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Proteção do Complexo Dentinopulpar pt 1

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COMPLEXO DENTINOPULPAR 
⟹Os principais componentes do 
complexo dentinopulpar são a dentina, 
formada pela dentina tubular e pré-
dentina, e a polpa, dividida em 
camada odontoblástica, zona acelular 
de Weil, zona rica em células e corpo 
pulpar; 
|Dentina e polpa estão intimamente 
ligadas. 
Dentina 
»65% em peso de matéria inorgânica, 
cristais de hidroxiapatita ao redor das 
fibras; 
» 20% de colágeno, fibras colágenas em 
rede; 
»2% de proteoglicanas, 
glicosaminoglicanas, glicoproteínas e 
lipídios; 
»13% de água. 
 
 
|Peritubular é mais mineralizada que 
aintertubular; 
 
 
Entre o prolongamento odontoblástico 
e o túbulo existe um liquido 
preenchendo; 
 Polpa 
 
D – Dentina 
PD – Pré-Dentina: Fibras colágenas; 
CO – Camada Odontoblástica 
ZA – Zona Acelular: Tecido conjuntivo; 
 
ZC=Zona rica em células: células 
mesenquimais; 
CP=Corpo Pulpar: células mesenquimais; 
| Estas células mesenquimais se 
diferenciam em odontoblastos. 
|Tem uma artéria que traz sangue 
arterial até a polpa, uma veia que 
carreia o sangue venoso e terminações 
nervosas responsáveis pela 
sensibilidade; 
C.N Odontologia 
PARTE 1 
GBPD – GRUPO BRASILEIRO DOS PROFESSORES DE DENTÍSTICA 
75% de água 
25% de matéria orgânica 
 
 
IMPORTÂNCIA DA MANUTENÇÃO 
DA VITALIDADE PULPAR 
Polpa: mecanismos inerentes para limitar 
os danos causados por agentes 
agressores; 
⟹Esclerosamento dos túbulos 
dentinários; 
⟹Formação de dentina terciária; 
⟹Sensibilidade dolorosa. 
»Ao iniciar a lesão cariosa, mesmo que 
sobre esmalte apenas, já trazem 
consequências para a polpa, quando 
atinge dentina, os ácidos produzidos 
pelas bacterias causadoras da cárie 
(streptococcus mutans, lactobacillus sp 
e etc) tem acesso a polpa através dos 
canalículos dentinários, produzem uma 
irritação levando a inflamação da 
polpa. 
 
ATIVIDADES FORMADORA E 
PROTETORA DA POLPA 
 
⟹A dentina é chamada de primária 
até irromper, após é a secundária 
depositada ao longo da vida na 
periferia da polpa, um paciente idoso 
já tem a câmara pulpar menos ampla 
do que um jovem; 
 
 
 
⟹Num paciente jovem uma cavidade 
profunda que exige proteção, num 
paciente idoso por ter maior 
deposição de dentina e câmara 
pulpar reduzida já se torna uma 
cavidade média; 
 
Dois tipos de cárie aguda e crônica, a 
aguda se desenvolve de forma rápida 
(microorganismos mais ‘’fortes’’), a 
crônica se desenvolve lentamente, 
nessa imagem temos uma crônica, por 
ser de coloração mais escura, pelo 
tempo ela causa esclerosamento dos 
túbulos e forma dentina terciária. 
 
|Esclerosamento? 
Nos túbulo dentinários são 
depositados sais minerais numa 
tentativa de tornar a dentina 
impermeável aos ácidos da cárie, 
chamamos isso de dentina esclerosada, 
normalmente de coloração marrom, o 
que torna difícil de diferenciar; 
 
⟹Os parâmetros para identificar 
dentina esclerosada, são: normalmente 
ficam nas paredes cavitárias 
relacionadas com a polpa (pulpar e 
C.N Odontologia 
 
axial) e tem coloração marrom, 
enquanto a cariada se situa nas 
paredes circundantes (vestibular, 
lingual, mesial, distal, gengival) mas 
também pode estar nas de fundo, a 
cariada é amolecida (quando sair em 
lascas, com o escavador, é cariada), 
esclerosada fica brilhante ao secar e 
a cariada fica opaca, esses são os 4 
parâmetros: localização, dureza, 
opacidade e coloração; 
DENTINA TERCIÁRIA 
⟹Dentina terciária, é formada às 
pressas, não tem constituição 
organizada, sempre abaixo da lesão 
de cárie, altera o formato da câmara 
pulpar; 
 Tipos de dentina terciária 
 
 
»Reacional: Não há dano nos 
odontoblastos, imagem B, profissional 
executa proteção e preparo normal, os 
odontoblastos secretaram essa 
dentina; 
»Reparadora: Paciente normalmente 
demorou a procurar o dentista, cárie 
evoluiu e alguns odontoblastos abaixo 
foram lesionados, as células 
mesenquimais indiferenciadas vão se 
dirigir a posição onde os 
odontoblastos foram lesionados se 
diferenciando em odontoblastos, 
secretando dentina reparadora; 
 
»Esclerosamento: Observando na 
imagem, parede pulpar com alteração 
de coloração que pode ser lesão de 
cárie ou dentina esclerosada, usando 
os parâmetros conseguimos descobrir, 
como está fosca, pode ser lesão 
cariosa, com o escavador de dentina 
conseguimos descobrir, abaixo da 
lesão de cárie fica a dentina 
esclerosada; 
»Na radiografia onde há 
radiopacidade, dentina esclerosada; 
 
SUCESSO NA TERAPIA PULPAR 
»Correto diagnóstico da condição 
pulpar (endodontia apenas quando 
necessário, pois isso torna o dente 
frágil); 
 
»Procedimentos operatórios de 
remoção do agente agressor (remoção 
do tecido cariado), de controle da 
infecção e de isolamento do complexo 
dentinopulpar de injúrias adicionais 
(em cavidades profundas e posso 
restaurar no mesmo dia, proteção 
pulpar, se o paciente relata sintomas, 
trat. expectante cimento de hidróxido 
de cálcio+cimento de ionômero de 
vidro paciente fica de 45 até 60 dias); 
 
»Modalidade de tratamento e forma 
de aplicação do biomaterial de 
capeamento para estimular processos 
biológicos que levam a respostas 
dentinogênicas específicas (cavidades 
profundas, para formação de dentina 
reacional, expectante, quando pulpite, 
tratamento endodôntico e posterior 
restauração direta ou indireta); 
C.N Odontologia 
»Restauração da cavidade para 
proteger a área tratada da infiltração 
bacteriana. 
 
|Restauração direta e indireta? 
Restauração direta é aquela realizada 
pelo dentista na clínica, pode ser com 
amalgama ou resina composta. Indireta 
quando há perda de cúspides em área 
maior, o protético faz uma peça para 
o dente é possível realizá-la com 
resinas, cerâmicas ou dissilicato de lítio. 
 
DIAGNÓSTICO DA CONDIÇÃO 
PULPAR 
 
 
 
 
.Anamnese 
»Localização: quando dor reflexa, 
paciente não sabe onde é a dor, se 
espalha nesse caso é mais grave, 
possível pulpite (normalmente 
acontece com pacientes que não 
visitam o C.D e se medicam por muito 
tempo); 
»Frequência:se apenas durante 
ingestão de alimentos frios e quentes 
(alimentos ácidos também) 
espontânea; 
»Intensidade; 
»Duração: quanto mais duradoura, pior 
o caso; 
Exame Clínico: 
» Inspeção 
» Exploração 
» Palpação: para verificar se não tem 
fistulas e etc; 
» Percussão: realizando nos dentes 
vizinhos de um possível dente 
necrosado, quando necrosado, não 
sente; 
 
 
⟹Devemos examinar tudo, lesões de 
cáries, restaurações, infiltrações, trincas 
no esmalte, alterações de cor que 
podem indicar hemorragia interna, 
alterações de translucidez; 
3-Testes Objetivos de Diagnóstico 
» Térmicos: frio e calor. Isolamento 
relativo, colocar nos dentes vizinhos 
para ver a resposta do paciente, se 
não tiver necrosado o paciente não 
reage; 
» Elétrico 
 
Dente 46, 
coloração marrom, 
cárie aguda, se 
realiza tratamento 
expectante. 
Fratura de cúspide 
vestíbulo-distal, 
lesão profunda 
aguda, muito 
provável pulpite. 
Endodontia e 
restauração indireta; 
Fratura dente 21, paciente jovem câmara pulpar 
ampla. Troca de curativo com pó de hidróxido 
de cálcio (PA) colocado no interior do conduto, 
para fechamento e posterior tratamento 
endodôntico por face palatina. 
Dor 
C.N Odontologia 
 
Polpa potencialmente 
reversível 
DOR 
Polpa potencialmente 
irreversível 
DOR 
Provocada: 
necessita de 
estímulo externo 
(frio, calor, doce e 
etc) 
Espontânea: não 
necessita de 
estímulo externo 
primário, 
sugerindo tecido 
pulpar injuriado 
ou necrosado. 
Momentânea: 
desaparece 
rapidamente com 
a remoção do 
estímulo. 
Contínua: persiste 
por minutos, horas 
depois que o 
estimulo é 
removido. 
 Intermitente: dor 
espontânea de 
curta duração. 
 Pulsátil: pode 
refletir a pulsação 
arterial devido a 
áreas de pressão 
intrapulpar. 
 Reflexa: Evento 
comum. 
 Em decúbito: 
comum, pois o 
aumentode 
pressão 
sanguínea 
cefálica causa 
também o 
aumento da 
pressão 
intrapulpar. 
À percussão 
Resposta 
negativa, a menos 
que haja trauma 
oclusal. 
À percussão 
Pode ocorrer nos 
estágios 
avançados da 
pulpite, 
associada à 
lesão periapical 
aguda. 
História clínica 
Procedimento 
odontológico 
recente, como 
preparo cavitário, 
restauração, 
remoção de 
História clínica 
Restaurações 
extensas em 
cáries profundas 
resultantes de 
lesões muito 
próximas à polpa, 
cálculos 
periodontais ou 
presença de 
áreas de 
exposição 
dentinária (erosão, 
abrasão, atrição), 
trauma oclusal. 
capeamento 
pulpar direto ou 
indireto, trauma 
oclusal crônico, 
lesões 
periodontais 
crônicas, pulpite 
associada à 
lesão periapical. 
Cor 
Normal 
Cor 
Alterada 
Pode sofrer 
alteração 
decorrente da lise 
do tecido pulpar 
ou hemorragias 
intrapulpares. 
Radiografia 
Periápice negativo 
Pode evidenciar 
restaurações ou 
pequenas cáries. 
Radiografia 
Periápice 
negativo nos 
estágios iniciais 
do processo 
degenerativo. 
Periápice positivo 
nos estágios 
avançados do 
processo (lesões 
peripicais 
crônicas) 
 
PRINCIPAIS CAUSAS DE INJÚRIAS 
PULPARES 
» Lesões Cariosas 
» Preparo Cavitário 
» Trauma Oclusal 
» Procedimento Restaurador 
 
Lesões Cariosas 
⟹Estímulos inflamatórios provenientes 
do processo carioso difundem-se até a 
polpa, através dos canalículos 
dentinários; 
⟹O grau de injúria pulpar será 
determinado pelas características do 
paciente e pelas características da 
lesão; 
⟹A lesão de cárie ativa é um processo 
dinâmico, com zonas distintas. 
 
⟹Lesão de carie crônica; 
Zona da cavidade: com grande presença 
bacteriana, que produzem ácidos, 
cavidade propriamente dita, onde 
ficam restos alimentares; 
Superficial: presença em menor 
quantidade de bactérias; 
Profunda: não tem presença bacteriana, 
apenas os ácidos produzidos por elas 
que desmineralizaram a dentina 
secundária; 
Eclerosada: como é crônica, a dentina 
secundária foi esclerosada pelo 
deposito de sais minerais nos túbulos 
dentinários, impermeável ao avanço 
dos ácidos; 
Terciária: formada às pressas, modifica 
a anatomia da câmara pulpar. 
 
 
»Zonas distintas que indicam o grau de 
progressão; 
⟹Ao abrir a cavidade se verifica que 
saem lascas, portanto é aguda, mesmo 
parecendo ser crônica; 
Preparo Cavitário 
 Resposta do complexo dentinopulpar 
⟹ Fatores Técnicos: 
| Pressão de corte 
| Calor friccional 
| Desidratação da dentina 
⟹ Fatores Clínicos: 
| Condição inicial da polpa 
| Quantidade e qualidade de dentina 
remanescente 
⟹ Instrumentos Rotatórios: 
|Causam a movimentação do fluido 
dentinário 
⟹ Refrigeração: 
|Essencial para minimizar o aumento 
de temperatura 
|Maior 6º C: suficiente para causar 
injúria à polpa. 
Como Minimizar o Trauma 
do Preparo Cavitário 
» Utilizar instrumentos rotatórios novos 
» Refrigeração abundante 
» Aplicar menor pressão de corte 
» Realizar corte intermitente 
» Hidratação constante da cavidade 
» Minimizar a secagem com ar 
⟹Não pode remover dentina cariada 
com ponta diamantada e sem 
refrigeração; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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