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A TAÇA DE CRISTAL OU A IMPRESSÃO DEVE SER INVISÍVEL, 1932, BEATRICE WARDE ANOTAÇÕES - Beatrice Warde, pseudônimo de Paul Beaujon, foi uma respeitada historiadora da tipologia e crítica da indústria das artes gráficas; - Pessoas que por precisarem trabalhar com palavras no papel, podem ficar hipnotizadas pelas tecnicalidades tal como um pássaro se hipnotiza pelo olhar da cobra; - “escolherá a taça de cristal, porque tudo nela foi calculado para revelar, e não esconder, aquela coisa bela que ela está destinada a conter.”; - A pergunta não é “que aparência deve ter?” e sim “o que deve fazer?”; - Conversar, transmissões de rádio, escrever, imprimir e etc. são formas de transferência de pensamentos; - Porta da frente do método tipográfico, a transmissão de pensamentos e ideias de uma mente para outra; - Livros são impressos para serem lidos, se atentar a legibilidade; - O tipo é “invisível”; - “exatamente da mesma forma que a voz perfeita é o veículo imperceptível para a transmissão de palavras e ideias.”; - Pensar na função, não somente na beleza; - Funcionalidade, não arte; - “a fim de satisfazer um prazer sensorial, ela mutila algo infinitamente mais importante.”; - Tarefa do tipógrafo de livro é erguer uma janela entre o leitor e a paisagem (ideia a ser transmitida); - Usar tipos que não são feitos para serem olhados e sim olhados através de; - Perda de foco mental e da mensagem por meio de erros grotescos (espaçamento, cor, tamanho etc. coisas que ferem a legibilidade); - Na publicidade é ainda mais evidente, porque a única razão para se comprar espaço é transmitir uma mensagem e “instalar” um desejo na mente do leitor; - “As extensas alusões a respeito de serifas e das partes salientes do corpo de um tipo não lhes dizem respeito e elas não saberão dar valor à separação que você faz em espaços finos. Ninguém (salvo os outros artistas) perceberá metade de sua habilidade.”;
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