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TFGE - exercı́cios resolvidos Prof. Dr. Alessandro Alberto de Lima, alessandro.lima@docente.unip.br, engenharia Básico 18 de março de 2020 M etodologia de resolução dos exerćıcios da apostila de laboratório seção 6 das paginas 17, 18, 19 e 20. Deve-se tra- balhar o entendimento das ideias utilizadas na resolução de cada um dos problemas. O conteúdo deve ser revisado com atenção e o autor deve ser comunicado a respeito de quaisquer incoerências. Estática da partı́cula 1) As forças que atuam na intersecção dos fios (mo- delo de part́ıcula para o ponto em comum) é apre- sentada na Figura 1. Na Figura 1a é ilustrado o diagrama em relação às forças que atuam nos cabos e, na Figura 1b, apresenta-se as componentes dos vetores força em relação as sistema xy de referência. Os ângulos indi- cados foram especificados no enunciado como α = 60◦ e β = 45◦. Sendo assim, para garantir o equiĺıbrio do sistema de forças a soma das componentes nas direções x e y devem ser iguais a zero para o diagrama da Figura 1b. ∑ Fx = 0 : −F1sinβ + F2cosα = 0∑ Fy = 0 : F1cosβ + F2sinα− 20 = 0 Substituindo-se os valores dos ângulos nas funções seno e cosseno pode-se escrever o seguinte sistema linear de equações:{ −F1sin45◦ + F2cos60◦ = 0 F1cos45 ◦ + F2sin60 ◦ − 20 = 0 { −F1 √ 2/2 + F21/2 = 0 F1 √ 2/2 + F2 √ 3/2− 20 = 0 y x α β 20 N F1 F2 (a) diagrama de forças y x 20 N F1sinβ F1cosβ F1 F2cosα F2sinα F2 (b) decomposição de vetores Figura 1 A primeira equação pode ser escrita de maneira que F1 √ 2/2 = F21/2. Substituindo-se na segunda equação tem-se F21/2 + F2 √ 3/2− 20 = 0; F2(1/2 + √ 3/2)− 20 = 0; Página 1 de 6 F2(1 + √ 3)/2 = 20; F2 = 40/(1 + √ 3) N ≈ 14, 64 N. Por substituição na primeira equação obtém-se F1 √ 2/2 = F21/2; F1 = F2/ √ 2; F1 = 40/( √ 2 + √ 6) N ≈ 10, 35 N. 2) Assim como no exerćıcio anterior, as forças que atuam na intersecção dos fios é apresentada na Figura 2. y x βα P FAC Q (a) diagrama de forças y x P FACsinα FACcosα FAC Qsinβ Qcosβ Q (b) decomposição de vetores Figura 2 Na Figura 2a é ilustrado o diagrama em relação às forças que atuam nos cabos e, na Figura 2b, apresenta-se as componentes dos vetores força em relação as sistema xy de referência. Os ângulos indi- cados foram especificados no enunciado como α = 45◦ e β = 60◦. Sendo assim, para garantir o equiĺıbrio do sistema de forças a soma das componentes nas direções x e y devem ser iguais a zero para o diagrama da Figura 2b. Observa-se que as incógnitas do problema são as magnitudes dos vetores ~FAC e ~P dado que Q = 100 N é conhecido. ∑ Fx = 0 : −FACsinα+Qsinβ = 0∑ Fy = 0 : FACcosα+Qcosβ − P = 0 Substituindo-se os valores conhecidos, pode-se es- crever o seguinte sistema linear de equações:{ −FACsin45◦ + 100.sin60◦ = 0 FACcos45 ◦ + 100.cos60◦ − P = 0{ −FAC √ 2/2 + 100 √ 3/2 = 0 FAC √ 2/2 + 100.1/2− P = 0 A primeira equação pode ser escrita de maneira que FAC √ 2/2 = 100 √ 3/2 = 0; FAC = 100 √ 3/ √ 2 = 50 √ 6 N ; FAC ≈ 122, 47 N ; Substituindo-se na segunda equação tem-se 50 √ 6 √ 2/2 + 100.1/2− P = 0; 50 √ 12/2 + 50 = P ; P = 50 √ 3 + 50 = 50( √ 3 + 1) N ; P ≈ 136, 60 N. 3): Neste exerćıcio, uma variação do arranjo de três forças no plano é trabalhado. O diagrama das forças que atuam na intersecção dos fios é apresentada na Figura 3. Observa-se que apenas o vetor ~FAB precisa ser decomposto em relação às componentes cartesianas como ilustrado na Figura 3b. Com a imposição das condições de equiĺıbrio obtém- se ∑ Fx = 0 : −FABcosθ +Q = 0∑ Fy = 0 : FABsinθ − P = 0 Substituindo-se os valores conhecidos, pode-se es- crever o seguinte sistema linear de equações:{ −FABcos30◦ +Q = 0 FABsin30 ◦ − 30 = 0 Página 2 de 6 y x θ P FAB Q (a) diagrama de forças y x P FABcosθ FABsinθ FAB Q (b) decomposição de vetores Figura 3 { −FAB √ 3/2 +Q = 0 FAB1/2− 30 = 0 De acordo com a segunda equação conclui-se que FAB1/2 = 30; FAB = 60 N. Substituindo-se na primeira equação tem-se FAB √ 3/2 = Q; Q = 60 √ 3/2 = 30 √ 3 N ; Q ≈ 51, 96 N. 4) Se as duas forças são iguais a Q = 29 N , a linha vertical que contém a direção do vetor ~P tem que ser a linha de simetria vertical do diagrama de forças representado na Figura 4. O ângulo θ pode ser calculado de maneira que tanθ = y 2 . P Q Q θθ 2 m 2 m y (a) diagrama de forças y x P Qcosθ Qsinθ Q Qcosθ Qsinθ Q (b) decomposição de vetores Figura 4 De acordo com as componentes dos vetores, as condições de equiĺıbrio podem ser escrita como∑ Fx = 0 : −Qcosθ +Qcosθ = 0∑ Fy = 0 : Qsinθ +Qsinθ − P = 0 Substituindo-se os valores conhecidos conclui-se que: { −29cosθ + 29cosθ = 0 29sinθ + 29sinθ − 50 = 0 A primeira equação apenas confirma a condição de equiĺıbrio de forças horizontais. De acordo com a segunda equação, é posśıvel escrever que 2.29sinθ = 50; sinθ = 50/58 ≈ 0, 8621. Por meio da função arco seno (asin ou sin−1 de- pendendo do modelo de calculadora) pode-se calcular o ângulo θ. θ = sin−1(50/58) ≈ 59, 55◦. Página 3 de 6 As trações nos fios correspondem às forças aplica- das na extremidade de cada um deles. A distância y pode ser obtida de acordo com tanθ = y 2 ; y = 2tan59, 55◦; y ≈ 3, 4 m. 5) O diagrama de corpo livre do cilindro é apresen- tado na Figura de modo que a soma das foças deve ser igual a zero para garantir o equiĺıbrio estático do modelo. y x θ P M Q R Figura 5 O vetor ~R representa a reação de apoio da su- perf́ıcie que deve ser considerada nas condições de equiĺıbrio do cilindro como segue:∑ Fx = 0 : −M +Qcosθ = 0∑ Fy = 0 : Qsinθ +R− P = 0 Substituindo-se os valores conhecidos, pode-se es- crever o seguinte sistema linear de equações:{ −200 + 400cosθ = 0 400sinθ +R− 400 = 0 Por meio da primeira equação conclui-se que 200 = 400cosθ; cosθ = 200/400 = 0, 5; θ = cos−1(0, 5) = 60◦. A reação de apoio na superf́ıcie pode ser calculada por substituição do valor de θ na segunda equação. 400sinθ +R− 400 = 0; R = 400− 400sin60◦ = 400(1− sin60◦); R = 400(1− √ 3/2) N ≈ 53, 59 N. 6) A Figura 6 representa o diagrama de forças re- ferente à esfera em equiĺıbrio. Para qualquer sistema de forças em equiĺıbrio, é posśıvel que seja constrúıdo um triangulo que satisfaça a regra do paralelogramo para a soma vetorial. y x α P T R (a) diagrama de forças α αP T R (b) regra do paralelogramo Figura 6 Sendo assim, para o triângulo de forças do dia- grama da Figura 6b tem-se: Tcosα = P ; Tsinα = R. Substituindo-se os valores conhecidos conclui-se que Tcos30◦ = 50; Página 4 de 6 Tsin30◦ = R. T √ 3/2 = 50; T = 100/ √ 3 N ≈ 57, 74 N. R = Tsin30◦ = 100/ √ 3.1/2; R = 50/ √ 3 N ≈ 28, 87 N. 7) É interessante que seja feita uma comparação com o problema anterior. A força peso continua sendo representada por um vetor vertical para baixo com intensidade P = 50 N , a força de reação na parede continua perpendicular à superf́ıcie ea força no cabo continua na direção do mesmo. Sendo assim, o diagrama de forças pode ser representado como segue: y x α θ θ − α P T R (a) y x P Tcos30◦ Tsin30◦ T Rcos30◦ Rsin30◦ R (b) Figura 7 De acordo com o diagrama da Figura 7b, as condições de equiĺıbrio podem ser escritas como:∑ Fx = 0 : −Tcos30◦ +Rcos30◦ = 0;∑ Fy = 0 : Tsin30 ◦ +Rsin30◦ − P = 0. Em relação a primeira equação conclui-se que T = R. sendo assim, por meio da segunda equação tem-se Tsin30◦ +Rsin30◦ − P = 0; Tsin30◦ + Tsin30◦ − P = 0; 2T.1/2 = 50; T = R = 50 N. 8) O diagrama de forças e componentes são apre- sentado na Figura . O detalhe desse modelo é o fato de a superf́ıcie ser lisa por isso as forças de reação na superf́ıcie vertical RV e inclinada RI são consideradas perpendiculares às respectivas superf́ıcies. De acordo com o diagrama da Figura 8b, as condições de equiĺıbrio podem ser escritas como se- gue. ∑Fx = 0 : −RIcos30◦ +RV = 0;∑ Fx = 0 : RIsin30 ◦ − P = 0. Substituindo-se os valores conhecidos tem-se{ −RI √ 3/2 +RV = 0 RI1/2− 50 = 0 Da segunda equação, conclui-se que RI1/2− 50 = 0; RI = 100 kgf. Substituindo-se na primeira equação tem-se −100 √ 3/2 +RV = 0; RV = 50 √ 3 kgf ≈ 86, 6 kgf. 9) Para este problema é interessante que os dia- gramas de forças sejam feitos para os pontos B e C separadamente. Sendo assim, as forças nos cabos podem ser identificadas como FAB, FBC e FCD. Página 5 de 6 y x 60◦ P R I RV (a) y x P RIcos30 ◦ RIsin30 ◦ RI RV (b) Figura 8 Para o ponto B, as condições de equiĺıbrio podem ser escritas como∑ Fx = 0 : −FABcosα+ FBC = 0;∑ Fy = 0 : FABsinα− P = 0. Substituindo-se os valores conhecidos tem-se{ −FAB.1/2 + FBC = 0 FAB √ 3/2− 300 = 0. Da segunda equação, conclui-se que FAB √ 3/2− 300 = 0; FAB = 600/ √ 3 N ≈ 346, 41 kgf. Substituindo-se na primeira equação tem-se −FAB.1/2 + FBC = 0; FBC = 600/ √ 3.1/2 = 300/ √ 3 N ≈ 173, 21 kgf. Para o ponto C, as condições de equiĺıbrio podem ser escritas como∑ Fx = 0 : −FBC + FCDcosα = 0;∑ Fy = 0 : FCDsinα−X = 0. De acordo com a primeira equação, pode-se escre- ver FCDcosα = FBC ; FCD √ 3/2 = 300/ √ 3; FCD = 200 kgf. Substituindo-se na segunda equação tem-se X = FCDsinα; X = 200.1/2; X = 100 kgf. 10) Para análise do problema em questão, deve ser analisado o equiĺıbrio do bloco apoiado sobre a superf́ıcie lisa. A componente do peso P tangente à superf́ıcie está em equiĺıbrio com a força no fio que é equivalente ao peso Q. Sendo assim, Psinθ = Q; 300sinθ = 150; sinθ = 0, 5; θ = 30◦. A reação de apoio da superf́ıcie corresponde à componente do peso P perpendicular à superf́ıcie de modo que N = Pcosθ em que N representa a reação de apoio da superf́ıcie. N = 300 √ 3/2 ≈ 259, 81 N. Referências [1] A. F. Lauricella, B. C. de Brito Filho, F. X. Seveg- nani, P. A. Frugoli, and R. G. P. Filho. Tópicos de F́ısica Geral e Experimental (Laboratório). apos- tila, 2020. Página 6 de 6
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