Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Juliana da gama Osório - 185.252.917-22 Resumo Curricular Graduado em Enfermagem pela Universidade Estadual de Santa Cruz (2004). Enfermeiro Assistencial do Samu 192 Teixeirade Freitas/Ba. Instrutor de SBV e SAV. Especialista em: Urgência e Emergência; Regulação em Saúde no SUS; Saúde Pública com Ênfase em PSF. Experiência na área Urgência e Emergência e Saúde, Hospitalar, Saúde Pública, Saúde Prisional e Docência. Atualmente, professor de Pós-graduação, graduação em Enfermagem, cursos técnicos e de formação. Fundador do perfil: @profallan.matos Graduado em Enfermagem Choque CHOQUE Desequilíbrio entre a oferta e o consumo de O2; quaisquer que sejam as causas = hipoperfusão tecidual ativa a resposta inflamatória; aeróbico x anaeróbico = redução de O2, logo produz ácido lático. PA = DC (FC x VS) x RVP volume sanguíneo + bomba cardíaca + vasculatura. Hipotensão = PAS < 90 mmHg. Princípio de Fick Juliana da gama Osório - 185.252.917-22 Estágios do Choque Estágio compensatório PA normal A vasoconstrição, a FC e contratilidade do coração elevadas contribuem para manter o débito cardíaco aumentado - isso é feito pelo SNS + catecolaminas. Ativação da renina-angiotensina (vasoconstrição); Liberação da aldosterona (aumenta a reabsorção de sódio e água); aumento da pré-carga e diminuição do débito urinário. Estágios do Choque Estágio progressivo o mecanismo que regula a PA descompensado, a Pressão Arterial Média (PAM) diminuída, Pressão Arterial Sistólica (PAS) < 90 mmHg, < Pressão de Pulso (PP); PAM < 70mmHg – Insuficiência Renal Aguda (IRA); PAM < 60 mmHg é gravíssima; bomba cardíaca comprometida; Juliana da gama Osório - 185.252.917-22 Estágios do Choque redução de O2 e aumento do CO2 (acidose), taquipneia; aumento da FC; alteração do SNC – confusão, letargia e perda da consciência. Mediadores inflamatórios liberados lesão de órgãos (fígado, rins); aumento da inflamação - ativa cascata de coagulação (Coagulação Intravascular Disseminada - CID); Estágios do Choque Estágio irreversível (ou refratário) representa o ponto ao longo do continuum do choque - o paciente não responde ao tratamento; acidose avassaladora e falência orgânica completa = incompatível com a vida. Juliana da gama Osório - 185.252.917-22 1. (Pref. de Barretos-SP/VUNESP/2018) Falência do sistema circulatório, provocando a interrupção ou a alteração no abastecimento de sangue ao cérebro, com acentuada depressão das funções do organismo, pode ser identificada por meio de pulso rápido e fraco, aumento da frequência respiratória, pele úmida, fria e pálida. O texto se refere à: a) ferimento abdominal. b) fraturas expostas. c) ferimento profundo no tórax. d) estado de choque. e) grandes traumatismos. Principais Tipos de Choque Hipovolêmico diminuição do volume sanguíneo; hemorragia, ascite, edema e desidratação graves. alterações do tônus vascular; neurogênico, séptico e anafilático. Falência da bomba = miocárdio; Isquemia ou toxicidade. CardiogênicoDistributivo Obstrução da mecânica do fluxo; Tamponamento cardíaco, pneumotórax hipertensivo e embolia pulmonar Obstrutivo Juliana da gama Osório - 185.252.917-22 2. (IF-TO/2019) O choque é uma condição com risco de vida em razão das diversas causas subjacentes. Caracteriza-se pela perfusão tissular inadequada que, quando não tratada, resulta em morte celular. O choque pode ser classificado por etiologia e pode ser descrito como: choque hipovolêmico, choque cardiogênico, choque circulatório ou distributivo e choque obstrutivo. Para facilitar a análise dos sinais e sintomas, o choque é separado por estágios: compensatório, progressivo e irreversível. São sinais e sintomas do choque no estágio progressivo: a) Pressão sistólica (<80-90 mmHg); batimentos cardíacos (>150 bpm); respirações rápidas e superficiais; estertores; ausência de petéquias na pele; débito urinário de 0,5 ml/kg/h; consciente; com acidose metabólica. b) Pressão sistólica (>80-90 mmHg); batimentos cardíacos (<150 bpm); respirações rápidas e superficiais; estertores; presença de petéquias na pele; débito urinário de 0,5 ml/kg/h; letárgico e com acidose metabólica. 2. (IF-TO/2019) c) Pressão sistólica (<80-90 mmHg); batimentos cardíacos (>150 bpm); respiração normal; sem estertores; presença de petéquias na pele; débito urinário de 0,5 ml/kg/h; letárgico e com acidose metabólica. d) Pressão sistólica (<80-90 mmHg); batimentos cardíacos (<150 bpm); respirações rápidas e superficiais; estertores; ausência de petéquias na pele; débito urinário de 0,5 ml/kg/h; letárgico e com acidose metabólica. e) Pressão sistólica (<80-90 mmHg); batimentos cardíacos (>150 bpm); respirações rápidas e superficiais; estertores; presença de petéquias na pele; débito urinário de 0,5 ml/kg/h; letárgico e com acidose metabólica. Juliana da gama Osório - 185.252.917-22 3. (CISLIPA-PR/2014) O choque é uma síndrome clínica resultante da incapacidade do sistema circulatório de prover adequado fornecimento de oxigênio para atender às demandas metabólicas dos tecidos. Sobre a classificação do choque quanto à etiologia, numere de acordo com as classificações: 1. Choque hipovolêmico. 2. Choque cardiogênico. 3. Choque distributivo. 4. Choque obstrutivo. ( ) Resulta da disfunção miocárdica primária e uma de suas causas é o IAM (Infarto Agudo do Miocárdio). ( ) Acontece quando há comprometimento do débito cardíaco por obstrução física do fluxo de sangue e uma de suas causas é o tamponamento cardíaco. 3. (CISLIPA-PR/2014) 1. Choque hipovolêmico. 2. Choque cardiogênico. 3. Choque distributivo. 4. Choque obstrutivo. ( ) Ocorre em função do comprometimento hemodinâmico nos casos de traumatismos ou na faixa etária pediátrica e uma de suas causas é o sangramento agudo. ( ) É caracterizado pela diminuição da resistência vascular sistêmica associado ao aumento compensatório do débito cardíaco e uma de suas causas é a septicemia. Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA. a) 2 4 1 3 b) 4 2 1 3 c) 3 2 1 4 d) 1 2 3 4. Juliana da gama Osório - 185.252.917-22 Dica de estudo! Estuda que a vida muda! Juliana da gama Osório - 185.252.917-22 Principais Tipos de Choque Choque Hipovolêmico Mais comum em traumas Diminuição do volume vascular; vasos com tamanho normal. Taquicardia, pele fria/pegajosa, cianose, hipotensão. Metabolismo do aeróbio para o anaeróbio. Mecanismos de defesa = liberação de catecolaminas. CLASSE I CLASSE II CLASSE III CLASSE IV Quantidade de sangue perdido (% volume) < 750 ml (< 15%) 750-1500 ml (15-30%) 1500-2000 ml (30-40%) > 2000 ml (> 40%) Frequência cardíaca < 100 100-120 120-140 > 140 Frequência ventilatória 14-20 20-30 30-40 > 35 PA arterial normal normal diminuída diminuída SNC/ estado mental ansiedade discreta ansiedade leve ansiedade, confusão confusão, letargia Fonte: De American College of Surgeons Committee on Trauma: Advanced trauma life support for doctors, student course manual, ed 8, Chicago, 2008, ACS. Segue, abaixo, a classificação do choque hipovolêmico. Juliana da gama Osório - 185.252.917-22 4. (Pref. Sapé-PB/CPCON/UEPB/2020) Uma mulher de 35 anos é encaminhada para admissão em UTI, após complicação de parto, relacionado à ausência de pré-natal e detecção de trombocitopenia e presença de miomas uterinos durante o período de parto, com descrição também de atonia uterina. A enfermeira da UTI, ao atendê-la, depara-se com o seguinte quadro clínico: A paciente apresenta nível de consciência alterado e confuso; pele fria, úmida e pegajosa com coloração pálida e cianótica; frequência cardíaca aumentada (148 bpm) e hipotensão arterial (PA=80x50). O diagnóstico de enfermagem prioritário foi “Estado de Choque” e precisa de cuidados imediatos. Nessa perspectiva, é essencial que o enfermeiro reconheça os indicadores empíricos de que tipo de choque se trata. Marque a alternativa CORRETA, em relação ao referido caso clínico: 4. (Pref. Sapé-PB/CPCON/UEPB/2020)a) Trata-se, possivelmente, de um choque hipovolêmico por se considerar que na paciente houve considerados sangramentos durante e após o parto, devido à trombocitopenia e atonia uterina. b) Trata-se, possivelmente, de um choque neurogênico por se considerar que a paciente está confusa e com nível de consciência alterado, quadro bem marcante no puerpério imediato de quem não fez pré-natal e não está aceitando bem a condição do parto. c) Trata-se, possivelmente, de um choque cardiogênico por considerar que havia um problema de leucocitose, trombocitopenia e diminuição da pressão arterial com aumento de FC, o que de fato marca bem o quadro dessa mulher adulta. d) Trata-se, possivelmente, de um choque cardiogênico por se considerar apenas o aumento da FC, para o qual essa característica é determinante para o tipo de choque, por isso não há que suspeitar de outros tipos de choques. e) Trata-se, possivelmente, de um choque séptico por haver alterações significativas no hemograma devido à ausência de pré-natal e, por isso, há risco de sepse. Juliana da gama Osório - 185.252.917-22 5. (Pref. de Quadra-SP/CONSULPAM/2019) Paciente em atendimento pré-hospitalar por Equipe do SAMU, é diagnosticado com choque hipovolêmico classe II. De acordo com esta classificação, marque a alternativa correta, de acordo com os parâmetros para a mesma: a) Quantidade de sangue perdido < 750 mL (< 15%); Frequência cardíaca < 100 bpm; Frequência ventilatória 14-20; PA arterial normal; SNC/estado mental ansiedade discreta. b) Quantidade de sangue perdido 1500-2000mL (30- 40%); Frequência cardíaca 120-140 bpm; Frequência ventilatória 30-40; PA arterial diminuída; SNC/estado mental ansiedade, confusão. c) Quantidade de sangue perdido 750-1500mL (15- 30%); Frequência cardíaca 100-120 bpm; Frequência ventilatória 20-30; PA arterial normal; SNC/estado mental ansiedade leve. d) Quantidade de sangue perdido > 2000mL (> 40%); Frequência cardíaca > 140 bpm; Frequência ventilatória >35; PA arterial diminuída; SNC/estado mental confusão, letargia. 6. (CISRUN-MG/COTEC/2019) O choque hipovolêmico, também conhecido como choque hemorrágico, acontece quando se perde cerca de 1 litro de sangue, o que faz com que o coração deixe de ser capaz de bombear o sangue necessário para todo o corpo, levando a problemas graves em vários órgãos do corpo e colocando a vida em risco. São sinais e sintomas do choque: a) Frequência cardíaca menor do que 100 bpm. b) Enchimento capilar menor do que 2 segundos. c) Pressão arterial sistólica menor que 90 mmHg. d) Frequência respiratória menor do que 10 irpm. e) Pele pálida, quente e com sudorese intensa. Juliana da gama Osório - 185.252.917-22 7. (AL-GO/IADES/2019) É atribuição do Enfermeiro conhecer as características do choque hipovolêmico associado à perda sanguínea e saber classificá-las. Qual é a porcentagem de perda de volume circulante que ainda mantém os sintomas clínicos óbvios em pacientes saudáveis? a) Mais de 40% b) 16 a 30% c) 28% d) 35% e) 15% 8. (EBSERH/IADES/2014) Estancar hemorragias é essencial para o cuidado e a sobrevivência de pacientes em uma circunstância de emergência. Uma hemorragia que acarreta a redução do volume sanguíneo circulante é causa primária de choque, situação clínica que exige do enfermeiro conhecimentos para avaliar sinais e sintomas. Com relação a esses sinais e sintomas, assinale a alternativa correta. a) Pele fria e úmida, aumento da pressão arterial, bradicardia, retardo do enchimento capilar e volume urinário aumentado. b) Poliúria, hipertensão, bradipneia e alcalose metabólica. c) Alteração da consciência, poliúria, polifagia e dislalia. d) Pele fria e úmida, pressão arterial em queda, frequência cardíaca em elevação, retardo do enchimento capilar e volume urinário diminuído. e) Polaciúria, hipertensão, bradipneia e alcalose metabólica. Juliana da gama Osório - 185.252.917-22 9. (Pref. de João Pessoa-PB/AOCP/2018) Segundo o protocolo de emergências clínicas do Samu, consideram-se sinais de Choque Hipovolêmico: a) Temperatura de pele: quente e seca; Coloração da pele: pálida, cianose; Pressão arterial: normal ou aumentada; Nível de consciência: alterado; Enchimento capilar: <2segundos; Frequência cardíaca: aumentada. b) Temperatura de pele: fria, úmida, pegajosa; Coloração da pele: rosada; Pressão arterial: normal ou diminuída; Nível de consciência: alterado; Enchimento capilar: >2segundos; Frequência cardíaca: diminuída. c) Temperatura de pele: quente e seca; Coloração da pele: rosada; Pressão arterial: normal ou diminuída; Nível de consciência: lúcido, orientado; Enchimento capilar: <2segundos; Frequência cardíaca: aumentada. 9. (Pref. de João Pessoa-PB/AOCP/2018) d) Temperatura de pele: fria, úmida, pegajosa; Coloração da pele: pálida, cianose; Pressão arterial: normal ou diminuída; Nível de consciência: alterado; Enchimento capilar: >2segundos; Frequência cardíaca: aumentada. Juliana da gama Osório - 185.252.917-22 10. (SEDS-TO/FUNCAB/2014) Uma das complicações mais temíveis em um paciente com hemorragia é o choque hipovolêmico. As manifestações clínicas presentes nessa condição são: a) frequência cardíaca aumentada, respiração rápida e superficial, pele fria e pegajosa. b) frequência cardíaca diminuída, respiração rápida e superficial, cianose de extremidades. c) frequência cardíaca aumentada, respiração lenta e cianose de extremidades. d) frequência cardíaca diminuída, respiração lenta, pele fria e pegajosa. 11. (Pref. de Vitória-ES/AOCP/2019) Paciente masculino, 30 anos, sofreu um acidente automobilístico e vai ao pronto-socorro confuso, com algumas escoriações em membros inferiores, sem sangramento aparente, pressão arterial – 80 x 40 mmHg, frequência cardíaca – 134 bpm, pele fria e pegajosa. É provável que esse paciente esteja com choque: a) Neurogênico. b) Anafilático. c) Hipovolêmico d) Cardiogênico. Juliana da gama Osório - 185.252.917-22 Estuda que a vida muda! Principais Tipos de Choque Choque Distributivo (Vasogênico) Hipovolemia relativa – vasodilatação inicial TRM’s, desmaios, infecções ou reações alérgicas. Diminuição do tônus vascular, vasodilatação arterial/venosa, hipotensão e bradicardia. Pele quente e seca ( parassimpático). Aumento do calibre dos vasos, mas o volume continua o mesmo. Juliana da gama Osório - 185.252.917-22 SINAIS quente, seca fria, úmida, pegajosa Temperatura da pele HIPOVOLÊMICO NEUROGÊNICO fria, úmida, pegajosa fria, úmida, pegajosa CARDIOGÊNICO SÉPTICO rosadapálida, cianose Coloração da pele pálida, rendilhada pálida, cianose normal ou diminuída normal ou diminuída Pressão arterial normal ou diminuída normal ou diminuída alerta, lúcido, orientado alterado Nível de consciência alteradoalterado normal: < 2 seg> 2 seg Enchimento capilar > 2 seg> 2 seg diminuídaaumentada Frequência cardíaca aumentadaaumentada Fonte: BRASIL, 2016. Principais Tipos de Choque 12. (Pref. de Aracruz-ES/IBADE/2019) O choque, que pode ser diferente na sua causa, afeta todos os sistemas corporais podendo se desenvolver de forma muito rápida ou lenta, dependendo da causa subjacente. Durante o choque, o organismo esforça-se para sobreviver, exigindo que todos os seus mecanismos homeostáticos restaurem o fluxo sanguíneo e a perfusão tecidual. O cuidado de enfermagem do paciente em choque requer uma avaliação sistemática contínua, pois, são urgências ou emergências médicas e além de cuidar dos pacientes através dos diferentes estágios de choque, a equipe de enfermagem deve adequar as intervenções ao tipo de choque com rapidez e precisão, pois existe uma classificação para cada tipo de choque. O choque que ocorre quando o volume sanguíneo é anormalmente deslocado na vasculatura, fazendo com que volume sanguíneo fique represado nos vasos sanguíneos periféricos é chamado de choque: a) cardiogênico. c) hipovolêmico. e) hemorrágico. b) distributivo. d) elétrico. Juliana da gama Osório - 185.252.917-22 13. (Pref. de Apodi-RN/FUNCERN/2019)O choque é uma condição clínica que pode ser definida como uma síndrome caracterizada pela incapacidade do sistema circulatório fornecer oxigênio e nutrientes aos tecidos, de forma a atender as suas necessidades metabólicas. Os tipos de choque classificados como distributivos são: a) séptico e cardiogênico. b) anafilático e hipovolêmico. c) anafilático, séptico e neurogênico. d) anafilático, séptico e cardiogênico. (EBSERH/CESPE/2018) Com referência ao choque séptico, julgue o item que se segue. 14. Na ocorrência de choque séptico, é indicado manter PAM igual ou superior a 65 mmHg, com reposição volêmica de cristaloides (30 mL/kg), e, caso não se obtenha resposta, iniciar vasopressor. ( ) CERTO ( ) ERRADO Juliana da gama Osório - 185.252.917-22 15. (Pref. de Eldorado do Sul-RS/FUNDATEC/2018) Qual o choque que ocorre devido à lesão em medula no local de saída de nervos do sistema nervoso simpático e que em sua maioria também é um choque causado por traumas? a) Choque Anafilático. b) Choque Neurogênico. c) Choque Hipovolêmico. d) Choque Cardiogênico. e) Choque Séptico. 16. (Prefeitura de Damião-PB/CONTEMAX/2019) O estado de choque pode surgir por diversas causas e, para cada caso, o choque tem uma definição específica. Nesse sentido, o técnico de enfermagem observa que o paciente encontra-se: orientado, com pele seca e quente, dificuldade para respirar, tontura, coloração rosada, hipotensão e bradicardia. É CORRETO afirmar que o paciente está em estado de choque: a) Neurogênico b) Cardiogênico c) Hipovolêmico d) Séptico e) Anafilático Juliana da gama Osório - 185.252.917-22 17. (CISLIPA/FAFIPA/2015) O estado de choque é um estado de perfusão tecidual inadequada que gera suprimento insuficiente de oxigênio (O2) e nutrientes aos tecidos e impede a remoção dos produtos de excreção celular, causado por anormalidades no veículo de transporte de O2(sangue) ou no sistema de transporte (sistema cardiovascular). É caracterizado pelo desequilíbrio entre a perfusão e as necessidades celulares. Sobre o Choque Distributivo, relacione a primeira coluna com a segunda: (A) Choque Anafilático. (B) Choque Neurogênico. (C) Choque Séptico. (D) Insuficiência da Suprarrenal. 17. (CISLIPA/FAFIPA/2015) 1 - Relaciona-se com a incapacidade do paciente em produzir hormônios de estresse Cortisol, caracteriza-se por redução da resistência vascular sistêmica, do volume circulante e do débito cardíaco. 2 - Causado pela resposta do organismo a uma infecção sistêmica. 3 - Ocorre quando o indivíduo entra em contato comum antígeno para o qual foi previamente sensibilizado (micro-organismos, fármacos, alimentos). 4 - Decorre da redução do tônus vasomotor normal por distúrbio da função nervosa. A sequência CORRETA, de cima para baixo, é: a) 1 – D, 2 – C, 3 – A, 4 – B. b) 1 – D, 2 – A, 3 – B, 4 – C. c) 1 – B, 2 – D, 3 – A, 4 – C. d) 1 – C, 2 – B, 3 – D, 4 – A (A) Choque Anafilático. (B) Choque Neurogênico. (C) Choque Séptico. (D) Insuficiência da Suprarrenal. Juliana da gama Osório - 185.252.917-22 18. (Câmara Municipal do Recife-PE/FGV/2014) O choque característico de uma lesão raquimedular em que o paciente apresenta hipotensão, bradicardia, bom nível de consciência e pele rosada no local da lesão, é denominado: a) choque cardiogênico; b) choque neurogênico; c) choque hipovolêmico; d) choque periférico; e) choque anafilático. 19. (ALESE/FCC/2018) Sinais como temperatura da pele quente e seca, enchimento capilar < 2 segundos, frequência cardíaca diminuída e pressão arterial normal ou diminuída são indicativos do choque: a) neurogênico. b) hipovolêmico. c) séptico. d) cardiogênico. e) térmico. Juliana da gama Osório - 185.252.917-22 20. (IFRN/FUNCERN/2014) Em relação aos Estados de Choque, é correto afirmar que a) o choque neurogênico é resultante da perda do tônus simpático, causando hipervolemia relativa. b) o choque anafilático é decorrente de uma reação alérgica grave, produzindo uma vasoconstricção sistêmica avassaladora e a hipovolemia relativa. c) o choque cardiogênico é resultante do deslocamento do volume do sangue que cria uma hipervolemia relativa e uma liberação inadequada de oxigênio para as células. d) o choque séptico é decorrente de uma infecção avassaladora que causa hipovolemia relativa. Estuda que a vida muda! Juliana da gama Osório - 185.252.917-22 Principais Tipos de Choque Choque Cardiogênico IAM como causa principal; arritmias, doenças valvares Dispnéia, taquicardia, EAP, edemas de MMII, cianose Mortalidade de 80 a 70%.Inventigar histórico de IAM, ICC, sopros. 21. (Pref. de Caxias-MA/Instituto Machado de Assis/2018) O choque é um complexo grupo de síndromes cardiovasculares agudas que não possui, uma definição única que compreenda todas as suas diversas causas e origens. O choque que ocorre na incapacidade de o coração bombear um volume de sangue suficiente para atender às necessidades metabólicas dos tecidos é denominado de: a) Choque Anafilático. b) Choque Neurogênico. c) Choque Cardiogênico. d) Choque Hipovolêmico. Juliana da gama Osório - 185.252.917-22 22. (FMS/NUCEPE/2019) O choque cardiogênico ocorre, quando a capacidade do coração de contrair e bombear o sangue está comprometida e o suprimento do oxigênio é inadequado para o coração e os tecidos. O enfermeiro precisa conhecer a fisiopatologia do choque para melhor planejar o seu cuidado. Fazem parte os eventos, EXCETO: a) Diminuição da contratilidade cardíaca. b) Diminuição do volume sistólico e do débito cardíaco. c) Congestão pulmonar. d) Diminuição da perfusão coronariana. e) Aumento da perfusão tissular sistêmica. 23. (EBSERH/AOCP/2015) Os sinas clássicos do Choque Cardiogênico são: a) hipertensão arterial, sonolência, aumento do débito urinário, hipoxia cerebral. b) hipotensão arterial, pulso rápido, pele quente, agitação, confusão mental. c) pulso rápido e fraco, diminuição do débito urinário, hipertensão arterial, pele quente. d) arritmias cardíacas, trombose, hipotensão arterial, pulso forte, obstrução de vasos sanguíneos. e) hipotensão arterial, pulso rápido e fraco, hipóxia cerebral evidenciada por confusão e agitação, diminuição do débito urinário, pele fria e úmida. Juliana da gama Osório - 185.252.917-22 24. (HCFMUSP/2015) O choque cardiogênico é diagnosticado pela presença de alterações hemodinâmicas sistêmicas e pulmonares, que resultam de débito cardíaco e perfusão tecidual inadequados. Leia as afirmações a seguir e indique se elas são(V) para verdadeira e (F) para falsa. ( ) A causa mais comum de choque cardiogênico é infarto do miocárdio ventricular esquerdo extenso. ( ) O choque cardiogênico é causado pela perda da força contrátil atrial, que resulta em volume sistólico e débito cardíaco aumentados. ( ) As manifestações clínicas do choque cardiogênico são congestão pulmonar, distensão das veias cervicais e extremidades frias e cianóticas entre outras. ( ) Os líquidos deverão ser infundidos para aumentar a pressão de enchimento ventricular. 24. (HCFMUSP/2015) Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta, de cima para baixo. a) V, V, F, F. b) F, V, F, V. c) V, F, V, F. d) F, V, V, F. e) V, F, F, V. Juliana da gama Osório - 185.252.917-22 Principais Tipos de Choque Choque Obstrutivo Tamponamento cardíaco, pneumotórax hipertensivo e embolia pulmonar. Tríade de Beck, dispneia, desvio do mediastino, asculta pulmonar timpânica, dor torácica. Cardiogênico ou Obstrutivo?Turgência jugular sem edema pulmonar pode ser sugestivo. *Segundo Hinkle e Cheever (2016), o choque cardiogênico ocorre quando a capacidade do coração para se contrair e bombear o sangue se mostra comprometida e o suprimento de oxigênio é inadequado para o coração e para os tecidos. As causas do choque cardiogênico são conhecidas como coronárias ou não coronárias. Para o PHTLS (2019), esse tipo de choque resulta de causas que podem ser classificadas como intrínsecas (resultado de lesão direta do próprio coração, a exemplodo IAM) ou extrínsecas (relacionadas com problema fora do coração, a exemplo do tamponamento cardíaco). Juliana da gama Osório - 185.252.917-22 25. (UFPE/COVEST-COPSET/2019) A respeito dos achados hemodinâmicos no choque, assinale a alternativa correta. a) No choque cardiogênico secundário a regurgitação mitral aguda, encontramos débito cardíaco , resistência vascular periférica , pressão capilar pulmonar , pressão venosa central ou e saturação venosa mista de O2 . b) No choque distributivo secundário a anafilaxia, encontramos débito cardíaco ou , resistência vascular periférica ou normal, pressão capilar pulmonar ou normal, pressão venosa central ou normal e saturação venosa mista de O2 . c) No choque obstrutivo extracardíaco por embolia pulmonar, encontramos débito cardíaco , resistência vascular periférica , pressão capilar pulmonar normal ou , pressão venosa central e saturação venosa mista de O2 . 25. (UFPE/COVEST-COPSET/2019) d) No choque hipovolêmico, encontramos débito cardíaco resistência vascular periférica , pressão capilar pulmonar , pressão venosa central e saturação venosa mista de O2 . e) No choque séptico, encontramos débito cardíaco ou normal, resistência vascular periférica ou , pressão capilar pulmonar ou normal, pressão venosa central ou normal e saturação venosa mista de O2 . Juliana da gama Osório - 185.252.917-22 Gabarito 1- D 2 - E 3 - A 4 - A 5 - C 6 - C 7 - E 8 - D 9 - D 10 - A 11 - C 12 - B 13 - C 14 - CERTO 15 - B 16 - A 17 - A 18 - B 19 - A 20 - D 21 - C 22 - E 23 - E 24 - C 25 - C ROSEN'S Emergency Medicine: Concepts and Clinical Practice, ninth edition. 9ª edição. ed. [S. l.]: Elsevier Editora Ltda, 2019. Atendimento Pré-Hospitalar ao Trauma: PHTLS. 9ª edição. ed. [S. l.: s. n.], 2019. MARTINS, Herlon Saraiva et al. Medicina de Emergência: Revisão Rápida. [S. l.]: Editora Manole, 2017. Referências Juliana da gama Osório - 185.252.917-22 Juliana da gama Osório - 185.252.917-22
Compartilhar