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1)Ao olharmos para um Brasil contemporâneo, conquistas sociais relevantes colocadas em risco, é importante voltar para 1988 e lembrar o que significaram estes 30 anos da nossa Constituição Cidadã, do SUS e do direito à saúde com acesso universal. A transição entre os 20 anos de regime militar e a volta da democracia ensejou a organização de um movimento progressista, suprapartidário, denominado de Reforma Sanitária e que pensou e idealizou a construção de um país justo, equânime e com justiça social. Nesse movimento, a Assistência Farmacêutica (AF) foi incluída e viveu alterações profundas ao longo dos últimos trinta anos. Entre 1998 e 2007, identifica-se princípios coerentes com o SUS, com foco na organização da AF pautada na Alternativas: · a)descentralização e na busca de recursos para acesso a medicamentos. Alternativa assinalada · b)descentralização e na busca de financiamento para criar novos medicamentos. · c)centralização e no controle de acesso aos medicamentos. · d)centralização e na busca para investigar as reações adversas aos medicamentos. · e)descentralização e na busca de recursos para o programa nacional de medicamentos. 2)A questão da dependência tecnológica do Brasil no setor farmacêutico foi permanente ao longo do século XX e respondida em diferentes momentos, considerando o país na condição de “periferia” de um setor industrial que se consolidou principalmente nos países europeus e Estados Unidos, e cuja base dependeu do lançamento de inovações no mercado e na expansão de suas vendas. No início da década de 1970, o estímulo à produção nacional de medicamentos esteve relacionado às ações de Assistência Farmacêutica. Com a constituição de um mercado público, que possibilitou assegurar uma demanda constante, a Ceme (Central de medicamentos) adotou outros instrumentos de política industrial para incentivar a produção pelo setor público e também o desenvolvimento de insumos farmacêuticos ativos (IFA) em território nacional. A Ceme foi extinta em 1997 por não cumprir satisfatoriamente nenhum de seus objetivos iniciais, além de denúncias de irregularidades. Assinale a alternativa que apresenta corretamente estes conceitos. Alternativas: · a)Desde 1964 existia uma lista nacional de medicamentos e insumos. Durante a época da Ceme, a Rename (Relação Nacional de Medicamentos Essenciais) era a lista que fundamentava a escolha de medicamentos pela população e eram distribuídos de forma centralizada. · b)Desde 1964 existia uma lista nacional de medicamentos e insumos. Durante a época da Ceme, a Rename (Relação Nacional de Medicamentos Essenciais) era a lista que fundamentava a escolha de medicamentos genéricos comprados e oferecidos de forma centralizada. · c)Desde 1964 existia uma lista nacional de medicamentos e insumos. Durante a época da Ceme, a Rename (Relação Nacional de Medicamentos Essenciais) era a lista que fundamentava a escolha de medicamentos comprados e distribuídos de forma centralizada. Alternativa assinalada · d)Desde 1964 existia uma lista nacional de medicamentos e insumos. Durante a época da Ceme, a Rename (Relação Nacional de Medicamentos Essenciais) não era a lista que fundamentava a escolha de insumos comprados e distribuídos de forma centralizada. · e)Desde 1964 existia uma lista nacional de medicamentos e insumos. Durante a época da Ceme, a Rename (Relação Nacional de Medicamentos Essenciais) não era a lista que fundamentava a escolha de medicamentos distribuídos de forma descentralizada. 3)A assistência farmacêutica no Brasil, nas últimas décadas, se confundiu com a existência da Central de Medicamentos - CEME e as atividades por ela desenvolvidas, num modelo centralizado de gestão, onde o nível central estabelecia as diretrizes e participava decididamente das suas execuções. Os estados e municípios brasileiros eram excluídos praticamente de todo o processo decisório. Ao longo dos seus 26 anos de existência a CEME foi o principal ator das ações relacionadas ao medicamento e à assistência farmacêutica no país. Considerando as informações apresentadas, analise as afirmativas a seguir: I. Com a pouca utilização da Rename, foi definida como estratégia a criação da Farmácia Básica – CEME, como forma de racionalizar a disponibilidade de medicamentos ao atendimento primário. II. A CEME possuía recursos financeiros insuficientes e pouco conhecimento das doenças prevalentes no país, os quais contribuíam para a ineficiência do Programa de Assistência Farmacêutica desse período. III.Com a institucionalização do Sistema Único de Saúde - SUS por meio da Lei n.º 8080/90, necessário se fazia formular uma política de medicamentos, consoante à nova estrutura do sistema de saúde do País. IV.Em 1987, a CEME realizou um diagnóstico institucional, reconhecendo a pouca utilização da Rename pelos prescritores, desperdícios consideráveis de medicamentos. Considerando o contexto apresentado, é correto o que se afirma em: Alternativas: · a)II, III e IV, apenas. · b)I, III e IV, apenas. · c)I, II e III, apenas. · d)I, II e IV, apenas. · e)I, II, III e IV. Alternativa assinalada 4)Em artigo publicado na revista Circulation, pesquisadores avaliaram o impacto da comercialização de medicamentos anti-hipertensivos genéricos no número de eventos adversos (hospitalizações ou consultas de emergência) no Canadá. O estudo foi realizado com a base de dados canadense Quebec Integrated Chronic Disease Surveillance System. As taxas de eventos adversos para usuários de losartan, valsartan e candesartan (n = 136.177) com idades = 66 anos foram calculadas mensalmente, 24 meses antes e 12 meses após o início da comercialização de genéricos. Entre os participantes que utilizaram anti-hipertensivos genéricos, a análise mostrou que o aumento na taxa de eventos adversos para cada um dos fármacos foi: – candesartan: 14% (intervalo de confiança de 95%: 7,9% a 25,3 %; p < 0,0001) – valsartan: 11,7% (intervalo de confiança de 95%: 9,9% a 24,3%; p < 0,0001) – losartan: 8% (intervalo de confiança de 95%: -0,9% a 15,9%; p = 0,0643) Para a realidade brasileira, o estudo apenas levanta a importância Alternativas: · a)da fiscalização dos hospitais em cima do uso de medicamentos de refêrencia. · b)da fiscalização das agências reguladoras em cima da qualidade da produção farmacêutica dos genéricos nacionais. Alternativa assinalada · c)do uso de medicamentos similares e de refêrencia em vez do uso de medicamentos genéricos nacionais. · d)da fiscalização dos farmacêuticos que trabalham na produção industrial de medicamentos genéricos. · e)da fiscalização dos prescritores para prescreverem mais medicamentos de referência.
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