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Síndrome de parkinson

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Tutoria 3 – SÍNDROME 
PARKINSONIANA E DOENÇA DE 
PARKINSON 
 
1. NÚCLEOS DA BASE 
São massas de substância cinzenta situados na base do 
telencéfalo. 
 
 
→ Funções: 
Núcleo caudado: dividido em cabeça, corpo e cauda. 
Função de memória e aprendizado. 
Núcleo lentiforme (putâmen e globo pálido): regulação 
de movimentos enviando mensagens motoras vinda do 
núcleo caudado ao tálamo. 
 
Núcleo de Meynert: mecanismo de vigília e atenção. 
Núcleo accumbens: via de recompensa, prazer, instito 
maternal. 
Claustrum: sem função definida. 
Corpo amigdalóide: alarme cerebral (luta ou fuga). 
 
Núcleo estriado dorsal: função predominantemente 
motora. 
Núcleo estriado ventral: participação do sistema límbico 
(regulação do comportamento emocional). 
 
→ Conexões e Circuitos: 
Ao contrário dos outros componentes do sistema 
motor, o corpo estriado não tem conexões aferentes ou 
eferentes diretas com a medula. 
A) MOTOR: relacionado com a motricidade voluntária. 
• É como se o tempo todo houvesse uma estrutura 
dos núcleos da base inibindo o córtex motor de 
forma que este córtex não faça movimentos 
indesejados. 
• Nasce de áreas somáticas do córtex, estas áreas de 
origem vão se projetar para o putâmen → do 
putâmen vai haver duas vias onde esse circuito vai 
caminhar: a direta e indireta. Essas duas vias vão 
passar pelo globo pálido medial. 
• Primeiro é preciso entender: O pálido medial, 
normalmente, está inibindo o córtex motor através 
da inibição no tálamo, de forma a evitar que façam 
movimentos indesejados, logo: 
o A via direta: vai inibir o pálido medial de 
forma a estimular o córtex motor 
(excitatória); 
o Já a via indireta: vai estimular o pálido 
medial de forma a inibir o córtex motor 
(inibitória). 
 
Resumo do esquema: As duas vias começam em áreas 
difusas do córtex que vão está estimulando o putâmen. 
Corpo estriado 
dorsal
Núcleo caudado
Núcleo 
lentiforme
Putâmen
Globo pálido
Corpo estriado 
ventral
Núcleo basal (n. 
de Meynert)
Núcleo 
accumbens
Claustrum 
Corpo 
amigdalóide 
(amígdala)
Comentado [VT1]: 
A partir do putâmen, o circuito motor pode se dividir em 
duas vias: 
• Via direta: vai direto do putâmen para o pálido 
medial. 
• Via indireta: tem outro caminho alternativo: 
putâmen → pálido lateral → núcleo subtalâmico 
→ pálido medial. 
O circuito vai se formar por sinapse excitatórias 
(representadas pelo +) e são sinapses que têm como 
neurotransmissor o glutamato. No entanto, há também 
no circuito sinapses inibitórias formadas (representadas 
pelo -) cujo neurotransmissor é o GABA. 
 
Circuito subsidiário: é feito através de conexões 
recíprocas do putâmen com a substância negra. 
• Via direta: excitatória (D1). 
• Via indireta: inibitória (D2). 
Fibras dopaminérgicas com duas ações diferentes 
devido os dois tipos de receptores dopaminérgicos 
presentes no putâmen. Em ambas as vias vai estimular 
o movimento. 
 
Hemibalismo: 
✓ Lesão do núcleo subtalâmico → diminui a atividade 
excitatória sobre o pálido medial → diminui o efeito 
inibidor sobre os córtex → as áreas motoras 
respondem exageradamente aos comandos. 
✓ Movimentos involuntários, de grande amplitude e 
forte intensidade. 
 
Doença de Parkinson: 
✓ Deficiência de dopamina na ligação subsidiária → 
cessa a atividade moduladora sobre as vias motoras 
direta e indireta. 
✓ Como as conexões D1 e D2 causam estimulação do 
córtex motor, ao cortar esse circuito, vai haver uma 
diminuição da estimulação da área motora. 
✓ Três sintomas básicos (brit): bradicinesia (lentidão 
da resposta motora), rigidez (hipertonia do 
músculos) e tremor de repouso. 
 
B) OCULOMOTOR: motricidade ocular. 
C) PREFRONTAL DORSOLATERAL: controle cognitivo, 
memória, planejamento, processamento de ideias 
abstratas. 
D) PREFRONTAL ORBITOFRONTAL LATERAL: 
comportamento social, controle inibitório, empatia e 
cumprimento de regras sociais. 
E) LÍMBICO: controle emocional, aprendizagem e 
memória. 
 
2. SÍNDROME PARKINSONIANA 
O parkinsonismo é uma síndrome clínica bastante 
comum, encontrando-se em 14,9% dos indivíduos com 
idades compreendidas entre os 65 e 74 anos, 
percentagem que sobe para 52,4% nos idosos com 85 
ou mais anos de idade. 
Relaciona-se o seu aparecimento com uma disfunção 
dos núcleos da base, a diminuição da dopamina por 
degenerescência do sistema dopaminérgico ou 
bloqueio dos receptores dopaminérgicos. 
Caracterizado por: (BRIT): 
• Bradicinesia: lentificação dos movimentos 
voluntários. (pode-se avaliar a presença de 
bradicinesia pedindo o paciente que abra e 
feche a mão, faça movimentos de pinça). 
• Rigidez: aumento do tônus muscular com 
resistência ao movimento passivo. 
o Os músculos esticam quando estão em 
movimento e relaxam em repouso. A 
rigidez impede que isso aconteça e os 
mantém contraídos por mais tempo. 
Com isto, a pessoa sofre um 
desconforto semelhante à câimbra. 
o A rigidez dificulta atividades simples do 
cotidiano, como se vestir e se 
alimentar. A postura de quem tem 
rigidez também fica comprometida e 
levemente inclinada para frente. Os 
braços balançam menos ao caminhar. 
o A rigidez atinge os músculos faciais 
também. Por isso, há uma perda de 
expressão, que é conhecida como rosco 
mascarado. O paciente sente as 
emoções, mas não consegue 
demonstrá-las no rosto. 
• Instabilidade postural: dificuldade em manter 
posição ortostática, podendo ocorrer quedas. A 
marcha é caracterizada por passos curtos, 
Comentado [VT2]: Fascie parkinsoniana (hipomimia facial) 
arrastados e sem o balançar dos braços, 
podendo ocorrer desequilíbrio ao girar. 
• Tremor de repouso: geralmente nas mãos e 
pés, mas pode ocorrer na boca. 
A doença de Parkinson não é a única causa de 
parkinsonismo. 
 
3. DOENÇA DE PARKINSON 
Transtorno do movimento 
→ Etiologia: 
• Fatores genéticos 
• Fatores ambientais: uso de pesticidas, 
exposição a metais pesados, desnutrição, 
obesidade. 
• Envelhecimento 
→ Fisiopatologia: 
• Deficiência na transmissão de dopamina da 
substância negra do mesencéfalo para o núcleo 
estriado (putâmen), devido um processo 
degenerativo dos neurônios da substância 
negra. 
• Substância negra sintetiza dopamina → 
depleção da subs. negra → reduz dopamina → 
dopamina não chega ao putâmen → 
desregulação motora. 
• O que leva a depleção da substância negra? Os 
corpúsculos de Lewy – se acumulam dentro do 
neurônio, liberando seus peptídeos que são 
tóxicos para os neurônios. 
→ Quadro Clínico: 
Sintomas motores: 
• Síndrome parkinsoniana (para ser considerado 
Parkinson o paciente precisa possuir 
bradicinesia e mais uma das características. Em 
alguns casos o paciente não apresenta 
tremores). 
• Sintomas assimétricos – início unilateral 
(exemplo dos tremores em repouso). 
• Facies parkinsonianan c/ hipomimia facial 
(rosto com pouca expressão) - o olhar fica 
parado, a expressão facial mais séria e os 
movimentos da face são menos notados, 
independentemente da vontade da pessoa. Até 
os olhos costumam piscar com menor 
frequência, e a pessoa deglute a saliva manos 
vezes. 
 
• Micrografia - Trata-se da dificuldade em 
movimentar as mãos e dedos, provocando 
rigidez muscular. A consequência desse 
sintoma atinge a escrita do paciente, fazendo 
com que as letras e os espaços entre elas se 
tornem menores. 
 
• Marcha em pequenos passos – marcha 
parkinsoniana. 
 
Sintomas não motores: 
• Hiposmia 
Comentado [VT3]: Marcha parkinsoniana 
• Constipação intestinal: muitos pacientes 
sofrem com o sistema nervoso autônomo, com 
isso, o trato intestinal costuma se tornar mais 
lento preguiçoso resultando em desconforto no 
abdome e redução na frequência de 
evacuações. 
• Depressão 
• Transtornos do sono: é comum uma certa 
agitação durante o sono. É como se o paciente 
atuasse durante o sonho e faz parte da doença. 
Especialistas relatam que os movimentos são 
tãorepentinos e intensos que chegam a 
incomodar quem dorme ao lado. 
• Disfagia 
• Fadiga 
• Declínio cognitivo 
 
A doença de Parkinson (DP) apresenta três diferentes 
fases, que podem ser subdesenvolvidas em fase pré 
motora, fase motora e fase avançada. 
✓ A fase pré motora: é um importante dado que deve 
ser coletado na anamnese. Paciente com DP, 
inicialmente cursam com um quadro de hiposmia, 
constipação intestinal, distúrbios do sono REM e 
depressão. Esses dados, apresar não fecharem o 
diagnóstico, são bastantes sugestivos da doença de 
Parkinson. 
✓ A fase motora: sem dúvidas, é a mais importante de 
ser observada e compreendida. Sendo uma doença 
que se apresenta como uma síndrome 
parkinsoniana, quatros componentes que 
caracterizam essa síndrome podem estar presente, 
que são: bradicinesia, rigidez, tremor de repouso e 
instabilidade postural. 
o A bradicinesia vai ser observada na marcha 
(Marcha Parkinsoniana – diminuição ou 
ausência dos movimentos passivos dos 
braços e passos curtos), na fala (diminuição 
do volume e baixa entonação) e na escrita 
(micrografia). Um fenômeno característico 
desse componente é o freezing (bloqueio 
da marcha). 
 
o A rigidez pode ser observada no exame 
físico, onde é possível observar uma 
hipertonia plástica quando o médico tenta 
movimentar o membro acometido do 
paciente. Essa rigidez é muitas vezes 
caracterizada como uma “roda denteada”. 
 
o O tremor de repouso, é um dos principais 
componentes da doença de Parkinson. Esse 
tremor se exacerba em momentos de 
tensão emocional, esforço mental ou 
durante a marcha. O tremor afeta na 
maioria das vezes as mãos, sendo unilateral 
e assimétrico. Essa informação é de suma 
importância, tendo em vista que o tremor 
essencial é um importante diagnóstico 
diferencial. O tremor essencial, ao contrário 
do tremor de repouso, acomete os dois 
lados, e possuem uma simetria. Além disso, 
esse tremor tende a diminuir ou cessar com 
o uso de bebidas alcoólicas. 
 
✓ Fase avançada: 
o A instabilidade postural, por fim, se 
apresenta na maioria das vezes já na fase 
avançada da doença. Essa instabilidade é 
decorrente da perda da capacidade de 
readaptação postural no paciente 
Comentado [VT4]: Na hipertonia plástica, o membro 
do corpo afetado mantém sua posição natural, mas, ao 
ser mobilizado, sofre resistência cada vez mais intensa 
até que o músculo cede e permite a mobilização 
Comentado [VT5]: Sinal devido a hipertonia muscular e 
consequente limitação dos movimentos passivos dos 
segmentos dos membros, o que conduz a que se verifique 
uma resistência que cede aos poucos e aos sacões 
sucessivos. É um sinal semiológico observado na doença 
de Parkinson 
 
→ Diagnóstico: 
• Clínico (anamnese + exame físico). 
• Neuroimagem p/ excluir diagnósticos 
diferenciais. 
 
→ Tratamento: 
Farmacológico: 
• Levodopa – principal fármaco 
• Agonista dopaminérgicos – ligação aos 
receptores de dopamina. 
• Anticolinérgicos – são efetivos no controle do 
tremor e da rigidez. 
• Amantadina – age na redução da rigidez, do 
tremor e da bradicinesia. 
Não farmacológico: 
• Consiste no tratamento multidisciplinar 
envolvendo uma equipe formada por 
fisioterapeuta, terapeuta ocupacional, 
fonoaudiólogo, geriatra, neurologista, 
psicólogo. 
• Nesta etapa do tratamento é fundamental a 
educação e o apoio familiar, a orientação sobre 
a doença e sua evolução, e principalmente do 
papel da família de suporte emocional e de 
estimular o paciente a ter sua própria 
independência de acordo com sua limitação. A 
prática de atividades físicas tem de ser 
estimulada, pelo seu papel neuroprotetor. 
Cirúrgico: 
• Estimulação cerebral profunda – usa-se um 
marcapasso cerebral que envia impulsos 
elétricos a determinada parte do encéfalo. 
• Cirurgia ablativa – a destruição (também 
chamada ablação) dos nervos é um método que 
pode ser usado para reduzir certos tipos de dor 
crônica, impedindo a transmissão de seus 
sinais. 
Mesmo após a cirurgia, a doença de Parkinson não tem 
cura e persiste sua progressão. Por isso a opção 
cirúrgica fica restrita a pacientes que não conseguiram 
êxito no tratamento farmacológico. 
 
 
 
4. OUTROS DISTURBIOS DE MOVIMENTO 
→ Mioclonias: 
• Resulta de alterações nos mecanismos 
inibitórios do SNC. 
• É constituída por movimentos involuntários, 
rápidos, abruptos e semelhante a um choque. 
• Pode ser denominado: 
o MIOCLONIA ATIVA: quando ocorrem 
contrações musculares ativas 
o MIOCLONIA PASSIVA: quando ocorre 
interrupção brusca da atividade 
muscular, causando pausa postural 
súbita. 
→ Tiques: 
• São movimentos rápidos, repetitivos e 
arrítmicos que afetam os músculos da cabeça, 
do pescoço e dos membros. 
• Os simples incluem piscamento, sacudir a 
cabeça, levantar os ombros e fungar. Os tiques 
vocais consistem em pigarros, tosses, gritos, 
grunhidos, estalinhos e sons de animais. 
• Podem ser exacerbados por estresse, 
ansiedade ou fadiga, ou reduzidos durante 
atividades que usem a concentração, como 
lerem ou se entreter de alguma forma. 
→ Distonias: 
• Contrações musculares sustentadas e 
direcionais, involuntárias, que provocam 
movimentos repetidos dos segmentos 
corpóreos e posturas anormais. 
• Possuem duração mais longa quando 
comparado a outros distúrbios do movimento, 
como coreia e mioclonia. Tendem a ser 
repetitivos ou padronizados, envolvendo os 
mesmos grupos musculares. 
→ Coreia: 
• Movimentos involuntários rápidos, irregulares 
e arrítmicos, que podem acometer qualquer 
parte do corpo. O paciente não consegue ficar 
parado. 
→ Atetose: 
• Movimentos involuntários mais lentos, 
sinuosos e frequentemente contínuos. 
• São mais frequentes em crianças que em 
adultos. 
 
→ Balismo: 
• Consiste em movimentos involuntários dos 
músculos proximais dos membros. Caracteriza-
se sempre por movimentos de grande 
amplitude, abruptos, contínuos e ritmados, 
estereotipados e violentos. 
 
 
 
 
 
 
 
CASO CLÍNICO – DOENÇA DE PARKINSON 
Paciente, 65 anos, sexo masculino, pardo, residente e procedente de Recife, ensino superior incompleto. Procurou 
consultório médico com queixa de tremor nas mãos há cerca de 5 anos, e após exclusão de outras comorbidades, após 
alguns meses foi diagnosticado com Doença de Parkinson, acometendo também membros inferiores, principalmente 
há 1 ano. Sem comorbidades. Não faz uso de medicamentos. 
Ao exame físico, o paciente encontrava-se em estado geral comprometido, fácie depressiva, lúcido e orientado em 
tempo e espaço, afebril, acianótico, anictérico, hidratado, eupneico (frequência respiratória = 17 irp), normocárdico 
(frequência cardíaca = 82 bpm) e normotenso (110 x 82 mmHg). Ao exame neurológico, apresentou tremor de 
repouso, marcha lenta e pouco balançar do braço, rigidez em roda denteada e reflexos normoativos. 
Questões para orientar a discussão sobre Parkinson: 
1. Qual a tríade característica da Doença de Parkinson? R: Para o diagnóstico definitivo da Doença de Parkinson três 
sintomas são tidos como principais, a bradicinesia, a rigidez plástica e o tremor de repouso. 
2. Qual neurotransmissor é responsável pela etiologia desta doença? R: A dopamina, que possui redução na sua 
síntese pela substância negra. 
3. Por que a instabilidade postural não é mais obrigatória na tríade característica da doença? R: A instabilidade 
postural é uma característica tardia da doença de Parkinson. 
4. Quais exames auxiliam no diagnóstico da Doença de Parkinson? R: O Parkinson é diagnóstico pela anamnese do 
paciente e exame físico. Os exames de imagem são utilizados para descartar diagnósticos diferenciais. 
5. Qual o tratamento inicial da Doença de Parkinson? R: O tratamento inicial é a levodopa, que melhora os sintomas 
iniciais do paciente. 
 
CASO CLÍNICO TUTORIA - Movimentos incoordenados. 
 
B.T.S., 55 anos, masculino, procura atendimento médico devidoa tremor em membro superior esquerdo de evolução 
há 01 ano. Ele relata ter dificuldade de levantar-se do sofá, além de constipação intestinal crônica. Ao exame, observa-
se fácies em “máscara”, tremor de repouso à esquerda, rigidez em roda denteada em membro superior esquerdo, 
postura encurvada e marcha arrastada e inclinada para frente, com diminuição do balanço do braço esquerdo, além 
de bradicinesia assimétrica, grau 1 à direita e grau 2 à esquerda. O médico decide por solicitar exames de imagem para 
elucidar o caso. 
Sintomas motores do paciente: tremor de repouso MMSS esquerdo, rigidez muscular (dificuldade de levantar-se, 
fácies em mascara, rigidez em roda denteada, postura encurvada, marcha arrastada com diminuição do balanço do 
braço) e bradicinesia (grau 1 a direita – lentidão mínima e grau 2 a esquerda – movimento definitivamente anormal). 
Sintomas não motores: constipação intestinal crônica. 
 
Comentado [VT6]: Fácies parkinsoniana: representada 
por uma fisionomia inexpressiva, mímica facial 
diminuída; olhar parado, vago e fixo; omobilidade 
palpebral e elevação dos supercílios; cabeça um pouco 
inclinada para frente; esse conjunto dá a impressão de 
uma figura de máscara: "fácies de máscara". 
Avaliação da Bradicinesia: uso da ESCALA UNIFICADA DE AVALIAÇÃO PARA DOENÇA DE PARKINSON (UPDRS) 
A velocidade e a amplitude dos movimentos são avaliadas com o paciente abrindo a mão (cada membro é avaliado 
individualmente) e batendo repetidamente no polegar e no indicador, tentando executar o movimento o maior e o 
mais rápido possível.

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