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Émile Durkheim, as instituições e o indivíduo
Para o francês Émile Durkheim (1858-1917), a sociedade sempre prevalece sobre o indivíduo, dispondo de certas regras, normas, costumes e leis que formam uma consciência coletiva.
A família, a escola, o sistema judiciário e o Estado são exemplos de instituições que congregam os elementos essenciais da sociedade, dando-lhe sustentação e permanência.
Condicionado e controlado pelas instituições, cada membro de uma sociedade sabe como deve agir para não desestabilizar a vida comunitária. Sabe também que, se não agir da forma estabelecida, será repreendido ou punido, dependendo da falta cometida.
Segundo Durkheim, o processo de socialização dissemina as normas e valores gerais da sociedade e assegura a difusão de ideias que formam um conjunto homogêneo, para que a comunidade permaneça integrada e se perpetue no tempo.
Max Weber, o indivíduo e a ação social
Para o alemão Max Weber (1864-1920), a sociedade existe concretamente, mas não é algo externo e acima das pessoas, e sim o conjunto das ações dos indivíduos relacionando-se. Partindo do indivíduo e de suas motivações, Weber pretende compreender a sociedade.
Ao analisar o modo como as pessoas agem e levando em conta a maneira como orientam suas ações, Max Weber agrupou as ações individuais em quatro grandes tipos:
tradicional; afetiva; racional com relação a valores; racional com relação a fins.
Para o sociólogo, as normas, os costumes e as regras sociais estão internalizadas nos indivíduos, que escolhem condutas
e comportamentos dependendo de cada situação.
Norbert Elias e Pierre Bourdieu: a sociedade dos indivíduos
Segundo o alemão Norbert Elias (1897-1990), em seu livro A sociedade dos indivíduos, é somente nas relações e por meio delas que “os indivíduos podem possuir características humanas, como falar, pensar e amar”.
Só é possível trabalhar, estudar e divertir-se em uma sociedade que tenha história, cultura e educação, e não isoladamente.
O conceito de configuração
No grupo social não há separação entre indivíduo e sociedade. Tudo deve ser entendido de acordo com o contexto; caso contrário, perde-se a dinâmica da realidade e o poder de entendimento.
Para superar a dicotomia entre indivíduo e sociedade, Elias formulou o conceito de configuração, que pode ser aplicado a pequenos grupos ou a sociedades inteiras, constituídas de pessoas que se relacionam. 
Para realçar a interdependência entre as pessoas, Elias utiliza a expressão sociedade dos indivíduos, que destaca a unidade, e não a divisão.
O francês Pierre Bourdieu (1930-2002) destaca a articulação entre as condições de existência do indivíduo e suas formas de ação e percepção, dentro ou fora dos grupos. Ele retoma o conceito de habitus, formulado por Elias.
O conceito de habitus
Para Elias, habitus é um saber incorporado à vida em sociedade.
Para Bourdieu, é a relação entre as práticas cotidianas – a vida concreta dos indivíduos – e as condições de classe de determinada sociedade.
Segundo Bourdieu: o indivíduo constrói um habitus próprio à medida que se relaciona com pessoas de outros universos; os conceitos e valores dos indivíduos têm uma relação com o lugar que ocupam na sociedade; não há igualdade de posições, pois se vive numa sociedade desigual.
Émile Durkheim, as instituições e o indivíduo
Para o francês Émile Durkheim (1858-1917), a sociedade sempre prevalece sobre o indivíduo, dispondo de certas regras, normas, costumes e leis que formam uma consciência coletiva.
A família, a escola, o sistema judiciário e o Estado são exemplos de instituições que congregam os elementos essenciais da sociedade, dando-lhe sustentação e permanência.
Condicionado e controlado pelas instituições, cada membro de uma sociedade sabe como deve agir para não desestabilizar a vida comunitária. Sabe também que, se não agir da forma estabelecida, será repreendido ou punido, dependendo da falta cometida.
Segundo Durkheim, o processo de socialização dissemina as normas e valores gerais da sociedade e assegura a difusão de ideias que formam um conjunto homogêneo, para que a comunidade permaneça integrada e se perpetue no tempo.
Max Weber, o indivíduo e a ação social
Para o alemão Max Weber (1864-1920), a sociedade existe concretamente, mas não é algo externo e acima das pessoas, e sim o conjunto das ações dos indivíduos relacionando-se. Partindo do indivíduo e de suas motivações, Weber pretende compreender a sociedade.
Ao analisar o modo como as pessoas agem e levando em conta a maneira como orientam suas ações, Max Weber agrupou as ações individuais em quatro grandes tipos:
tradicional; afetiva; racional com relação a valores; racional com relação a fins.
Para o sociólogo, as normas, os costumes e as regras sociais estão internalizadas nos indivíduos, que escolhem condutas
e comportamentos dependendo de cada situação.
Norbert Elias e Pierre Bourdieu: a sociedade dos indivíduos
Segundo o alemão Norbert Elias (1897-1990), em seu livro A sociedade dos indivíduos, é somente nas relações e por meio delas que “os indivíduos podem possuir características humanas, como falar, pensar e amar”.
Só é possível trabalhar, estudar e divertir-se em uma sociedade que tenha história, cultura e educação, e não isoladamente.
O conceito de configuração
No grupo social não há separação entre indivíduo e sociedade. Tudo deve ser entendido de acordo com o contexto; caso contrário, perde-se a dinâmica da realidade e o poder de entendimento.
Para superar a dicotomia entre indivíduo e sociedade, Elias formulou o conceito de configuração, que pode ser aplicado a pequenos grupos ou a sociedades inteiras, constituídas de pessoas que se relacionam. 
Para realçar a interdependência entre as pessoas, Elias utiliza a expressão sociedade dos indivíduos, que destaca a unidade, e não a divisão.
O francês Pierre Bourdieu (1930-2002) destaca a articulação entre as condições de existência do indivíduo e suas formas de ação e percepção, dentro ou fora dos grupos. Ele retoma o conceito de habitus, formulado por Elias.
O conceito de habitus
Para Elias, habitus é um saber incorporado à vida em sociedade.
Para Bourdieu, é a relação entre as práticas cotidianas – a vida concreta dos indivíduos – e as condições de classe de determinada sociedade.
Segundo Bourdieu: o indivíduo constrói um habitus próprio à medida que se relaciona com pessoas de outros universos; os conceitos e valores dos indivíduos têm uma relação com o lugar que ocupam na sociedade; não há igualdade de posições, pois se vive numa sociedade desigual.

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