Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Giovanna Rodrigues de Freitas Giovanna Rodrigues de Freitas 1 Preparo Dental? Tratamento biomecânico da cárie e de outras lesões dos tecidos duros do dente, para que as estruturas remanescentes possam receber uma restauração que a proteja, seja resistente e previna a reincidência de cárie. Quando indicar uma RI? Vamos nos basear na distância intercúspidea. Quando a distância vestíbulo-lingual do preparo for maior que a metade da distância inter-cuspídea. Dente Desvitalizado ou Vitalizado ü Muito remanentes – Restauração direta ü Pouco Remanescente – Restauração Indireta Classificação: 1. Intra-coronários “inlays” são cavidades confinadas ao interior da estrutura dentária, sem envolvimento de cúspide 2. Extra-coronários parciais A) “Onlays” são preparos que apresentam cobertura de cúspide. B) “Overlays” são preparos que apresentam envolvimento de todas as cúspides sem alcançar o terço cervical do dente. C) Faceta Laminadas: Preparo envolvendo toda a face vestibular de um dente anterior (lente de contato é uma faceta lâmina porem mais delgada 0,3 mm de espessura). 3. Extra coronário totais (Coroas totais anteriores e posteriores) são preparos em que todas as faces vestibulares, lingual, palatia, oclusal ou incisal do dente são cobertas pelo material restaurador indireto. Princípios que regem todos os tipos de preparos são: Restaurações Indiretas – Preparos Cavitários DICA De três características de um preparo para uma coroa total metal free posterior - Ângulo cavosuperfiical: Sem BISEL - Ombro cervical mínimo de 1,0 mm - Redução vestibular 1,5 mm Metade da distância Giovanna Rodrigues de Freitas 2 q Preservação da estrutura dentária q Retenção e resistência q Estabilidade estrutural q Integridade das margens do preparo e do periodonto q A parede periférica do preparo para uma restauração indireta deve ser convergente para oclusal/incisal. q A parede interna de uma caixa para preparo de restauração indireta deve ser divergente para oclusal/ incisal q Essa convergência ou divergência para oclusal/incisal é conseguida através da utilização de um PMD tronco-cônica de ponta arredondada. Preparo Tipo Inlay / Metal-Free q Paredes lisas q Margens supra-gengivais q Ângulos internos arredondados q Ângulo cavosuperficial SEM BISEL q Parede pulpar ligeiramente côncava q Paredes axiais convergente para oclusal:6º a 12º q Paredes circundantes divergentes para oclusal: 6º a 12º q Mínimo de 1 mm nas ameias proximais q Istmos com no mínimo 1,5 mm (estreitamento que comunica a caixa oclusal com a caixa proximal) q Profundidade do sulco central de 1,5 a 2,0 mm q Parede cervical com desgaste de 1,0 mm Preparo Tipo Inlay / Metal (Melhor assentamento com bisel) q Paredes lisas q Ângulos internos arredondados q Ângulo cavosuperficial COM BISEL q Parede pulpar ligeiramente côncava q Paredes axiais convergente para oclusal:6º a 12º q Paredes circundantes divergentes para oclusal: 6º a 12º q Mínimo de 1 mm nas ameias proximais q Istmos com no mínimo 1,5 mm q Profundidade do sulco central de 1,5 a 2,0 mm q Parede cervical com desgaste de 1,0 mm Preparo Tipo Onlay/ Metal-Free q Paredes lisas q Margens supra-gengivais Giovanna Rodrigues de Freitas 3 q Ângulos internos arredondados q Ângulo cavosuperficial SEM BISEL q Parede pulpar ligeiramente côncava q Paredes axiais convergente para oclusal:6º a 12º q Paredes circundantes divergentes para oclusal: 6º a 12º q Mínimo de 1 mm nas ameias proximais q Istmos com no mínimo 1,5 mm q Profundidade do sulco central de 1,5 a 2,0 mm q Parede cervical com desgaste de 1,0 mm q Redução da cúspide envolvida no planejamento em 2,0 mm q Ombro de no mínimo 1,0 mm Passar recortado de margem gengival no cavo superficial Preparo Tipo Onlay / Metal q Paredes lisas q Margens supra-gengivais q Ângulos internos arredondados q Ângulo cavosuperficial COM BISEL q Parede pulpar ligeiramente côncava q Paredes axiais convergente para oclusal:6º a 12º q Paredes circundantes divergentes para oclusal: 6º a 12º q Mínimo de 1 mm nas ameias proximais q Istmos com no mínimo 1,5 mm q Profundidade do sulco central de 1,5 a 2,0 mm q Parede cervical com desgaste de 1,0 mm q Redução da cúspide envolvida no planejamento em 2,0 mm q Ombro de no mínimo 1,0 mm Preparo para Coroas Totais Anteriores / Metal- Free q Paredes lisas q Ângulo internos arredondados q Redução incisal 1,5mm a 2 mm q Redução vestibular e palatina 1,5 mm a 2,0 mm q Ombro cervical: mínimo 1,0 mm q Ângulo cavosuperficial SEM BISEL q Convergência das paredes para incisial: 6º a 12º Preparos para Coroas Totais Anteriores / Metal q Parede lisa q Ângulo internos arredondados q Redução incisal 1,5mm a 2,0 mm q Redução vestibular e palatina 1,5 mm a 2,0 mm q Ombro cervical: mínimo 1,0 mm q Ângulo cavosuperficial COM BISEL q Convergência das paredes para incisal: 6º a 12º Preparo para Coroas Totais Posteirores / Metal Free Giovanna Rodrigues de Freitas 4 q Parede lisa q Margens supra-gengivais q Ângulo internos arredondados q Redução incisal: 1,5mm a 2,0 mm q Redução vestibular e palatina: 1,5 mm a 2,0 mm q Ombro cervical: mínimo 1,0 mm q Ângulo cavosuperficial SEM BISEL q Convergência das paredes para incisal: 6º a 12º Preparo para coroas totais posteriores / Metal q Parede lisa q Ângulo internos arredondados q Redução Oclusal 1,5 a 2,0 mm q Redução vestibular e palatina: 1,5 mm a 2,0 mm q Ombro Cervical: mínimo 1 mm q Ângulo cavosuperficial COM BISEL q Covergência das paredes para oclusal 6º a 12º Preparo para facetas laminadas q Parede lisas q Espessura do preparo uniforme (mínimo 0,5 mm) q Ângulos internos arredondados q Redução Incisa de 1,5 a 2,0 mm q Preparo lingual com término no terço incisal com desgaste de 1,0 mm q Térmico chanfrado Giovanna Rodrigues de Freitas 5 REQUISITOS PARA UMA RESTAURAÇÃO INDIRETA PROVISÓRIA: q PROTEÇÃO DA POLPA: Após o preparo ter sido realizado a restauração provisória deve ter a capacidade junto com o agente cimentante de proteger o complexo dentino pulpar em dentes vitalizados protegendo contra estímulos térmicos, mecânicos e bacteriano como também em dentes tratados endodonticamente. A restauração indireta provisória deve ser feita de um material que evite a condução térmica. As margens devem estar bem adaptadas em todo cavo superficial para evitar infiltração marginal q PROTEÇÃO PERIODONTAL - É da maior importância que as margens da restauração indireta provisória não pressionem o tecido gengival e nem fique com margens curtas (pode provocar proliferação de tecido gengival). Em relação ao tecido periodontal a restauração indireta provisória tem a função primaria de preservar a saúde periodontal, auxiliar no tratamento e na recuperação do tecido gengival alterado e, finalmente na manutenção da saúde do periodonto tratado. Para manutenção do periodonto a restauração indireta provisória deve apresentar: ü Adaptação Cervical ü Contorno ü Ameia Interproximal ü E ser extremamente polida para o correto controle de placa bacteriana e facilitar a higiene oral. q ETABILIDADE DIMENSIONAL: Que o dente não se movimento no sentido mésio distal de forma a manter a correta posição dental neste sentido e apresentar altura cervico oclusal correta para estabilidade oclusal, evitando dessa forma a extrusão do antagonista. ü Que o dente não se movimente em sentido mésio-distal ü Apresentar altura cervico oclusal correta para estabilidade oclusal q EQUILIBRIO OCLUSAL: A restauração indireta provisória deverá ter estabilidade oclusal para que o paciente mantenha a sua função mastigatória Giovanna Rodrigues de Freitas 6 correta evitando a migração dentária e dessa forma evitando desequilíbrio articular ou neuromuscular.ü Estabilidade oclusal (para facilitar a função mastigatória) ü Evitando a migração detária (evitando o desequilíbrio articular ou neuromuscular q FACILIDADE DE LIMPEZA: A restauração indireta provisória deve ser feita de um material que permita um excelente polimento e contorno adequados para facilitar na higiene oral com manutenção da saúde periodontal. ü Excelente polimento ü Contorno adequado para facilitar a higiene oral com manutenção da saúde periodontal q RESISTÊNCIA A RETENÇÃO: A restauração indireta provisória deve ser feita de um material que permita suportar as forças mastigatórias sem se fraturar ou deformar, bem como permitir sua remoção da cavidade preparada de forma integra para que possa ser reutilizada durante o processo de confecção da RI q ESTÉTICA q Indicação -Todos os tipos de restaurações indiretas q Inlay q Onlay q Overlay q Coroa total q Prótese parcial fixa q Prótese sobre implante RESINAS PARA RESTAURAÇÕES PROVISÓRIAS q Poli(metilmetacrilato)- DURALAY Refine Bright: • + Usada • CETL maior do que a da estrutura dental • Contração de polimerização grande • Polimento ü - Durabilidade: Vai manchando ao passar do tempo ü 1º Fase Arenosa Giovanna Rodrigues de Freitas 7 ü 2º Fase Fibrosa ü 3º Fase Plástica: Trabalhamos nesta fase ü 4º Fase Borrachoide ü 5º Fase Rígida q Poli(etilmetacrilato)- SNAP q Poli(viniletilmetacrilato)- TRIM q Resina Composta Bisacrílica- PROTEMP II Bisacrílica • Alta dureza de superfície • Alta resistência ao desgaste • Menor contração de polimerização q Dimetacrilato de uretano fotopolimerizável q Resina Composta fotopolimerizável – Z100 TIPOS DE RESTAURAÇÕES PROVISÓRIAS –DIRETAS/INDIRETA q Pré-fabricadas -Confeccionadas com o auxílio de facetas ou dentes pré- fabricados. q Artesanais – Confeccionadas pelo profissional sobre o modelo ou diretamente sobre o dente preparado TÉCNICAS DE CONFECÇÃO q TÉCNICAS PARA CONSTRUÇÃO “ARTESANAL” Restauração indireta provisória feitas a partir de moldes e modelos, confeccionadas a partir de uma matriz (elastômero; silicona de condensação; matriz de acetato) de forma direta ou indireta. q TÉCNICAS PARA CONFECÇÃO DE RESTAURAÇÕES PROVISÓRIAS PRÉFABRICADAS (de forma direta ou indireta) Coroa anterior de policarbonato Dentes de estoque p/ próteses q Facetas em resina acrílica pré-fabricada Materiais p/ confecção q Instrumental clínico: Ponta Montada p/o preparo cavitário q Lapiseira no 05 q Modelos q Cera utilidade ou cera 7 Giovanna Rodrigues de Freitas 8 q Mini moldeiras q Pinos pré-fabricados p/provisório intra radicular q Pincel no 0 q Vaselina sólida q Silicona de condensação ou de adição q Sistema p/ acabamento e polimento de peça de mão q Pote dappen de silicone q Resina Acrilica (Refine Bright)- (conta gotas) q Cimento provisório q Carbono q Espátula de cera 7 q Conta gotas SEQU ̈E ̂NCIA CLÍNICA 1. Confecção da mini moldeira 2. Seleção do dente a ser preparado (caso o dente já esteja preparado simular uma restauração com cera 7 ou cera utilidade ou resina composta) 3. Manipular uma pequena quantidade de silicona de condensação 4. Inserir a silicona manipulada na mini moldeira 5. Fazer o molde do dente, obtendo assim a matriz para a confecção da R.I. provisória 6. Após a remoção do conjunto mini moldeira silicona já polimerizada guardar 7. Confecção do preparo cavitário p/ restauração indireta do caso 8. Com um pincel vaselinar o dente preparado como também seus adjacentes 9. Em um dappen manipular a resina acrílica na cor do dente 10. Inserir a resina na Matriz, no dente referente ao preparo 11. Levar em boca e aguardar a polimerização da resina (fazendo movimento de inserção e remoção durante esse período para não polimerizar totalmente e ficar retido no preparo) 12. Remover a restauração indireta provisória do molde ou dente 13. Com uma lapiseira delimitar todo o término do preparo 14. Fazer todos os acabamentos 15. Provar no dente – se necessário reembasar 16. Realizar os ajustes oclusais em boca com carbono 17. Polimento da restauração indireta provisória 18. Cimentação da restauração indireta provisória com cimentos provisórios 19. Remoção do excesso de cimento com explorador e fio dental Giovanna Rodrigues de Freitas 9 Por que núcleo de preenchimento? Para restabelecer um órgão dental destruído, devem ser observados vários fatores. São os fatores fundamentais para a escolha do procedimento restaurador mais adequado q Qualidade do remanescente – O que sobrou do dente indica o núcleo de preenchimento q Quantidade de remanescente Portanto, dentes vitalizados ou desvitalizados com muito remanescente está indicado restauração Direta, já́ para os dentes vitalizados e desvitalizados e com pouco remanescente a restauração ideal é a Indireta. Para o correto planejamento do tratamento restaurador a avaliação da condição endodôntica e periodontal é fundamental. A condição do tratamento endodôntico além da qualidade do periodonto de sustentação e proteção direciona a sequência do tratamento geral como também auxilia na tomada de decisão para alguns passos operatórios. Para realizar uma restauração indireta muitas vezes há necessidade de confeccionar um núcleo de preenchimento na estrutura dental. O núcleo de Preenchimento tem a função de devolver volume coronário, propiciando resistência e auxiliando na retenção da futura restauração. Auxilia também na distribuição das forças musculares mastigatórias sobre o remanescente dental fragilizado. OBJETIVO DOS RETENTORES q Melhor distribuição das forcas mastigatórias sobre o remanescente dental q Retenção da futura coroa protético Giovanna Rodrigues de Freitas 10 TIPOS DE NÚCLEO DE PREENCHIMENTO 1. Preenchimento Simples Está indicado quando o elemento dental apresenta vitalidade pulpar ou não, e apresenta estrutura dental remanescente suficiente para reter por si o material de preenchimento e não necessitando de artifícios para sua retenção na estrutura dental. Não precisa de nenhum tipo de pino. 2. Preenchimento Com Pino Está indicado quando o elemento dental apresenta vitalidade pulpar ou não, com pouco remanescente mais não o suficiente para reter por si só o material de preenchimento ou futura restauração protética. TIPOS DE PREENCHIMENTO COM PINOS • PINO INTRA DENTINÁRIO Está indicado em cavidades atípicas em dentes vitalizados com pouco remanescente e pouco retentivas onde é utilizado um pino para a cúspide perdida, usando no máximo 2 pinos no elemento dental. • PINO INTRARRADICULAR Está indicado em dentes endodonticamente tratados com pouco remanescente mais não o suficiente para reter por si só o material de preenchimento buscando dentro do conduto radicular uma ancoragem para o material restaurador. N . d e Pr ee nc hi m en to Giovanna Rodrigues de Freitas 11 a) Pino Intrarradicular Pré Fabricado É um preenchimento constituído com um pino intrarradicular pré-fabricado (NiCr, Titânio) com material de preenchimento (Cimento de Ionômero de Vidro - Resina Composta - Amálgama). É indicado quando o elemento dental apresenta pouco remanesceste dental (20 a 50% de remanescente sadio). NÃO é incidaco para dentes vitais *Intrarradicular Metálico *Intrarradicular de fibra de Vidro ou Carbono b) Núcleo Metálico Fundido É uma peça de corpo único, feita em laboratório de prótese, que representa a estrutura dental com metal fundido. Indicado onde a estrutura dental apresenta pouquíssimo remanescente, 20% de remanescente coronário e ou apenas remanescente radicular. O NMF é constituído de porção radicular, porção coronária e cinta. Retenção e Resistência do Pino e Remanescente Dental A retenção do pino na estrutura dental depende do seu Comprimento,Diâmetro, Conicidade e tipo de superfície. Retenção do pino é obtida com pinos com comprimento de 2/3 do comprimento da raiz implantada ou o tamanho da futura coroa, deixando um mínimo de 4mm de material obturador no conduto radicular. N . d e Pr ee nc hi m en to Giovanna Rodrigues de Freitas 12 Resistência é obtida com pino de 1/3 do diâmetro da raiz (Johnson et al.). A parede da raiz preparada deve ter um milímetro de espessura no mínimo (Caputo e Standlee) para que esta estrutura seja capaz de absorver melhor as tensões geradas ao longo da raiz. A conicidade deve ser mínima, o ideal é a confecção de um preparo do conduto o mais paralelo possível. A superfície do pino, serrilhada ou jateada com óxido de alumínio, aumenta a superfície de contado do pino com o cimento, favorecendo a sua retenção à estrutura dental. CONSTITUIÇÃO DO PREENCHIMENTO • Sem pino - Material de preenchimento (Amálgama - Resina Composta – Cimento de Ionômero de Vidro) • Com Pino - Pino intrarradicular /pino intradentinário + Estrutura Coronária + Material de Preenchimento. • Núcleo Metálico Fundido - Porção intrarradicular - Porção coronária - Cinta RETENÇÃO DO PINO q Comprimento: q Diâmetro: 1/3 da do diâmetro da raiz, parede da raiz preparada >1 mm de espessura. 2 mm do diâmetro do pino q Conicidade: q Tipo de superfície: Pinos paralelos serrilhados são quatro vezes mais retentivos que os lisos. Pinos paralelos rosqueados são duas vezes mais retentivos que os paralelos serrilhados e seis vezes mais retentivos que os cônicos lisos. MATERIAIS DE PREENCHIMENTO q Amalgama q Resina composta N . d e Pr ee nc hi m en to N . d e Pr ee nc hi m en to Giovanna Rodrigues de Freitas 13 q Cimento de Ionômero de vidro SELEC ̧ÃO DO NÚCLEO DE PREENCHIMENTO EM RELAC ̧ÃO AO REMANESCENTE q Reduza primeiro e preencha depois q Após a redução, o remanescente dental já evidencia a necessidade do tipo de núcleo preenchido q O remanescente dental deve ser avaliado apenas APÓS a redução, remoção, da estrutura dental fragilizada, permanecendo apenas a estrutura que possua boa resistência (estrutura com mais de 2 mm de espessura). Remanescente Núcleo de preenchimento Mais de 50% Pino + Preenchimento com CIV De 20 a 50% Pino + preenchimento (RC) Até 20% NMF Retentores Intrarradiculares: conduto de eleição, mais calibroso ; N . d e Pr ee nc hi m en to Reduza primeiro... preencha depois assim na indireta vou saber como repor Giovanna Rodrigues de Freitas 14 Medir da crista óssea ate o ápice do dente - RIO SEQUÊNCIA OPERATÓRIA 1. Sequência operatória para Pino intrarradicular pré-fabricado a. Tomada radiográfica - verificar tratamento endodôntico e condição periodontal; b. Remoção de dois terços do comprimento da raiz implantada do material obturador com Lima tipo K; c. Alargar o conduto com brocas de Broca de Largo ou Peeso ou fresas do kit de pinos; d. Seleção do pino pela largura e comprimento já parcialmente pré determinado com o auxilio da radiografia; e. Cimentação do pino com Cimento de Ionômero de Vidro Resino Modificado ( CIVRM) e preenchimento da coroa clínica com o CIVRM ou Resina Composta (o remanescente dental é que determina o material de preenchimento). 2. Sequência operatória para Núcleo Metálico Fundido a. Tomada radiográfica - verificar tratamento endodôntico e condição periodontal; b. Remoção de dois terços do comprimento da raiz implantada do material obturador com Lima tipo K; c. Alargar o conduto com brocas de Broca de Largo ou Peeso; d. Avaliar o preparo do conduto antes da moldagem definitiva com pinjet + silicona leve; e. Molde do conduto com Silicona de Condensação ou Adição, através da Técnica Simultânea; e. Envio para laboratório para a obtenção do modelo e fundição do NMF; f. Prova NMF pronto no conduto e avaliação de adaptação através de radiografia; e. Cimentação do NMF com Cimento de Ionômero de Vidro Resino Modificado ou Cimento de Fosfato de Zinco. N . d e Pr ee nc hi m en to Giovanna Rodrigues de Freitas 15 “ A dentística é a especialidade da odontologia que estuda e aplica de forma integrada o conjunto de procedimentos semiológicos, operatórios, preventivos, terapêuticos e educativos com o objetivo de preservar e devolver ao dente, órgão do sistema estomatognático sua integridade estrutural, funcional e estética” A parte direta que iremos ter relação é a Zona de Transição. Aquela zona de transição da estética vermelha para a estética branca. Compreendemos a margem gengival e a nossa papila gengival. Tudo que for relacionado a nossa margem dental, da restauração, ela irá estar em contato direto com essa região e ela que irá dar a resposta primária (caso tenha algo errado na nossa restauração). Então essa zona é a mais crítica porque ela vai apresentar uma resposta a restauração. Nesta imagem mostra que não temos nenhum sinal clínico de inflamação da gengiva. Componentes do Periodonto Giovanna Rodrigues de Freitas 16 ü Gengiva ü Ligamento periodontal ü Cemento radicular ü Osso alveolar Principal função do periodonto Inserir o dente no tecido ósseo dos maxilares e mantes a integridade da superfície da mucosa mastigatório da cavidade oral. O termo “ espaço biológico” deve ser substituído por Inserção Tecidual Supracrital ( de acordo com a nova classificação de doenças periodontais e periimplantares. Inserção tecidual Supracrital:corresponde a distância entre o fundo de sulvo gengival e a crita óssea alveolar. Componentes ü Epitélio juncional ü Inserção conjuntiva Dimensão Do EB (espaço biológico) em média: 2,0 mm ü Epitélio Juncional; 0,97 mm ü Insercao Conjuntiva: 1,07 mm A distância permite a adequada manutenção destas espessuras a fim de se mantes a aderência epitelial e proteção dos tecidos de sustentação contra a invasão bacteriana. A estabilidade dimensional destes tecidos é necessária a fim de manter a função biológica de cada tecido com sus camadas epiteliais e componentes funcionando adequadamente. IMPORTÂNCIA DA ITS q Aderência do epitélio juncional e inserção das fibras conjuntivas da gengiva à estrutura dentártia q Proteção dos tecidos de sustentação durante a mastigação e também contra a invasão bacteriana Giovanna Rodrigues de Freitas 17 Indicação ü Exposição das margens do preparo cavitário ü Restabelecimento do ITS espaço biológicos ü Aumento da retenção de proteses ü Quando o espaço biológico for invadido por lesão de cárie ou preparo cavitário não permitindo espaço suficiente para a inserção dos tecidos periodontais, dificultando ou impedindo a realização adequada do tratamento restaurador. O nível ideal para o término do preparo cavitário é em nível supra gengival. Clinicamente aceitável na posição intrasulcular (0,5 mm abaixo da MG- Sulco Histológico). Quando a ITS for invadido por lesão de cárie ou preparo cavitário, não haverá espaço suficiente para a inserção dos tecidos periodontais, impedindo a realização de etapas do tratamento restaurador, seja direto ou indireto. Em casos de substratos escurecidos, alem da profundidade do desgaste dental para mascaramento da superfície, por quesito estético torna-se limitante a posição supragengival da margem gengival a fim de se esconder a interface dente/restauração, portanto, deve-se avaliar a possibilidade do limite da invasão mais subgengival (aspectos como fenótipo gengival, faixa de tecido queratinizado, técnica restauradora, entre outros) Aumento de retenção em coroas curtas Necessidade de manter a retenção para a restauração onde se tem pouca dimensão entre o dente antagonista e o preparo, a fim de se proporcionar espessura adequada do material restaurador onde não sejamais possível os ajustes nos antagonistas (posição correta no arco dentário, exposição dentinária podendo levar a hipersensibilidade dentinária, perda de estética). 3. Ajuste de nível gengival visando estética Desarmonia das margens gengivais em áreas estéticas, principalmente em pacientes com sorriso gengival. Consequências da invasão da ITS Quando a ITS é invadida por lesão de lesão de cárie, preparo cavitário em nível subgengival impede a realização das etapas restauradoras necessárias visando o bom vedamento marginal e perfil de emergência, levando a falta ou excesso de material restaurador, ocorre hiperplasia gengival , sangramento , inflamação, instalação de falsa bolsa e posterior desenvolvimento de uma verdadeira bolsa periodontal, com incontrolável perda óssea alveolar. Avaliação da ITS ü Soldagem transgengival ü Radiografia interproxmal ü Radiografia periapical Giovanna Rodrigues de Freitas 18 ü Tomografia periodontal Limite Posição ideal do término do preparo q Término ideal: supra gengival q Aceitável: Intra sulcular (0,5mm abaixo da MG) Quantidade de mucosa queratinizada Tipo de incisão do retalho ü Faixa estreita de mucosa queratinizada: menor que 3 mm ü Faixa adequada de mucosa queratinizada: entre 3 e 5 mm ü Faixa ampla de mucosa queratinizada: Maior de 5 mm Fenótipo Gengival Onde por transparência conseguimos saber se a gengiva é delgada, intermediária, espessa ou muito espessa. A espessura gengival esta relacionada a longevidade. Fenótipo Fino: Se colocarmos a sonda no sulco gengival e por transparência da gengiva conseguimos ver a sonda branca ela é Delgada. Fenórtio Intermediario: Se colocarmos a sonda no sulco gengival não conseguirmos ver a transparência vamos colocar a sonda 2(verde) e por transparência aparecer a ponta verde ela é intermediária Cuidado com gengiva fina, a chance de retração gengival é maior Giovanna Rodrigues de Freitas 19 Largura do espaço interdental Necessidade de restorative alveolar interface – RAI. Devolver o espaço mínimo de 1 mm entre os dentes adjacentes. ü Eliminacao ou diminuição das concavidades radiculares ü Refinamento do preparo e melhor acabamento das margens do preparo ü Modificar a área do COL, favorecendo a formação de área com epitélio queratinizado Exame clínico ü Condição da gengiva ao redor do dente ü Preservacao ou não de bolsa ü Preservacao de cálculos supra e sub-gengivais Exame Radiográfico interproximal ü Distância da margem gengival (cárie ou PC) com a crista óssea ü Presenca ou não de esfumaçamento da crista óssea Indicacao da R. E. B. Quando o espaço biológico for invadido por lesão de cárie ou preparo cavitário REB: Em tecidos moles: Quando o espaço biológico não for invadido e ocorrer apenas alterações dos tecidos gengivais de proteção a indicação é de cirurgia de tecidos moles apenas, como: q Cunha Interproximal q Cunha distal q Gengivoplastia q Gengivetomia Zênite: Sondagem até a distância pre-determinada. O zênite está levemente distalizado do centro do dente. A curvatura com as costas da lâmina ou descolador molt, ele risca a gengiva. Fazer a delimitação e entrar com a incisão perpendicular. REB em tecidos duros: Osteomia e Osteoplastia Visa á eliminação dos defeitos ósseos e a remodelação do processo alveolar através da remocao de parte dos tecidos de sustentacao INCISÂO: Entrar com a lâmina pelo sulco gengival até sentir a crista óssea e vai correr toda a margem até chegar na papila. Chegando na região proximal da papila vai com ela inclinada até o dente vizinho e continua no sulco gengival do dente vizinho. q Instrumento manual ü Mini Oschesenbein 1 ü Cinzel Back action 37/37 ü Lima Sugarman ü Lima Schuluger 9/10 Giovanna Rodrigues de Freitas 20 q Instrumento Rotatório ü KG- P.D. Cilíndríca topo ativo 2173ESP HL ü Komet- Broca de aumento de coroa clínica H207D q Instrumento ultra sônico Insertos para ultrassom – Helse Ultrassonic Verificar após a osteotomia a obtenção da medida planejada com sonda milimetrada Sutura na região A técnica cirúrgica irá variar de acordo com as características e necessidades de casa caso específico Giovanna Rodrigues de Freitas 21 AFASTAMENTO GENGIVAL Definição – Procedimento clínico a fim de se afastar a gengiva marginal livre reversivelmente. Objetivo ü Melhora a visualização e o acesso ü Afasta o tecido gengival durante o preparo, evitando contato do instrumento rotatório com o tecido ü Controla o fluxo do fluido gengival ou sangramento. Indicação q Preparos cavitários subgengivais e intrassulculares (e suas restaurações seja do tipo direta ou indireta) q Tratamento do ângulo cavo superficial q Momento da moldagem q Controle de umidade q Cimentação de restaurações indiretas principalmente quando da utilização de cimento resinoso adesivo Contraindicação – q Gengiva clinicamente não saudável (aguardar reparação tecidual 21 dias geralmente, para nova tentativa de afastamento) OBS: O afastamento nesta condição pode provocar a recessão gengival permanente Métodos – Mediatos: Giovanna Rodrigues de Freitas 22 q guta-percha (compressão); q OZE com algodão (compressão); q elemento provisório com excesso marginal. * q Todos danosos aos tecidos Imediatos: q Mecânico (fio retrator); fio não impregnado q Químico (Cloreto de Zinco a 40%, Pasta Adstringente para Afastamento gengival – Cloreto de Alumínio a 15%); q Químico- mecânico (fio retrator + sub. Hemostática líquido adstringente ou vasoconstritor); q Radicais (Gengivectomia ou REB). q Bisturi elétrico:remocao d gengiva marginal somente Susbtâncias adstringentes ü Compostos de alumínio, acao média sem efeito colateral ü Age na troca de líquidos dos vasos ü Dificilmente causa necrose tecidual Substância vasoconstritoras ü Epinefrina racêmica, acao forte com algum efeito colateral cardíaco (palpitação) ü Age diretamente na parede dos vasos ü Pode causar necrose ü Tecidual (+ de 4 min). Técnica preconizada: Químico-mecânico (fio retrator impregnado com líquido adstringente ou vasoconstritor). Materiais: instrumento discoide-cleóide ou espátula de inserção no 1ou escavador de dentina (cureta); fio retrator; líquido adstringente. Passos operatórios: Observar a gengiva marginal livre; selecione o diâmetro do fio (profundidade do sulco) e comprimento do fio (necessário para percorrer a região da terminação dental que está ao nível gengival apenas); selecione a substância; inserir uma ponta do fio com o auxílio do instrumento manual fazendo pressão por alguns segundos; retirar o instrumento e observar o fio; repetir este movimento por toda extensão desejada deixando 2 a 3 mm do fio para fora do sulco com intuito de facilitar a sua remoção. Giovanna Rodrigues de Freitas 23 Moldagem Dental Definição: Reproduzir com fidelidade as estruturas bucais (dentes e tecidos moles) Materiais de Impressão - ELASTICOS: Borrachas: Siliconas, Mercaptanas, Poliéteres. Hidrocolóides: Reversíveis, Irreversíveis. - ANELÁSTICOS: Godiva de baixa fusão. O material que tem menor distorção Silicona de Adição com 0,05% de polimerização Material preconizado: Siliconas de Adição e/ou de Condensação. Giovanna Rodrigues de Freitas 24 Resina Composta contrai 2% Principal vantagem: q Contração de Polimerização (distorção). q A silicona de adição apresenta contração de polimerização de 0,05% e a de Condensação apresenta 0,6%. A silicona de Adição tem por característica não apresentar subprodutos e a possibilidade de se aguardar até 14 dias para o vazamento com gesso, devendo-se esperar mínimo de 20 minutos; já a silicone de condensação também se deve aguardar 20 mínimo para o vazamento com gesso porém o tempo máximo para o vazamentoé de 1 hora, apresentando subprodutos, sendo o álcool etílico seu principal. Moldeiras Devem ser utilizadas moldeiras do tipo Vernes com aplicação de adesivo para silicona. Giovanna Rodrigues de Freitas 25 Selecionar a moldeira antes da manipulação do material. Ela não pode entrar larga demais ou apertada demais, deve apresentar 4 mm de espaço entre a gengiva e o metal. Técnicas: Inserção Simultânea e Revestimento (Mínima Porção Comprimida sem Alívio). Inserção Simultânea: Indicada para moldagem de q Núcleos Metálicos Fundidos q Coroas parciais supragengivais q Lâminados O material denso e fluido são levados em posição no mesmo passo operatório tendo sua polimerização ao mesmo tempo. Passos operatórios da moldagem para N.M.F. – Giovanna Rodrigues de Freitas 26 Individualizar o pino para moldagem; aplicação de adesivo para silicone no pino; cortar a ponta da broca Lentulo e posiciona- la no contra-ângulo com rotação no sentido horário (direita); selecionar a moldeira parcial; manipulação da massa densa e carregar a moldeira; manipulação da pasta fluida; Levar a pasta fluida com auxílio da espátula e da broca Lentulo (no sentido horário)posicionada dentro do conduto; posicionar o pino para moldagem em posição; levar a moldeira carregada com a massa densa em posição. O pino tem que entrar passivamente. Se travar ocorreu dois erros 1- Preparou o conduto aquém e 2- Não fez a prova do conduto. Técnica do Revestimento - indicada para Coroas totais subgengivais Passos operatórios para Técnica do Revestimento: 1º Passo – Colocação do fio retrator impregnado; 2º Passo – Manipulação da massa Densa; 3ºPasso – Massa Densa na moldeira + pequena porção separada; 4º Passo – Retirar o fio; 5º Passo – Pequena porção comprimida no dente e levar a moldeira carregada em posição; 6º Passo- Aguardar presa da massa Densa; 7º Passo – Remoção da moldeira; 8º Passo – Nova inserção do fio retrator impregnado; 9º Passo – Remover os septos interdentais na massa densa, menos do dente de trabalho; 10º Passo – Prova da inserção da moldeira; 11º Passo – Manipulação da pasta fluida; 12º Passo – Carregar a pasta fluida na moldeira; Giovanna Rodrigues de Freitas 27 13º Passo – Remoção do fio retrator (antes da pasta fluida); 14º Passo – Levar em posição; 15º Passo – Aguardar a presa da pasta fluida e remoção da moldeira. Giovanna Rodrigues de Freitas 28 § Planejamento: Modelo de estudo, RX. Esse planejamento irá mostrar qual restauração fazer (direta ou indireta) § Preparo: Inlay, Onlay, Overlay ou coroa total § Provisório: Após o preparo coloca-se o provisório § Moldagem: Moldagem simultânea (quando coloca o silicone leve e pesado em um passo único) ou moldagem com 2 passos (técnica de revestimento ou como o santa descreve mínima porção comprimida sem alívio) § Modelo de trabalho: Troquel onde obteve a transferência do elemento intra bucal para extra bucal § Confecção da restauração indireta: § Prova de ajuste: Contato do dente recém-restaurado com o antagonista de maneira correta § Cimentação provisória: Restauração com metal § Cimentação definitiva: Restauracao sem metal Giovanna Rodrigues de Freitas 29 Situações clínicas onde a cimentação é necessária dentro do planejamento restaurador completo. q Retenção da peça: depende da inclinação/paralelismo das paredes do preparo. Cada parede com 6° de inclinação. q Prova e ajustes: Usinagem interna da peça (remoção de irregularidades, projeções, arredondamento de ângulos vivos internos...), podendo ser utilizado carbono líquido para identificação. q Contato proximal: papel carbono colocado em pé nas proximais com a inserção da peça, evidenciando as áreas de contato. q Ajuste marginal: avaliação por meio de exame radiográfico (periapical ou interproximal principalmente), de excessos (possível de ajustes), ou falta de material. q Contato oclusal: contato adequado distribui a tensão da mastigação ao longo eixo da raiz, papel carbono identifica e quantifica a região do toque oclusal. Planejamento inadequado, em relação ao caso e ao preparo pode levar à invasão do espaço do material restaurador, desgate da restauração desnecessário para ficar em oclusao “adequada”. q Características desejáveis dos agentes cimentantes: q Adesão: Promove a adesão entre as estruturas dentais e a coroa, q Espessura da película: Não pode ser exagerado (+ de 100 micrômetro. Ideal é 50 micrômetros q Insolúvel q Propriedades antibacterianas q Isolante térmico e elétrico, q Propriedades estéticas. Hoje em dia temos cimentos onde podemos selecionar a cor para cimentar TIPOS DE CIMENTAC ̧ÃO: © Temporária :cimento hidróxido de cálcio e cimento à base de oxido de zinco com e sem eugenol. © Definitiva: cimento fosfato de zinco, cimento de ionômero de vidro convencional e RM e cimento resinoso adesivo. ( mais utilizado, e mais pratico) CIMENTOS Cimento de fosfato de zinco Cimento Convencional Cimento resino modificado Resinoso adesivo auto condicionante Giovanna Rodrigues de Freitas 30 Propriedades de cada tipo: w Cimento de Ionômero de Vidro (Convencional) • Hidrossolúvel • Liberação de Flúor • Bacteriostático/Bactericida • Alta adesão química ao remanescente • Presa química (maior tempo de presa) • Boa resistência à compressão • Fina espessura da película • Tempo de trabalho razoável • Estética (coloração opaca) • Baixo custo W Cimento de Ionômero de Vidro Resino Modificado • Baixa solubilidade • Boa resistência mecânica • Liberação de Flúor • Bactericida/Bacteriostático • Bom tempo de manipulação • Adesão química ao remanescente • Biocompatível • Bom tempo de presa (fotoativação) • Baixa contração de polimerização • Fácil manipulação W Cimento Resino Adesivo • Solubilidade mínima ou inexistente • Fácil manipulação • Bom Tempo de trabalho • Tempo de presa • Altamente estético (variedade de cores) • Necessidade de pré-tratamento • Boa resistência mecânica • Contração de polimerização • Técnica sensível – Isolamento absoluto • Fotopolimerizável – Canforoquinona • Dual – amina terciária W Cimento Fosfato de Zinco • Hidrossolúvel • Boa resistência mecânica • Presa química (maior tempo de presa) • Manipulação específica (ponto ideal complicado) • Baixo tempo de trabalho Giovanna Rodrigues de Freitas 31 • Fina espessura da película • Baixo custo • Baixa estética (coloração opaca amarelada) Tratamento q Superfície do dente para a peça: Profilaxia q Superfície da Peca: o Jateamento com Oxido de Alumínio (partículas de 50um) o Condicionamento Ácido: Ácido fluorídrico 8 e 10% (Tempo de condicionamento muda conforme o tipo de cerâmica) o Silanização Materiais Restauradores Indiretos q Cerâmicas - possui fase vítrea e fase cristalina. A porcentagem de cada fase difere os tipos de cerâmica e suas propriedades mecânicas, portanto, suas indicações. PROVA A fase vítrea é a fase condicionável e que possui melhor estética (quanto maior a fse vítrea melhor a estética). Já a fase cristalina não é condicionável (responsável pela resistência da cerâmica) q Metálicos (tem bisel tem metal, não tem bisel não tem metal) Giovanna Rodrigues de Freitas 32 q Cerâmicas Feldspática q Cerâmicas a base de Dissilicato de Lítio Giovanna Rodrigues de Freitas 33 q Cerâmicas a base de Zircônia ( 99 % de fase cristalina , não possui união nenhuma) Tipos de RI x Material restaurador X Cimentos Giovanna Rodrigues de Freitas 34 Cimento Resinoso Dual 1. Tratamento da peca. Comdicionamento ácido fluorídrico 8 a 10% (Tempo: Carêmica feldspática 1 a 2 minutos; Cerâmicareforçada- Dissilicato de lítio 20 segundos) 2. Lavar e secar, após isso aplicar acído fosfórico 37% por 1 minuto (remover as impurezas que ficaram na superfície devido ação do acido fluorídrico) 3. Aplicar o adesivo - evitar poça de adesivo, breve jato de ar e fotopolimerizar por 2 minutos 4. Condicionar o dente com acido fosfórico e aplicação do adesivo Fosfato de Zinco q Cerômeros e Indireta de Consultório Técnicas de Cimentação Cerâmica q Metal - Cimento de Ionômero de Vidro Resino Modificado Metal Giovanna Rodrigues de Freitas 35 Seja com ferramentas analógicas (encerramento diagnóstico em modelo de gesso, guias em resina acrílica...) ou digitais (escaneamento e impressão de modelos de estudo/ trabalho, guias impressas/fresadas), o tratamento restaurador deverá ser planejado com o entendimento em conceitos básicos em relação á oclusão, material e paciente. Com o conceito de restauração indireta “ é uma restauração onde não realizadas todas as etapas de sua confecção diretamente, dentro da cavidade bucal, portanto há o envolvimento de uma terceira parte que realizará uma etapa extra bucal quando o preparo cavitário atinge mais do que a metade da distância intercúspide no sentido V-L”, a indicação da nova restauração precisa apresentar boa durabilidade, portanto, o tratamento presa ser Funcional com a estética possível. Dentro do nosso arsenal de travento temos restaurações coronários, dos tipos: Inlay, onlay, overlay, Coroas Totais e facetas laminadas. Além disso, temos as opções de retentores radiculares, podendo ser: Pinos (diretos, pré-fabricados), e núcleo metálico fundido (indireto) O que é restauração indireta É uma restauração onde não realizamos todas as etapas de sua confecção diretamente, dentro da cavidade bucal, portanto há o envolvimento de uma terceira parte realizará uma etapa extra bucal quando o preparo cavitário atine mais do que a metade da distância intercuspidea no sentido V-L Por que aquele dente precisa de uma restauração indireta? Os materiais utilizados nestas restaurações coronárias são © Cerâmicas © Cerômero – Resina Composta Giovanna Rodrigues de Freitas 36 © Ligas Metálicas Indicação da feldspática ; feldspático com leucita – Na região anterior onde não tem muita força na mastigação Indicação do dissilicato de lítio e Zircônia – Na região posterior Fatores principais na esolha da restauração © Quantidade e forma da estrutura dental remanescente © Necessidades funcionais – posição no arco remanescente dental © Objetivo final no plano de tratamento geral © Necessidades estéticas Objetivo final do plano de tratamento geral. Exame clínico + Avaliação Radiográfica + Modelo de estudo = Diagnóstico Plano de Tratamento. 1-Exame Físico do Paciente: análise dos tecidos moles bucais, remanescente dental (qualidade e quantidade), vitalidade pulpar, análise periodontal (sondagem), registro da cor. 2- Avaliação Radiográfica: Radiografia Panorâmica- visão geral dos tecidos duros, relação dentes/osso. Radiografia Periapical- maior detalhe do dente selecionado. Radiografia Interproximal- ideal para detecção de cáries proximais incipientes nos dentes posteriores e melhor avaliação da coroa clínica e sua relação com a crista óssea. 3-Moldagens para obtenção dos modelos de estudo superior e inferior 4-Registro da oclusão (pode ser em silicona ou em cera 7). Para montagem em Articulador Semi Ajustável é necessário a utilização do DAF para obtenção do registro em posição de Relação Cêntrica. 5- Montagem dos modelos em articulador: Charneira ou A.S.A., observar: Giovanna Rodrigues de Freitas 37 1. a) Posição “espacial” do(s) dente(s) a ser(em) tratado(s); 2. b) Análise do dente quanto ao remanescente 3. c) Análise dos dentes adjacentes e antagonistas. Muitas vezes haverá necessidade de ajustar esses dentes, para uma correta solução do caso. Ex. Físico + Aval. Radiográfica + Modelos de Estudo = Diagnóstico Diagnóstico Plano de Tratamento 6- Provisório: Técnica da moldagem com silicona em mini moldeira. 7-Preparo: remoção de restaurações insatisfatórias, redução de remanescente fragilizado. 8-Prenchimento: diversos tipos de núcleos de preenchimento. O remanescente irá indicar o tipo de preenchimento. (Reduzir primeiro, preencher depois) 9-Preparo dental: realizado de acordo com as características descritas para cada tipo relacionado ao material restaurador (aula de preparo Prof. Renato). 10- Moldagem: reprodução da condição em boca para confecção do modelo de trabalho realizado pelo laboratório de prótese, possibilitando a correta confecção da restauração. 11- Prova e ajustes: prova do coping ou da restauração final, procedimentos de usinagem interna da peça, avaliação das bordas, radiografia, checar contato proximal e oclusal. 12- Cimentação: tipos: a) Provisória – (durante o tratamento ou em alguns casos na restauração final) com cimento temporário, desde que a peça seja metálica e tiver o batoque. b) Definitiva – Restauração finalizada. diversos tipos e técnicas para a cimentação definitiva. 13- Proservação: reavaliar oclusão, condição gengival, sondagem periodontal, radiografar, contato proximal (uso do fio dental), controle da higiene bucal do paciente. Serve também como documentação legal. Giovanna Rodrigues de Freitas 38 Definição: Nada mais é que uma restauração de uma lâmina vestibular Indicação © Dentes fortemente pigmentados onde os procedimentos de clareamento e micro abrasão não foram satisfatórios © Dentes com grandes erosões vestibulares © Modificar a forma e alterar a posição dental © Restaurar dentes fraturados em adultos © Dentes com restaurações vestibulares extensas © Dentes com amplos defeitos de esmalte ou defeito morfológico © Dentes que sofreram erosão ácida (bulimia; anorexia) Contraindicação © Impossibilidade de preservar esmalte no término do preparo © Oclusão inadequada © Bruxismo extremo © Dentes com restaurações muito amplas e múltiplas © Atividade de cárie e higiene precária © Dentes com tratamentos endodônticos com pouco remanescente dental Tipos de Facetas ü Facetas indiretas (com ou sem preparo) ü Facetas Diretas (com ou sem preparo) Giovanna Rodrigues de Freitas 39 Materiais © Resina composta © Cerômero © Cerâmica Estratificada © Cerâmica Injetada á quente © Cerâmica Usinada (CAD/CAM) Planejamento © Avaliação oclusal © Avaliação periodontal © Fotos iniciais © Análise do sorriso © Modelo de estudo © DSD © Enceramento © Mock-up Fotografia Principais – De rosto com o mesmo distanciamento (Lábio em repouso, com sorriso e boca entre aberta) para que a gente possa vê o quanto que os incisivos aparecem com a boca entre aberta. Giovanna Rodrigues de Freitas 40 Fotos de Perfil da mesma forma (com sorriso e sem sorriso) para que possamos avaliar todo o posicionamento de lábio. Fotos especificas do sorriso: Frontais e laterais ( para ver o posicionamento correto dos dentes ) Fotos intraorais: Análise do sorriso © Avaliação dento labial Giovanna Rodrigues de Freitas 41 ü Lábios se tocam levemente ü Terço incisal dos incisivos superiores é coberto pela área umedecida do lábio inferior ü Espaço interlabial de 1 a 5 mm (repouso) ü Mulheres apresentam espaço interlabial maior dentro da variação normal © Relação da curva incisal e o lábio inferior ü Contativa: Pequen contato nos dentes (Bem estéticas) ü Não Contativa: Bem Favoravel no sorriso ü Coberta: A borda incisal fica coberta pelo lábio inferior © Linha do sorriso ü Sorriso Alto: Exposição total + parte gengival ü Sorriso médio: Exposição total ou não dos dentes + ponta das papilas ü Sorriso Baixo: Menos de ¼ da exposição dosdentes superiores ü Sorriso Gengival = Exposição do tecidos gengival entre 3 a 4 mm © Corredor Bucal Precisamos avaliar o corredor bucal. Temos casos que queremos devolver a estética e ficamos pensando até os caninos. Controno da margem gengival É a relação da nossa estética branca com a nossa estática vermelha. Os incisivos centrais superiores e os caninos apresentam a margem gengival em posição mais apical quando comparada a dos incisivos laterais O zênite gengival é o ponto mais apical do contorno gengival. Na arcada superior localiza-se mais distalmente ao longo eixo dental. Giovanna Rodrigues de Freitas 42 Formato dos dentes Oval- Sensível Retangular – Determinado Triangular- Dinâmica Quadrado - Calmo Proporção Áurea A Proporção Áurea é registrada pelo subconsciente com sensação de beleza, conforto e prazer. Pode ser definida como a correspondência harmônica entre duas partes desiguais Relação de 1:1,618 A proporção áurea pode e deve ser aplicada na odontologia quando a realização de procedimentos extensos. IC- 1.6 I.L. – 1 C. - 6 Giovanna Rodrigues de Freitas 43 Planejamento do sosrriso de forma virtual 1. DSD (Digital Smile Design) 2. Power Point Enceramento Enceramento no modelo em gesso Mock-Up: Levar todo o planejamento (enceramento, fotos, power point) para a boca do paciente sem qualquer desgaste. Iremos usar um silicone (condensação ou de adição), iremos confeccionar uma matriz sobre este modelo. Recorte do mock-up Preencher a região com a resina bisacrilica Levar em posição em boca Remover os excessos enquanto está tomando presa Remove o mock-up O paciente pode ir e remover em casa com esse mock-up para a família falar o que acha. Também pode verificar a análise oclusal, guias oclusais lateralidade Giovanna Rodrigues de Freitas 44 Paciente aprovou o tratamento e agora? Preparo para faceta? O quanto vamos desgastar da superfície dental? Que tipo de preparo realizar? O que determina os limites do preparo? Dentes escurecido – Desgaste maior da estrutura dental Redução vestibular somente – Borda incisal bem espessa com volume, sem necessidade de mascaramento de mancha ou de uma reprodução na lâmina com bordas incisais com translucidez. Redução vestibular e incisal - Preparos para facetas Com redução vestibular soemente Rdução vestibular e incisal Desgaste de 0,5 a 0,75 mm da vestibular e 1,5mm da incisal Preparo para lentes de contato ou fragmentos - Planificação de áreas retentivas vestibular Giovanna Rodrigues de Freitas 45 - Redução incisal (sim ou não) - Desgaste de 0,2 a 0,4 mm Como vamos realizar os preparos? Brocas esféricas onde vamos delimitar o preparo, em forma de ferradura ou de U. No preparo de lente vamos somente remover as áreas mais volumosas da estrutura dental. Então vamos delimitar com um grafite as áreas mais retentivas, as áreas que precisa realmente desgastar para que tenha uma acomodação melhor da lâmina nas áreas mais volumosas e na sequência usar uma broca esférica. Moldagem - Analógica - Digital Restauração Provisória © Resina bisacrílica ou acrílica O provisório para facetas vai depender de alguns fatores - Desgaste para lente de contato e o laboratório for executar de forma rápido (pouco desgaste da estrutura dental não precisa do provisório) - Preparo de forma padrão, redução da borda incisal, necessita fazer o provisório Seleção de Cor Giovanna Rodrigues de Freitas 46 A seleção da cor pode ser realizada no planejamento Fazer várias fotos com a escala de cor de forma que fique visível a letra da escala, sempre com dois tons diferentes bem próximo que a gente viu visualmente e acha que é a cor. Na foto a gente pode saturar um pouco (como na segunda coluna) e transformar ela em preto e branco (como na terceira coluna). Por que saturar a foto ou colocar ela em preto e branco? Visualizar detalhes que na foto normal a gente não percebe e com isso o laboratório consegue reproduzir todos os detalhes da estrutura dental Laboratório Vamos conversar com a técnica e decidir que cerâmica a gente vai utilizar Prova e cimentação ü Avaliar no modelo as facetas (antes de marcar a consulta com o paciente avaliar a adaptação da lâmina sobre a estrutura do modelo de gesso, se está bem polida, bem adaptada, se o desenho esta bem satisfatório) ü Prova seca - Agenda o paciente e prova a peça (higienizar todos as superfícies preparadas ü Prova úmida – Try-in (simulador da cor do cimento) depois remover Giovanna Rodrigues de Freitas 47 ü Cimentação – Foto ativados (maior instabilidade de cor); Cimento dual (degrada durante o tempo) ü Preparo da cerâmica- Isolamento absoluto ou fio retrator e afastamento labial quando não consegue isolar Começar pelos centrais Preparo da peça - Ácido fluorídrico 10% (o tempo depende do material usado na lâmina, por isso o laboratório deve informar qual o material utilizado e qual a recomendação da cerâmica) Dissilicato de lítio 20 segudos, Feldspatica 1 minuto - Lavar - Ácido fosfórico por 1 minuto (remover os óxidos que o ácido fluorídrico deixa na peça) - Silano (adesão da cerâmica com o adesivo) - Adesivo Preparo do dente - Isolamento do dente adjacente (veda rosca) - Condicionamento ácido - Lavar - Secar - Aplicar o adesivo e remover o excesso - Aplicação do cimento por dentro da faceta - Assentamento da peça - Remover o excesso - Ajuste oclusal (oclusão Centrica – protrusão – latero protrusão) Placa mio- relaxante protetora (sugestão obrigatória) Giovanna Rodrigues de Freitas 48
Compartilhar