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AULA 5 – PROCEDIMENTOS DE AUDITORIA
AUDITORIA
Conforme a NBC TA 500, o objetivo do auditor “definir e executar procedimentos de auditoria que permitam ao auditor conseguir evidência de auditoria apropriada e suficiente que lhe possibilitem obter conclusões razoáveis para fundamentar a sua opinião”.	
2
PROCEDIMENTOS DE AUDITORIA 
PROCEDIMENTOS
EVIDÊNCIAS
OPINIÃO
Definir e executar
Apropriada e suficiente
Conclusões razoáveis
3
EVIDÊNCIAS DE AUDITORIA 
Informações utilizadas pelo auditor para chegar às conclusões em que se fundamentam a sua opinião e seu relatório.	
Natureza cumulativa.
NBC TA 500
4
EVIDÊNCIAS DE AUDITORIA 
Características das evidências
Suficiência
Validade
Relevância
Objetividade
NBC TA 500
5
EVIDÊNCIAS DE AUDITORIA 
Características das evidências
Suficiência
Validade
Relevância
Objetividade
a evidência deve ser convincente às pessoas leigas, permitindo-as chegar às mesmas conclusões do auditor;
deve dar credibilidade e suporte à conclusão do auditor
deve ter relação com os objetivos da auditoria;
deve ser objetiva e respaldar as conclusões do auditor de forma mais profunda do que a simples aparência.
NBC TA 500
6
Confiabilidade da Evidência
fontes independentes fora da entidade;
gerada internamente é maior quando os controles relacionados são efetivos;
obtida diretamente pelo auditor;
em forma de documentos;
em forma de questionamentos;
Fontes de Evidência
Evidência física: obtida em decorrência de uma inspeção física ou observação direta de pessoas, bens ou transações. Normalmente é apresentada sob a forma de fotografias, gráficos, memorandos descritivos, mapas, amostras físicas etc.
Evidência documental:  é aquela obtida dos exames de ofícios, contratos, documentos comprobatórios (notas fiscais, recibos, etc.) e das informações prestadas por pessoas de dentro e de fora da entidade auditada, sendo a evidência obtida de fontes externas adequadas é mais fidedigna que a obtida na própria organização sob auditoria.
Evidência analítica: decorre da conferência de cálculos, comparações, correlações e análises feitas pelo auditor.
Evidência testemunhal ou verbal: é aquela decorrente da aplicação de entrevistas e questionários.
Evidência por confirmação: é aquela que decorrente da confirmação de terceiros, que sejam fontes de informações externas à entidade, para que confirmem a ocorrência de fatos contábeis ou seus respectivos saldos registrados.
Onde obter evidências
Principalmente nos procedimentos de auditoria 
Auditorias anteriores
Procedimentos de controle de qualidade 
Confirmações de terceiros, relatórios de analistas e dados comparáveis sobre concorrentes (dados referenciais para benchmarking)
Pode vir de fontes de dentro ou de fora da entidade
Evidências obtidas a partir de fontes diferentes dão mais segurança do que itens de evidência de auditoria considerados individualmente
Fontes de Evidência
O auditor independente deve buscar evidências acerca da existência/ocorrência, integridade, direitos e obrigações e avaliação/alocação e apresentação/divulgação.
Existência/ocorrência
Ativos e passivos realmente existem em determinada data;
Transações contabilizadas em determinado período realmente ocorreram;
Aplica-se à elementos tangíveis ou intangíveis;
Integridade
Todas as transações e contas que deveriam ser apresentadas estão presentes nas demonstrações contábeis;
Problemas de omissão de itens e separação de períodos;
OBS: Se chegar a conclusão que não existe evidência suficiência para determinar a integridade das demonstrações é recomendável que o auditor emita parecer com abstenção de opinião;
Fontes de Evidência
Direitos e obrigações
Ativos evidenciados são de fato propriedade da entidade e que qualquer obrigação existente sobre eles forem devidamente evidenciados;
Avaliação/alocação
Os componentes das demonstrações foram evidenciados pelas quantias corretas (de acordo com os princípios contábeis geralmente aceitos, e são matematicamente precisos;
Princípios de avaliação (custo histórico, valor realizável líquido valor de mercado, valor presente e etc), princípio de confrontação de receitas e despesas, uniformidade na aplicação de princípios contábeis e razoabilidade das estimativas efetuadas;
Apresentação e divulgação
Componentes estão adequadamente descritos e classificados.
Exemplo: distinção entre contas a receber de partes relacionadas.
PROCEDIMENTOS DE AUDITORIA 
 Representam o conjunto de técnicas ou métodos que permitem ao auditor obter evidências ou provas suficientes e adequadas para fundamentar sua opinião sobre as demonstrações contábeis. 
	
12
A evidência é conseguida pela execução de:
PROCEDIMENTOS DE AUDITORIA
Procedimentos de Auditoria
TESTES SUBSTANTIVOS
	Visam à obtenção de evidência quanto à suficiência, exatidão e validade dos dados produzidos pelo sistema contábil da entidade, dividindo-se em:
	 
Normas Antigas (NBC T11)	 
Novas Normas (NBC TA 330)
	 
• Testes de observância	 
• Teste de controle
	 
• Testes substantivos, divididos em:
 
 Testes de transações e saldos
 
Procedimentos de revisão analítica	 
• Procedimentos substantivos, divididos em:
 
Testes de detalhes
 
Procedimentos analíticos substantivos
14
Este tipo de teste é empregado pelo auditor quando ele deseja obter provas suficientes e convincentes sobre as transações, que lhe proporcionem fundamentação para a sua opinião a cerca de determinados fatos.
Como objetivos fundamentais dos testes substantivos, destacam-se as seguintes constatações:
 Existência real: que as transações comunicadas/registradas realmente tenham ocorrido;
 Integridade: que não existam transações além daquelas registradas/demonstradas;
 Parte interessada: que os interessados naquele registro/comunicação tenham obtido as informações na sua totalidade;
 Avaliação e aferição: que os itens que compõem determinada transação/registro tenham sido avaliados e aferidos corretamente.
 Divulgação: que as transações/registros tenham sido corretamente divulgadas.
Os testes substantivos são imprescindíveis em trabalhos de auditoria uma vez que é através da aplicação correta destes que o auditor obtém evidências sobre os saldos, e ou transações apresentadas pela empresa.
Este tipo de teste é de fundamental importância na complementação dos testes de observância, considerando que são através dos testes substantivos que o auditor tem condições de constatar sobre a fidedignidade das transações e registros contábeis.
TESTES DE CONTROLE 
 São aqueles empregados pelo auditor, a fim de determinar se os procedimentos (controles internos) determinados pela empresa estão sendo cumpridos pelos seus colaboradores.
Procedimentos de Auditoria
15
Teste de observância
Os testes de observância são aqueles empregados pelo auditor, a fim de determinar se os procedimentos internos determinados pela empresa estão sendo cumpridos pelos seus colaboradores.
Destinam-se em um primeiro momento a constatar a credibilidade dos procedimentos de controle da empresa, e não necessariamente em relação aos registros corretos das operações.
O objetivo do teste de observância é proporcionar razoável segurança de que os procedimentos de controle interno estão sendo executados na forma determinada pela organização. Esta observação é essencial para o auditor, uma vez que é através dos testes de observância que ele pode vir a depositar maior ou menor confiança no sistema de controles internos aplicados.
Os testes de observância são largamente aplicados em auditoria operacionais, onde a preocupação central do auditor é com respeito se os colaboradores da organização respeitam as normas internas pré-estabelecidas.
A aplicação destes testes requer muita atenção e acuidade do auditor, e normalmente é aplicado sem que os envolvidos no processo auditado percebam, pois caso isto fosse notado, certamente fariam o correto, pelo menos na frente do auditor.
Visam à obtenção de uma razoável segurança de que os controles internos estabelecidos pela administração funcionam.TESTES SUBSTANTIVOS
Este tipo de teste é empregado pelo auditor quando ele deseja obter provas suficientes e convincentes sobre as transações, que lhe proporcionem fundamentação para a sua opinião a cerca de determinados fatos.
Como objetivos fundamentais dos testes substantivos, destacam-se as seguintes constatações:
– Existência real: que as transações comunicadas/registradas realmente tenham ocorrido;
– Integridade: que não existam transações além daquelas registradas/demonstradas;
– Parte interessada: que os interessados naquele registro/comunicação tenham obtido as informações na sua totalidade;
– Avaliação e aferição: que os itens que compõem determinada transação/registro tenham sido avaliados e aferidos corretamente.
– Divulgação: que as transações/registros tenham sido corretamente divulgadas.
Procedimentos de Auditoria
16
Teste de observância
Os testes de observância são aqueles empregados pelo auditor, a fim de determinar se os procedimentos internos determinados pela empresa estão sendo cumpridos pelos seus colaboradores.
Destinam-se em um primeiro momento a constatar a credibilidade dos procedimentos de controle da empresa, e não necessariamente em relação aos registros corretos das operações.
O objetivo do teste de observância é proporcionar razoável segurança de que os procedimentos de controle interno estão sendo executados na forma determinada pela organização. Esta observação é essencial para o auditor, uma vez que é através dos testes de observância que ele pode vir a depositar maior ou menor confiança no sistema de controles internos aplicados.
Os testes de observância são largamente aplicados em auditoria operacionais, onde a preocupação central do auditor é com respeito se os colaboradores da organização respeitam as normas internas pré-estabelecidas.
A aplicação destes testes requer muita atenção e acuidade do auditor, e normalmente é aplicado sem que os envolvidos no processo auditado percebam, pois caso isto fosse notado, certamente fariam o correto, pelo menos na frente do auditor.
Visam à obtenção de uma razoável segurança de que os controles internos estabelecidos pela administração funcionam.
TESTES SUBSTANTIVOS
Os testes substantivos são imprescindíveis em trabalhos de auditoria uma vez que é através da aplicação correta destes que o auditor obtém evidências sobre os saldos, e ou transações apresentadas pela empresa.
Este tipo de teste é de fundamental importância na complementação dos testes de observância, considerando que são através dos testes substantivos que o auditor tem condições de constatar sobre a fidedignidade das transações e registros contábeis.
Para colher as evidências que lhe proporcionem atestar a fidedignidade das demonstrações contábeis, o auditor emprega vários métodos, chamados de técnicas de auditoria.
 
As técnicas de auditoria mais usuais são as seguintes:
Procedimentos de Auditoria
17
Teste de observância
Os testes de observância são aqueles empregados pelo auditor, a fim de determinar se os procedimentos internos determinados pela empresa estão sendo cumpridos pelos seus colaboradores.
Destinam-se em um primeiro momento a constatar a credibilidade dos procedimentos de controle da empresa, e não necessariamente em relação aos registros corretos das operações.
O objetivo do teste de observância é proporcionar razoável segurança de que os procedimentos de controle interno estão sendo executados na forma determinada pela organização. Esta observação é essencial para o auditor, uma vez que é através dos testes de observância que ele pode vir a depositar maior ou menor confiança no sistema de controles internos aplicados.
Os testes de observância são largamente aplicados em auditoria operacionais, onde a preocupação central do auditor é com respeito se os colaboradores da organização respeitam as normas internas pré-estabelecidas.
A aplicação destes testes requer muita atenção e acuidade do auditor, e normalmente é aplicado sem que os envolvidos no processo auditado percebam, pois caso isto fosse notado, certamente fariam o correto, pelo menos na frente do auditor.
Visam à obtenção de uma razoável segurança de que os controles internos estabelecidos pela administração funcionam.
Memorandos e walkthrough; 
Inspeção Física e Contagem;
Observação;
Indagação;
Recálculos;
Circularização ou Confirmação Externa;
Procedimentos analíticos;
Inspeção de documentos;
Procedimentos de Auditoria
Procedimentos de Auditoria
Memorando
O memorando é um documento contendo um texto explicativo de algum processo da empresa. Exemplo de processo: contas a receber, contas a pagar, compras etc.
Trata-se de um meio de informação, escrita de maneira direta, clara e coesa, normalmente são textos curtos e utiliza-se fluxogramas, a fim de facilitar entendimento de algum processo.
Esse memorando pode ser feito pela empresa (ou pela auditoria interna ou pelos setores responsáveis pelo processo), ou pelos auditores independentes. Seja a auditoria interna ou auditoria externa que elabore esses documentos, os responsáveis pelo processos devem ser indagados.
De posse dos memorandos, o auditor externo realiza o Walk-through.
 
 
 
VIDE WP
6 – FLUXOGRAMA
6.1 - Conceito de Fluxograma
Um fluxograma, ou flowchart, é um diagrama que tem como finalidade representar processos ou fluxos de materiais e operações. Para Ballestero Alvarez (1991), trata-se de uma representação gráfica em rede de um sistema, mostrando os elementos ativos e respectivas interligações de dados, com outros elementos e unidades. A Academia Pearson (2011), trata de uma ferramenta indispensável, pois oferece ao analista uma visão do caminho percorrido por um processo até atingir seu objetivo final.
6 – FLUXOGRAMA
6.3 - Como fazer um Fluxograma
Os processos fazem uso dos recursos da organização para gerar resultados concretos. Os recursos referidos para estudo podem ser: materiais, humanos e informações. 
O fluxograma sempre possui um início, um sentido de leitura, ou fluxo, e um fim. Alguns símbolos básicos são usados na construção de qualquer fluxograma porém eles podem variar. Veja abaixo algumas definições básicas:
Geralmente, usa-se um círculo alongado para indicar o início e o fim do fluxo;
A seta é usada para indicar o sentido do fluxo;
No retângulo são inseridas as ações;
O losango representa questões / alternativas;
O losango sempre terá duas saídas;
As linhas ou setas nunca devem cruzar umas sobre as outras;
O texto deve ser sempre claro e sucinto;
Recomenda-se iniciar as ações sempre com um verbo no infinitivo (fazer, dizer…)
6 – FLUXOGRAMA
6.3 - Como fazer um Fluxograma (continuação)
O importante é estabelecer o fluxograma de forma que ele fique o mais claro possível, ou seja, que fique fácil identificar as ações que devem ser executadas, ou dependendo do tipo de fluxograma, as alternativas do processo. A elaboração de fluxogramas tem por objetivo o mapeamento de processos de modo que posteriormente eles possam ser analisados visando a melhoria contínua. 
Figura 1: Símbolos Fluxograma
6 – FLUXOGRAMA
6.3 - Como fazer um Fluxograma (continuação)
Figura 2: Exemplo Fluxograma
ATIVIDADE EM SALA 
Elaborar o FLUXOGRAMA do processo de solicitação de peças.
A empresa “Vou passar Ltda” não tinha um estoque informatizado e os pedidos ao armazém ocorriam da seguinte maneira: O responsável do armazém ao receber uma solicitação de peças, verifica na listagem do estoque a disponibilidade do mesmo. Caso disponível, a peça é entregue ao solicitante e em seguida, é efetuada a baixa do estoque. Caso não disponível, verifica-se junto aos fornecedores o tempo de entrega. Informa-se o tempo de entrega ao solicitante. Caso o cliente ainda deseje a peça, o pedido ao fornecedor é efetuado imediatamente. Em seguida aguarda-se a chegada da peça e sua entrada no estoque. Em seguida a peça é entregue ao solicitante e é efetuada a baixa no estoque. 
TÉCNICAS DE AUDITORIA
Exame e contagem física
É a verificação in loco. Proporcionaao auditor a formação de opinião quanto a existência física do objeto ou item examinado. Esse procedimento é utilizado para as contas do ativo e consiste em identificar fisicamente o bem declarado nas demonstrações contábeis. Esse procedimento deve conter as seguintes características:
Identificação-comprovação, por meio do exame visual, do item específico a ser examinado;
Existência física-comprovação, por meio da constatação visual, de que o objeto ou item examinado existe realmente;
Autenticidade-poder de discernimento de que o item ou objeto examinado é fidedigno;
Quantidade-apuração das quantidades reais existentes fisicamente;
Qualidade-exame visual de que o objeto examinado permanece em uso.
 
 
 
TÉCNICAS DE AUDITORIA
Exame e contagem física
Dessa forma, o exame físico compreende contagem, identificação, verificação de pleno uso e qualidade do bem. A efetividade de aplicação dessa técnica limitada a bens corpóreos ou que possam ser objeto de qualquer prova tangível de sua existência. Sua utilidade abrange a coleta de evidências sobre os bens integrantes do ativo permanente, estoques, numerários em mãos, títulos negociáveis e outros valores mobiliários.
A existência física serve para determinar que os registros contábeis estão corretos e seus valores adequados, em função da qualidade do item examinado.
 
 
 
TÉCNICAS DE AUDITORIA
Exame e contagem física
Ativos que  normalmente são submetidos à contagem física pelo auditor:
Dinheiro em caixa (contagem de caixa);
Estoques (contagem de estoques);
Títulos (Contagem de investimentos: ações, títulos de aplicações financeiras etc);
Bem do ativo imobilizado (contagem de bens do ativo imobilizado);
Cautela de ações de capital (Contagem de cautela de ações de capital).
 
 
 
TÉCNICAS DE AUDITORIA
Indagação e Observação
O auditor utiliza-se das técnicas de indagação e observação em todos os testes de auditoria, seja os testes de controle ou testes substantivos. Um exemplo desse tipo de técnica é justamente os memorandos e teste de walk-through.
Recálculo / Estimativas (NBC TA540)
Muitos itens contábeis não podem ser mensurados com precisão. Assim, o uso de estimativas, desde que razoáveis, é uma parte essencial da preparação das demonstrações contábeis e não afeta sua confiabilidade. Ao auditor cabe tomar conhecimento da forma como as estimativas foram apuradas, analisando os controles, os procedimentos e os métodos utilizados pela entidade, e deve assegurar-se que as estimativas relevantes, individualmente consideradas, são razoáveis. Para isso o auditor utiliza-se da metodologia aplicada pela entidade para as estimativas e fazem um recálculo, a fim de corroborar os cálculos feitos pela empresa.
Circularização ou Confirmação
Implica a obtenção de declaração formal e imparcial de pessoas independentes à empresa e que estejam habilitadas para confirmar. Consiste na obtenção, pelo auditor, de uma declaração escrita, junto a fontes externas capacitadas para tanto. Consiste na corroboração por escrito de terceiros, em relação a determinadas informações de interesse.
É utilizado pelo auditor para confirmar, por meio de correspondência (carta), bens de propriedade da empresa em poder de terceiros, direitos a receber e obrigações.
A evidência corroborativa obtida de fontes independentes externas à empresa proporciona maior segurança, para fins de uma auditoria independente do que aquela obtida exclusivamente dentro da empresa.
O terceiro pode ser solicitado a:
TÉCNICAS DE AUDITORIA
Circularização ou Confirmação
Circularização ou Confirmação
Há dois tipos de Carta de Circularização;
Positivo – solicita-se a manifestação do terceiro para que se configure como evidência.
Branco: quando, não são indicados valores na carta, solicita-se ao terceiro que indique o valor da ocorrência, caso ela seja confirmada;
Preto: 	quando se indicam os valores na Carta para serem confirmados;
Negativo – ausência de retorno representa anuência às informações prestadas.
TÉCNICAS DE AUDITORIA
Circularização ou Confirmação
Pedido de Confirmação
 
 Positivo Negativo
Branco Preto
Circularização ou Confirmação
O documento com a declaração deve seguir diretamente para o auditor, sem interferência da empresa auditada. O pedido de informações a fonte externa deve ser preparado por um funcionário da empresa, sob a atenta supervisão do auditor. Essa técnica permite reunir evidências sobre a fidedignidade dos saldos das contas a receber e a pagar, saldos bancários, contas de empréstimos, estoques em poder de terceiros, passivos contingentes, coberturas de seguros e credores em geral. 
O auditor coloca a carta no envelope com os dados do destinatário, tendo cuidado de indicar seu endereço como remetente, para a eventualidade de devolução por incorreção de endereço ou nome da fonte consultada. O auditor também põe a correspondência no correio.
 
TÉCNICAS DE AUDITORIA
Circularização ou Confirmação
Ao receber as respostas, o auditor concilia as informações assim obtidas com os registros contábeis do cliente, analisando minunciosamente qualquer discrepância. 
A falta de resposta pode ensejar a repetição do pedido. Persistindo o fato, o auditor após autorização do cliente, pode dirigir-se pessoalmente à fonte externa, afim de obter a confirmação desejada.
Exemplos de itens que normalmente são submetidos à confirmação pelo auditor:
Dinheiro em conta corrente bancária;
Contas a receber de clientes;
Estoque em poder de terceiros;
Títulos em poder de terceiros;
Contas a pagar a fornecedores;
 Empréstimos a pagar.
 
 
TÉCNICAS DE AUDITORIA
Procedimentos Analíticos
Consistem na verificação do comportamento de valores significativos, mediante índices, quocientes, quantidades absolutas ou outros meios, com vistas à identificação de situação ou tendências atípicas.
Compreende um conjunto de índices e indicadores que funcionam como sinal de alerta para o auditor. Exemplo: análise vertical e horizontal do balanço patrimonial e demonstração do resultado do exercício.
TÉCNICAS DE AUDITORIA
Inspeção de documentos
Trata-se de procedimento voltado para a comprovação das transações, que por exigências legais, comerciais ou de controle são evidenciadas pro documentos comprobatórios destas transações.
A documentação hábil ou suporte acompanha e atesta a idoneidade da realização das transações comerciais, sendo a base de inúmeras ocorrências contábeis, fiscais e legais.
Os documentos representam os comprovantes hábeis que suportam os lançamentos contábeis nas contas de ativo, passivo, receita e despesa. O auditor examina esses documentos com o objetivo de constatar a veracidade dos valores registrados.
TÉCNICAS DE AUDITORIA
Inspeção de documentos
O exame realizado pelo auditor sobre tais documentos deve atender às seguintes condições:
 Autenticidade: verificar se a documentação examinada é fidedigna e merece fé;
  Normalidade: verificar se a transação é adequada em função da atividade da empresa;
Aprovação: verificar se a transação e documentação suporte foram aprovadas por pessoa autorizada.
Registro: comprovar que o registro das operações foi adequado, a documentação é hábil e houve correspondência contábil, fiscal etc.  
TÉCNICAS DE AUDITORIA
Exemplo: Exame dos documentos originais referente a compra de ativo imobilizado. Fatores a serem observados em relação à documentação suporte:
Autenticidade: confrontação com as notas fiscais, duplicatas nominais, quitadas e emitidas por fornecedores fidedignos.
Normalidade: verificar se aquisições de itens do imobilizado são normais em relação à atividade da empresa se são utilizados para a elaboração de produtos destinados a venda que fazem parte de seu objeto social.
Aprovação: verificar se existe aprovações de pessoas responsáveis pela administração da empresa e;
Registro: verificar se estão registradas em contas adequadas de ativo permanente de imobilizado.
TÉCNICAS DE AUDITORIA
Com a devidaatenção, o auditor verificará:
Se o documento é legítimo e autêntico;
Se se refere realmente à operação escriturada;
Se essa operação corresponde aos objetivos da empresa;
Se o documento está corretamente preenchido, inclusive quanto a datas, destinatário, cálculos e outros dados intrínsecos;
Se o registro das operações é adequado em função da documentação examinada e se está refletida contabilmente em contas apropriadas.
 
Nos casos de documentos oficiais, contratos e escrituras, verificará se existe o registro em órgão competente, que lhe dá validade insuspeita. 
TÉCNICAS DE AUDITORIA

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