ou revendedor autorizado pela indústria fabricante do 
veículo poderá ser o primeiro adquirente; 
Considerando a conveniência de ordem econômica para o adquirente nos deslocamentos do 
veículo; 
Resolve: 
Art. 1º. ​Permitir o transporte de cargas e pessoas em veículos novos, antes do registro e 
licenciamento, adquiridos por pessoas físicas e jurídicas, por entidades públicas e privadas e os 
destinados aos concessionários para comercialização, desde que portem a "autorização 
especial", segundo o modelo constante do anexo I. 
§ 1º. A permissão estende-se aos veículos inacabados (chassis), do pátio do fabricante ou do 
concessionário até o local da indústria encarroçadora. 
§ 2º. A "autorização especial", válida apenas para o deslocamento para o município de destino, 
será expedida para o veículo que portar os Equipamentos Obrigatórios previstos pelo 
CONTRAN (adequado ao tipo de veículo), com base na Nota Fiscal de Compra e Venda; com 
validade de 15 (quinze) dias transcorridos da data da emissão, prorrogável por igual período por 
motivo de força maior. 
§ 3º. A autorização especial será impressa em (3) três vias, das quais, a primeira e a segunda 
serão coladas respectivamente, no vidro dianteiro (pára-brisa), e no vidro traseiro, e a terceira 
arquivada na repartição de trânsito expedidora. 
Art. 2º. ​Os veículos adquiridos por autônomos e por empresas que prestam transportes de 
cargas e de passageiros, poderão efetuar serviços remunerados para os quais estão 
autorizados, atendida a legislação específica, as exigências dos poderes concedentes e das 
autoridades com jurisdição sobre as vias públicas. 
Art. 3º. ​Os veículos consignados aos concessionários, para comercialização, e os veículos 
adquiridos por pessoas físicas, entidades privadas e públicas, a serem licenciados nas 
categorias "PARTICULAR e OFICIAL", somente poderão transportar suas cargas e pessoas que 
tenham vínculo empregatício com os mesmos. 
Art. 4º. ​Antes do registro e licenciamento, o veículo novo, nacional ou importado que portar a 
nota fiscal de compra e venda ou documento alfandegário, poderá transitar: 
I - do pátio da fábrica, da indústria encarroçadora ou concessionária e do Posto Alfandegário, ao 
órgão de trânsito do município de destino, nos quinze dias consecutivos à data do carimbo de 
saída do veículo, constante da nota fiscal ou documento alfandegário correspondente; 
(Redação do inciso dada pela Resolução CONTRAN Nº 554 DE 17/09/2015). 
 
II - do pátio da fábrica, da indústria encarroçadora ou concessionária, ao local onde vai ser 
embarcado como carga, por qualquer meio de transporte; ​(Redação do inciso dada pela 
Resolução CONTRAN Nº 554 DE 17/09/2015). 
III - do local de descarga às concessionárias ou indústrias encarroçadora; ​(Redação do inciso 
dada pela Resolução CONTRAN Nº 554 DE 17/09/2015). 
IV - de um a outro estabelecimento da mesma montadora, encarroçadora ou concessionária ou 
pessoa jurídica interligada. ​(Redação do inciso dada pela Resolução CONTRAN Nº 554 DE 
17/09/2015). 
§ 1º No caso de veículo novo comprado diretamente pelo comprador por meio eletrônico, o 
prazo de que trata o inciso I será contado a partir da data de efetiva entrega do veículo ao 
proprietário.​(Redação do parágrafo dada pela Resolução CONTRAN Nº 554 DE 17/09/2015). 
§ 2º No caso do veículo novo doado por órgãos ou entidades governamentais, o município de 
destino de que trata o inciso I será o constante no instrumento de doação, cuja cópia deverá 
acompanhar o veículo durante o trajeto.​ (Redação do parágrafo dada pela Resolução 
CONTRAN Nº 554 DE 17/09/2015). 
§ 3º Equiparam-se às indústrias encarroçadoras as empresas responsáveis pela instalação de 
equipamentos destinados a transformação de veículos em ambulâncias, veículos policiais e 
demais veículos de emergência.​ (Redação do parágrafo dada pela Resolução CONTRAN Nº 
554 DE 17/09/2015). 
§ 4º No caso do § 3º deverá ser aposto carimbo no verso da nota fiscal de compra, com a data 
da saída do veículo, pela empresa responsável pela adaptação ou transformação. ​(Redação do 
parágrafo dada pela Resolução CONTRAN Nº 554 DE 17/09/2015). 
§ 5º No caso dos Estados da Região Norte do País, o prazo de que trata o inciso I será de 30 
(trinta) dias consecutivos. ​(Redação do parágrafo dada pela Resolução CONTRAN Nº 554 
DE 17/09/2015). 
§ 6º Para os veículos recém-produzidos, beneficiados por regime tributário especial e para os 
quais ainda não foram emitidas as notas fiscais de faturamento, fica permitido o transporte 
somente do pátio interno das montadoras e fabricantes para os pátios externos das montadoras 
e fabricantes ou das empresas responsáveis pelo transporte dos veículos, em um raio máximo 
de 10 (dez) quilômetros, desacompanhados de nota fiscal, desde que acompanhados da relação 
de produção onde conste a numeração do chassi. ​(Parágrafo acrescentado pela Resolução 
CONTRAN Nº 554 DE 17/09/2015). 
Art. 5º. ​Pela inobservância desta Resolução, fica o condutor sujeito à penalidade constante do 
artigo 230, inciso V, do Código de Trânsito Brasileiro. 
Art. 6º. ​Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação, revogada a Resolução 
612/83. 
 
Resolução CONTRAN Nº 14 DE 06/02/1998 
 
O Conselho Nacional de Trânsito - CONTRAN, usando da competência que lhe confere o inciso 
I, do artigo 12, da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que instituiu o Código de Trânsito 
 
Brasileiro - CTB e conforme o Decreto nº 2.327, de 23 de setembro de 1997, que trata da 
coordenação do Sistema Nacional de Trânsito; 
Considerando o artigo 105, do Código de Trânsito Brasileiro; 
Considerando a necessidade de proporcionar às autoridades fiscalizadoras as condições 
precisas para o exercício do ato de fiscalização; 
Considerando que os veículos automotores, em circulação no território nacional, pertencem a 
diferentes épocas de produção, necessitando, portanto, de prazos para a completa adequação 
aos requisitos de segurança exigidos pela legislação; 
RESOLVE: 
Art. 1º. ​Para circular em vias públicas, os veículos deverão estar dotados dos equipamentos 
obrigatórios relacionados abaixo, a serem constados pela fiscalização e em condições de 
funcionamento: 
I - nos veículos automotores e ônibus elétricos: 
1) pára-choques, dianteiro e traseiro; 
2) protetores das rodas traseiras dos caminhões; 
3) espelhos retrovisores, interno e externo; 
4) limpador de pára-brisa; 
5) lavador de pára-brisa; 
6) pala interna de proteção contra o sol (pára-sol) para o condutor; 
7) faróis principais dianteiros de cor branca ou amarela; 
8) luzes de posição dianteiras (faroletes) de cor branca ou amarela; 
9) lanternas de posição traseiras de cor vermelha; 
10) lanternas de freio de cor vermelha; 
11) lanternas indicadoras de direção dianteiras de cor âmbar e traseiras de cor âmbar ou 
vermelha; 
12) lanterna de marcha à ré, de cor branca; 
13) retrorefletores (catadióptrico) traseiros, de cor vermelha; 
14) lanterna de iluminação da placa traseira, de cor branca; 
15) velocímetro; 
16) buzina; 
17) freios de estacionamento e de serviço, com comandos independentes; 
18) pneus que ofereçam condições mínimas de segurança; 
19) dispositivo de sinalização luminosa ou refletora de emergência, independente do sistema de 
iluminação do veículo; 
(Revogado pela Resolução CONTRAN Nº 556 DE 17/09/2015): 
 
20) extintor de incêndio; 
21) registrador instantâneo e inalterável de velocidade e tempo, nos veículos de transporte e 
conduçãode escolares, nos de transporte de passageiros com mais de dez lugares e nos de 
carga com capacidade máxima de tração superior a 19t; 
22) cinto de segurança para todos os ocupantes do veículo; 
23) dispositivo destinado ao controle de ruído do motor, naqueles dotados de motor à 
combustão; 
24) roda sobressalente, compreendendo o aro e o pneu, com ou sem câmara de ar, conforme o 
caso; 
25) macaco, compatível com o peso e carga do veículo; 
26) chave de roda; 
27) chave de fenda ou outra ferramenta apropriada para a remoção de calotas; 
28) lanternas delimitadoras e lanternas laterais nos veículos de carga, quando suas dimensões 
assim o exigirem; 
29) cinto de segurança para a árvore de transmissão em veículos de transporte coletivo e carga; 
II - para os reboques e semi-reboques: 
1) pára-choque traseiro; 
2) protetores das rodas traseiras; 
3) lanternas de posição traseiras, de cor vermelha; 
4) freios de estacionamento e de serviço, com comandos independentes, para veículos com 
capacidade superior a 750 quilogramas e produzidos a partir de 1997; 
5) lanternas de freio, de cor vermelha; 
6) iluminação de placa traseira; 
7) lanternas indicadoras de direção traseiras, de cor âmbar ou vermelha; 
8) pneus que ofereçam condições mínimas de segurança; 
9) lanternas delimitadoras e lanternas laterais, quando suas dimensões assim o exigirem. 
III - para os ciclomotores: 
1) espelhos retrovisores, de ambos os lados; 
2) farol dianteiro, de cor branca ou amarela; 
3) lanterna, de cor vermelha, na parte traseira; 
4) velocímetro; 
5) buzina; 
6) pneus que ofereçam condições mínimas de segurança; 
7) dispositivo destinado ao controle de ruído do motor. 
 
IV - para as motonetas, motocicletas e triciclos: 
1) espelhos retrovisores, de ambos os lados; 
2) farol dianteiro, de cor branca ou amarela; 
3) lanterna, de cor vermelha, na parte traseira; 
4) lanterna de freio, de cor vermelha; 
5) iluminação da placa traseira; 
6) indicadores luminosos de mudança de direção dianteiro e traseiro; 
7) velocímetro; 
8) buzina; 
9) pneus que ofereçam condições mínimas de segurança; 
10) dispositivo destinado ao controle de ruído do motor, dimensionado para manter a 
temperatura de sua superfície externa em nível térmico adequado ao uso seguro do veículo 
pelos ocupantes sob condições normais de utilização e com uso de vestimentas e acessórios 
indicados no manual do usuário fornecido pelo fabricante, devendo ser complementado por 
redutores de temperatura nos pontos críticos de calor, a critério do fabricante, conforme 
exemplificado no Anexo desta Resolução. ​(Redação dada ao item pela Resolução CONTRAN 
nº 228, de 02.03.2007). 
V - para os quadriciclos: 
1) espelhos retrovisores, de ambos os lados; 
2) farol dianteiro, de cor branca ou amarela; 
3) lanterna, de cor vermelha na parte traseira; 
4) lanterna de freio, de cor vermelha; 
5) indicadores luminosos de mudança de direção, dianteiros e traseiros; 
6) iluminação da placa traseira; 
7) velocímetro; 
8) buzina; 
9) pneus que ofereçam condições mínimas de segurança; 
10) dispositivo destinado ao controle de ruído do motor; 
11) protetor das rodas traseiras. 
. 
(Redação do inciso dada pela Resolução CONTRAN Nº 454 DE 26/09/2013): 
VI - nos tratores de rodas, de esteiras e mistos: 
1) faróis dianteiros, de luz branca ou amarela; 
2) lanternas de posição traseiras, de cor vermelha; 
 
3) lanternas de freio, de cor vermelha; 
4) lanterna de marcha à ré, de cor branca; 
5) alerta sonoro de marcha à ré; 
6) indicadores luminosos de mudança de direção, dianteiros e traseiros; 
7) iluminação de placa traseira; 
8) faixas retrorrefletivas; 
9) pneus que ofereçam condições mínimas de segurança (exceto os tratores de esteiras); 
10) dispositivo destinado ao controle de ruído do motor; 
11) espelhos retrovisores; 
12) cinto de segurança para todos os ocupantes do veículo; 
13) buzina; 
14) velocímetro e registrador instantâneo e inalterável de velocidade e tempo para veículos que 
desenvolvam velocidade acima de 60 km/h; 
15) pisca alerta. 
(Revogado pela Resolução CONTRAN Nº 454 DE 26/09/2013, e pela Deliberação CONTRAN 
Nº 137 DE 07/06/2013): 
VII - nos tratores de esteiras: 
1) faróis dianteiros, de luz branca ou amarela; 
2) lanternas de posição traseiras, de cor vermelha; 
3) lanternas de freio, de cor vermelha; 
4) indicadores luminosos de mudança de direção, dianteiros e traseiros; 
5) dispositivo destinado ao controle de ruído do motor. 
Parágrafo único. Quando a visibilidade interna não permitir, utilizar-se-ão os espelhos 
retrovisores laterais. 
Art. 2º. ​Dos equipamentos relacionados no artigo anterior, não se exigirá: 
I - lavador de pára-brisa: 
a) em automóveis e camionetas derivadas de veículos produzidos antes de 1º de janeiro de 
1974; 
b) utilitários, veículos de carga, ônibus e microônibus produzidos até 1º de janeiro de 1999; 
II - lanterna de marcha à ré e retrorefletores, nos veículos fabricados antes de 1º de janeiro de 
1990; 
III) registrador instantâneo e inalterável de velocidade e tempo: (Redação dada ao caput do 
inciso pela Resolução CONTRAN nº 87, de 04.05.1999, DOU 06.05.1999) 
 
a) para os veículos de carga com capacidade máxima de tração inferior a 19 (dezenove) 
toneladas, fabricados até 31 de dezembro de 1990; (Redação dada à alínea pela Resolução 
CONTRAN nº 87, de 04.05.1999, DOU 06.05.1999) 
b) nos veículos de transporte de passageiros ou de uso misto, registrados na categoria particular 
e que não realizem transporte remunerado de pessoas; 
c) até 30 de setembro de 1999, para os veículos de carga com capacidade máxima de tração 
inferior a 19 toneladas, fabricados a partir de 1º de janeiro de 1991; (Alínea acrescentada pela 
Resolução CONTRAN nº 87, de 04.05.1999, DOU 06.05.1999) 
d) até 30 de setembro de 1999, para os veículos de carga com capacidade máxima de tração 
igual ou superior a 19 (dezenove) toneladas, fabricados até 31 de dezembro de 1990; (Alínea 
acrescentada pela Resolução CONTRAN nº 87, de 04.05.1999, DOU 06.05.1999) 
IV - cinto de segurança: 
a) para os passageiros, nos ônibus e microônibus produzidos até 1º de janeiro de 1999; 
b) até 1º de janeiro de 1999, para o condutor e tripulantes, nos ônibus e microônibus; 
c) para os veículos destinados ao transporte de passageiros, em percurso que seja permitido 
viajar em pé. 
(Revogado pela Resolução CONTRAN Nº 551 DE 17/09/2015, efeitos a partir de 
01/01/2017): 
d) para os veículos de uso bélico. ​(Alínea acrescentada pela Resolução CONTRAN nº 279, 
de 28.05.2008, DOU 09.06.2008). 
V - pneu e aro sobressalente, macaco e chave de roda: 
a) nos veículos equipados com pneus capazes de trafegar sem ar, ou aqueles equipados com 
dispositivo automático de enchimento emergencial; 
b) nos ônibus e microônibus que integram o sistema de transporte urbano de passageiros, nos 
municípios, regiões e microregiões metropolitanas ou conglomerados urbanos; 
c) nos caminhões dotados de características específicas para transporte de lixo e de concreto; 
d) nos veículos de carroçaria blindada para transporte de valores. 
e) para automóveis, camionetas, caminhonetes e utilitários, com peso bruto total - PBT, de até 
3,5 toneladas, a dispensa poderá ser reconhecida pelo órgão máximo executivo de trânsito da 
União, por ocasião do requerimento do código específico de marca/modelo/versão, pelo 
fabricante ou importador, quando comprovada que tal característica é inerente ao projeto do 
veículo, e desde que este seja dotado de alternativas para o uso do pneu e aro sobressalentes, 
macaco e chave de roda. (Alínea acrescentada pela Resolução CONTRAN nº 259, de 
30.11.2007, DOU 06.12.2007) 
VI - velocímetro, naqueles dotados de registrador instantâneo e inalterável de velocidade e 
tempo, integrado. 
 VII - para-choques traseiro nos veículos mencionados no Art. 4º da Resolução nº 593, de 24 de 
maio de 2016, do CONTRAN. ​(Inciso acrescentado pela Resolução CONTRAN Nº 592 DE 
24/05/2016).Parágrafo único. Para os veículos relacionados nas alíneas b, c, e d, do inciso V, será 
reconhecida a excepcionalidade somente quando pertencerem ou estiverem na posse de firmas 
individuais, empresas ou organizações que possuam equipes próprias, especializadas em troca 
de pneus ou aros danificados. 
Art. 3º. ​Os equipamentos obrigatórios dos veículos destinados ao transporte de produtos 
perigosos, bem como os equipamentos para situações de emergência serão aqueles indicados 
na legislação pertinente. 
Art. 4º. ​Os veículos destinados à condução de escolares ou outros transportes especializados 
terão seus equipamentos obrigatórios previstos em legislação específica. 
Art. 5º. ​A exigência dos equipamentos obrigatórios para a circulação de bicicletas, prevista no 
inciso VI, do artigo 105, do Código de Trânsito Brasileiro, terá um prazo de cento e oitenta dias 
para sua adequação, contados da data de sua Regulamentação pelo CONTRAN. 
Art. 6º. ​Os veículos automotores produzidos a partir de 1º de janeiro de 1999, deverão ser 
dotados dos seguintes equipamentos obrigatórios: 
I - espelhos retrovisores externos, em ambos os lados; 
II - registrador instantâneo e inalterável de velocidade e tempo, para os veículos de carga, com 
peso bruto total superior a 4536 kg; 
III - encosto de cabeça, em todos os assentos dos automóveis, exceto nos assentos centrais; 
IV - cinto de segurança graduável e de três pontos em todos os assentos dos automóveis. Nos 
assentos centrais, o cinto poderá ser do tipo sub-abdominal. 
Parágrafo único. Os ônibus e microônibus poderão utilizar cinto sub-abdominal para os 
passageiros. 
Art. 7º. ​Aos veículos registrados e licenciados em outro país, em circulação no território 
nacional, aplicam-se as regras do artigo 118 e seguintes do Código de Trânsito Brasileiro. 
Art. 8º. ​Ficam revogadas as Resoluções 657/85, 767/93, 002/98 e o artigo 65 da Resolução 
734/89. 
Art. 9º. ​Respeitadas as exceções e situações particulares previstas nesta Resolução, os 
proprietários ou condutores, cujos veículos circularem nas vias públicas desprovidos dos 
requisitos estabelecidos, ficam sujeitos às penalidades constantes do artigo 230 do Código de 
Trânsito Brasileiro, no que couber. 
Art. 10. ​Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação. 
 
Resolução CONTRAN nº 24 de 21/05/1998 
 
O Conselho Nacional de Trânsito - CONTRAN, usando da competência que lhe confere o artigo 
12, inciso I, da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que instituiu o Código de Trânsito 
Brasileiro e, conforme o Decreto nº 2.327, de 23 de setembro de 1997, que dispõe sobre a 
coordenação do Sistema Nacional de Trânsito, resolve: 
 
Art. 1º. ​Os veículos produzidos ou importados a partir de 1º de janeiro de 1999, para obterem 
registro e licenciamento, deverão estar identificados na forma desta Resolução. 
Parágrafo único. Excetuam-se do disposto neste artigo os tratores, os veículos protótipos 
utilizados exclusivamente para competições esportivas e as viaturas militares operacionais das 
Forças Armadas. 
Art. 2º. ​A gravação do número de identificação veicular (VIN) no chassi ou monobloco, deverá 
ser feita, no mínimo, em um ponto de localização, de acordo com as especificações vigentes e 
formatos estabelecidos pela NBR 3 nº 6066 da Associação Brasileira de Normas Técnicas - 
ABNT, em profundidade mínima de 0,2 mm. 
§ 1º. Além da gravação no chassi ou monobloco, os veículos serão identificados, no mínimo, 
com os caracteres VIS (número sequencial de produção) previsto na NBR 3 nº 6066, podendo 
ser, a critério do fabricante, por gravação, na profundidade mínima de 0,2 mm, quando em 
chapas ou plaqueta colada, soldada ou rebitada, destrutível quando de sua remoção, ou ainda 
por etiqueta autocolante e também destrutível no caso de tentativa de sua remoção, nos 
seguintes compartimentos e componentes: 
I - na coluna da porta dianteira lateral direita; 
II - no compartimento do motor; 
III - em um dos pára-brisas e em um dos vidros traseiros, quando existentes; 
IV - em pelo menos dois vidros de cada lado do veículo, quando existentes, excetuados os 
quebraventos. 
§ 2º. As identificações previstas nos incisos "III" e "IV" do parágrafo anterior serão gravadas de 
forma indelével, sem especificação de profundidade e, se adulterados, devem acusar sinais de 
alteração. 
§ 3º. Os veículos inacabados (sem cabina, com cabina incompleta, tais como os chassis para 
ônibus), terão as identificações previstas no § 1º, implantadas pelo fabricante que complementar 
o veículo com a respectiva carroçaria. 
§ 4º. As identificações, referidas no § 2º, poderão ser feitas na fábrica do veículo ou em outro 
local, sob a responsabilidade do fabricante, antes de sua venda ao consumidor. 
§ 5º. No caso de chassi ou monobloco não metálico, a numeração deverá ser gravada em placa 
metálica incorporada ou a ser moldada no material do chassi ou monobloco, durante sua 
fabricação. 
§ 6º. Para fins do previsto no caput deste artigo, o décimo dígito do VIN, previsto na NBR 3 nº 
6066, será obrigatoriamente o da identificação do modelo do veículo. 
§ 7º para os fins previstos no caput deste artigo, o décimo dígito do VIN, estabelecido pela NBR 
nº 6066, poderá ser alfanumérico. ​(Parágrafo acrescentado pela Resolução CONTRAN Nº 
581 DE 23/03/2016). 
§ 8º Para os veículos tipo ciclomotores, motonetas, motocicletas e deles derivados, a altura dos 
caracteres da gravação de identificação veicular (VIN) deve ter no mínimo 4,0 (quatro) 
milímetros. ​(Parágrafo acrescentado pela Resolução CONTRAN Nº 581 DE 23/03/2016). 
 
Art. 3º. ​Será obrigatória a gravação do ano da fabricação do veículo no chassi ou monobloco ou 
em plaqueta destrutível quando de sua remoção, conforme estabelece o § 1º do artigo 114 do 
Código de Trânsito Brasileiro. 
Art. 4º. ​Nos veículos reboques e semi-reboques, as gravações serão feitas, no mínimo, em dois 
pontos do chassi. 
Art. 5º. ​Para fins de controle reservado e apoio das vistorias periciais procedidas pelos órgãos 
integrantes do Sistema Nacional de Trânsito e por órgãos policiais, por ocasião do pedido de 
código do RENAVAM, os fabricantes depositarão junto ao órgão máximo executivo de trânsito 
da União as identificações e localização das gravações, segundo os modelos básicos. 
Parágrafo único. Todas as vezes que houver alteração dos modelos básicos dos veículos, os 
fabricantes encaminharão, com antecedência de 30 (trinta) dias, as localizações de identificação 
veicular. 
Art. 6º. ​As regravações e as eventuais substituições ou reposições de etiquetas e plaquetas, 
quando necessárias, dependerão de prévia autorização da autoridade de trânsito competente, 
mediante comprovação da propriedade do veículo, e só serão processadas por empresas 
credenciadas pelo órgão executivo de trânsito dos Estados ou do Distrito Federal. 
§ 1º. As etiquetas ou plaquetas referidas no caput deste artigo deverão ser fornecidas pelo 
fabricante do veículo. 
§ 2º. O previsto no caput deste artigo não se aplica às identificações constantes dos incisos III e 
IV do § 1º do artigo 2º desta Resolução. 
§ 3º A regravação do número de identificação veicular (VIN) no chassi ou monobloco, previsto 
no caput deste artigo, deverá ser feita, de acordo com as especificações vigentes e formatos 
estabelecidos pela NBR 15180/2004 da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), e 
suas alterações, em profundidade mínima de 0,2 (dois décimos) milímetros. ​(Parágrafo 
acrescentado pela Resolução CONTRAN Nº 581 DE 23/03/2016). 
§ 4º A empresa credenciada para remarcação de chassis deverá encaminhar registro fotográfico 
do resultado da remarcação ao departamento de trânsito de registro do veículo, mediante 
regulamentação do órgão executivo de trânsito do Estado ou do Distrito Federal. ​(Parágrafo 
acrescentado pela Resolução CONTRAN Nº 581 DE 23/03/2016). 
Art. 7º. ​Os órgãos executivos de trânsito dos Estados e do Distrito Federal não poderão 
registrar, emplacar e licenciar veículos queestiverem em desacordo com o estabelecido nesta 
Resolução. 
Art. 8º. ​Fica revogada a Resolução 659/89 do CONTRAN. 
Art. 9º. ​Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação. 
 
Resolução CONTRAN nº 36 de 21/05/1998 
 
Estabelece a forma de sinalização de advertência para os veículos que, em situação 
de emergência, estiverem imobilizados no leito viário, conforme o artigo 46 do Código 
de Trânsito Brasileiro. 
 
Art. 1º. O condutor deverá acionar de imediato as luzes de advertência (pisca-alerta) 
providenciando a colocação do triângulo de sinalização ou equipamento similar à 
distância mínima de 30 metros da parte traseira do veículo. 
Parágrafo único. O equipamento de sinalização de emergência deverá ser instalado 
perpendicularmente ao eixo da via, e em condição de boa visibilidade. 
Art. 2º. Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação. 
Resolução CONTRAN Nº 110 DE 24/02/2000 
 
O Conselho Nacional de Trânsito - CONTRAN, usando a competência que lhe confere o artigo 
12 da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que instituiu o Código de Trânsito Brasileiro - 
CTB, e conforme o Decreto nº 2.327, de 23 de setembro de 1997, que trata da Coordenação do 
Sistema Nacional de Trânsito, e 
Considerando que a Resolução CONTRAN nº 95/99, apresenta incompatibilidade com os 
prazos estipulados por alguns Estados para recolhimento do IPVA; 
Considerando que essa incompatibilidade obrigaria os órgãos executivos dos Estados e do 
Distrito Federal a licenciar veículos cujos proprietários ainda não tivessem recolhido o IPVA; e 
Considerando que a alteração nos prazos fixados na Resolução CONTRAN nº 95/99 não 
provoca prejuízos ao Registro Nacional de Veículos Automotores - RENAVAM, nem à 
fiscalização da regularidade documental dos veículos, resolve: 
Art. 1º ​Os órgãos executivos de trânsito dos Estados e do Distrito Federal estabelecerão prazos 
para renovação do Licenciamento Anual dos Veículos registrados sob sua circunscrição, de 
acordo como algarismo final da placa de identificação, respeitados os limites fixados na tabela a 
seguir: 
Art. 2º ​As autoridades, órgãos, instituições e agentes de fiscalização de trânsito e rodoviário em 
todos o território nacional, para efeito de autuação e aplicação de penalidades, quando o veículo 
se encontrar fora da unidade da federação em que estiver registrado, deverão adotar os prazos 
estabelecidos nesta Resolução. 
Art. 3º ​Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação, ficando revogada a Resolução 
CONTRAN nº 95/99. 
 
Resolução CONTRAN Nº 160 DE 22/04/2004 
 
O Conselho Nacional de Trânsito - CONTRAN, usando da competência que lhe confere o art. 
12, inciso VIII, da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que instituiu o Código de Trânsito 
Brasileiro - CTB e conforme Decreto nº 4.711, de 29 de maio de 2003, que dispõe sobre a 
coordenação do Sistema Nacional de Trânsito - SNT, e 
Considerando a aprovação na 5ª Reunião Ordinária da Câmara Temática de Engenharia da Via. 
Considerando o que dispõe o Artigo 336 do Código de Trânsito Brasileiro, resolve: 
 
Art. 1º ​Fica aprovado o Anexo II do Código de Trânsito Brasileiro - CTB, anexo a esta 
Resolução. 
Art. 2º ​Os órgãos e entidades de trânsito terão até 30 de junho de 2006 para se adequarem ao 
disposto nesta Resolução. 
Art. 3º ​Esta Resolução entra em vigor 90 (noventa) dias após a data de sua publicação. 
 
https://www.legisweb.com.br/legislacao/?id=100975 
 
Resolução CONTRAN nº 210 de 13/11/2006 
 
O CONSELHO NACIONAL DE TRÂNSITO - CONTRAN, no uso da competência que lhe confere 
o art. 12, inciso I, da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997 , que instituiu o Código de 
Trânsito Brasileiro e nos termos do disposto no Decreto nº 4.711, de 29 de maio de 2003 , que 
trata da Coordenação do Sistema Nacional de Trânsito. 
Considerando o que consta do Processo nº 80001.003544/2006-56; 
Considerando o disposto no art. 99, do Código de Trânsito Brasileiro, que dispõe sobre peso e 
dimensões; e 
Considerando a necessidade de estabelecer os limites de pesos e dimensões para a circulação 
de veículos, resolve: 
Art. 1º ​As dimensões autorizadas para veículos, com ou sem carga, são as seguintes: 
I - largura máxima: 2,60m; 
II - altura máxima: 4,40m; 
III - comprimento total: 
a) veículos não-articulados: máximo de 14,00 metros; 
b) veículos não-articulados de transporte coletivo urbano de passageiros que possuam 3º eixo 
de apoio direcional: máximo de 15 metros; 
b1) veículos não articulados de característica rodoviária para o transporte coletivo de 
passageiros, na configuração de chassi 8X2: máximo de 15 metros; ​(Item acrescentado pela 
Resolução CONTRAN Nº 628 DE 30/11/2016). 
c) veículos articulados de transporte coletivo de passageiros: 
máximo 18,60 metros; 
d) veículos articulados com duas unidades, do tipo caminhão-trator e semi-reboque: máximo de 
18,60 metros; 
e) veículos articulados com duas unidades do tipo caminhão ou ônibus e reboque: máximo de 
19,80; 
f) veículos articulados com mais de duas unidades: máximo de 19,80 metros. 
https://www.legisweb.com.br/legislacao/?id=100975
 
§ 1º Os limites para o comprimento do balanço traseiro de veículos de transporte de passageiros 
e de cargas são os seguintes: 
I - nos veículos não-articulados de transporte de carga, até 60% (sessenta por cento) da 
distância entre os dois eixos, não podendo exceder a 3,50m (três metros e cinqüenta 
centímetros); 
II - nos veículos não-articulados de transporte de passageiros: 
a) com motor traseiro: até 62% (sessenta e dois por cento) da distância entre eixos; 
b) com motor central: até 66% (sessenta e seis por cento) da distância entre eixos; 
c) com motor dianteiro: até 71% (setenta e um por cento) da distância entre eixos. 
§ 2º À distância entre eixos, prevista no parágrafo anterior, será medida de centro a centro das 
rodas dos eixos dos extremos do veículo. 
§ 3º O balanço dianteiro dos semi-reboques deve obedecer a NBR NM ISO 1726. 
§ 4º Não é permitido o registro e licenciamento de veículos, cujas dimensões excedam às 
fixadas neste artigo, salvo nova configuração regulamentada pelo CONTRAN. 
Art. 2º ​Os limites máximos de peso bruto total e peso bruto transmitido por eixo de veículo, nas 
superfícies das vias públicas, são os seguintes: 
§ 1º - peso bruto total ou peso bruto total combinado, respeitando os limites da capacidade 
máxima de tração - CMT da unidade tratora determinada pelo fabricante: 
a) peso bruto total para veículo não articulado: 29t 
b) veículos com reboque ou semi-reboque, exceto caminhões: 39,5t; 
c) peso bruto total combinado para combinações de veículos articulados com duas unidades, do 
tipo caminhão-trator e semi-reboque, e comprimento total inferior a 16m: 45t; 
d) peso bruto total combinado para combinações de veículos articulados com duas unidades, do 
tipo caminhão-trator e semi-reboque com eixos em tandem triplo e comprimento total superior a 
16m: 48,5t; 
e) peso bruto total combinado para combinações de veículos articulados com duas unidades, do 
tipo caminhão-trator e semi-reboque com eixos distanciados, e comprimento total igual ou 
superior a 16m: 53t; 
f) peso bruto total combinado para combinações de veículos com duas unidades, do tipo 
caminhão e reboque, e comprimento inferior a 17,50m: 45t; 
g) peso bruto total combinado para combinações de veículos articulados com duas unidades, do 
tipo caminhão e reboque, e comprimento igual ou superior a 17,50m: 57t; 
h) peso bruto total combinado para combinações de veículos articulados com mais de duas 
unidades e comprimento inferior a 17,50m: 45t; 
i) para a combinação de veículos de carga - CVC, com mais de duas unidades, incluída a 
unidade tratora, o peso bruto total poderá ser de até 57 toneladas, desde que cumpridos os 
seguintes requisitos: 
1. máximo de 7 (sete) eixos; 
 
2. comprimento máximo de 19,80 metros e mínimo de 17,50 metros; 
3. unidade tratora do tipo caminhão trator; 
4. estar equipadas com sistema de freiosconjugados entre si e com a unidade tratora 
atendendo ao estabelecido pelo CONTRAN; 
5. o acoplamento dos veículos rebocados deverá ser do tipo automático conforme NBR nº 
11410/11411 e estarem reforçados com correntes ou cabos de aço de segurança; 
6. o acoplamento dos veículos articulados com pino-rei e quinta roda deverão obedecer ao 
disposto na NBR NM ISO337. 
§ 2º peso bruto por eixo isolado de dois pneumáticos: 6t; 
§ 3º peso bruto por eixo isolado de quatro pneumáticos: 10t; 
§ 4º peso bruto por conjunto de dois eixos direcionais, com distância entre eixos de no mínimo 
1,20 metros, independente da distância do primeiro eixo traseiro, dotados de dois pneumáticos 
cada: 12t. ​(Redação do parágrafo dada pela Resolução CONTRAN Nº 577 DE 24/02/2016). 
§ 5º peso bruto por conjunto de dois eixos em tandem, quando à distância entre os dois planos 
verticais, que contenham os centros das rodas, for superior a 1,20m e inferior ou igual a 2,40m: 
17t; 
§ 6º peso bruto por conjunto de dois eixos não em tandem, quando à distância entre os dois 
planos verticais, que contenham os centros das rodas, for superior a 1,20m e inferior ou igual a 
2,40m: 15t; 
§ 7º peso bruto por conjunto de três eixos em tandem, aplicável somente a semi-reboque, 
quando à distância entre os três planos verticais, que contenham os centros das rodas, for 
superior a 1,20m e inferior ou igual a 2,40m: 25,5t; 
§ 8º peso bruto por conjunto de dois eixos, sendo um dotado de quatro pneumáticos e outro de 
dois pneumáticos interligados por suspensão especial, quando à distância entre os dois planos 
verticais que contenham os centros das rodas for: 
a) inferior ou igual a 1,20m; 9t; 
b) superior a 1,20m e inferior ou igual a 2,40m: 13,5t. 
(Artigo acrescentado pela Resolução CONTRAN Nº 502 DE 23/09/2014, efeitos a partir de 
23/10/2014). 
Art. 2º-A ​Os veículos de característica rodoviária para transporte coletivo de passageiros terão 
os seguintes limites máximos de peso bruto total (PBT) e peso bruto transmitido por eixo nas 
superfícies das vias públicas: ​(Redação do caput dada pela Resolução CONTRAN Nº 625 DE 
19/10/2016). 
I - Peso bruto por eixo: 
a) Eixo simples dotado de 2 (dois) pneumáticos = 7t; 
b) Eixo simples dotado de 4 (quatro) pneumáticos = 11t; 
c) Eixo duplo dotado de 6 (seis) pneumáticos = 14,5t; 
d) Eixo duplo dotado de 8 (oito) pneumáticos = 18t; 
 
e) Dois eixos direcionais, com distância entre eixos de no mínimo 1,20 metros, dotados de 2 
(dois) pneumáticos cada = 13t. 
II - Peso bruto total (PBT) = somatório dos limites individuais dos eixos descritos no inciso I. 
Parágrafo único. Não se aplicam as disposições desse artigo aos veículos de característica 
urbana para transporte coletivo de passageiros. 
Art. 3º ​Os limites de peso bruto por eixo e por conjunto de eixos, estabelecidos no artigo 
anterior, só prevalecem se todos os pneumáticos, de um mesmo conjunto de eixos, forem da 
mesma rodagem e calçarem rodas no mesmo diâmetro. 
Art. 4º ​Considerar-se-ão eixos em tandem dois ou mais eixos que constituam um conjunto 
integral de suspensão, podendo qualquer deles ser ou não motriz. 
§ 1º Quando, em um conjunto de dois ou mais eixos, a distância entre os dois planos verticais 
paralelos, que contenham os centros das rodas for superior a 2,40m, cada eixo será 
considerado como se fosse distanciado. 
§ 2º Em qualquer par de eixos ou conjunto de três eixos em tandem, com quatro pneumáticos 
em cada, com os respectivos limites legais de 17t e 25,5t, a diferença de peso bruto total entre 
os eixos mais próximos não deverá exceder a 1.700kg. 
Art. 5º ​Não será permitido registro e o licenciamento de veículos com peso excedente aos 
limites fixado nesta Resolução. 
Art. 6º ​Os veículos de transporte coletivo com peso por eixo superior ao fixado nesta Resolução 
e licenciados antes de 13 de novembro de 1996, poderão circular até o término de sua vida útil, 
desde que respeitado o disposto no art. 100, do Código de Trânsito Brasileiro e observadas as 
condições do pavimento e das obras de arte. 
Art. 7º ​Os veículos em circulação, com dimensões excedentes aos limites fixados no art. 1º, 
registrados e licenciados até 13 de novembro de 1996, poderão circular até seu sucateamento, 
mediante Autorização Específica e segundo os critérios abaixo: 
I - para veículos que tenham como dimensões máximas, até 20,00 metros de comprimento; até 
2,86 metros de largura, e até 4,40 metros de altura, será concedida Autorização Específica 
Definitiva, fornecida pela autoridade com circunscrição sobre a via, devidamente visada pelo 
proprietário do veículo ou seu representante credenciado, podendo circular durante as vinte e 
quatro horas do dia, com validade até o seu sucateamento, e que conterá os seguintes dados: 
a) nome e endereço do proprietário do veículo; 
b) cópia do Certificado de Registro e Licenciamento do Veículo - CRLV; 
c) desenho do veículo, suas dimensões e excessos. 
II - para os veículos cujas dimensões excedam os limites previstos no inciso I poderá ser 
concedida Autorização Específica, fornecida pela autoridade com circunscrição sobre a via e 
considerando os limites dessa via, com validade máxima de um ano e de acordo com o 
licenciamento, renovada até o sucateamento do veículo e obedecendo aos seguintes 
parâmetros: 
a) volume de tráfego; 
b) traçado da via; 
 
c) projeto do conjunto veicular, indicando dimensão de largura, comprimento e altura, número de 
eixos, distância entre eles e pesos. 
Art. 8º ​Para os veículos não-articulados registrados e licenciados até 13 de novembro de 1996, 
com balanço traseiro superior a 3,50 metros e limitado a 4,20 metros, respeitados os 60% da 
distância entre os eixos, será concedida Autorização Específica fornecida pela autoridade com 
circunscrição sobre a via, com validade máxima de um ano e de acordo com o licenciamento e 
renovada até o sucateamento do veículo. 
Parágrafo único. § 1º A Autorização Específica de que trata este artigo, destinada aos veículos 
combinados, poderá ser concedida mesmo quando o caminhão trator tiver sido registrado e 
licenciado após 13 de novembro de 1996. 
Art. 9º ​A partir de 180 dias da data de publicação desta resolução, os semi-reboques das 
combinações com um ou mais eixos distanciados contemplados na alínea e do § 1º do art. 2º, 
somente poderão ser homologados e/ ou registrados se equipados com suspensão pneumática 
e eixo auto-direcional em pelo menos um dos eixos. 
§ 1º A existência da suspensão pneumática e do eixo auto-direcional deverá constar no campo 
das observações do Certificado de Registro (CRV) e do Certificado de Registro e Licenciamento 
(CRLV) do semi-reboque. 
§ 2º Fica assegurado o direito de circulação até o sucateamento dos semi-reboques, desde que 
homologados e/ou registrados até 180 dias da data de publicação desta Resolução, mesmo que 
não atendam as especificações do caput deste artigo. 
§ 3º Ficam dispensados do requisito do eixo auto-direcional os semi-reboques com apenas dois 
eixos, ambos distanciados, desde que o primeiro eixo seja equipado com suspensão 
pneumática. (Parágrafo acrescentado pela Resolução CONTRAN nº 284, de 01.07.2008, DOU 
03.07.2008 ) 
Art. 10. ​O disposto nesta Resolução não se aplica aos veículos especialmente projetados para o 
transporte de carga indivisível, conforme disposto no art. 101 do Código de Trânsito Brasileiro - 
CTB. 
Art. 11.​ A partir de 1º de janeiro de 2011, as Combinações de Veículos de Carga (CVC), de 57 
toneladas, serão dotadas obrigatoriamente de tração dupla 6x4 (seis por quatro), podendo 
suspender um dos eixos tratores somente quando a CVC estiver descarregada, passando a 
operar na configuração 4X2 (quatro por dois). ​(Redação do caput dada pela Resolução 
CONTRAN Nº 628 DE 30/11/2016). 
Parágrafo único. Fica assegurado o direito de circulação às Combinações de Veículos de Carga 
- CVC, com duas ou mais unidades, sete eixos e Peso Bruto Total Combinado - PBTC de 57 
toneladas, equipadas com unidade tratorade tração simples, dotada de 3º eixo 6x2 (seis por 
dois), cujo caminhão trator tenha sido fabricado até o dia 31 de dezembro de 2010, 
independente da data de fabricação das unidades tracionadas, desde que respeitados os limites 
regulamentares desta Resolução. ​(Redação dada ao artigo pela Deliberação CONTRAN nº 
105, de 24.12.2010, DOU 27.12.2010 e pela Resolução CONTRAN nº 373, de 18.03.2011, 
DOU 23.03.2011). 
Art. 11 -A. ​A partir de 1º de janeiro de 2011 as unidades de tração dupla deverão conter a 
indicação 6X4 na marca/modelo/versão concedida pelo DENATRAN. (Artigo acrescentado pela 
Resolução CONTRAN nº 326, de 17.07.2009, DOU 24.07.2009 ) 
 
Art. 12. ​O não cumprimento do disposto nesta Resolução implicará, no que couber, nas sanções 
previstas nos incisos IV, V, VI, VII e X do art. 231 e art. 237 do Código de Trânsito Brasileiro . 
(Redação dada ao artigo pela Resolução CONTRAN nº 326, de 17.07.2009, DOU 24.07.2009 ) 
(Artigo acrescentado pela Resolução CONTRAN Nº 608 DE 24/05/2016): 
Art. 12-A.​ O peso e as dimensões máximos aqui estabelecidos não excluem a competência dos 
demais órgãos e entidades executivos rodoviários fixarem valores mais restritivos em relação a 
vias sob sua circunscrição, de acordo com as restrições ou limitações estruturais da área, 
via/pista, faixa ou obra de arte, desde que observado o estudo de engenharia respectivo. 
Parágrafo único. O órgão e entidade com circunscrição sobre a via deverá observar a regular 
colocação de sinalização vertical regulamentadora, nos termos do Manual de Sinalização 
Vertical de Regulamentação, especialmente as placas R-14 e R-17, conforme o caso. 
Art. 13. ​Esta Resolução entrará em vigor na data de sua publicação, produzindo efeito a partir 
de 01.01.2007. 
Art. 14. ​Ficam revogadas, a partir de 01.01.2007, as Resoluções CONTRAN nº 12/98 e 163/04 . 
 
Resolução CONTRAN Nº 211 DE 13/11/2006 
 
O CONSELHO NACIONAL DE TRÂNSITO - CONTRAN, no uso da competência que lhe confere 
o art. 12, inciso I, da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997 , que instituiu o Código de 
Trânsito Brasileiro e nos termos do disposto no Decreto nº 4.711, de 29 de maio de 2003 , que 
trata da Coordenação do Sistema Nacional de Trânsito, resolve: 
Art. 1º ​As Combinações de Veículos de Carga - CVC, com mais de duas unidades, incluída a 
unidade tratora, com peso bruto total acima de 57t ou com comprimento total acima de 19,80m, 
só poderão circular portando Autorização Especial de Trânsito - AET. 
Parágrafo único. O Conselho Nacional de Trânsito - CONTRAN, regulamentará os 
procedimentos administrativos para a obtenção e renovação da AET de que trata o caput, 
observadas as demais disposições desta Resolução. ​(Parágrafo acrescentado pela 
Resolução CONTRAN Nº 635 DE 30/11/2016). 
Art. 2º ​A Autorização Especial de Trânsito - AET pode ser concedida pelo Órgão Executivo 
Rodoviário da União, dos Estados, dos Municípios ou do Distrito Federal, mediante atendimento 
aos seguintes requisitos: 
I - para a CVC: 
a) Peso Bruto Total Combinado (PBTC) igual ou inferior a 91 toneladas; ​(Redação do inciso 
dada pela Resolução CONTRAN Nº 640 DE 14/12/2016). 
b) Comprimento superior a 19,80m e máximo de 30 metros, quando o PBTC for inferior ou igual 
a 57t. 
c) Comprimento mínimo de 25m e máximo de 30 metros, quando o PBTC for superior a 57t. 
d) limites legais de Peso por Eixo fixados pelo CONTRAN; 
e) a compatibilidade da Capacidade Máxima de Tração - CMT da unidade tratora, determinada 
pelo fabricante, com o Peso Bruto Total Combinado - PBTC; 
 
f) estar equipadas com sistemas de freios conjugados entre si e com a unidade tratora, 
atendendo o disposto na Resolução nº 777/93 - CONTRAN; 
g) o acoplamento dos veículos rebocados deverá ser do tipo automático conforme NBR nº 
11410/11411 e estarem reforçados com correntes ou cabos de aço de segurança; 
h) o acoplamento dos veículos articulados deverá ser do tipo pino-rei e quinta roda e obedecer 
ao disposto na NBR NM/ ISO 337. 
i) possuir sinalização especial na forma do Anexo II e estar provida de lanternas laterais 
colocadas a intervalos regulares de no máximo 3 (três) metros entre si, que permitam a 
sinalização do comprimento total do conjunto. 
II - as condições de tráfego das vias públicas a serem utilizadas. 
§ 1º A unidade tratora dessas composições deverá ser dotada de tração dupla, e quando 
carregada, ser capaz de vencer aclives de 6%, com coeficiente de atrito pneu/solo de 0,45, uma 
resistência ao rolamento de 11 kgf/t e um rendimento de sua transmissão de 90%, podendo 
suspender um dos eixos tratores somente quando a CVC estiver descarregada, passando a 
operar na configuração 4X2. ​(Redação do parágrafo dada pela Resolução CONTRAN Nº 635 
DE 30/11/2016). 
§ 2º Nas Combinações com Peso Bruto Total Combinado-PBTC, inferior a 57 toneladas, o 
caminhão-trator poderá ser de tração simples (4x2). (Redação dada ao parágrafo pela 
Resolução CONTRAN nº 256, de 30.11.2007, DOU 06.12.2007 ) 
§ 3º A Autorização Especial de Trânsito - AET, fornecida pelo Órgão Executivo Rodoviário da 
União, dos Estados, dos Municípios e do Distrito Federal, terá o percurso estabelecido e 
aprovado pelo órgão com circunscrição sobre a via. 
§ 4º A critério do Órgão Executivo Rodoviário responsável pela concessão da Autorização 
Especial de Trânsito - AET, nas vias de duplo sentido de direção, poderão ser exigidas medidas 
complementares que possibilitem o trânsito dessas composições, respeitadas as condições de 
segurança, a existência de faixa adicional para veículos lentos nos segmentos em rampa com 
aclive e comprimento superior a 5% e 600m, respectivamente. 
§ 5º A Autorização Especial de Trânsito (AET) será concedida para cada caminhão trator, 
especificando os limites de comprimento e de peso bruto total combinado (PBTC) da 
combinação de veículo de carga (CVC), sendo identificadas as unidades rebocadas na 
respectiva AET, podendo estas serem substituídas a qualquer tempo, observadas as mesmas 
características de dimensões e peso e adequada Capacidade Máxima de Tração (CMT) da 
unidade tratora, mediante a apresentação ao órgão com circunscrição sobre a via, do respectivo 
Laudo Técnico contendo os requisitos de que trata o art. 4º desta Resolução. ​(Redação do 
parágrafo dada pela Resolução CONTRAN Nº 663 DE 19/04/2017). 
(Artigo acrescentado pela Resolução CONTRAN Nº 663 DE 19/04/2017): 
Art. 2º-A.​ As Autorizações Especiais de Trânsito (AET) referentes às Combinações de Veículos 
de Carga (CVC), com altura máxima de 4,40 m (quatro metros e quarenta centímetros), com 
Peso Bruto Total Combinado (PBTC) superior a 74 toneladas e inferior ou igual 91 toneladas e 
comprimento mínimo de 28 (vinte e oito) metros e máximo de 30 (trinta) metros, serão 
concedidas apenas aos pólos geradores de tráfego de que trata o art. 93 da Lei nº 9.503, de 23 
de setembro de 1997, que institui o Código de Trânsito Brasileiro, a requerimento do 
interessado, pessoa física ou jurídica proprietária do empreendimento, e desde que obedecidas 
às seguintes condições: 
 
I - As Combinações de Veículos de Carga (CVC) de que trata o caput deverão obedecer aos 
limites legais de peso por eixo fixados pelo CONTRAN; 
II - O interessado deverá apresentar um Estudo Técnico comprovando a compatibilidade das 
Combinações de Veículos de Carga (CVC's) nas vias pretendidas, contemplando o seguinte: 
a) Memória de cálculo de compatibilidade da Capacidade Máxima de Tração (CMT) em rampas, 
determinada pelo fabricante, com o Peso Bruto Total Combinado (PBTC); 
b) Memória de cálculo de arraste e varredura de acordo com raios de curva apresentados no 
estudo de viabilidade de tráfego da CVC; 
c) Memória de cálculo de capacidade de vencer rampas de até 6%; 
d) Demonstrativo de capacidades técnicas da unidade tratora fornecidas e comprovadas pelo 
fabricante de acordo com as características técnicas para cada tipo e modelo de caminhão-trator 
(CMT, dimensões, relação da caixa de cambio, reduções diferencial e cubo de rodas,potência e 
torque máximo e mínimo); 
e) Planta dimensional para cada tipo e modelo de caminhãotrator com demonstrativo das 
capacidades técnicas, inclusive para as unidades tracionadas; 
f) Capacidade e memória de cálculo de frenagem para as condições das vias indicadas no 
Estudo de Viabilidade de Tráfego; 
g) A compatibilidade da Capacidade Máxima de Tração (CMT) da unidade tratora, determinada 
pelo fabricante, com o Peso Bruto Total Combinado (PBTC); 
h) Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) do Estudo Técnico de que trata este inciso, 
devidamente assinada por engenheiro mecânico ou automotivo habilitado, cadastrada no órgão 
de registro profissional competente; 
i) O Estudo Técnico de que trata este inciso deverá ser realizado por empresa com comprovada 
experiência em estudos desta natureza, devidamente credenciada junto ao órgão com 
circunscrição sobre a via. 
III - O interessado deverá apresentar Laudo Técnico da Combinação de Veículo de Carga 
(CVC), assinado por um responsável técnico, engenheiro mecânico ou automotivo habilitado, 
atestando a obediência aos seguintes requisitos: 
a) Estar equipada com sistemas de freios conjugados entre si e com a unidade tratora, 
atendendo o disposto na regulamentação específica do CONTRAN, atestada pelo responsável 
técnico habilitado na forma estabelecida neste inciso, observando-se os requisitos estabelecidos 
no Anexo III desta resolução, onde aplicáveis; 
b) O acoplamento dos veículos rebocados deverá ser do tipo automático conforme NBR 11410 e 
estarem reforçados com correntes ou cabos de aço de segurança, atestado pelo responsável 
técnico habilitado na forma estabelecida neste inciso; 
c) O acoplamento dos veículos articulados deverá ser do tipo pino-rei e quinta roda e obedecer 
ao disposto na NBR NM-ISO 3842, NBR NM-ISO 4086, NBR NM-ISO 8716 e NBR NM-ISO 
1726 aplicáveis, de acordo com avaliação de conformidade certificada pelo INMETRO ou 
organismo por este acreditado, atestada pelo responsável técnico habilitado na forma 
estabelecida neste inciso; 
 
d) Possuir sinalização especial na forma do Anexo II e estar provida de lanternas laterais 
colocadas a intervalos regulares de no máximo 3 (três) metros entre si, que permitam a 
sinalização do comprimento total do conjunto; 
e) A CVC deverá ser provida de fueiros ou painéis laterais de proteção da carga em toda a 
extensão das carrocerias da combinação de veículos, quando for o caso; 
f) Possuir, quando aplicável, dispositivo automático de proteção da carga transportada do tipo 
sólido a granel para atendimento das disposições contidas na Resolução CONTRAN nº 441, de 
28 de maio de 2013, ou suas sucedâneas; 
g) A unidade tratora deve possuir potência compatível com as disposições vigentes da Portaria 
INMETRO nº 51/2011 ou suas sucedâneas. 
IV - Apresentação e aprovação junto ao órgão executivo rodoviário com circunscrição sobre a 
via, de Estudo de Viabilidade de Tráfego da CVC no percurso proposto, contemplando: 
a) Análise da geometria viária, contemplando: cadastro da geometria viária; levantamento visual 
contínuo por vídeo ou fotográfico; inclinação e extensão de rampas; tangentes, curvas 
horizontais e verticais; identificação, adequação 
e/ou regularização dos acessos existentes; interseções viárias em nível e em desnível; 
b) Análise de capacidade e nível de serviço em todo o percurso, para todas as classes de 
rodovias, e avaliação da necessidade de terceira faixa ou faixa adicional em rampas 
ascendentes em vias de pista simples; 
c) Cadastro e análise da sinalização horizontal e vertical e dispositivos auxiliares de sinalização 
e de segurança viária; 
d) Avaliação da capacidade de suporte dos pavimentos e sua compatibilidade com a CVC 
proposta, elaborado por empresa, órgão ou entidade de reconhecida capacidade técnica; 
e) Análise da capacidade estrutural das obras-de-arte correntes e especiais: avaliação estrutural 
e geométrica das obras de arte contemplando a análise comparativa de esforços provocados 
pela carga móvel normativa referente à classe da obra, com os esforços provocados pela CVC, 
trafegando em conjunto com a carga distribuída de 5 (cinco) kN/m2, nas posições mais 
desfavoráveis; 
f) Apresentação de medidas mitigadoras para todos os itens anteriores, contemplando projetos 
de adequação e manutenção periódica, quando aplicável, caso observada a viabilidade de 
tráfego para a CVC proposta. 
g) As análises da capacidade de suporte dos pavimentos e da capacidade estrutural das 
obras-de-arte correntes e especiais deverão considerar as normas dos órgãos executivos 
rodoviários com circunscrição sobre a via ou, na ausência destas, as normas e manuais técnicos 
do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (DNIT). 
h) Como condição à obtenção da AET, as medidas mitigadoras da infraestrutura viária propostas 
pelo requerente serão executadas às suas expensas, mediante aprovação do órgão com 
circunscrição sobre a via, o qual deverá fiscalizar, acompanhar e receber as obras. 
i) Os acessos a serem utilizados ao longo do percurso deverão ser projetados e executados pelo 
interessado de modo a garantir que os veículos adentrem as rodovias sem causar interferência 
no trânsito, incluindo faixas de aceleração e desaceleração, projetadas de acordo com as 
velocidades estabelecidas na via; 
 
j) As travessias de vias só poderão ser realizadas nos locais predeterminados e sinalizados, 
estabelecidos de acordo com a distância mínima de visibilidade para o trecho, em função do 
tempo médio de travessia de 18 (dezoito) segundos; 
k) O interessado deverá instalar sinalização especial de advertência com intervalos máximos de 
5 (cinco) km com o seguinte alerta "Trânsito de veículos lentos de grande porte"; 
l) Deverá ser apresentada Anotação de Responsabilidade Técnica - ART do Estudo de 
Viabilidade de Tráfego de que trata este inciso, devidamente assinada por engenheiro civil 
habilitado, cadastrada no órgão de registro profissional competente. 
m) O Estudo de Viabilidade de Tráfego de que trata este inciso deverá ser realizado por 
empresa com comprovada experiência em estudos desta natureza, devidamente credenciada 
junto ao órgão com circunscrição sobre a via. 
V - A CVC de que trata o caput desse artigo somente poderá trafegar em via pública, no 
percurso especificado na AET, quando obedecidas as seguintes condições operacionais: 
a) Velocidade máxima de 60 (sessenta) km/h, devendo constar na parte traseira da ultima 
combinação essa informação; 
b) Fica proibida a operação em comboio, observando-se a distância mínima de 100 (cem) 
metros entres CVCs; 
c) O veículo deverá trafegar sempre com faróis acesos; 
d) É vedada a ultrapassagem de outro veículo pela CVC, salvo se estiver parado; 
e) A operação noturna em vias de pista simples somente poderá ocorrer em horários com baixo 
volume de tráfego, correspondente, no máximo, ao nível de serviço "C", verificados no Estudo 
de Viabilidade de Tráfego, devendo constar expressamente na AET os horários permitidos; 
f) É vedada a imobilização da CVC sobre estruturas de Obras de Arte Especiais (OAEs), exceto 
em situações de emergência; 
g) O percurso autorizado na AET será limitado a 100 (cem) quilômetros; 
h) Em vias de múltiplas faixas de tráfego, a CVC deverá utilizar obrigatoriamente a faixa da 
direita. 
§ 1º A Inspeção Técnica Veicular (ITV), obedecido ao respectivo cronograma e periodicidade, 
integrará os requisitos a serem exigidos no inciso III deste artigo. 
§ 2º. O órgão com circunscrição sobre a via emitirá parecer técnico sobre os estudos de que 
tratam os incisos II, III e IV deste artigo, mantendo-o junto ao respectivo processo de obtenção 
da AET até a sua renovação. 
§ 3º O órgão máximo executivo de trânsito da União incluirá em regulamentação específica as 
novas Combinações de Veículos de Carga (CVC) de que trata esta Resolução. 
(Redação do artigo dada pela Resolução CONTRAN Nº 635 DE 30/11/2016): 
Art. 3º​ O trânsito de Combinações de Veículos deCarga de que trata esta Resolução será do 
amanhecer ao pôr do sol e sua velocidade máxima de 80 km/h. 
 
 
§ 1º Nas vias com pista dupla e duplo sentido de circulação, dotadas de separadores físicos e 
que possuam duas ou mais faixas de circulação no mesmo sentido, será autorizado o trânsito 
diuturno. 
§ 2º Em casos especiais, devidamente justificados, poderá ser autorizado o trânsito noturno de 
Combinações de Veículos de Carga, nas vias de pista simples com duplo sentido de circulação, 
observados os seguintes requisitos: 
I - volume horário de tráfego no período noturno correspondente, no máximo, ao nível de serviço 
"C", conforme conceito da Engenharia de Tráfego; 
II - traçado adequado de vias e suas condições de segurança, especialmente no que se refere à 
ultrapassagem dos demais veículos; 
III - colocação de placas de sinalização em todo o trecho da via, advertindo os usuários sobre a 
presença de veículos longos. 
Art. 4º ​Ao requerer a concessão da Autorização Especial de Trânsito - AET o interessado 
deverá apresentar: 
I - preliminarmente, projeto técnico da Combinação de Veículos de Carga - CVC, devidamente 
assinado por engenheiro mecânico, conforme Lei Federal nº 5.194/66, que se responsabilizará 
pelas condições de estabilidade e de segurança operacional, e que deverá conter: 
a) planta dimensional da combinação, contendo indicações de comprimento total, distância entre 
eixos, balanços traseiro e laterais, detalhe do pára-choques traseiro, dimensões e tipos dos 
pneumáticos, lanternas de advertência, identificação da unidade tratora, altura e largura 
máxima, placa traseira de sinalização especial, Peso Bruto Total Combinado - PBTC, Peso por 
Eixo, Capacidade Máxima de Tração - CMT e distribuição de carga no veículo; 
b) cálculo demonstrativo da capacidade da unidade tratora de vencer rampa de 6%, observando 
os parâmetros do art. 2º e seus parágrafos e a fórmula do Anexo I; 
c) gráfico demonstrativo das velocidades, que a unidade tratora da composição é capaz de 
desenvolver para aclives de 0 a 6%, obedecidos os parâmetros do art. 2º e seus parágrafos; 
d) capacidade de frenagem; 
e) desenho de arraste e varredura, conforme norma SAE J695b, acompanhado do respectivo 
memorial de cálculo; 
f) laudo técnico de inspeção veicular elaborado e assinado pelo engenheiro mecânico 
responsável pelo projeto, acompanhado pela sua respectiva ART - Anotação de 
Responsabilidade Técnica, atestando as condições de estabilidade e de segurança da 
Combinação de Veículos de Carga - CVC. 
II - Cópia dos Certificados de Registro e Licenciamento dos Veículos, da composição veículo e 
semi-reboques - CRLV. 
§ 1º Nenhuma Combinação de Veículos de Carga - CVC poderá operar ou transitar na via 
pública sem que o Órgão Executivo Rodoviário da União, dos Estados, dos Municípios ou 
Distrito Federal tenha analisado e aprovado toda a documentação mencionada neste artigo e 
liberado sua circulação. 
§ 2º Somente será admitido o acoplamento de reboques e semi-reboques, especialmente 
construídos para utilização nesse tipo de Combinação de Veículos de Carga - CVC, 
 
devidamente homologados pelo Órgão Máximo Executivo de Trânsito da União com códigos 
específicos na tabela de marca/modelo do RENAVAM. 
§ 3º Para concessão da Autorização Especial de Trânsito (AET) de veículos com Peso Bruto 
Total Combinado (PBTC) superior a 74 toneladas e inferior ou igual 91 toneladas não se aplica o 
disposto no art. 4º desta Resolução. ​(Redação do parágrafo dada pela Resolução CONTRAN 
Nº 663 DE 19/04/2017). 
§ 4º Para concessão da Autorização Especial de Trânsito (AET) de veículos com Peso Bruto 
Total Combinado (PBTC) superior a 74 toneladas e inferior ou igual 91 toneladas, o interessado 
deverá atender os procedimentos administrativos, especificação técnica das Combinações de 
Veículo de Carga (CVC), os itens e os requisitos de segurança da CVC previstos no art. 2º-A 
desta Resolução.​(Redação do parágrafo dada pela Resolução CONTRAN Nº 663 DE 
19/04/2017). 
Art. 5º ​A Autorização Especial de Trânsito - AET terá validade pelo prazo máximo de 1 (um) 
ano, de acordo com o licenciamento da unidade tratora, para os percursos e horários 
previamente aprovados, e somente será fornecida após vistoria técnica da Combinação de 
Veículos de Carga - CVC, que será efetuada pelo Órgão Executivo Rodoviário da União, ou dos 
Estados, ou dos Municípios ou do Distrito Federal. 
§ 1º Para renovação da Autorização Especial de Trânsito - AET, a vistoria técnica prevista no 
caput deste artigo poderá ser substituída por um Laudo Técnico de inspeção veicular elaborado 
e assinado por engenheiro mecânico responsável pelo projeto, acompanhado pela respectiva 
ART - Anotação de Responsabilidade Técnica, que emitirá declaração de conformidade junto 
com o proprietário do veículo, atestando que a composição não teve suas características e 
especificações técnicas modificadas, e que a operação se desenvolve dentro das condições 
estabelecidas nesta Resolução. 
§ 2º Os veículos em circulação na data da entrada em vigor desta Resolução terão assegurada 
a renovação da Autorização Especial de Trânsito - AET, mediante atendimento ao previsto no 
parágrafo anterior e apresentação do Certificado de Registro e Licenciamento dos Veículos - 
CRLV, da composição veículo e os semi-reboques. 
Art. 6º ​Em atendimento às inovações tecnológicas, a utilização e circulação de novas 
composições, respeitados os limites de peso por eixo, somente serão autorizadas após a 
comprovação de seu desempenho, mediante testes de campo incluindo manobrabilidade, 
capacidade de frenagem, distribuição de carga e estabilidade, além do cumprimento do disposto 
na presente Resolução. 
§ 1º O DENATRAN baixará, em 90 dias, Portaria com as composições homologadas, 
especificando seus limites de pesos e dimensões. 
§ 2º O uso regular de novas composições só poderá ser efetivado após sua homologação e 
publicação em Portaria do DENATRAN. 
Art. 7º ​Excepcionalmente será concedida AET para as Combinações de Veículos de Carga - 
CVC com peso bruto total combinado de até 74 (setenta e quatro) toneladas e comprimento 
inferior a 25 (vinte e cinco) metros, desde que as suas unidades tracionadas tenham sido 
registradas até 03 de fevereiro de 2006, respeitadas as restrições impostas pelos órgãos 
executivos com circunscrição sobre a via. (Redação dada ao artigo pela Resolução CONTRAN 
nº 381, de 28.04.2011, DOU 03.05.2011 ) 
(Parágrafo acrescentado pela Resolução CONTRAN Nº 635 DE 30/11/2016): 
 
§ 1º Para os veículos boiadeiros articulados (Romeu e Julieta) com até 25 m (vinte e cinco 
metros): 
I - Fica permitida a concessão de Autorização Especial de Trânsito (AET); 
II - Isenta-se o requisito da data de registro as unidades tracionadas de que trata o caput deste 
parágrafo. 
§ 2º Para Combinações de Veículos de Carga cujo comprimento seja de no máximo 19,80 m, o 
trânsito será diuturno. ​(Antigo parágrafo único, alterado e renumerado pela Resolução 
CONTRAN Nº 635 DE 30/11/2016). 
Art. 8º ​A não observância dos preceitos desta Resolução sujeita o infrator às penalidades 
previstas no art. 231 e seus incisos do CTB, conforme cabível, além das medidas 
administrativas aplicáveis. 
Art. 9º ​Esta Resolução entrará em vigor na data de sua publicação, produzindo efeito a partir de 
01.01.2007. 
Art. 9º-A​ Prorrogar para o dia 1º de janeiro de 2018 o prazo para cumprimento das exigências 
dispostas no Anexo II desta Resolução, com redação dada pela Resolução CONTRAN nº 
635/2016, facultando a antecipação de sua adoção total. ​(Artigo acrescentado pela 
Resolução CONTRAN Nº 700 DE 10/10/2017). 
Art. 10. ​Ficam revogadas as Resoluções nºs 68/98 , 164/04 , 184/05 e 189/06 , a partir de 
01.01.2007. 
Resolução CONTRAN nº 216 de 14/10/2006 
 
Fixa exigências sobre condições de segurança e visibilidade dos condutores em pára-brisas em 
veículos automotores, para fins de circulação nas vias públicas. 
Fixa exigências sobre condições de segurança e visibilidadedos condutores em pára-brisas em 
veículos automotores, para fins de circulação nas vias públicas. 
O CONSELHO NACIONAL DE TRÂNSITO – CONTRAN, 
usando a competência que lhe confere o inciso I do Artigo 12 da Lei 9503 de 23 de setembro de 
1997, que instituiu o Código de Trânsito Brasileiro – CTB e conforme o Decreto No- 4.711, de 29 
de maio de 2003, que trata da Coordenação do Sistema Nacional de Trânsito, e Considerando 
que a regulamentação da matéria contribuirá para a unificação de entendimento no âmbito dos 
órgãos e entidades componentes do Sistema Nacional de Trânsito – SNT, para fins de inspeção 
e fiscalização; 
Considerando que os requisitos estabelecidos nas Normas Brasileiras da ABNT objetivam fixar 
condições de segurança e requisitos mínimos para vidros de segurança instalados em veículos 
automotores, reduzir os riscos de lesões aos seus ocupantes e assegurar visibilidade 
condutores de veículos, resolve: 
 
Art. 1o- . Fixar requisitos técnicos e estabelecer exigências sobre as condições de segurança 
dos pára-brisas de veículos automotores e de visibilidade do condutor para fins de circulação 
nas vias públicas. 
Art. 2º Para efeito desta Resolução, as trincas e fraturas de configuração circular são 
consideradas dano ao pára-brisa. 
Art. 3º Na área crítica de visão do condutor e em uma faixa periférica de 2,5 centímetros de 
largura das bordas externas do párabrisa não devem existir trincas e fraturas de configuração 
circular, e não podem ser recuperadas. 
Art. 4o- Nos pára-brisas dos ônibus, microônibus e caminhões, a área crítica de visão do 
condutor conforme figura ilustrativa do anexo desta resolução é aquela situada a esquerda do 
veículo determinada por um retângulo de 50 centímetros de altura por 40 centímetros de largura, 
cujo eixo de simetria vertical é demarcado pela projeção da linha de centro do volante de 
direção, paralela à linha de centro do veículo, cuja base coincide com a linha tangente do ponto 
mais alto do volante. 
Parágrafo único. Nos pára-brisas dos veículos de que trata o caput deste artigo, são permitidos 
no máximo três danos, exceto nas regiões definidas no art. 3º, respeitados os seguintes limites: 
I – Trinca não superior a 20 centímetros de comprimento; 
II – Fratura de configuração circular não superior a 4 centímetros de diâmetro. 
Art. 5o- . Nos demais veículos automotores, a área crítica de visão do condutor é a metade 
esquerda da região de varredura das palhetas do limpador de pára-brisa. 
Parágrafo único. Nos pára-brisas dos veículos de que trata o caput deste artigo, são 
permitidos no máximo dois danos, exceto nas regiões definidas no art. 3º, respeitando os 
seguintes limites: 
I – Trinca não superior a 10 centímetros de comprimento; 
II – Fratura de configuração circular não superior a 4 centímetros 
 
de diâmetro. 
Art. 6º. O descumprimento do disposto nesta Resolução sujeita 
o infrator às sanções previstas no artigo 230, inciso XVIII c/c o 
artigo 270, § 2º, do Código de Trânsito Brasileiro. 
Art. 7o- . Esta Resolução entra em vigor na data de sua 
publicação, revogadas as disposições em contrário. 
https://www.infomoney.com.br/mercados/resolucao-no-216-de-14-de-dezembro-de-2006/ 
Resolução CONTRAN nº 227 de 09/02/2007 
 
O CONSELHO NACIONAL DE TRÂNSITO - CONTRAN, usando da competência que lhe 
confere o inciso I do art. 12 da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que institui o Código de 
Trânsito Brasileiro - CTB, e conforme o Decreto nº 4.711, de 29 de maio de 2003, que dispõe 
sobre a coordenação do Sistema Nacional de Trânsito, e 
Considerando que nenhum veículo poderá transitar nas vias terrestres abertas à circulação 
pública sem que ofereça as condições mínimas de segurança; 
Considerando que a normalização dos sistemas de iluminação e sinalização é de vital 
importância na manutenção da segurança do Trânsito; 
Considerando a necessidade de aperfeiçoar e atualizar os requisitos de segurança para os 
veículos nacionais e importados, resolve: 
Art. 1º ​Os automóveis, camionetas, utilitários, caminhonetes, caminhões, ônibus, microônibus, 
reboques e semi-reboques novos saídos de fábrica, nacionais e importados a partir de 
01.01.2009, deverão estar equipados com sistema de iluminação veicular, de acordo com as 
exigências estabelecidas por esta Resolução e seus Anexos. 
§ 1º Os dispositivos componentes dos sistemas de iluminação e de sinalização veicular devem 
atender ao estabelecido nos Anexos que fazem parte dessa Resolução: 
Anexo 1 - Instalação de dispositivos de iluminação e sinalização luminosa. 
https://www.infomoney.com.br/mercados/resolucao-no-216-de-14-de-dezembro-de-2006/
 
Anexo 2 - Faróis principais emitindo fachos assimétricos e equipados com lâmpadas de 
filamento. 
Anexo 3 - Faróis de neblina dianteiros. 
Anexo 4 - Lanternas de marcha-a-ré. 
Anexo 5 - Lanternas indicadores de direção. 
Anexo 6 - Lanternas de posição dianteiras e traseiras, lanternas de freio e lanternas 
delimitadoras traseiras. 
Anexo 7 - Lanterna de iluminação da placa traseira. 
Anexo 8 - Lanternas de neblina traseiras. 
Anexo 9 - Lanternas de estacionamento. 
Anexo 10 - Faróis principais equipados com fonte de luz de descarga de gás. 
Anexo 11 - Fonte de luz para uso em farol de descarga de gás. 
Anexo 12 - Retrorrefletores. 
Anexo 13 - Lanterna de posição lateral. 
Anexo 14 - Farol de rodagem diurna. 
§ 2º Os veículos inacabados (chassi de caminhão com cabina e sem carroçaria com destino ao 
concessionário, encarroçador ou, ainda, a serem complementados por terceiros), não estão 
sujeitos à aplicação dos dispositivos relacionados abaixo: 
a) lanternas delimitadoras traseiras; 
b) lanternas laterais traseiras e intermediárias; 
c) retrorrefletores laterais traseiros e intermediários. 
§ 3º Os dispositivos mencionados no parágrafo anterior devem ser aplicados, conforme ocaso, 
quando da complementação do veículo. 
§ 4º Os veículos inacabados (chassi de caminhão com cabina incompleta ou sem cabina, chassi 
e plataforma para ônibus ou microônibus) com destino ao concessionário, encarroçador ou, 
ainda, a serem complementados por terceiros, não estão sujeitos à aplicação dos dispositivos 
relacionados abaixo: 
a) lanternas delimitadoras dianteiras e traseiras; 
 
b) lanternas laterais e dianteiras, traseiras e intermediárias; 
c) retrorrefletores laterais e dianteiros, traseiros e intermediários; 
d) lanternas de iluminação da placa traseira; e 
e) lanterna de marcha-a-ré. 
§ 5º Os dispositivos mencionados no parágrafo anterior devem ser aplicados, conforme o caso, 
quando da complementação do veículo. 
§ 6º Os veículos inacabados (chassi de caminhão com cabina incompleta ou sem cabina, chassi 
e plataforma para ônibus ou microônibus, com destino ao concessionário, encarroçador ou, 
ainda, a serem complementados por terceiros) não estão sujeitos ao cumprimento dos requisitos 
de iluminação e sinalização, quanto à posição de montagem e prescrições fotométricas 
estabelecidas na presente Resolução, para aqueles dispositivos luminosos a serem substituídos 
ou modificados quando da sua complementação. 
§ 7º Ficam limitados a instalação e o funcionamento simultâneo de no máximo 8 (oito) faróis, 
independentemente de suas finalidades. (Redação dada ao parágrafo pela Resolução 
CONTRAN nº 383, de 02.06.2011, DOU 07.06.2011). 
Nota LegisWeb: Redação Anterior: 
"§ 7º Fica limitado o funcionamento simultâneo de no máximo 8 (oito) faróis, independentemente 
de suas finalidades. (Parágrafo acrescentado pela Resolução CONTRAN nº 294, de 17.10.2008, 
DOU 31.10.2008)" 
§ 8º A identificação, localização e forma correta de utilização dos dispositivos luminosos deverão 
constar no manual do veículo. (Parágrafo acrescentado pela Resolução CONTRAN nº 294, de 
17.10.2008, DOU 31.10.2008) 
§ 9º É proibida a colocação de adesivos, pinturas, películas ou qualquer outro material nos 
dispositivos dos sistemas de iluminação ou sinalização de veículos.(Parágrafo acrescentado 
pela Resolução CONTRAN nº 383, de 02.06.2011, DOU 07.06.2011) 
Art. 2º ​Serão aceitas inovações tecnológicas ainda que não contempladas nos requisitos 
estabelecidos nos Anexos, mas que comprovadamente assegurem a sua eficácia e segurança 
dos veículos, desde que devidamente avaliadas e aprovadas pelo órgão máximo executivo de 
trânsito da União. 
 
Art. 3º ​Para fins de conformidade com o disposto nos Anexos da presente Resolução, serão 
aceitos os resultados de ensaios emitidos por órgão acreditado pelo INMETRO - Instituto 
Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial. 
Art. 4º ​Fica a critério do órgão máximo executivo de trânsito da União admitir, para efeito de 
comprovação do atendimento das exigências desta Resolução, os resultados de testes e 
ensaios obtidos por procedimentos similares de mesma eficácia, realizados no exterior. 
Art. 5º ​Fica a critério do órgão máximo executivo de trânsito da União homologar veículos que 
cumpram com os sistemas de iluminação que atendam integralmente à norma Norte Americana 
FMVSS nº 108. 
Art. 6º ​Os anexos desta Resolução encontram-se disponíveis no sítio eletrônico 
www.denatran.gov.br. 
Art. ​6​º-A. ​O não atendimento ao disposto nesta Resolução sujeita o infrator à aplicação das 
penalidades e medidas administrativas previstas no art. 230, incisos IX, XII, XIII e XXII do CTB, 
conforme infração a ser apurada. (Artigo acrescentado pela Resolução CONTRAN nº 383, de 
02.06.2011, DOU 07.06.2011) 
Art. 7º ​Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação, produzindo efeitos a partir de 
01.01.2009, sendo facultado antecipar sua adoção total ou parcial, ficando convalidadas, até 
esta data, as características dos veículos fabricados de acordo com as Resoluções nºs 680/87 e 
692/88-CONTRAN. (Redação dada ao artigo pela Resolução CONTRAN nº 294 de 17.10.2008, 
DOU 31.10.2008) 
Nota LegisWeb: Redação Anterior: 
"Art. 7º Esta Resolução entra em vigor no prazo de 2 (dois) anos contados da data de sua 
publicação, ficando revogadas as Resoluções do CONTRAN nºs 680/87 e 692/88 do 
CONTRAN." 
Art. ​8​º ​Até a efetiva adequação das exigências estabelecidas nesta Resolução, os veículos 
mencionados deverão estar em conformidade com o disposto nas Resoluções nº 680/87 e nº 
692/88-CONTRAN. (Artigo acrescentado pela Resolução CONTRAN nº 294, de 17.10.2008, 
DOU 31.10.2008) 
 
 
Resolução CONTRAN nº 253 de 26/10/2007 
 
Dispõe sobre o uso de medidores de transmitância luminosa. 
O Conselho Nacional de Trânsito, no uso da atribuição que lhe confere o inciso I, do art. 12 da Lei nº 
9.503, de 23 de setembro de 1997, que instituiu o Código de Trânsito Brasileiro, e tendo em vista do 
disposto no Decreto nº 4.711, de 29 de maio de 2003, que dispõe sobre a coordenação do Sistema 
Nacional de Trânsito - SNT, e 
Considerando o disposto no § 2º do art. 280 do Código de Trânsito Brasileiro, que estabelece a 
obrigatoriedade de regulamentação prévia de instrumento utilizado para comprovação de 
cometimento de infração; 
Considerando a necessidade de definir o instrumento hábil para medição da transmitância luminosa 
de vidros, películas, filmes e outros materiais simples ou compostos aplicados nas áreas 
envidraçadas dos veículos, resolve: 
Art. 1º ​A medição da transmitância luminosa das áreas envidraçadas de veículos deverá ser 
efetuada por meio de instrumento denominado Medidor de Transmitância Luminosa. 
Parágrafo único. Medidor de transmitância luminosa é o instrumento de medição destinado a medir, 
em valores percentuais, a transmitância luminosa de vidros, películas, filmes e outros materiais 
simples ou compostos. 
Art. 2º ​O medidor de transmitância luminosa das áreas envidraçadas de veículos deve ser aprovado 
pelo Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial - INMETRO e homologado 
pelo DENATRAN. 
(Artigo acrescentado pela Deliberação CONTRAN Nº 183 DE 31/01/2020): 
Art. 2º-A​ O DENATRAN, após receber requerimento devidamente instruído e protocolado, notificará 
o interessado acerca da viabilidade do pedido, nos seguintes prazos: 
I - cento e vinte dias, para os requerimentos apresentados até 1º de fevereiro de 2021; 
II - noventa dias, para os requerimentos apresentados até 1º de fevereiro de 2022; 
III - sessenta dias, para os requerimentos apresentados a partir de 2 de fevereiro de 2022. 
(Revogado pela Deliberação CONTRAN nº 109, de 11.04.2011 e pela Resolução CONTRAN nº 
385, de 02.06.2011): 
 
Art. 3º​ A autoridade executiva de trânsito ou seus agentes somente efetuará o registro da autuação 
quando a medição constatada no instrumento for inferior a: 
I - 26% nos casos em que o limite permitido para a área envidraçada for 28%. 
II - 65% nos casos em que o limite permitido para a área envidraçada for 70%. 
III - 70% nos casos em que o limite permitido para a área envidraçada for 75%. 
Art. 4º ​O auto de infração, além do disposto no art. 280 do Código de Trânsito Brasileiro e 
regulamentação específica, deverá conter, expressos em valores percentuais: 
I - a medição realizada pelo instrumento; 
II - o valor considerado para fins de aplicação de penalidade; e 
III - o limite regulamentado para a área envidraçada fiscalizada. 
§ 1º Para obtenção do valor considerado deverá ser acrescido à medição realizada o percentual 
relativo de 7%. 
§ 2º Além das demais disposições deste artigo, deverá ser informada no auto de infração a 
identificação da área envidraçada objeto da autuação.​ (Redação dada ao artigo pela Deliberação 
CONTRAN nº 109, de 11.04.2011, DOU 13.04.2011 e pela Resolução CONTRAN nº 385, de 
02.06.2011, DOU 07.06.2011). 
Art. 5º ​Quando o medidor de transmitância luminosa for dotado de dispositivo impressor, o registro 
impresso deverá conter os seguintes dados: 
I - data e hora; 
II - placa do veículo; 
III - transmitância medida pelo instrumento; 
IV - área envidraçada fiscalizada; 
V - identificação do instrumento; e 
VI - identificação do agente. 
Art. 6º ​Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação. 
 
 
 
Resolução CONTRAN nº 254 de 26/10/2007 
 
Estabelece requisitos para os vidros de segurança e critérios para aplicação de inscrições, 
pictogramas e películas nas áreas envidraçadas dos veículos automotores, de acordo com o 
inciso III, do artigo 111 do Código de Trânsito Brasileiro - CTB. 
O CONSELHO NACIONAL DE TRÂNSITO - CONTRAN, usando das atribuições que lhe foram 
conferidas pelo inciso I, do art. 12, da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que institui o Código 
de Trânsito Brasileiro, e conforme o Decreto nº 4.711, de 29 de maio de 2003, que dispõe sobre a 
Coordenação do Sistema Nacional de Trânsito, e 
Considerando a necessidade de regulamentar o uso dos vidros de segurança e definir parâmetros 
que possibilitem atribuir deveres e responsabilidades aos fabricantes e/ou a seus representantes, 
através de fixação de requisitos mínimos de segurança na fabricação desses componentes de 
veículos, para serem admitidos em circulação nas vias públicas nacionais; 
Considerando a necessidade de aperfeiçoar e atualizar os requisitos de segurança para os veículos 
automotores nacionais e importados; 
Considerando a necessidade de estabelecer os mesmos requisitos de segurança para vidros de 
segurança dotados ou não de películas, resolve: 
Art. 1º ​Os veículos automotores, os reboques e semi-reboques deverão sair de fábrica com as suas 
partes envidraçadas equipadas com vidros de segurança que atendam aos termos desta Resolução 
e aos requisitos estabelecidos na NBR 9491 e suas normas complementares. 
§ 1º Esta exigência se aplica também aos vidros destinados a reposição. 
Art. 2º ​Para circulação nas vias públicas do território nacional é obrigatório o uso de vidro de 
segurança laminado no pára-brisa de todos os veículos a serem admitidos e de vidro de segurança 
temperado, uniformemente protendido, ou laminado, nas demais partes envidraçadas.